sábado, 30 de dezembro de 2017

Feliz 2018


Perseguição no Chile: Sete igrejas queimadas este ano

Muitas das igrejas incendiadas também eram usadas como escolas e abrigos para pessoas deslocadas devido a desastres.


por Jarbas Aragão

 Perseguição no Chile: Sete igrejas queimadas este ano

Embora pouco se fale sobre a perseguição de cristãos na América do Sul, os casos de intolerância vêm se multiplicando em países como a Colômbia e o Chile. Ao contrário da África, onde a questão maior são os islâmicos, em nosso continente trata-se de uma questão político-ideológica.

No Chile, na região de Araucanía, sul do país, 27 igrejas foram queimadas nos últimos anos. Em 2017 foram sete. Entre 2015 e 2016 chagou-se a 20 templos (12 católicas e 8 evangélicos). Todos os ataques foram de autoria do grupo indígena Weichan Auka Mapu [Luta do Território Rebelde], de inspiração marxista.

Eles afirmam defender os direitos dos mapuches, tribo que vivia no país antes da colonização espanhola. Contudo, atualmente 87% dos membros da etnia são cristãos, entre católicos e protestantes. Isso comprova que se trata de uma questão que vai além da religião. Os mapuche são a etnia mais numerosa do país com cerca de 700.000 membros, de uma população total do Chile de 17,5 milhões.


Muitas das igrejas incendiadas também eram usadas como escolas e abrigos para pessoas deslocadas devido a desastres. Juan Mella, presidente do conselho de pastores da região e líder de uma igreja queimada em julho, diz ter testemunhado o momento em que sua igreja foi reduzida a cinzas. O templo simples, de madeira, fora construída 15 anos atrás, com dinheiro dos próprios fiéis.

Em setembro, quatro outras igrejas foram queimadas e várias congregações, ameaçadas. Isso levou a polícia a colocar guardas nas duas igrejas da região.

Em um caso que se teve maior repercussão, quatro homens mascarados invadiram o culto de domingo de uma igreja e a incendiaram. Até agora, foi o único em que a polícia efetuou prisões. Os suspeitos alegam pertenceram ao Weichan Auca Mapu. Eles deixaram uma mensagem pixada na igreja: “Cristianismo, cúmplice da repressão do povo mapuche”.

Luis Torres, o promotor no caso dos quatro detidos, diz: “Além dos ataques, há os panfletos que eles deixam com suas exigências e justificativas do comportamento”. O governo chileno decidiu que os homens seriam acusados de incêndio criminoso e não por terrorismo. Curiosamente, quando os mapuches incendiaram caminhões florestais do governo, foram acusados de praticar um ‘atentado’.

O conselho de pastores de Araucanía publicou uma nota, que foi divulgada pela Missão Portas Abertas: “É responsabilidade do Estado garantir que eventos como esses não aconteçam novamente, assegurando que justiça seja feita aos responsáveis, assim como protegendo as vítimas e garantindo que a igreja seja reconstruída”. Com informações de Portas Abertas

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

“A igreja trata pessoas com depressão como se tratavam os leprosos nos tempos bíblicos”

Para ele, é injusto os pastores dizerem que os cristãos que sofrem com depressão “não colocaram Jesus no centro de suas vidas”

por Jarbas Aragão

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A igreja trata pessoas com depressão como leprosos, lamenta pastor

Até recentemente Perry Noble era pastor de uma das igrejas que mais cresce nos Estados Unidos. Fundada por ele em 2000, a NewSpring, sediada na Carolina do Sul, é uma megaigreja que possui mais 33 mil membros, espalhados em 14 “igrejas satélites” – onde acompanham os cultos por telões em tempo real.

Contudo, após uma série de problemas, Noble acabou demitido em meados do ano passado. Ele sofria de depressão aguda e acabou revelando que tinha problemas com álcool. Após procurar tratamento, disse estar restaurado. Este mês ele fundou um ministério “diferente”, chamado de Second Chance Church [Igreja da Segunda Chance], que por enquanto funciona apenas pela internet, mas ele afirma que em breve irá ter um templo físico.

