sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

“Israel vive uma Terceira Guerra Mundial”, diz ministro sobre luta contra o Hamas

Conforme Israel Katz, essa guerra que envolve uma ideologia radical violenta já tem seus tentáculos na Europa.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Israel Katz. (Foto: Wikimedia Commons)

Para Israel, a Terceira Guerra Mundial já começou e o foco é combater a perigosa crença islâmica radical perpetuada pelo Irã. Essa é a opinião do recém-empossado ministro das Relações Exteriores, Israel Katz.

Em seu primeiro dia de trabalho, na terça-feira (02), ele disse que a guerra travada entre Israel e o grupo terrorista Hamas já tem seus tentáculos na Europa, conforme o Jerusalem Post.

Durante a cerimônia no Ministério, Katz comentou que deixou o cargo em 2020, em meio à pandemia por Covid-19 e voltou no meio de uma guerra, não apenas contra o Hamas, mas contra uma ideologia radical violenta.

‘Vamos combater o Hamas e o Hezbollah’

“Estamos em meio à Terceira Guerra Mundial e Israel está na vanguarda contra o islã radical do Irã. E Israel não está sozinho”, disse Katz ao explicar que o terrorismo impediu a paz saudita com o Estado judeu.

O ministro culpa a República Islâmica pelo ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro: “Estávamos no meio de um sonho de paz regional”.

Agora, seu principal objetivo é libertar os reféns israelenses que foram capturados no dia do ataque: “A prioridade deste gabinete é trazer os reféns de volta para casa”.

“Vamos exercer pressão global para atingir este objetivo. E nosso segundo foco é combater o Hamas e o Hezbollah”, concluiu.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Kim Jong-un diz que guerra contra Coreia do Sul pode ocorrer a qualquer momento

O ditador tentou se justificar dizendo que “os inimigos têm feito movimentos imprudentes para invadir seu país”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO

Kim Jong-un. (Captura de tela: YouTube Jovem Pan News)

O líder ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ameaçou novamente lançar um ataque nuclear contra a Coreia do Sul e disse que está acelerando os preparativos militares para uma “guerra que pode estourar a qualquer momento”, de acordo com notícias do Globo.

No domingo (31), a agência de notícias KCNA anunciou que Kim criticou duramente os EUA durante um longo discurso, no final do encontro anual do comitê central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, que durou 5 dias.

Ele prometeu o lançamento de três novos satélites espiões para 2024, a construção de drones e o desenvolvimento de capacidades de guerra eletrônica.

“Pyongyang lançou com sucesso um satélite de espionagem militar em órbita, no mês de novembro e, desde então, afirma ter obtido imagens de instalações militares dos EUA e da Coreia do Sul”, enfatizou o veículo.

De acordo com a Jovem Pan News, as ameaças do ditador deixaram o mundo em alerta.

‘Guerra a qualquer momento’

Além disso, Kim também realizou um número recorde de testes de armas, incluindo o lançamento de seu mais poderoso míssil balístico intercontinental (ICBM), culpando os EUA pelas ameaças crescentes.

“Uma guerra pode eclodir a qualquer momento na península por conta dos movimentos imprudentes dos inimigos para nos invadir”, tentou se justificar o ditador.

A Coreia do Sul, o Japão e os Estados Unidos intensificaram, desde então, a cooperação para defesa diante das crescentes ameaças nucleares e de mísseis de Pyongyang.

Os três países ativaram um sistema para compartilhar dados em tempo real sobre os lançamentos de mísseis norte-coreanos.

‘Crise incontrolável’

Na reunião, Kim disse que não buscava mais a reconciliação e a reunificação com a Coreia do Sul, observando uma "situação de crise persistente e incontrolável" na península, que, segundo ele, foi desencadeada por Washington e Seul.

As relações entre as duas Coreias estão em um de seus piores momentos depois que o Norte lançou o satélite espião que levou Seul a suspender parcialmente um acordo militar de 2018 destinado a diminuir as diferenças na península.

“Acho que é um erro que não devemos mais cometer ao considerar as pessoas que nos declaram como seu ‘principal inimigo’ como quem busca a reconciliação e a reunificação”, concluiu Kim.

