sexta-feira, 27 de março de 2020

“Vencemos faraó e, com a ajuda de Deus, venceremos o coronavírus”, diz Netanyahu

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou sobre a pandemia de Covid-19 que tem assolado o mundo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em discurso sobre coronavírus em Jerusalém. (Foto: Olivier Fitoussi/Flash90)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira (25) que o fechamento completo do país pode ser introduzido em poucos dias para conter a pandemia de coronavírus.

“O número de infectados dobra a cada três dias”. Nesse ritmo, “em duas semanas teremos milhares”, disse Netanyahu a partir de seu escritório em Jerusalém.

“Se não virmos uma melhoria imediata nesta tendência, não teremos escolha a não ser declarar um fechamento total, exceto para compras de alimentos e medicamentos”, acrescentou.

Citando o número crescente de mortos na Itália e na Espanha, o primeiro-ministro pediu aos israelenses que seguissem as regras e ficassem em casa, citando Deuteronômio 4:15, que diz: “Portanto, tenham muito cuidado”.

Mesmo dentro de suas casas, o primeiro-ministro disse que as pessoas devem manter distância umas das outras e lavar as mãos. “Eu sei que com crianças pequenas é difícil ficar em casa, mas não há escolha”, afirmou.

Netanyahu disse que o governo de Israel divulgará em breve medidas de apoio para empresas e autônomos. “Nós ajudaremos vocês, cuidaremos de vocês. Temos uma economia forte, temos meios”, enfatizou.

Embora enfatize que ninguém sabe quando a pandemia terminará, Netanyahu disse que o governo israelense já criou uma força-tarefa para lidar com a retomada da atividade econômica no país.

“O mês [hebraico] de Nissan, que começa hoje à noite, o mês da primavera e do êxodo do Egito, nos lembra que nosso povo suportou tempestades violentas. Isso dá força. Isso dá esperança. Sobrevivemos a faraó e, embora a batalha seja difícil e intransigente, também sobreviveremos ao corona, com a ajuda de Deus e de vocês, cidadãos de Israel”, finalizou.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Enfermeiros compartilham o amor de Deus com pacientes infectados por coronavírus

Profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus têm fortalecido sua fé em Deus durante tempos de crise.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICO DIGITAL

Equipe médica da Samaritan's Purse em hospital de campanha na Itália. (Foto: Samaritan's Purse)

Já são 300 mil casos de coronavírus em quase todos os países do mundo até esta segunda-feira (23), de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A pandemia tem afetado não só pessoas comuns, como também profissionais de saúde que estão na linha de frente.

Enfermeiros que atuam na Espanha, um dos países com mais casos de coronavírus, incentivam os cristãos a apoiarem as pessoas que estão atingidas pela doença e expressar o amor de Deus.

Cristina, que é enfermeira de um hospital que trata idosos e pacientes em cuidados paliativos, fala sobre a necessidade de “depender de Deus, especialmente quando tudo está desmoronando à nossa volta”.

Ela está convencida de que estes são dias para lembrar as promessas de Deus, como o Salmo 46:1, que diz: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia”.

“Temos a oportunidade de conversar com as pessoas sobre o Senhor, sempre com amor e humildade”, Cristina disse ao site Evangelical Focus. “Ao ver nossa vulnerabilidade humana, muitas pessoas se aproximam de Deus para que O conheçam”.

A enfermeira Elisabet, que trabalha em um hospital em Madri, diz que tem compartilhado uma “carga emocional” com colegas de profissão e pacientes que sentem-se sozinhos. Ela ainda incentiva jovens cristãos a desligarem os celulares e abrirem a Bíblia durante a quarentena.

“Quando isso acabar (ou enquanto durar), a Igreja deve procurar novas maneiras de compartilhar o Evangelho”, afirma Elisabet. “Numa tempo em que a fragilidade da vida é muito real, é possível um avivamento, por que não?”

Deus está no controle

Em meio à crise, a doutora Mónica, que atua no município espanhol de Mataró, lembra-se do livro de Daniel, que conta a história da fornalha de fogo.

“Embora eu ame meu trabalho e tome todas as precauções, estou muito consciente da minha vulnerabilidade. Eu sei que o único que pode me manter segura para que eu possa continuar cuidando dos meus pacientes é Deus”, afirma.

Javier, farmacêutico na cidade de Granada, tem se lembrado das palavras de Jesus sobre “fome, epidemias e terremotos nos últimos dias”. No entanto, ele enfatiza que “não devemos ter medo, mas devemos ficar perto Dele”.

No centro de saúde de Alicante, onde Carol trabalha na recepção, a atmosfera passou a ser de tensão. Em momentos como esses, ela diz que “os cristãos podem ser uma luz e uma fonte de ajuda, depositando nossa confiança em Deus”.