Apesar de controverso, ele continua sendo bastante influente, escrevendo livros e artigos. Também possui muitos seguidores nas redes sociais. Esta semana, gravou um vídeo rebatendo críticas que um pastor – que ele preferiu não identificar – fez em relação a quem está na igreja e vive deprimido. Segundo Noble, é injusto os pastores dizerem que cristãos que sofrem com depressão “não colocaram Jesus no centro de suas vidas”.


Declarou aina: “Por muito tempo, a comunidade cristã tratou as pessoas com depressão da mesma maneira que o tratavam os leprosos nos tempos bíblicos”. Após fazer uma longa lista dos motivos pelos quais discorda que “há algo de errado” com cristãos depressivos, rejeitou os argumentos comuns que essas pessoas precisavam apenas “orar mais”, “ler mais a Bíblia” ou “ir a igreja com mais frequência”.

O principal ponto levantado pelo pastor Noble, que viveu esse problema por muito tempo, é que algumas pessoas simplesmente possuem “um desequilíbrio químico no cérebro”. Portanto, elas precisam de cuidado e não de acusações.


“Dizer a alguém que luta contra a depressão que ela está assim porque Jesus não está no centro de sua vida é o mesmo que dizer a alguém com câncer que ela tem essa doença porque Jesus não está no centro de sua vida “, comparou.

Admitindo que o tema lhe incomoda, pois enfrentou isso diariamente por mais de uma década, revelou que, em alguns momentos, chegou a pensar em suicídio. Por isso mesmo acredita que quem está “de fora” tem muitas dificuldades para entender o que as pessoas realmente sentem.

Afirmando estar plenamente recuperado da depressão e livre do álcool, Nobre ressaltou que o nome de sua nova igreja tem o objetivo de mostrar que “as segundas chances não são apenas para algumas pessoas, são para todas”.

Ele testemunha que é possível alguém “sentir-se deprimido e ao mesmo tempo desejar muito a presença de Jesus”. “Estar deprimido não significa que você é um ímpio e ponto final”, resume.


“Acredito que as pessoas que dizem o contrário são muito orgulhosas e arrogantes. Elas deveriam passar algum tempo olhando-se no espelho ao invés de olhar para os outros julgar, ou dizer coisas que simplesmente mostram o seu nível de ignorância!”, disparou, enfatizando que problemas de saúde mental é apenas uma dentre as muitas consequências da queda do homem.

O pastor disse que “parte o seu coração” imaginar todas as pessoas que acabam “desfocadas em sua jornada espiritual” quando ouvem que não podem ser considerados “crentes de verdade” por sentirem-se deprimidas.

Ele faz questão de enfatizar que os cristãos deprimidos precisam lembrar que “nunca estão sozinhos”. Fez então um desafio, pedindo aos pastores “pelo amor de Deus, façam de sua igreja um refúgio para quem lida com a depressão, não uma câmara de tortura”.

Compartilhando suas próprias experiências, Noble disse: “Houve épocas em que me sentia perto de Cristo e outras vezes me perguntava se ele tinha esquecido completamente de mim ou não”. Para ele, a melhor solução é as pessoas verem o Senhor na “comunidade, um grupo de pessoas que te amam, te aceitam e andam com você – não importa o quanto a sua vida esteja bagunçada”.

Citando Romanos 12:15, lembrou que na Bíblia e exorta os cristãos a “Alegrarem-se com os que se alegram e chorem com os que choram”.

Também deu um recado aos deprimidos. “Ficar em silêncio é a coisa mais perigosa”. Além de orações e uma conversa com seu pastor ou líder, “aconselho você a procurar ajuda de um profissional”. Finalizou com uma palavra de estímulo: “Isso não significa que você não tem fé! Não permita que ninguém o desqualifique por causa disso”. Com informações de Christian Post

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Cristãos foram assassinados durante o Natal e a mídia se calou

Guerra religiosa na Nigéria deixou 200 mortos este ano


por Jarbas Aragão

Cristãos foram assassinados durante o Natal e a mídia se calou

Quando ocorrem atentado terroristas em grandes centros, a mídia logo dá destaque. Contudo, as manchetes sempre são impessoais, como se uma bomba, um ônibus ou um automóvel pudessem ser responsabilizados pelo rastro de destruição. Ainda que os homens responsáveis pelos ataques na maioria das vezes gritem ͞”Allahu Akbar͟” e jurem fidelidade ao Estado Islâmico (ou similar), os grandes órgãos de imprensa apressam-se em dizer que a motivação não foi religiosa.

