sábado, 2 de setembro de 2017

Fortes chuvas inundam igreja e matam 60 cristãos que faziam vigília, em Serra Leoa

Ao todo, mais de 150 cristãos foram mortos por conta das inundações.

O Conselho das igrejas da Serra Leoa realizou um culto no local do deslizamento. (Foto: World Vision).
O Conselho das igrejas da Serra Leoa realizou um culto no local do deslizamento. (Foto: World Vision).
Os cristãos de Serra Leoa ainda estão se recuperando de uma das piores inundações que a nação da África Ocidental enfrentou. Por causa das fortes chuvas, a lama cobriu casas e igrejas nos arredores da capital, há duas semanas. Mais de 150 cristãos perderam suas vidas e outras centenas foram feridas no desastre. Ao todo, foram mais de mil mortos e nesta semana, muitos corpos foram levados pelas muitas águas.

Quando a lama começou a atingir as casas, a maioria da cidade estava dormindo. Mas, o Ministério do Poder do Louvor estava realizando uma vigília de oração durante toda a noite. O pastor David S. Dumbuya, sua esposa e seus filhos morreram. Cerca de 60 membros não resistiram e morreram. Um sobrevivente disse ao Daily Telegraph que perdeu 13 de seus parentes que participaram do evento.

"Todo mundo morreu. A igreja toda ficou coberta", disse Saidu Kanu, diretor de campo da World Hope International em Serra Leoa. As inundações chegaram em áreas ocidentais e centrais da capital, onde a maioria das Igrejas Batistas de Freetown estão localizadas, de acordo com a Aliança Mundial Batista.

Samuel Conteh, líder da Convenção Batista de Serra Leoa, informou que a Igreja Batista de Bethany perdeu mais de 50 membros, tornando-se uma das congregações mais atingidas. Regent, ao lado de Mount Sugar Loaf, também é o lar da primeira Igreja Batista na África, fundada em 1792 por um ex-africano escravizado que migrou para lá.

Jejum e oração
Membros de várias outras igrejas também foram atingidos, de acordo com Jonathan Titus-Williams, secretário-geral da Evangelical Fellowship. Muitos outros crentes perderam suas casas no desastre. Os cristãos, que compõem apenas 20% da população na maioria dos países muçulmanos, de aproximadamente 7 milhões de pessoas, lideraram reuniões para ministrar as vítimas e lamentar as perdas.

Os líderes evangélicos fizeram um período de jejum, seguido de um evento de oração em toda a cidade durante a semana que se seguiu ao deslizamento, com até 300 vítimas enterradas em um único dia. O Conselho das igrejas da Serra Leoa realizou um culto no local do deslizamento, no fim de semana passado.

As igrejas continuaram a se encontrar para o culto semanal no domingo, embora a Freetown ainda estivesse em risco de novas inundações. Quase todos foram impactados pelo desastre, mas também pelos esforços de recuperação, à medida que as ONGs se reúnem para cuidar de vítimas e voluntários na comunidade. O foco da World Hope tem sido proteger crianças que foram vítimas do deslizamento de terra, certificando-se de ter acesso a assistentes sociais e aconselhamento sobre trauma.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIANITY TODAY

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Ex-assassino que trabalhava para Saddam Hussein se rende a Cristo

Alim se rendeu a Cristo após anos de crimes e assassinatos em nome do ditador iraquiano.

Saddam Hussein foi enforcado em 2006, condenado pelo assassinato de 148 xiitas. (Foto: Reprodução/HBO)
Saddam Hussein foi enforcado em 2006, condenado pelo assassinato de 148 xiitas. (Foto: Reprodução/HBO)
Um dos assassinos que trabalhavam para o ex-presidente do Iraque, Saddam Hussein, se tornou cristão e tem atraído muçulmanos para Jesus Cristo.

A história de Alim foi contada pelo missionário da organização Frontiers EUA, Perry LaHaie, que soube dessa inusitada conversão através de seu amigo Charles Morris, que é apresentador do programa Haven Today.

Charles conheceu Alim em uma de suas viagens ao Oriente Médio. Alim era um assassino que trabalhava para Hussein na década de 1990. Após a execução do ditador iraquiano, Alim abandonou sua antiga função e passou a trabalhar com torres de telefonia.

