sexta-feira, 30 de junho de 2023

Espiões de igrejas perseguidas estão encontrando Jesus no Laos

Muitos são perseguidos pela família e pelo governo, porém entendem que isso “faz parte do cristianismo”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA MISSION NETWORK NEWS

Igreja no Laos. (Foto: Reprodução/MNN)

No Laos, os cristãos permanecem sob o domínio de um governo comunista controlador que intimida a população. Em algumas partes do país, pastores foram presos e mortos por sua fé.

Especialmente nas áreas rurais, as igrejas domésticas são forçadas a se reunir em segredo, pois são consideradas “ilegais”. Para comprar uma Bíblia, eles precisam viajar centenas de quilômetros.

Os cristãos ex-budistas sofrem com a perseguição da família e autoridades locais. Eles são afastados de hospitais, escolas e igrejas. Com isso, acabam sofrendo danos ao patrimônio, confisco de bens e emissão de multas.

Segundo a Mission Network News (MNN), Patrick Klein, da missão “Vision Beyond Borders” (“Visão Além das Fronteiras”), informou que a China está pressionando o governo do Laos para espelhar a repressão chinesa às igrejas evangélicas.

Avanço da igreja

Apesar dos conflitos com extremistas locais, a igreja no Laos está crescendo.

“Há verdadeiros crentes dentro das igrejas administradas pelo governo. Eles estão tentando ajudar a divulgar o Evangelho. Mas precisam ser muito sábios no que fazem, para não ter problemas”, disse Patrick.

Um pastor compartilhou com Patrick que, embora ele esteja bem ciente dos espiões dentro de sua congregação, “eles também precisam ouvir a Palavra de Deus”.

De acordo com a Mission Network News, alguns desses espiões até encontraram Jesus durante uma missão. “O Evangelho continua em meio à perseguição e oposição”, afirmou Patrick.

“Eles percebem que isso faz parte do cristianismo, que muitos da igreja primitiva sofreram por sua fé e que muitos crentes ao redor do mundo estão sofrendo também”, acrescentou ele.

Patrick relembrou: “Jesus não disse que seríamos amados pelo mundo, mas que seríamos odiados pelo mundo”. E continuou: “Mas Jesus também disse que apoiaria seus seguidores e intercederia por eles”.

“Eles sabem que os cristãos de todo o mundo estão orando por eles. Isso é uma verdadeira bênção para eles. Porque eles sabem que não estão sozinhos, não foram esquecidos”, concluiu ele.

quarta-feira, 28 de junho de 2023

Café com Deus "O Coração do homem pode fazer planos, mas a respostar certa vem do Senhor." 26/06/2023

 "O Coração do homem pode fazer planos, mas a respostar certa vem do Senhor." Provérbios 16:1

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Plataforma cria Bíblia online para alcançar locais remotos sem internet

O app foi criado para para países africanos e da Ásia, e já foi baixado por 4 milhões de pessoas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIANITY TODAY

A África é um dos locais onde o acesso à internet é mais restrito. (Foto: Reprodução/Flickr/CIMMYT)

Através de um novo aplicativo da Bíblia "YouVersion", que não requer conexão com a internet, milhões de pessoas agora têm acesso à Palavra de Deus.

O “Bible App Lite” oferece aos usuários os principais recursos da plataforma, como Bíblias em áudio, versículos do dia e orações, não consumindo o espaço de armazenamento do telefone.

O aplicativo foi desenvolvido pensando em usuários da África Subsaariana e do Sudeste da Ásia e pode ser usado totalmente offline.

De acordo com o Christianity Today, desde a sua criação, o aplicativo alcançou o top 10 na Google Play Store em 17 países africanos e o primeiro lugar no Quênia, Uganda e República Democrática do Congo.

Mais de quatro milhões de pessoas baixaram o Bible App Lite, que também foi lançado na Índia, Nepal, Paquistão, Mianmar e Bangladesh, com planos de expansão para outros países nos próximos meses.

Compartilhando a Palavra às nações

Segundo um relatório de 2020 publicado pela Alliance for Affordable Internet, mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à Internet de banda larga. E apesar da diminuição dos custos, a África continua sendo a região com menos acesso.

Em um comunicado, Bobby Gruenewald, o fundador da YouVersion, informou:

"Nosso desejo é alcançar todas as pessoas, em todas as partes do mundo, com a Palavra de Deus em sua linguagem do coração. Este novo aplicativo nos permite alcançar dezenas de milhões de novas pessoas com o aplicativo da Bíblia rico em mídia".