Por isso, quando cristãos do estado de Kaduna, na Nigéria, são mortos durante o Natal, o silêncio sobre o tema é ensurdecedor. No primeiro ataque, realizados por membros muçulmanos da etnia fulani, quatro pessoas morreram 10 ficaram feridas na aldeia de Nimdem, no dia 23. Todas as vítimas eram membros de igrejas locais.

O pastor Gideon Mutum disse à ONG International Christian Concern que eles foram assassinados “durante uma apresentação de músicas natalinas, apresentadas junto com uma pregação ao ar livre”. Há pessoas gravemente feridas que continuam internadas em hospitais da região.

O segundo atentado, na mesma área, resultou em seis pessoas mortas, incluindo uma criança de seis anos de idade. O representante da Assembleia Nacional, Shehu Nicholas Garba, declarou à imprensa: “Estes ataques recentes desafiam toda lógica humana, pois não ocorreu nada que o justificasse. O fato de ocorrerem às vésperas do Natal é a demonstração do total desprezo dos assassinos pela nossa religião”.

A Nigéria vem enfrentando uma guerra religiosa há mais de 5 anos. O norte do país já está dominado pelos jihadistas do Boko Haram. Em outras partes do país, os fulani invadem território dos cristãos, saqueiam o que podem, destroem igrejas e têm como alvo preferencial os cristãos. O governo trata como conflito étnico, mas não tomou nenhuma providência para impedir que as mortes continuem.

De acordo com a International Christian Concern (ICC), que monitora casos de perseguição religiosa em todo o mundo, em 2017 ocorreram mais de 100 ataques contra aldeias cristãs por jihadistas fulani que deixaram mais de 200 mortos. Com informações de Christian Today

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

"Viola a liberdade religiosa", dizem juristas sobre mercado proibido de distribuir livretos

A rede de supermercados 'Hirota Food' foi proibida de distribuir um livreto que apresentava a visão bíblica sobre a Família.

Livreto traz devocionais com princípios bíblicos sobre a Família. (Foto: Portal Fórum)
Livreto traz devocionais com princípios bíblicos sobre a Família. (Foto: Portal Fórum)
Após o Ministério Público do Trabalho proibir na última sexta-feira (22), a rede de supermercados Hirota Food de distribuir o livreto devocional "Cada Dia Especial Família de 2017", por considerar o seu conteúdo "discriminatório", o Conselho Diretivo da ANAJURE - Associação Nacional de Juristas Evangélicos - se posicionou oficialmente em nota sobre o fato, apontando que a medida adotada pelo MP fere a própria Constituição, no tocante à liberdade de expressão e direitos individuais, por mais que o caso envolva a penalidade sobre uma pessoa jurídica (empresa).

O livreto em questão - equivocadamente chamada de "cartilha que condena o casamento gay" - foi desenvolvido sob supervisão do Rev. Hernandes Dias Lopes e acabou gerando tanta polêmica, mais especificamente por causa de três pequenos textos: "Pilares do Casamento", no qual é feita uma defesa teológica do casamento heterossexual e monogâmico; "Esposa, seja submissa ao marido", onde disserta sobre o modelo bíblico de submissão feminina; e "Aborto, um crime hediondo", que trata do aborto como um atentado contra a vida humana, e por consequência, uma afronta à imagem de Deus.

Após emitir a notificação recomendatória, o Ministério Público também alertou a empresa Hirota Food que "caso as recomendações não sejam observadas imediatamente, o MPT e a Defensoria Pública adotarão medidas judiciais".