Durante um turno de seu novo trabalho, Alim foi sequestrado por terroristas, mas sua empresa se recusou a pagar o resgate exigido. “Alim estava considerado um homem morto. Mas Jesus apareceu a ele e disse: ‘Alim, você pertence a mim. Vou te libertar’”, relatou Perry.

No dia seguinte, os sequestradores de Alim iniciaram uma troca de tiros uns contra os outros e ele teve uma nova visão de Jesus. “‘Alim, vá embora agora’. Alim argumentou: ‘Eu vou ser morto no tiroteio’. Jesus insistiu: ‘Saia agora’. E Alim obedeceu”, disse Perry.

Quando chegou em casa, Alim contou à sua esposa tudo o que tinha acontecido com ele ficou surpreso ao saber que Jesus também se revelou a ela. “Ele disse que você pertence a Ele e que estava trazendo você para casa”, disse ela. Depois disso, toda a família de Alim se converteu ao cristianismo.

Experiências de muçulmanos com sonhos e visões sobre Jesus não são raras no Oriente Médio. “O Islã considera homens como Abraão e Jacó verdadeiros profetas, e eles sonhavam com Deus. Maomé também afirmou ter tido visões de Alá quando recebeu o Alcorão. Os muçulmanos acreditam que Deus fala através de sonhos e visões, e Jesus tem usado essa expectativa para se revelar como a verdadeira luz”, disse Perry.

Há cerca de 724 milhões de muçulmanos nos países menos alcançados pelo Evangelho. Dentre eles, 86% nunca conheceram um cristão, de acordo com The Traveling Team. No entanto, apenas 3,3% dos missionários são enviados para chegar a grupos não alcançados.

Segundo Perry, isso explica a razão de Cristo se mover de maneira milagrosa entre aqueles que vivem nestes países. “Os muçulmanos não têm acesso à Palavra de Deus e poucos estão levando o Evangelho a eles. Então, esses sonhos e visões possibilitam os muçulmanos a saberem mais sobre Jesus”, conta o missionário.

Por outro lado, esse milagroso mover apenas ressalta a importância do investimento em missões por parte da Igreja. “O fato de Jesus fazer coisas poderosas entre os muçulmanos, não significa que não precisamos cumprir o ide, ‘porque Jesus está fazendo isso’. Eu acredito que esse é um convite de Jesus para se envolver nessa missão”, afirmou Perry.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

“Sobrevivemos a Faraó, vamos sobreviver à ONU também”, diz ministra em Israel

Ayelet Shaked alertou sobre a nova resolução da ONU que prejudica o Estado de Israel.

A Ministra de Justiça denunciou a última resolução da ONU sobre Israel. (Foto: Reprodução).
A Ministra de Justiça denunciou a última resolução da ONU sobre Israel. (Foto: Reprodução).
A Ministra de Justiça de Israel disse que uma decisão do Conselho de Segurança da ONU, tomada essa semana, é um retrocesso para a história judaica. Ayelet Shaked se colocou contra a Resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O texto ordena Israel a suspender todos os edifícios que recebem refugiados no "território palestino" da Judéia e Samaria.

"Feliz Hanukkah para toda a nação judaica", disse Ayelet. "A resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada antes do Hanukkah nos lembra a nossa história, mas desta vez somos fortes o suficiente e essa decisão não afetará nosso poder", declarou.

"Há algo muito triste e lamentável na votação do Conselho de Segurança, em relação a resolução anti-israelense. O mundo incentivou. Este é o momento que mostra toda a putrefação na ONU. Milhares de homens, mulheres e crianças estão sendo mortos na Síria, e essa organização nem sequer levanta a mão para ajudar”, denunciou.

"Mas quando se trata de prejudicar o estado judeu, eles fazem alguma coisa. E a Síria está protegendo isso, porque não há resoluções contra a última atualização, mas se for contra o único país democrático do Oriente Médio há dezenas de resoluções. Sobrevivemos ao Faraó, também vamos sobreviver a isso", concluiu Ayelet.

