ORIENTE MÉDIO
Muitos são obrigados a deixar sua casa e se refugiar em
outras localidades, às vezes, até fugir do país, arriscando suas vidas.
Sabe-se que o Oriente Médio tem um número aproximado de 12,5
milhões de refugiados. Mas não se tem certeza da porcentagem de cristãos que
estão entre eles. A maioria foi forçada a abandonar suas casas e a se refugiar
em diversas regiões da Síria.
Alepo já foi considerada a cidade mais cristã desse país, hoje, porém, o número
de cristãos lá diminuiu de 400 mil para 60 mil, durante os últimos quatro anos
de guerra. Outras localidades menos conhecidas também enfrentam momentos em que
os cristãos precisam decidir se refugiar ou não. Em doze estados do norte da Nigéria,
por exemplo, governados pela sharia, 27 milhões de cristãos são considerados de
segunda classe e discriminados tanto pelo governo, como por suas aldeias e
famílias. Isso criou um número incontável de cristãos refugiados que deixou o
norte da Nigéria e partiu para outras localidades do país, e em alguns casos,
até para outros países.
No Quênia,
a situação não é muito diferente, muitos cristãos estão fugindo das áreas
muçulmanas e dezenas de milhares de pessoas morrem pelo deserto ou são
capturadas por traficantes de seres humanos. Da Eritreia também
saem muitos cristãos que partem com destino à Europa. Estatísticas demonstram que
22% de todos os refugiados que chegam à costa italiana são eritreus. Até mesmo
cristãos paquistaneses estão fugindo para países do sudeste asiático pedindo
asilo por motivos de perseguição religiosa. A revista
Portas Abertas de fevereiro traz uma reportagem especial para se ter
ideia de como é viver como um refugiado. Segundo as estatísticas, os refugiados
já somam cerca de 60 milhões em todo o mundo.
Embora as notícias sobre eles enchem os olhos de lágrimas, é
possível enxergar o lado bom da perseguição. Muitos muçulmanos estão tendo um
encontro real com Jesus nos campos de refugiados da Jordânia e do Líbano. Estes
novos convertidos já sonham em plantar novas igrejas quando regressarem. Na
Síria, nos campos de refugiados, cristãos e muçulmanos se misturam, a ajuda
humanitária dada aos cristãos também é estendida a eles, que podem testemunhar
atos de bondade e a realidade do evangelho. Segundo um líder cristão sírio em Alepo,
a igreja cristã continuará ajudando tanto cristãos quanto os muçulmanos que
respeitam e se aproximam deles. "Isso representa uma grande mudança, pois
eles foram ensinados que os cristãos tentariam matá-los ou envenená-los, mas ao
invés disso, eles estão sendo surpreendidos com o amor de Cristo. Apesar das
dificuldades, tem sido emocionante ver estas cenas", conclui o líder. Fonte: https://www.portasabertas.org.br
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