Além de proibir a distribuição do "Cada Dia", a medida adotada pelo MP ainda consiste em exigir o recolhimento dos livretos já distribuídos e a orientação de que a empresa "se abstenha de produzir materiais com conteúdo discriminatório ou que os divulgue nas lojas de sua rede e em sua homepage, pela internet ou redes sociais; que assegure a plena e efetiva igualdade entre mulheres e homens em seu ambiente de trabalho; que garanta o respeito à liberdade de religião, credo, de gênero e orientação sexual em seu ambiente de trabalho e da mesma forma respeite identidade de gênero, orientação sexual e forma de agir de todas as pessoas".

Segundo a ANAJURE, alguns fatores deveriam ser levados em consideração, antes do MP adotar uma medida drástica como a proibição da distribuição do livreto pela rede de supermercados.

"O devocionário não tem qualquer natureza regulamentar trabalhista, como um código de conduta, não servindo de orientação às práticas empresarias, sendo apenas um 'regalo de fim de ano', tal qual é culturalmente feito por várias empresas, por meio de calendários, marca-páginas, agendas, canetas, etc – alguns, inclusive, com menções de cunho ideológico ou religioso", ressaltou a Associação.

A ANAJURE destacou que não só as pessoas físicas, como as jurídicas, também são detentoras de direitos fundamentais, como a liberdade de expressão.

"As pessoas jurídicas são titulares de direitos fundamentais. Esta é hoje uma realidade reconhecida no âmbito da doutrina e da jurisprudência interna e internacional. Do ponto de vista jurídico-constitucional, os direitos das pessoas jurídicas não são menos dignos de proteção do que os direitos individuais", afirmou em nota.

"Assim, o problema suscitado pela distribuição da literatura por parte do supermercado deve ser analisado partindo do princípio, incontornável, de que se trata aqui de um titular de direitos fundamentais constitucional e internacionalmente protegidos, dentre os quais se destaca como importante a livre iniciativa", acrescentou a Associação. "Uma vez afirmada a titularidade de direitos fundamentais e direitos humanos pelas pessoas jurídicas, importa ter presente quais os direitos em causa no presente problema".

A ANAJURE também ressaltou que a liberdade de expressão é assegurada, não somente pela Constituição, como também pela própria Declaração Universal dos Direitos Humanos.

"A liberdade de expressão constitui um pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 19º, protege esse direito nos seguintes termos: 'Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão", frisou.

"Na Constituição Federal, a liberdade de expressão encontra-se consagrada no artigo 5º, especialmente nos IV e IX. Além disso, o artigo 220 da Constituição proclama: 'Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição - §2º É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística", acrescentou.


"Lidar com o diferente"


A organização de juristas evangélcos também destacou que a rede de supermercados tem todo o direito de expressar sua opinião - ainda que esta seja contrária a de uma parte da população.

"Sabendo que o direito à opinião divergente é uma liberdade civil fundamental, reconhecida constitucional e internacionalmente, não se espera que todos os clientes, colaboradores, parceiros ou frequentadores estejam em consonância com a ideia moral, ética e religiosa da empresa em questão, razão pela qual as opiniões divergentes expressas na mídia e em redes sociais são lícitas, mas é inadmissível que dois órgãos públicos entrem em consórcio e manifestem-se oficialmente para proibir que sejam veiculadas mensagens que em nada ferem as normas vigentes", continuou a ANAJURE em nota.

"Cabe destacar, ainda, que a liberdade de expressão está assente no pressuposto de que cabe aos indivíduos, e não aos poderes públicos, formular juízos sobre o mérito e demérito dos conteúdos veiculados. Assim, consideramos que os Supermercados Hirota estavam no pleno exercício de seu direito de liberdade de expressão, ao disponibilizarem a literatura objeto de críticas", acrescentou.


Liberdade religiosa


A Associação de Juristas também colocou em questão o desrespeito à liberdade religiosa que este caso tem representado.

"A Liberdade Religiosa é direito fundamental consagrado na Constituição Brasileira em seu artigo 5º, incisos VI, VII, VIII. Além das organizações religiosas propriamente ditas e das organizações confessionais, devem ser considerados titulares do direito de liberdade religiosa as organizações empresariais que, 'embora não se vinculem às organizações religiosas e exercitem uma atividade lucrativa, adotam uma política institucional pautada por certos valores éticos de substrato religioso. Isto pode ocorrer, por exemplo, em empresas cujos proprietários sejam religiosos praticantes e queiram que os princípios éticos de sua fé sejam observados nas suas relações com os empregados e também com o mundo exterior'[4]", destacou.