Os comentários da ministra combatem o fato do Tribunal Supremo decidir que os requerentes de asilo podem ser deportados para Ruanda e Uganda, mas não podem ficar presos por mais de dois meses se eles se recusarem a ir.

O Hanukkah, citado por Ayelet, celebra a “vitória da luz sobre a escuridão”, da pureza sobre a degeneração e da espiritualidade sobre o materialismo, além de marcar a luta dos judeus contra os seus opressores pelo direito de praticar sua religião livremente. A festa tem início no 25º quinto dia do Kislev, ou seja, o nono mês do calendário hebraico (que coincide com os meses de novembro ou dezembro).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JUDIOS.ORG

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Refugiados ajudam a reavivar igreja que estava fechando: "Deus não abandonou Seu povo"

Segundo o pastor Michael Spurlock, os mais de 70 refugiados foram realmente enviados por Deus à igreja que ele pastoreava, nos EUA.


Cena do filme "All Saints", que está estreando nos cinemas dos EUA. (Imagem: LA Times)
Cena do filme "All Saints", que está estreando nos cinemas dos EUA. (Imagem: LA Times)

Ye Win tinha 16 anos, quando as tropas do governo apareceram na casa de sua família, na aldeia étnica de Karen, no leste de Myanmar.

Eles apontaram uma arma para sua mãe, conforme lembra Win, e acusaram sua família de serem rebeldes e apoiarem guerrilheiros uma das guerras civis mais duradouras do mundo.
A ameaça contra sua mãe irritou Win, que quis reagir àquela arbitrariedade.

"Eu sabia que aquilo não estava certo", disse ele.

Win, que acabara de terminar o ensino médio na época e esperava se tornar missionário como seu pai, já havia desaparecido quando as tropas do governo voltaram para a aldeia e incendiaram todas as casas.

Se passaram 10 anos, até que Win ouvisse a voz de sua mãe novamente, e ainda mais antes de se reunir com seus pais.

Durante esses anos, ele viu muitos amigos e companheiros de sua etnia sofrer e morrer ou se tornarem refugiados em outros países. Mais de 100 mil pessoas da etnia Karen se mudaram para campos de refugiados na Tailândia, que faz fronteira ao noroeste com Myanmar. Outros, como Win, foram posteriormente reassentados como refugiados nos Estados Unidos.
Durante toda essa árdua jornada, diz Win, sempre senti Deus perto de mim.

"Nós somos o povo de Deus - mesmo que etsejamos perdidos, longe de nossa casa, mesmo que estejamos isolados, ainda estamos perto de Deus", disse ele. "Deus nunca abandonou Seu povo".

Quando Win e cerca de 70 refugiados Karen chegaram a Smyrna, Tennessee (EUA), uma pequena cidade situada no 'Bible Belt' ('Cinto Bíblico') do estado, a cerca de meia hora de Nashville, eles sentiram que Deus havia preparado tudo para eles ali - em uma pequena igreja episcopal, que surpreendentemente estava quase fechando as portas. Juntos, os refugiados e um punhado de congregantes mais antigos conseguiram trabalhar pelo reavivamento da igreja.

A história de Win e seus companheiros refugiados é contada no novo filme "All Saints", da Sony, que estreou em 25 de agosto nos cinemas dos EUA. O filme está sendo lançado em um momento no qual a crise de refugiados chegou ao seu nível mais alarmante de todos os tempos em nível internacional.

Os líderes da igreja que inspirou o filme esperam que a produção mostre que acolher refugiados pode ser na verdade, uma verdadeira benção. Ao abrir as portas aos refugiados, as igrejas podem restaurar sua própria fé.



Renascendo das Cinzas


A Igreja Episcopal 'All Saints' na qual Win e seus amigos passaram a congregar é o tipo de lugar que a maioria das pessoas não dariam uma atenção especial.

A modesta construção de tijolos vermelhos nos arredores de Smyrna não tem uma placa com figuras e letras cativantes para atrair os recém-chegados ou um estacionamento cheio de recepcionistas animados para receber as pessoas.

Nos bancos da igreja há um hinário episcopal, um hinário traduzido para o dialeto Karen e cópias do "Livro da Oração Comum".

