sexta-feira, 10 de junho de 2022

Pastor tem o primeiro canal cristão do mundo com 10 milhões de inscritos no YouTube

Antônio Júnior ganhou o Prêmio Diamante da plataforma de vídeos e uma carta de reconhecimento pelo seu conteúdo relevante.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Pastor Antônio Júnior segurando o “botão de diamante”. (Foto: Arquivo pessoal)

O pastor brasileiro, Antônio Júnior, é o primeiro pastor do mundo a alcançar 10 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e o primeiro a ganhar o “botão de diamante”, na categoria cristã, da plataforma de compartilhamento de vídeos.

Em entrevista ao Guiame, ele compartilhou que foi uma surpresa que o deixou extremamente feliz. “Na hora, passou um filme na minha cabeça e vi que meu objetivo nunca mudou. Eu só quero levar a palavra de Deus às pessoas de forma simples”, disse.

O pastor explica que seu maior desejo é tornar a Palavra acessível a todas as pessoas, independente da religião. E foi esse desejo que promoveu uma transformação primeiro nele.

“No começo eu tinha muita dificuldade de gravar, eu morria de vergonha, mas eu pensava: ‘meus propósitos precisam ser maiores que os meus medos’. Hoje, quando olho para trás, vejo que valeu a pena viver pelo propósito”, compartilhou.

Simbologia do diamante

O “botão de diamante” é uma placa simbólica — como um troféu — que é dado de presente aos canais de grande popularidade. A placa de prata é dada para quem atinge 100 mil inscritos, a de ouro para 1 milhão e a de diamante para 10 milhões.

Ao alcançar 10 milhões de seguidores, o canal do pastor Antônio Júnior no YouTube se tornou um dos maiores de todo o mundo em pregações e reflexões cristãs. E qual é o objetivo? “Levar a palavra de Deus para transformar as pessoas”, respondeu ao Guiame.

“A palavra de Deus mudou minha vida e quero que as pessoas tenham essa experiência também. Deus transforma pedras brutas em diamantes, e depois Ele nos faz brilhar na escuridão, atraindo outros diamantes escondidos”, comparou.

O “botão de diamante” é o maior prêmio do YouTube. (Foto: Arquivo pessoal)

Carta do YouTube

O pastor Antônio Júnior recebeu uma carta do YouTube “como símbolo de admiração e respeito pela conquista.

A CEO do YouTube, Susan Wojcicki, escreveu: “Estamos realmente impressionados! Como você conseguiu isso? 10 milhões de inscritos… Isso é muita gente! É mais do que toda a população de Nova York”.

“Você não criou apenas um canal, mas um movimento que abalou as estruturas do mundo”, continua a carta.


“Os números não importam”

“Não é por ser o primeiro ou por ter alcançado popularidade, mas porque eu sei que por trás de tudo isso, não estão apenas números, mas vidas transformadas”, priorizou o pastor.

Ele conta que os vídeos do canal já foram vistos mais de 1,5 bilhão de vezes, número que ele conferiu no YouTube no momento da entrevista — 1.526.129.872 — e que não para de crescer.

Por trás de cada número, uma vida que teve contato com o Evangelho. “Para Deus 1 ou 10 milhões não faz diferença, pois Ele enxerga a cada um individualmente”, ele sempre reforça com essas palavras.

Sobre o ministério do pastor Antônio Júnior

Desde 2013, o pastor já contabilizou mais de 3 mil vídeos gravados. “E o que me move a gravar 3 vídeos por semana, é acompanhar os testemunhos que as pessoas compartilham nos comentários”, enfatizou.

“Lembro que, logo no início, me disseram que se eu não falasse de polêmicas ou notícias bombásticas, eu não cresceria. Mas eu nunca gostei disso. E Deus me mostrou que para crescer não precisamos falar dos outros ou fazer fofocas”, citou.

Antônio Júnior diz que é motivo de muita alegria saber que muitas pessoas que se converteram através de seu trabalho, hoje atuam como pastores e líderes de células.