Ainda conforme o Globo, a Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear “irreversível”, no ano passado, e afirma que seu programa nuclear é fundamental para sua sobrevivência. O Conselho de Segurança da ONU propôs várias resoluções pedindo a interrupção de seus programas balísticos e nucleares desde seu primeiro teste nuclear, em 2006.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Principais acontecimentos da Igreja Perseguida em 2023

Relembre os desafios que os cristãos perseguidos enfrentaram este ano

Fonte: Portas Abertas

A crise em Manipur, na Índia, deixou centenas de igrejas destruídas e milhares de desabrigados

Este ano, a Igreja Perseguida precisou resistir a catástrofes naturais, golpes militares e guerras. Mas em cada desafio, pudemos perceber a graça de Deus sustentando e renovando nossos irmãos na fé perseguidos. Relembre a seguir algumas das principais notícias da Igreja Perseguida em 2023 e os projetos de ajuda emergencial desenvolvidos para amenizar as necessidades de nossos irmãos.

Terremotos na Síria e Turquia

No dia 6 de fevereiro, tremores de magnitude 7,8 causaram um rastro de destruição na Síria e Turquia. Em pouco mais de duas semanas, novos tremores abalaram a Síria e tornaram o número de vítimas ainda maior. Ao menos 23 milhões de pessoas foram afetadas, com 50 mil mortos e 80 mil feridos. Muitos fugiram de pijamas para as ruas no inverno do Hemisfério Norte, sem perspectiva de futuro diante das casas, prédios e comércios destruídos, especialmente na Síria, que há 12 anos já está deteriorada pela guerra.

Projeto de reconstrução de casas na Síria apoiado pela Portas Abertas

Na crise, as igrejas se tornaram o abrigo de milhares de vítimas. Os Centros de Esperança, apoiados pela Portas Abertas, distribuíram cobertores, alimentos e outros itens de necessidade básica. A solidariedade cristã brilhou no momento mais sombrio, quando aqueles que tinham perdido muito se levantaram para socorrer os que tinham menos que eles. Atualmente, os projetos de reconstrução das casas e de cuidados pós-trauma para as vítimas continuam graças ao apoio dos parceiros da igreja livre com doações e ao trabalho em campo de nossos parceiros locais.

Crise em Manipur

Distribuição de alimento em acampamento de deslocados internos em Manipur

Em maio, ainda na Ásia, uma crise étnico-religiosa estourou em Manipur, Índia. O maior estado cristão da Índia foi palco de ataques violentos que começaram após protestos pacíficos de cristãos indígenas da tribo kuki. A manifestação questionava a decisão do governo de reconhecer legalmente apenas os meitei, um grupo indígena de maioria hindu, que resultou em prejuízo para as outras minorias étnico-religiosas, inclusive o risco de serem expulsos da floresta onde moravam há anos.


A violência extrema deixou igrejas destruídas, milhares de mortos e milhões de deslocados internos. No período mais crítico, a região ficou sem luz e internet e diversos crimes foram cometidos sem punição. Em busca de proteção, os deslocados internos se reuniram em acampamentos onde encontraram abrigo, alimento e a possibilidade de um novo começo. Nossos parceiros locais foram responsáveis por distribuir mais de 850 cestas básicas e kits com utensílios domésticos, como panelas, nos acampamentos para as vítimas que foram obrigadas a deixar tudo o que tinham para trás.

Cristãos libertos da prisão

Em 2023, testemunhamos a resposta às orações. Após mobilizações de oração, ao menos sete cristãos foram libertos da prisão no Irã, a maioria durante as celebrações do aniversário da Revolução Islâmica, quando o governo oferece anistia a muitos presos. Apesar disso, o país continua cometendo violações aos direitos humanos, especialmente à liberdade religiosa.

Sara e Homyoun ficaram presos por mais de seis meses

A libertação mais significativa foi do casal Sara Ahmadi e Homyoun Zhaveh, pois o período de detenção abalou ainda mais a saúde de Homyoun que já era delicada devido a um quadro severo de doença de Parkinson e Sara, que cuidava do marido, também foi obrigada a ficar longe no momento de maior necessidade. Chamou a atenção também a gratidão de Sara ao sair da prisão como reconhecimento de que foi um período de crescimento espiritual, apesar da perseguição.

Amanhã, você relembrará outros momentos marcantes de 2023 e saberá como você pode começar 2024 apoiando a Igreja Perseguida. Não perca!