Antes que as crianças sejam direcionadas ao culto infantil, a congregação canta "Jesus Loves Me" ("Jesus me Ama") em Karen, as palavras são escritas foneticamente no boletim: "Yeh Shu Ay Yah, Yuh Fe Nya".

Hoje a igreja é uma comunidade de fé vibrante, cheia de promessas e nova vida. Mas quando Ye Win e outros refugiados apareceram naquela congregação, há uma década, a igreja enfrentava tempos muito difíceis.

A igreja tentava se recuperar depois de uma divisão, com diversas pessoas, principalmente idosas, sendo deixadas para trás. Os membros sentiram-se traídos, irritados e sem esperança após a divisão. A congregação foi abandonada por grande parte da membresia com alguns meses de poupança no banco e uma hipoteca que não podiam pagar. Como muitas igrejas americanas menores, a 'All Saints' se perguntou se eles realmente tinham um futuro viável.

Em 2007, Win e alguns refugiados apareceram na porta da igreja, perguntando se eles podiam comparecer a um culto.

Como muitos Karen, Win e os outros refugiados eram cristãos. O pai de Win era missionário, e seu avô tinha sido o primeiro de sua aldeia a se tornar cristão.

Aparecer na igreja naquela primeiro domingo exigiu coragem por parte dos refugiados, disse Steve Armor, roteirista de "All Saints". Eles foram expulsos de sua terra natal, viram suas famílias e amigos serem mortos e agora estavam sobrevivendo em uma terra estrangeira, na qual eles mal conseguiam se comunicar. Agora, seu futuro dependia da bondade de outros cristãos.

"Aquele foi um tremendo ato de fé - confiar que esses estranhos poderiam fazer o que eles disseram que poderiam fazer", disse Armor.

Ye Win foi um dos refugiados que ajudou a Igreja Episcopal 'All Saints' a não fechar suas portas. (Imagem: Youtube - captura de tela)

Campos de fé

O 'ponto da virada' para a igreja 'All Saints' veio quando aqueles refugiados vindos de Myanmar perguntaram se poderiam começar a plantar algumas verduras e legumes na propriedade da igreja. O templo havia sido construído em cerca de 16 hectares de terra firme, perfeita para a agricultura. Os refugiados queriam plantar para cultivar alimentos para suas famílias e talvez ajude a igreja a sair daquela situação difícil.

"Foi um milagre", disse Michael Spurlock, que pastoreou a igreja na época. "Deus enviou mais de 70 agricultores experientes para a igreja na hora de sua maior necessidade".

Em pouco tempo, as fileiras de espinafres e outros vegetais foram plantadas e estavam crescendo atrás do templo da igreja. Na época das colheitas os legumes foram vendidos e a maior parte dos lucros foi doada para ajudar a pagar as contras da igreja.

A igreja também recebeu a ajuda de John Bauerschmidt, bispo da Diocese Episcopal do Tennessee.

Uma vez que a igreja recebeu os refugiados de Myanmar, o bispo decidiu investir naquele ministério a igreja 'All Saints' se tornou uma missão - o que significa que receberia apoio financeiro para ajudar a pagar suas contas. A congregação pagou a hipoteca e contratou Win como um funcionário da igreja.

"Quando falamos de refugiados aqui no meio do Tennessee, não estamos falando simplesmente de outras pessoas", disse Bauerschmidt. "Estamos realmente falando sobre os membros da nossa igreja".

Spurlock espera que "All Saints" mostre como mesmo com um pequeno ato de fé é possível ajudar uma pequena igreja a alcançar algo excelente.

"Às vezes, pequenas igrejas desalinhadas que têm dificuldade em enxergar sua dependência de Deus descobrem que o braço do Senhor é realmente forte", disse ele. "Deus tem bênçãos para nós, que vão além do que podemos encontrar para nós mesmos".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO WASHINGTON POST

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Pastores são presos e governo ameaça confiscar igreja, no Sudão

Pelo menos sete líderes cristãos foram presos e interrogados após se recusarem a cumprir ordens do governo sobre suas congregações.

Cristãos participam de culto em igreja do Sudão. (Foto: For The Silenced)
Cristãos participam de culto em igreja do Sudão. (Foto: For The Silenced)
A polícia do Sudão prendeu e interrogou sete pastores na semana passada, em Omdurman, antes de liberá-los sob fiança, segundo informaram fontes.