“Mas há muito trabalho a fazer ainda. Temos que pregar o Evangelho sem parar, pois há muitas pessoas no mundo que nem ouviram falar de Jesus. Nosso papel é só falar de Deus e o Espírito Santo fará a obra”, concluiu.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Cientistas cristãos apontam erros da teoria do Big Bang: “O caos não criou o cosmo”

Adauto Lourenço e Marcos Eberlin enfatizam que há muita organização no Universo para ser atribuída a um sistema tão caótico.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI


Marcos Eberlin e Adauto Lourenço. (Foto: Captura de tela/YouTube Igreja Presbiteriana de Pinheiros)

De acordo com vários cientistas, a Fé e a Ciência “não” caminham para lados opostos. Além disso, eles afirmam que a Ciência ainda contribui para o avanço da fé.

No programa “Fé & Ciência” da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, apresentado pelo cientista químico, Marcos Eberlin, ele enfatiza que “o ser humano não é uma ameba evoluída” e diz que “o caos não criou o cosmo”.

Durante uma entrevista com o físico Adauto Lourenço, os dois chegam à conclusão que a teoria do Big Bang é um delírio humano e que “há muita organização para atribuir a um caos”.

“Nós aprendemos em matemática que ‘existe ordem no caos’, porém, o caos do Big Bang jamais teria produzido a complexidade que existe no Universo. É muita organização para ser atribuída a um sistema tão caótico”, explicou Adauto Lourenço.

Para a Nasa, o Big Bang deixou uma marca permanente no fundo cósmico com a distância de 5 bilhões de anos-luz da Terra. (Foto: Nasa/Flickr)

Por que o Big Bang não é mais aceito por alguns cientistas?

“Nós conhecemos as leis da natureza e os processos naturais, e isso jamais teria acontecido”, disse Adauto ao referir-se ao Big Bang.

“Eu fui adepto do Big Bang por muitos anos e tinha um posicionamento evolucionista-teísta”, assumiu o físico ao comentar que é um tipo de pensamento que “não leva a lugar algum”.

“O máximo que a explosão poderia ter produzido seria uma nuvem gasosa em expansão — nitrogênio e hélio — e isso jamais poderia ter formado trilhões de estrelas”, lembrou Eberlin.

Adauto explica em detalhes: “O sol [que é um estrela] apresenta um ciclo específico, passando por épocas de turbulência, com muitas explosões solares e épocas de calmaria. Nós não sabemos quanto tempo de vida a nossa estrela ainda tem, mas ela é fascinante”.

Sobre as explosões, os cientistas explicam que há o “vento solar” que, caso atingisse a Terra, a humanidade seria eliminada.

“Quando as partículas batem na Terra, temos um campo magnético espetacular que nos protege. O vento solar só tem a possibilidade de entrar pelos pólos norte e sul e, ao entrar em contato com os gases da nossa atmosfera produzem a aurora boreal e a austral”, especificou Adauto.

Registro do sol feito pela Nasa. (Foto: Nasa/Flickr)

Criacionismo de Terra jovem

Ao citar cada detalhe sobre o Sol e a beleza da aurora boreal, passando pelas cores e detalhes de toda Criação, Adauto faz um questionamento: “Qual seria a possibilidade de tudo isso ter acontecido por acaso?”

Na sequência, os dois cientistas assumem a crença na possibilidade de uma Terra jovem, indo na contramão do evolucionismo que afirma que o planeta tem milhões de anos.

“A evidência científica aponta para um Universo jovem. Há muitas nebulosas resultantes de explosões de estrelas e observamos que elas possuem uma quantidade absurda de gases super aquecidos num Universo que tem a temperatura média de 270 graus abaixo de zero”, apontou.

Imagem da nebulosa “Carina” capturada pelo telescópio Hubble, em 22 de abril de 2010. (Foto: Nasa/Flickr)

“Por quanto tempo essa temperatura poderia permanecer quente? Não por milhões de anos”, argumentou. Eles ainda acrescentaram a evidência de “tecidos moles em ossos de dinossauros” e “a presença de carbono 14 em diamantes”.