"A ANAJure manifesta seu repúdio à supracitada notificação recomendatória emitida pelo MPT em parceria com a DPE-SP, por considerá-la manifestamente ilegal, pois, além de violar a liberdade de expressão e de crença, representa lamentável interferência abusiva da esfera estatal na propriedade privada e na manifestação de pensamentos", finalizou.

A nota foi assinada pelos juristas Dr. Uziel Santana dos Santos (Presidente da ANAJURE) e pelos assessores jurídicos da Associação: Dr. Felipe Augusto Carvalho e Dr. Edmilson Almeida.

Em um vídeo publicado em seu canal do Youtube, o jovem pastor e escritor Yago Martins também comentou o caso e destacou que este caso não ameaça somente a liberdade religiosa, mas também a liberdade de empreender no Brasil.
"Se um homem manifestar a sua crença através de uma empresa que é dele, ele não está usando o espaço público. Ele paga os impostos, ele está contratando pessoas, ele arriscou capital. A empresa é dele e ele, de alguma forma, quer distribuir algo que expresse a declaração de fé pessoal dele, que agora está sendo condenada pelo Ministério Público do Trabalho", afirmou.

Clique no vídeo abaixo para conferir o comentário completo do pastor Yago Martins:

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ANAJURE

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Israel diz que 10 países já planejam mudar suas embaixadas para Jerusalém

Benjamin Netanyahu promete: "Haverá mais países"


por Jarbas Aragão

10 países planejam mudar suas embaixadas para Jerusalém

Após a decisão de Donald Trump em anunciar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e prometer a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para a cidade santa, o governo israelense convidou outras nações para fazerem o mesmo.

Em anúncio oficial nesta segunda-feira (25), a Guatemala ganhou as manchetes internacionalmente ao anunciar que também fará a mudança. Mas Tzipi Hotovely, representante do Ministério da Relações Estrangeiras de Israel disse que 10 países já entraram em contato e preparam-se para oficializar a decisão.

Durante uma entrevista nesta tarde, ela se recusou a anunciar oficialmente com que lídereso Estado Israel estava conversando, mas a emissora de TV Canal 10 informou que o próximo país a decretar a mudança da embaixada deve ser Honduras.

Israel e Honduras, que faz fronteira com a Guatemala, estreitaram seus laços nos últimos anos e, em 2016, assinaram um acordo no qual Israel concordou em apoiar as forças armadas do país centro-americano de uma maneira sem precedentes, visando combater o crime organizado.

O presidente hondurenho, Juan Orlando Hernandez, foi reeleito no início deste mês. Ele é formado pela MASHAV, Agência de Israel para a Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, e viveu em Israel durante o treinamento.

Juntamente com a Guatemala, Honduras foi uma das nove nações que votaram “não” na semana passada quando a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução que declara o reconhecimento dos Estados Unidos sobre o status de Jerusalém “nulo e sem efeito” .

Ao contrário da Guatemala, cuja embaixada ficou em Jerusalém entre o início da década de 1950 até 1980, Honduras nunca teve sua embaixada na capital de Israel.

O orador do Knesset, Yuli Edelstein, anunciou em um evento do partido Likud que chefes parlamentares de outros dois países haviam falado com ele sobre mudar tirar suas embaixadas de Tel Aviv. Agências de notícias internacionais informaram esta semana que representantes de Romênia e Eslováquia estavam trabalhando em seus respectivos países para mudar de cidade as suas representações diplomáticas.

Outros países que também estariam em conversas para mover suas embaixadas são o Paraguai e Togo, que votou em favor de Israel na Assembleia Geral da ONU na semana passada.