Os líderes cristãos permaneceram presos por seis horas na última quarta-feira (23) e foram acusados ​​de se recusarem a cumprir uma ordem de entregar a liderança de sua denominação a um comitê nomeado pelo governo. Omdurman encontra-se no rio Nilo, próxima à capital Cartum.

O Rev. Ayoub Mattan, moderador da Igreja de Cristão do Sudão (SCOC) e Kwa Shamaal (também transliterado Kuwa Shamaal), chefe do departamento de missões da mesma igreja, estavam entre os líderes da igreja presos.

O pastor Shamaal já havia sido anteriormente preso no dia 18 de dezembro de 2015 e absolvido no dia 2 de janeiro de 2017 das acusações que variam de 'espionagem' a 'incitar o ódio contra o governo'.

O Ministério de Orientação Religiosa do Sudão (órgão do governo) escreveu uma carta datada de 14 de agosto, ordenando que a liderança da igreja fosse entregue ao comitê nomeado pelo ministério do governo, disseram fontes. Quando os líderes da igreja se recusaram, a polícia abriu um inquérito contra eles, embora a lei não estivesse esclarecida.

"A polícia perguntou se ainda iríamos manter nossa posição e nos recusarmos em reconhecer o comitê nomeado pelo Ministério de Orientação e Doações Religiosas e respondemos que 'sim, porque não é trabalho do ministério [do governo] nomear comitês para as igrejas", contou o Pastor Shamaal em depoimento à agência 'Morning Star News'.

A polícia disse que, ao prendê-los, estavam implementando ordens do Ministério de Orientação e Fundações Religiosas para impor seu comitê como nova liderança da Igreja de Cristo do Sudão. O domínio do governo sobre a igreja teria como objetivo, vender a propriedade da igreja na tentativa do Sudão de exterminar cristianismo do país. Os pastores disseram que a comissão era contrária à constituição de sua igreja, que exige eleições gerais a cada três anos para nomear novas lideranças.

Os pastores Mattan, Shamaal e os outros ainda são membros do comitê executivo legítimo da igreja, segundo as fontes. O mandato de liderança atual expira em março de 2018.

A polícia também prendeu o Rev. Yagoub Naway e o pastor Musa Kodi, ambos da mesma denominação. Os quatro cristãos foram interrogados junto com outros três líderes da igreja, incluindo o Secretário de Finanças da igreja, Abdulbagi Ali Abdulrahaman, e o Secretário Adjunto de Finanças da denominação, El-Amin Hassam Abdulrasool, antes de serem liberados sob fiança.

Seis outros membros da mesma denominação estão abrigados em locais sigilosos, depois de saberem que a polícia estava procurando por eles para prendê-los e interrogá-los.

Outro pastor da Igreja de Cristo do Sudão, o Rev. Hassan Abdelrahim Tawor, foi condenado a 12 anos de prisão no início deste ano, depois de ter sido acusado de espionar e tentar manchar a imagem do Sudão, mas foi libertado juntamente com Abdulmonem Abdumawla de Darfur, no dia 11 de maio, depois de receber o perdão presidencial.

Ele foi preso junto com o pastor Shamaal em dezembro de 2015. Eles foram condenados por acusações infundadas de ajudar o missionário tcheco Petr Jasek - perdoado e libertado no dia 25 de fevereiro - no suposto crime de espionagem, causando ódio entre as comunidades e divulgando informações falsas, de acordo com seus advogados.


Campanha contra o cristianismo


Diplomatas estrangeiros e ativistas de direitos internacionais tomaram nota do caso, depois que a 'Morning Star News' divulgou a história da prisão de pastores Abdelrahim Tawor e Shamaal. Suas prisões foram vistas como parte de um recente surgimento de assédio por parte do governo contra os cristãos.

A maioria dos membros da Igreja de Cristo do Sudão tem raízes étnicas entre os Nuba, no estado de Kuba, do Sul do Sudão, onde o governo está lutando contra uma 'insurgência'. Os Nuba, juntamente com outros cristãos no Sudão, enfrentam discriminação e assédio, já que o presidente sudanês, Omar Al-Bashir, prometeu apresentar uma versão mais estrita da sharia (lei islâmica extremista) e reconhecer apenas a cultura islâmica e a língua árabe no país.