Europa e mundo

Em Bruxelas, na Bélgica, a enfermeira pediátrica Anna conta que seus colegas estão fazendo horas extras e há escassez de recursos, mas é uma bênção poder servir em seu local de trabalho. “Apesar das dificuldades, me sinto protegida sob as asas de Deus”, afirma.

No Reino Unido, Noemi, recepcionista em um lar para idosos no sul da Inglaterra, acredita que “a crise é uma oportunidade de compartilhar a esperança que temos em nossa fé, de uma maneira simples”.

Na América Latina, a milhares de quilômetros do epicentro de Covid-19, os países estão se preparando. Vicente, um médico que trabalha em La Paz, na Bolívia, acredita que as medidas de isolamento tomadas pelo governo, fechando igrejas e outras atividades, pode ser como “um deserto que testará a fé de muitos”. “Esperamos que muitos fortaleçam sua fé e conhecimento de Deus”, afirma.

terça-feira, 24 de março de 2020

Igrejas se oferecem para abrigar moradores de rua e pessoas infectadas pelo coronavírus

Prédios de igrejas estão sendo oferecidos ao poder público para abrigar pessoas vulneráveis e contaminadas pelo novo coronavírus.


FONTE: GUIAME

Em Santa Catarina, a Igreja Luz da Vida montou um espaço para abrigar moradores de rua durante a pandemia. (Foto: Prefeitura de Balneário Camboriú)

Igrejas estão oferecendo suas instalações para abrigar pessoas vulneráveis e atender pacientes infectados pelo novo coronavírus, que até esta segunda-feira (23) tem 1.620 casos confirmados e 25 mortes no Brasil.

Com capacidade de 2300 pessoas, a Igreja Betesda, na Zona Sul de São Paulo, disponibilizou seu espaço para ser usado pelo governo como enfermaria, posto avançado de saúde, centro de distribuição de alimentos ou atendimento a grupos vulneráveis, como pessoas em situação de rua ou com dependência de drogas.

“Cancelamos os cultos presenciais desde o início da semana passada, tudo o que estamos fazendo é online. A igreja estava vazia e ociosa e o espaço é grande. Ela perdeu o sentido litúrgico temporariamente, mas não o sentido social”, disse o pastor Ricardo Gondim, presidente da Igreja Betesda, em entrevista ao UOL.

De acordo com a publicação, além do edifício principal, outro prédio de dois andares, que era usado para educação religiosa de crianças e adolescentes, também foi oferecido ao poder público.

“Estamos prevendo que a calamidade de saúde trará uma calamidade social sem precedentes”, afirmou Gondim. “Não estamos dispostos a sacrificar os ensinamentos de Deus e a saúde dos próprios fiéis em nome de preservar a igreja da insolvência financeira”.

Rio de Janeiro

A Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), liderada pelo pastor Silas Malafaia, anunciou no sábado (21) que também irá oferecer seu espaço como um hospital ao governo de São Paulo e Rio de Janeiro, onde estão localizados seus templos.

“Nosso pastor Silas Malafaia ofereceu ao governo de São Paulo e Rio de Janeiro, bem como às forças armadas, espaço em nossa igreja em ambos os estados, que têm grandes áreas abertas cimentadas, com salas de apoio, para fazerem um hospital de campanha, se assim for necessário”, disse a denominação em comunicado.

O anúncio vem após a recusa do pastor Silas Malafaia em interromper os cultos, depois da orientação do governador Wilson Witzel de evitar aglomerações. Na última quinta (19), o juiz Marcello de Sá Baptista negou um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro que pedia o fechamento das igrejas.

Diante da polêmica, Malafaia afirmou que vai fechar os templos, mas ampliou os horários da porta aberta na igreja para atendimento pastoral.

“Na ADVEC, igreja não fecha porta, pelo contrário, o tempo da igreja aberta será ampliado. A única coisa suspensa serão os cultos presenciais. A igreja é um hospital espiritual e emocional”, disse Malafaia.

Santa Catarina

Em Santa Catarina, Igreja Luz da Vida anunciou uma parceria com a prefeitura de Balneário Camboriú para a montagem de um espaço para abrigar moradores de rua durante a pandemia. Poderão ser acolhidos 50 homens e 20 mulheres.

O atendimento às pessoas em situação de rua ocorrerá através da equipe da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, Defesa Civil, profissionais da saúde e voluntários da igreja.

Para seguir os protocolos solicitados pelo poder público, a igreja deixará os colchões afastados uns dos outros, realizará a higienização adequada e permitirá a entrada somente de duas pessoas por vez.

A igreja pede colaboração com alimentos, roupas, roupas de cama (travesseiros, lençóis e cobertas) e produtos de higiene.

Neste período, as equipes da Abordagem Social reforçarão as rondas em busca de pessoas em condições de rua. O atendimento ocorre pelo telefone 156 e é 24h.