A Guatemala foi a primeira nação a se comprometer a transferir sua missão para Jerusalém depois do anúncio de Trump, dia 6 de dezembro, embora o Departamento de Estado dos EUA afirma que a mudança deles dificilmente ocorrerá antes de 2020. As Filipinas e a República Checa também reconheceram Jerusalém como a capital de Israel, mas não anunciaram planos para suas embaixadas. A Rússia reconheceu Jerusalém Ocidental como capital de Israel em abril, mas nada declarou sobre sua embaixada.

A opção do Brasil tem sido seguir as resoluções das Nações Unidas, e não pretende mudar a embaixada nem reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Netanyahu promete: “Haverá mais países”

O presidente da Guatemala, Jimmy Morales, que é evangélico, anunciou no domingo que, após conversas com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, decidiu instruir o Ministério das Relações Exteriores para que mudasse a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.

“Caro povo da Guatemala, falei como primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Falamos sobre as excelentes relações que temos tido enquanto países, desde que a Guatemala apoiou a criação do Estado de Israel… Um dos temas mais importantes [da conversa] foi o retorno da embaixada da Guatemala a Jerusalém. Então, informo que instruí à chanceler a iniciar a respectiva coordenação para que isso aconteça”, escreveu o presidente guatemalteco em uma mensagem no seu perfil do Facebook.

O embaixador israelense na Guatemala, Matty Cohen, disse na Rádio do Exército que não há data definida para a mudança da embaixada, mas que ela deve ocorrer logo após a dos Estados Unidos.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comemorou na segunda-feira a decisão da Guatemala, prevendo que outros países logo seguiriam o exemplo.

“Deus te abençoe, meu amigo, presidente Jimmy Morales. Deus abençoe nossos países, Israel e Guatemala”, disse Netanyahu na reunião semanal da facção do Likud no Congresso.

Aos repórteres presentes, anunciou: “Eu lhe disse recentemente que outros países iriam reconheceriam Jerusalém e moveriam suas embaixadas. Repito: haverá mais, isso é apenas o começo”. Com informações de Times of Israel

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Quando, onde e como fazer meu devocional?

Há lugar, tempo e modo específicos para termos o nosso tempo de devoção diária?



Leitura bíblica. (Foto: Getty)
Leitura bíblica. (Foto: Getty)

Muitas pessoas me perguntam como elas podem conduzir o seu tempo devocional. Apesar das sugestões que apresentarei aqui, preciso ressaltar que isto é algo bem pessoal. Acima de tudo, há o fato de que devemos ser sensíveis ao Espírito Santo. Há, no entanto, algumas coisas que precisam estar presentes neste momento. Assim sendo, eu gostaria de oferecer algumas sugestões para estas práticas indispensáveis do momento devocional.

QUANDO FAZER

O momento ideal são as primeiras horas do dia, embora isto não anule o valor de um devocional feito à noite, por exemplo. Contudo, a oferta ao Senhor dos nossos primeiros momentos do dia santifica o restante do mesmo. Além disso, vemos que o maná era colhido antes que o sol se levantasse, o que também pode ser considerado como algo sugestivo (ou até mesmo simbólico). Eu prefiro, no entanto, insicar esta prática como um conselho, e não como uma ordem absoluta.

ONDE FAZER

Há um lugar específico para termos o nosso tempo de devoção diária?
Semelhantemente à escolha do momento do dia, o lugar do devocional não está vinculado a única ordem ou instrução bíblica. Além de sabermos que devemos ter o nosso período devocional diário (e matinal) com Deus e de conehcermos algumas das práticas indispensáveis a este momento, creio que devemos compreender também a importância da quietude e da privacidade que devem estar presentes neste momento.

Creio que há algo poderoso na oração coletiva, e devemos aprender a orar com outros irmãos e com a igreja toda reunida. Contudo, a força do período devocional com Deus reside no princípio de estarmos a sós com Deus. Isto não somente nos ajuda a cultivarmos uma intimidade com o Senhor, mas também é um mandamento de Cristo:

“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” Mateus 6:6

Jesus falou sobre orarmos a sós. A expressão “em secreto” subentende alguém fazendo o seu devocional sozinho e também em seu quarto. Tanto uma frase como a outra indicam a importância da privacidade. Este é um fator importante nesta prática.

Jesus procurava lugares desertos para orar (Mc 1.35).