Em uma verdadeira campanha para exterminar o cristianismo de todo o seu território, o Sudão está visando 25 templos de igrejas para destruição e, no dia 2 de agosto, já demoliu uma igreja batista em Omdurman.

As autoridades notificaram os líderes da igreja sobre a iminente demolição apenas uma semana antes da execução da ordem. O governo afirmou que as igrejas foram construídas em terras destinadas a usos residenciais ou outras finalidades, ou estavam em terras do governo, mas os líderes da igreja disseram que esta ação é parte de uma maior repressão ao cristianismo.

O assédio, as prisões e a perseguição aos cristãos se intensificaram desde a separação do Sudão do Sul em julho de 2011. O ministro sudanês de Orientação e Doações anunciou em abril de 2013 que nenhuma nova licença seria concedida para a construção de novas igrejas no Sudão, citando uma diminuição da população no Sudão.

Desde 2012, o Sudão expulsou os cristãos estrangeiros e muitos templos foram destruídos ​​sob o pretexto de que pertenciam ao Sudão do Sul. Além de invadir livrarias cristãs e de perseguir cristãos, as autoridades também ameaçaram matar cristãos sudaneses que não cooperam com eles no esforço para encontrar outros cristãos.

Devido ao seu tratamento contra os cristãos e outras violações dos direitos humanos, o Sudão foi designado um país de especial preocupação pelo Departamento de Estado dos EUA desde 1999 e a Comissão norte-americana sobre Liberdade Religiosa Internacional recomendou que o país permaneça na lista em seu relatório de 2017.

O Sudão ocupa o quinto lugar na lista anual da Missão Portas Abertas sobre países onde os cristãos enfrentam maior perseguição.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

MÃE PUBLICA FOTOS DE SUA ‘LINDA CRIANÇA’

QUE SOFREU UM ABORTO ESPONTÂNEO ÀS 14 SEMANAS; AGORA, ELA ESTÁ IMPLORANDO ÀS MULHERES QUE FAÇAM UMA COISA
Certo dia, Felicia Cash estava em casa quando começou a viver um pesadelo. Ela sentiu dor e começou a sangrar. Alguns minutos depois, sofreu um aborto espontâneo de seu doce filho, Japeth Peace. A criança tinha apenas 14 semanas e seis dias de gestação, e estava "perfeitamente formada", mas dentro do prazo considerado legal para o aborto nos Estados Unidos.
De acordo com o Instituto Guttmacher, a maioria dos estados americanos permite o aborto se a criança tiver menos de 20 semanas de gestação.

"Não é um aglomerado de células"
A mãe enlutada postou fotos de seu doce bebê no Facebook e afirmou: "Com menos da metade do tempo de gestação ele já é, muito claramente, uma pessoa, não um aglomerado de células, nem um pedaço de tecido, nem uma bola de carne sem forma. É uma bela criança, formada por Deus, e agora foi ficar com Ele".
Felicia agora está erguendo sua voz contra o aborto e fazendo com que todos saibam que esses fetos são crianças reais, com um coração que bate, com mãos e pés.

Ela disse: "Seu coração minúsculo estava batendo com 16 dias de concepção, bombeando seu sangue. Isso acontece, geralmente, antes que alguém saiba que está grávida. Parece haver uma ilusão de que, a menos que você possa ouvi-lo ou vê-lo, isso não está acontecendo, mas esse pequeno coração está batendo, mesmo que seja muito pequeno para ser ouvido ou visto".


Comentários negativos não vão censurar essa mãe
Essa publicação comovente viralizou, mas a corajosa mãe foi muito criticada por compartilhar essas fotos e informações com o público. Segundo o FaithIt, "[Felicia] foi importunada por grupos grosseiros que sugeriram coisas extremamente nojentas a respeito do bebê. O objetivo principal de sua publicação era provar que ele era, de fato, uma pessoa".
Apesar dos comentários negativos e degradantes, Felicia se mantém firme na decisão que tomou de publicar as fotos de seu filho e falar contra o aborto. Milhares de pessoas estão dando demonstrações de apoio e deixando comentários sinceros em sua publicação no Facebook.