O YouVersion foi desenvolvido pela igreja Life.Church em Oklahoma, e fez parceria com o ministério bíblico global “Bíblica” para criar o novo aplicativo.

“Para a maioria de nós no mundo desenvolvido, dados sempre ativos são um fato da vida. Mal pensamos na quantidade de dados que um determinado aplicativo consome ou se teremos uma conexão de celular confiável”, disse Mark Finzel, vice-presidente de inovação digital da Biblica.

“Esta não é a realidade para grande parte do mundo em desenvolvimento. As velocidades e os custos da Internet variam significativamente de um país para outro”, acrescentou ele.

Mark explicou que o objetivo da instituição era oferecer aos usuários o máximo de recursos possível sem a necessidade de dados móveis.

“A liberdade da funcionalidade off-line é fundamental”, concluiu ele.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Pregador de rua tem Bíblia ‘confiscada’ enquanto é preso em evento LGBT, na Inglaterra

Ryan Schiavo foi preso enquanto evangelizava em um evento do ‘orgulho LGBT’, em Canterbury.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

Uma viatura da polícia britânica decorada as cores LGBT; Ryan Schiavo durante prisão. (Foto: Ryan Schiavo)

Um pregador de rua americano, que estava anunciando o Evangelho durante um evento LGBT, em Canterbury, na Inglaterra, foi preso após ser abordado pela polícia.

Ryan Schiavo, que normalmente passa metade do ano no Reino Unido, falou ao The Christian Post sobre sua situação e prisão em 10 de junho.

Ele contou que junto com um amigo “foram a Canterbury apenas para evangelizar”, como sempre faziam, afirmando que não sabia que um evento de ‘orgulho LGBT’ estava em andamento.

“Não [sabíamos] até chegarmos e … percebemos que havia um evento de orgulho acontecendo e era bastante opressivo. Quero dizer, havia bandeiras de arco-íris, sinalização de arco-íris, muitas pessoas vestidas com [as cores] arco-íris e arco-íris pintados nos rostos”, descreveu.

“Havia uma banda se apresentando em algum lugar com o que pareciam ser cantores e músicos LGBT e estava muito na sua cara”, acrescentou.

‘Xingando e gritando’

Enquanto compartilhava Romanos 1:18-32, Schiavo resumiu sua pregação mostrando “Deus julgando a sociedade por causa da maldade” e “imoralidade sexual e comportamento homossexual”, até que uma multidão começou a se formar ao seu redor. Segundo relatou Schiavo, “havia dois intrusos em particular que estavam dificultando muito para mim, um era um cara e a outra era uma garota”.

Schiavo descreveu como “o cara, em particular, começou a me seguir e literalmente me circular, seguindo, gritando e xingando para que as pessoas não pudessem me ouvir”.

Nesse momento, Schiavo diz que começou conversar com uma garota que se identificava como lésbica. Enquanto os dois mantinham o que ele chamou de um “diálogo muito produtivo e respeitoso”, o pregador disse que “cinco policiais entraram em cena ao mesmo tempo”.

“Eu vi dois guardas de segurança que foram montados e posicionados antes mesmo de eu dizer uma palavra. Eu os vi à distância porque eles me viram com minha Bíblia e o alto-falante. Era quase como se eles estivessem apenas preparados, esperando que eu dissesse algo porque era um evento do orgulho. E assim, quando a polícia chegou, três policiais vieram até mim em momentos diferentes.”

‘Policiais agressivos’

Schiavo relata que um dos policiais estava “bastante agressivo, infeliz, exigente, tentando me incriminar com as perguntas que fazia e queria saber exatamente o que eu disse”. Esse policial perguntou se ele disse algo que “pudesse ofender as pessoas” e expressou simpatia pelos ativistas LGBT perguntando: “Você não pode deixá-los ter o dia deles?”

“Eles têm um mês inteiro”, respondeu Schiavo. Vendo que o policial não parecia ter gostado de sua resposta, Schiavo detalhou como o policial com quem ele se desentendeu e outros começaram a perguntar para as “supostas testemunhas” antes de retornar e perguntar: “Você vai para outro lugar? Você vai parar de fazer isso?” Quando Schiavo respondeu: “Não sei se vou parar, porque a Palavra tem que ser pregada”, conta que o policial “ficou furioso”.