Poderia existir vida em Marte?

“Só o planeta Terra tem todos os elementos químicos da tabela periódica, os demais planetas não. A Terra é diferente de todo o resto”, disse Adauto ao lembrar que se fossem frutos de uma explosão, todos eles deveriam ser iguais, mas não são.

“A atmosfera de Marte é totalmente diferente da atmosfera da Terra. Há muito dióxido de carbono por lá”, explicou o cientista ao esclarecer que não adianta levar plantas para lá a fim de que transformem esse dióxido em oxigênio, porque Marte não tem campo magnético.

“O planeta Marte não consegue proteger elementos vivos da radiação que vem do Sol”, justificou e, mais uma vez, destacou o quanto a Terra é especial.

“A atmosfera da Terra é transparente e dessa forma podemos ver do lado de fora, o que está acima e abaixo. Nós fomos colocados num lugar privilegiado do Universo. Estamos a uma distância correta do Sol para que possa existir vida aqui”, continuou.

“Júpiter é praticamente um aspirador do sistema solar e está no local exato para nos proteger. Será que isso é por acaso? Em todos os planetas há pelo menos 2 milhões de variáveis perfeitamente balanceáveis”, disse ao citar um artigo que leu. “Não somos apenas um ‘pontinho azul’ no meio do nada”, destacou.

Planeta Marte. (Foto: Nasa/Flickr)

Pode haver vida inteligente em outro planeta?

“A Nasa [National Aeronautics and Space Administration — Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço] vive anunciando que encontrou ‘outra Terra’. Você acredita que, um dia, ela poderia encontrar algo parecido com o nosso planeta”, Eberlin questionou.

“Essa é uma pergunta interessante e tenho a impressão de que a resposta seja não. Se houvesse vida inteligente em outro lugar, já teríamos feito essa descoberta. Nunca recebemos nenhum sinal vindo de fora”, Adauto respondeu.

O físico compartilhou que, no próximo semestre, um telescópio com muito mais capacidade será lançado e haverá muito mais descobertas. “Até aqui, descobrimos que só a Terra consegue sustentar essa biodiversidade que temos”, disse.

“E para sustentar essa variedade incrível de vidas, tudo deve ter sido muito bem planejado. Mas, as pessoas perderam a capacidade de ver o óbvio”, concluiu o cientista físico.

Assista na íntegra:

segunda-feira, 6 de junho de 2022

3 bilhões de pessoas ainda não conhecem Jesus, alerta aliança para Não Alcançados

A Alliance for the Unreached criou o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados para lembrar que um terço da humanidade ainda não conhece Jesus.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS


Três bilhões de pessoas ainda não têm acesso ao Evangelho. (Foto: Aliance for the Unreached).

Neste domingo, 5 de junho, é o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados. A data é uma forma de lembrar que um terço da humanidade ainda não conhece Jesus e de conscientizar a Igreja a cumprir a Grande Comissão, levando o Evangelho a todos os povos e a todas as línguas.

De acordo com a Alliance for the Unreached (Aliança Pelos Não Alcançados, em tradução livre), uma coalizão de várias organizações missionárias que criou o Dia Internacional dos Povos Não Alcançados, 3 bilhões de pessoas não possuem acesso ao Evangelho.

A data sempre coincide com o Dia de Pentecostes e Wayne Pederson, embaixador da Alliance, explica o motivo.

“Escolhemos o Domingo de Pentecostes porque foi nesse dia que a igreja nasceu. Pedro se dirigiu [à multidão] e 3 mil pessoas vieram a Cristo”, disse.

E acrescentou: “Hoje, estamos vivendo em uma era onde com a tecnologia que temos, vemos um Pentecostes a cada hora. A cada hora, 3 mil pessoas estão conhecendo Cristo. Temos ondas curtas, temos satélite, temos tecnologia digital, podcasts e aplicativos que podemos usar”.

O que são Povos Não Alcançados?