As pessoas foram solidárias, apesar da negatividade
Um internauta disse: "Isso é lindo! Eu o amo, mesmo que nunca o tenha conhecido pessoalmente. Que história incrível... Farei tudo o que estiver ao meu alcance para lutar por você e por Japeth".
Outros lhe agradeceram por compartilhar sua história. Outro internauta disse: "Obrigado por sua coragem e sinceridade ao compartilhar a história de seu pequeno garoto... Eu também oro para que corações sejam transformados e optem pela vida quando virem seu testemunho".

Uma mulher disse: "Eu não tinha ideia de que os bebês estivessem tão perfeitamente formados nesta idade. Obrigada por compartilhar, que o Senhor te abençoe".

Felicia faz um último apelo às mulheres em todos os lugares
Ela demonstrou uma enorme coragem ao compartilhar essas fotos, e muitas mulheres estão se beneficiando de sua decisão. Felicia encerra sua publicação implorando a todas: "se você está pensando em fazer um aborto, por favor, dedique um tempo para procurar a verdade e repensar o assunto. Este não é um esforço no sentido de humilhar, depreciar ou condenar alguém de algum modo. É o apelo de uma mulher que apenas perdeu seu filho, para que você, pelo menos, considere as opções".
Ela continua: "Se você já tomou sua decisão de abortar, ninguém pode impedir. Se alguma vez já optou pelo aborto, eu não a condeno. Há muitas pessoas dispostas a ajudá-la a atravessar esse momento de perda e dor. Mais uma vez, peça ajuda! Ainda há esperança".

Fonte: http://www.pranselmomelo.com.br

domingo, 27 de agosto de 2017

Mara Maravilha comenta personagem trans de novela: “Deus não criou Adão e Ivo”

Apresentadora foi acusada de fazer comentários “transfóbicos”e pediu desculpas em suas redes sociais

por Tiago Abreu

Mara Maravilha: "Deus não criou Adão e Ivo"

A apresentadora do programa de Fofocas Fofocalizando, Mara Maravilha, se envolveu numa saia justa durante um de seus comentários e, por isso, teve que se retratar publicamente em suas mídias sociais.

O caso envolveu a divulgação, por parte da Rede Globo na última quarta (23), das gravações de Carol Duarte para a novela A Força do Querer. A atriz interpretará um personagem transexual, o que fez com que Duarte cortasse seu cabelo e utilizasse roupas de caráter mais masculino para as interpretações.

Ao apontar as imagens de Carol Duarte para interpretar a persona trans, Mara Maravilha afirmou que Deus teria feito Adão e Eva e que a sociedade, por meio de conceitos de gênero, estaria deturpando os ideais cristãos.

“Olha, Deus fez Adão e Eva, agora tem Adão e Ivo, né?!”, comentou. Leão Lobo, seu colega de programa, tentou acalmar os ânimos: “como gay assumido, tenho que agradecer Glória Perez por esse didatismo que ela usou para fazer essa transformação”.

Lobo continuou em sua explanação, porém sem que as polêmicas se encerrassem. “Porque as pessoas não entendem como uma pessoa que nasce mulher depois quer se transformar em homem”, disse.

Em seguida, Mara respondeu. “A gente tem que respeitar, mas para procriar ainda é homem com mulher e mulher com homem”, afirmou ironicamente, o que causou-lhe problemas nas mídias sociais.

Assim, por meio de uma legenda publicada em uma foto em seu Instagram, Mara resolveu se retratar. “Aqui pensando, o que é intolerância para cada ser humano?”, questionou.

“Enquanto a mim, vivo em paz com o meu direito comum a todos: liberdade de expressão… e já que são Mara, sejam amor… no mais, me perdoem se mesmo sem nenhuma intenção ofendi, vamos expandir literalmente tolerância!”, solicitou.

Após a publicação, Mara recebeu apoio de alguns fãs e outros ainda fizeram críticas a cantora e apresentadora – que está no programa do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) há alguns meses. Com informações IG

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br