“Acho que ele já estava algemado. Ele estava preparado e rapidamente jogou minhas mãos atrás das costas, entrecruzou-as e colocou as algemas em mim muito, muito apertadas a ponto de eu ter marcas nos pulsos das algemas 50 horas depois, no terceiro dia, foi assim que ele me algemou”, contou Schiavo. “Ele e um de seus colegas me levaram pela rua.”

‘Violação da ordem pública’

Imagens da cena após a prisão mostram que, quando o amigo de Schiavo pediu aos policiais que justificassem o motivo da prisão, um deles acusou o pregador de rua de violar uma lei de “ordem pública relacionada ao ódio” que proíbe “discriminação”. Schiavo disse ao CP que a polícia “não sabe de nada do que eu disse”, mas está “apenas se baseando no que as pessoas estão dizendo no local”.

O pregador conta que também viu “policiais em carro sem identificação” que “buzinavam em comemoração” enquanto ele era conduzido à delegacia, o que citou como exemplo “da força dessa pauta aqui e de como a polícia está totalmente atrás dele.”

Libertado da custódia às 3h15 da manhã seguinte, Schiavo disse estar preocupado com o fato de “eles terem guardado minha Bíblia, meu microfone, meu alto-falante e meus folhetos evangélicos. Eles os detiveram e alegaram que isso é uma evidência que faz parte da investigação”.

Schiavo explicou que “a Bíblia não contém notas; não tem nenhuma marcação” e que “o alto-falante e o microfone são coisas obviamente neutras. Não há nenhuma evidência lá. Ele permanece incerto sobre por que a polícia levou sua Bíblia e demais materiais.

Ele disse achar estranho que eles tivessem levado sua Bíblia enquanto lhe forneciam uma Bíblia para ler em sua cela. “Na verdade, sentei-me em minha cela e li exatamente as mesmas passagens em minha cela que acabei de pregar na rua uma hora antes, o que me levou à prisão”, acrescentou.

‘Destruição das nossas liberdades’

Refletindo sobre sua experiência, Schiavo enfatizou: “É muito importante agora que os cristãos não desistam e se curvem diante dessa agenda. Estamos vendo os primeiros sinais do comunismo, do marxismo cultural e da destruição de nossas liberdades”.

“Não estamos vivendo em uma sociedade justa e imparcial na América ou no Reino Unido”, alertou. “E a última linha de defesa não é a esfera política, não é a mídia conservadora. É a Igreja de Jesus Cristo. E os cristãos devem estar dispostos a sofrer, mesmo que isso signifique perder o emprego, perder amigos, a família não os entender ou mesmo que sejam presos, espancados, mortos etc. Porque, em última análise, nossa primeira responsabilidade é ao Senhor Jesus e à verdade, não para nossa própria satisfação e conforto”.

Schiavo incentivou cristãos a perseverarem e não abandonarem seus princípios, mesmo diante dos desafios que possam surgir: “Se não estivermos dispostos a sofrer e perder coisas pelo que é certo, continuaremos a ser superado por essas agendas”.

Além de fazer com que ele perdesse sua Bíblia, alto-falante, microfone e folhetos do Evangelho, as condições da fiança de Schiavo o impedem de retornar à cidade de Canterbury por 90 dias e exigem que ele se abstenha de ir a eventos do orgulho pelo restante de junho. Embora os policiais não acreditassem em sua insistência em contrário, Schiavo disse ao CP que “nunca havia participado de um evento de orgulho, nunca” até aquele em Canterbury em que ele acidentalmente se deparou.

“Eu não vou a eventos do orgulho gay para pregar. Eu geralmente os evito. Este é o primeiro que eu já fui, mas eles me proibiram de participar de qualquer outro no resto do mês de junho, por ser o mês do orgulho.”

Quase uma semana após sua prisão, Schiavo atualizou o CP sobre o status dos procedimentos legais decorrentes de sua prisão: “Acabei de falar com a polícia de Canterbury e eles disseram que meu caso agora é 'Sem ação adicional, 'o que significa que não serei acusado e minhas condições de fiança foram retiradas. Posso pegar minha Bíblia, alto-falante e microfone na delegacia a qualquer momento.”

Na manhã seguinte, o policial em questão enviou a Schiavo um e-mail se desculpando pela indisponibilidade de seus itens e prometeu “verificar o ocorrido”.