Isto não significa que o nosso devocional deva ser feito somente em nossos quartos. Tenho discípulos que já optaram por fazer no escritório do trabalho uma hora antes que as suas atividades se iniciem. Muitas vezes faço a minha leitura bíblica dentro de um avião, mas o fato é quanto maior for a privacidade, melhor será a qualidade do nosso tempo devocional.
Estar a sós com Deus é uma necessidade de cada um de nós. Nestes momentos não só pedimos, mas também O adoramos e nos rendemos a Ele com total liberdade de “rasgarmos” os nossos corações.

Assim como os casais têm os seus momentos de privacidade, longe da vista de todos os demais, creio que assim também devemos cultivar momentos de comunhão com o Noivo igualmente caracterizados pela privacidade.

Se é impossível para você ficar “trancado” pelo menos procure afastar-se (o tanto quanto possível) das demais pessoas para poder ter este momento a sós com o Senhor.

D. L. Moody, um dos mais renomados evangelistas dos séculos passados, defensor deste tipo de pensamento (como todo homem que Deus já pôde usar de modo especial), declarou o seguinte:

“Um dos mais claros sinais dos tempos é que muitos cristãos, em nossas associações de moços e igrejas, estão guardando diariamente a ‘hora tranquila’. Nesta era de correria e incessantes atividades, precisamos de algum chamado especial para nos retirarmos e nos colocarmos a sós com Deus por um tempo, todos os dias. Qualquer homem ou mulher que assim proceder, não conseguirá passar mais que vinte e quatro horas longe de Deus.”

Moody chamava o momento devocional de “a hora tranquila”. Mesmo que a nossa vida se resuma em muita correria, deve haver um momento em que conseguimos desacelerar para estarmos a sós com Deus.

O QUE FAZER

O que fazer quando nos separamos para este período devocional?

Algumas coisas são importantíssimas e inegociáveis para esta prática; outras podem mudar conforme cada pessoa ou ocasião. Eu quero falar agora daquelas que eu considero essenciais, a saber:

1. meditação bíblica;
2. oração;
3. adoração.

“É necessário que estejamos dispostos a pagar qualquer preço; não importa o quanto custa, qualquer preço vale Seu sorriso e Sua presença” (Smith Wigglesworth)

**Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

FONTE: GUIAME, LUCIANO SUBIRÁ

domingo, 24 de dezembro de 2017

Cristãos perseguidos são gratos por suporte recebido

FILIPINAS


“Deus nunca deixa seus filhos e eu o louvo por isso”, afirma grupo que enfrenta as dificuldades da guerra nas Filipinas


Marawi é maior cidade na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, e também o centro do conflito entre o governo e o grupo Maute. Esses jihadistas afiliados ao Estado Islâmico fizeram os cristãos alvos de seus ataques, iniciados em maio deste ano. No dia 10 de dezembro, a Portas Abertas organizou uma reunião com as famílias afetadas pelo conflito em Marawi. No encontro, adoraram a Deus juntos, compartilharam comida, e se lembraram do quanto Deus tem os abençoado e sido fiel nestes momentos de dor.

Dayang*, esposa do pastor que organizou o encontro, agradeceu: “Quando a guerra começou, muitos nos ajudaram e ficaram aqui nas primeiras semanas, e depois foram embora, mas vocês (Portas Abertas) ficaram. Vocês nos deram arroz e nós tivemos algo para comer. Deus nunca deixa seus filhos e eu o louvo por isso”. Ela pede para que não se esqueçam de Marawi neste Natal, e pede orações para que possam sentir o cuidado de Deus e seguir em frente depois das grandes perdas durante a guerra.

Com todas as dificuldades, Dayang tem esperança de que possam superar o que está acontecendo agora e afirma: “Nós somos uma igreja em Marawi, corajosos filhos de Deus. Eles nos apedrejaram, mas nós perseveramos”. Neste Natal, louve a Deus por sustentar sua igreja em meio à guerra. Ore para que o Senhor continue os fortalecendo e sustentando. Que a alegria do Senhor seja a força deles em todo o tempo.

*Nome alterado por segurança.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br