Em geral, as organizações missionárias definem nações e comunidades como “povos não alcançados” quando menos de 2% da população é cristã e não há Bíblia disponível no idioma local.

De acordo com Marv Newell, missiologista da Missio Nexus, o que torna um grupo de pessoas “não alcançado” é o critério dos “três nãos”. “Estamos falando de lugares onde não há igrejas, nem Bíblia e nem crentes”, pontua.

Os “três nãos” pelas quais alguns grupos de pessoas permanecem não alcançados são:São difíceis de encontrar: Os evangélicos podem negligenciar esses grupos porque eles estão inseridos em uma comunidade maior de pessoas não alcançadas. Os surdos, por exemplo, se enquadram nesta categoria; já que a comunidade “ouvinte” ao redor pode ter acesso ao Evangelho, mas não há Bíblias na língua de sinais local.São cercados pela religião: Da mesma forma, alguns grupos de pessoas permanecem não alcançados porque estão “isolados” pela religião da comunidade. “Eles estão tão isolados em sua experiência religiosa que se contentam com ela, mas não conhecem a verdade do Evangelho”, diz Newell sobre grupos como muçulmanos, hindus e budistas.São difíceis de alcançar: Esses grupos de pessoas permanecem não alcançados devido ao ambiente geográfico ou geopolítico. Em alguns países, “o Evangelho não pode nem mesmo ser mencionado”, diz Newell. “Estamos falando de lugares como Iêmen, Arábia Saudita, Coreia do Norte, Afeganistão”.

A Missio Nexus faz parte da Aliança Pelos Não Alcançados, que atua para tornar o Evangelho acessível a todos.

São mais de 40 organizações unidas em torno da causa, segundo Newell. “Se reunirmos nossos recursos, esperamos conseguir fazer alguns trabalhos de evangelismo nessas áreas”.

Tradução da Bíblia

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma. (Foto: IllumiNations).

Ter a Bíblia traduzida para todos os idiomas do mundo é um passo essencial para levar o Evangelho aos não alcançados.

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma, conforme IllumiNations, uma aliança com dez das principais organizações mundiais de tradução da Bíblia, que se uniram para mudar essa realidade.

De acordo com IllumiNations, 3.800 comunidades em todo o mundo não têm uma Bíblia completa em sua língua e mais de 2.000 desses idiomas não têm um único versículo das Escrituras traduzido ainda.

A aliança de tradutores está trabalhando para alcançar a meta de traduzir a Bíblia para todos os idiomas até 2033.

O projeto espera que “95% da população mundial terá acesso a uma Bíblia completa, 99,96% terá acesso a um Novo Testamento e 100% terá acesso a pelo menos alguma porção das Escrituras em 12 anos”.

“Você pode imaginar não ter a Bíblia em sua língua nativa? Um bilhão de pessoas ainda não sabem o que a Palavra de Deus tem a dizer a eles. Podemos ajudar a cumprir a Grande Comissão e erradicar a ‘pobreza bíblica’ nesta geração”, afirmou Mart Green, um dos participantes da aliança.

Campanha “Um terço de nós”

A campanha "A Third of Us” está usando as redes sociais para divulgar a causa. (Foto: Reprodução/Twitter).

Todos os anos, a Aliança Pelos Não Alcançados lança a campanha “A Third of Us” (“Um Terço de Nós”, em português) para divulgar a causa e conscientizar mais cristãos ao redor do mundo, no Dia Internacional dos Povos Não Alcançados.

A organização convida as pessoas a desenharem o símbolo da campanha (três traços) na mão, compartilhar uma foto em suas redes sociais com a hashtag #athridofus e falar sobre a necessidade da evangelização.

O missiologista Marv Newell lembra que o “ide” não é um chamado apenas para organizações missionárias, mas para todo cristão.

“Até mesmo a igreja como um grupo, pode estar envolvida e pode fazer algo a respeito. Precisamos levar o Evangelho ao último terço da humanidade que não tem acesso”, ressalta.