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sábado, 31 de dezembro de 2016

Homem se recusa a negar Cristo, mesmo sendo eletrocutado pelo Estado Islâmico

Ele foi pendurado de cabeça para baixo, recebeu choque elétrico, foi agredido com pregos, amarrado com arame farpado e recebeu sal em suas feridas. Mesmo assim, ele não negou a Cristo.

O piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh foi queimado vivo pelo Estado Islâmico em 2015. (Foto: Reprodução)
O piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh foi queimado vivo pelo Estado Islâmico em 2015. (Foto: Reprodução)
Por se recusar a negar Jesus Cristo, um homem foi amarrado no teto de uma cela e torturado com pregos e arames farpados por militantes do Estado Islâmico (EI), em Mossul, no Iraque.

A história de Carlos (nome fictício por razões de segurança), que hoje está refugiado na Jordânia, foi compartilhada com missionários da organização Christian Aid Mission.

Quando o EI invadiu Mossul, em 2014, o grupo deu aos cristãos quatro opções: deixar a cidade, se converter ao islamismo, pagar uma taxa de proteção (jiyza) ou ser morto.

Quando Carlos se recusou a cumprir as exigências do EI, os terroristas o levaram para um local desconhecido e o penduraram de cabeça para baixo, sendo segurado apenas por uma perna.
"Eles me torturaram com choque elétrico, me bateram com paus presos a pregos e me amarraram com arame farpado", lembrou. "Eles puseram sal em minhas feridas, eu gritava por causa da dor intensa".

A tortura continuou até que Carlos foi até o tribunal, onde um juiz lhe disse que ele teria que se tornar muçulmano para manter sua vida a salvo. "Eu recusei e disse: 'Se eu morrer, vou morrer orgulhoso, porque eu sou cristão'. O juiz respondeu: 'Você será baleado e executado no dia 26 de setembro".

Naquela data, o levaram aos arredores de Mossul para ser morto. No entanto, antes da execução, um superior informou que recebeu ordens para deixar Carlos ali mesmo. Os militantes o agrediram e o lançaram para fora do carro.

"Eu tentei andar, mas depois de um tempo, minhas feridas me fizeram cair e desmaiar", disse ele.
Quando Carlos recuperou a consciência, ele notou que estava em um hospital de Kirkuk, no nordeste do Iraque.

"Eles disseram que não conseguiriam tratar minha perna no Iraque e que ela precisava ser amputada", ele lembra. "Mas eu fui para a Espanha e minha perna foi tratada lá através de uma organização. Graças a Deus eu posso andar agora”.

Antes do conflito no Iraque, o país abrigava mais de 1,5 milhões de cristãos. Hoje, mais de 80% dos seguidores de Cristo abandonaram a nação, restando menos de 275 mil fiéis no local.

"O mundo nunca viu uma crise humanitária tão intensa desde o Holocausto como no Iraque e na Síria. É um genocídio cristão. Nossas igrejas estão sendo destruídas, nossos museus dizimados, mulheres e crianças eliminadas por causa de sua fé”, disse o ativista dos direitos humanos Mark Arabo ao site The Gospel Herald.