sexta-feira, 14 de agosto de 2020

“Se é permitido protestar nas ruas, podemos voltar à igreja”, diz esportista cristão

Herschel Walker questionou o fato dos aglomerações serem permitidas em protestos, mas não cultos em igrejas, ou até mesmo ao ar livre.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Herschel Walker é um esportista premiado com o troféu Heisman, por sua atuação na Liga de Futebol Americano. (Imagem: Youtube / Reprodução)

O vencedor do Troféu Heisman e ex-atleta da Liga de Futebol Americano, Herschel Walker, usou sua conta do Twitter na semana passada para expressar sua desaprovação das restrições às reuniões de adoração que foram implementadas por alguns estados e localidades para mitigar a disseminação do coronavírus.

“Continuamos ouvindo a importância da liberdade de expressão ... mas não vamos esquecer que temos a liberdade religiosa”, escreveu Walker em um tweet que acompanha um vídeo de 32 segundos. “Nunca desistam do nosso direito de adorar! Se é permitido protestar nas ruas, podemos voltar à Igreja!”

O homem de 58 anos deu sua opinião sobre o que alguns consideram um padrão duplo da Primeira Emenda. Embora muitos governos estaduais e locais tenham decretado restrições às reuniões de culto durante a pandemia, alguns governantes apoiaram e até se juntaram aos protestos e marchas em andamento após a morte do afro-americano George Floyd sob custódia policial no Dia da Memória.

“As pessoas estão protestando”, disse Walker. “Você sabe, pacífico ou não pacífico. Mas também vi que temos liberdade de religião”.

“Por que não vamos à igreja?”, Ele continuou. “Por que não estamos lutando para ir à igreja? Você sabe, podemos fazer uma ‘igreja pacífica’ do lado de fora. Pense nisso".

Contexto

Nos últimos meses, enquanto os Estados Unidos enfrentavam bloqueios econômicos e conflitos raciais sem precedentes, Walker se estabeleceu como um forte apoiador do presidente Donald Trump e um crítico severo dos bloqueios do coronavírus e da “cultura do cancelamento".

Em 23 de maio, o esportista tuitou que "é hora de reformar este bloqueio".

“Prefiro ficar de pé tentando salvar minha empresa do que ficar de joelhos implorando ao governo por uma esmola”, escreveu ele.

Em um tweet de 3 de julho, Walker também declarou que não quer ver os departamentos de polícia sendo desrespeitados, nem estátuas históricas dos EUA sendo derrubadas.

Walker também defendeu o quarterback do New Orleans Saints, Drew Brees, no início deste ano, depois que Brees foi criticado por dizer que "nunca concordaria com ninguém que desrespeitasse a bandeira dos Estados Unidos da América".

"Sabe, só porque ele não acredita no que você acredita, por que as pessoas estão chateadas com isso?", questionou Walker em uma entrevista de rádio com Glenn Beck. "Isso é o que é ótimo na América, é que temos o direito de escolher. E se é assim que ele se sente, está tudo bem que ele se sinta assim", afirmou.

O ex-jogador do Dallas Cowboys falou sobre seu relacionamento com Trump em uma entrevista para o Atlanta Journal-Constitution no início deste ano.

Enquanto Walker apareceu como um concorrente no antigo reality show de Trump, "The Celebrity Apprentice", os dois têm uma amizade que remonta a décadas.

“Ah, sim, ainda estamos perto”, disse Walker. “Sempre conversamos. Ele me indicou um pequeno cargo lá em Washington com o conselho do presidente e [com] Saúde e Serviços Humanos. Então, ainda temos um relacionamento muito, muito bom. Mudei um pouco a forma como esse conselho é executado e estou tentando me envolver mais, para que possamos mudar algumas coisas em Washington”.

Walker não é a única figura pública a expressar descontentamento com as restrições aos cultos de adoração que foram implementadas como resultado da pandemia do coronavírus, já que várias igrejas em todo o país entraram com ações judiciais contra as restrições estaduais e locais de reunião.

O evangelista Sean Feucht realizou vários eventos de seu projeto “Let Us Worship” em locais ao ar livre em todo o país, que tiveram a participação de milhares de pessoas. Os eventos são parte de um esforço para permitir um "retorno à simplicidade, ao poder do Evangelho", pois as restrições do coronavírus significam que "não podemos estar em nossas igrejas".

Alguns líderes religiosos desafiaram abertamente as restrições aos serviços religiosos, como no caso de John MacArthur e outros pastores da Califórnia optando por realizar cultos de adoração presenciais nos templos, apesar de uma ordem estadual que proíbe essas reuniões.

MacArthur falou sobre "discriminação intencional" por funcionários do governo "contra o cristianismo bíblico e a igreja".

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Organização missionária envia suprimentos a Beirute para ajudar afetados pela explosão

Até o momento, a explosão em Beirute já causou a morte de 220 pessoas, deixou 7 mil feridos e cerca de 300 mil sem moradia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV

Avião da Samaritan's Purse foi enviado com 26 toneladas de suprimentos e 15 membros de uma equipe de reposta 

a situações de crise. (Foto: Facebook)

A organização cristã de ajuda humanitária, Samaritan's Purse (Bolsa do Samaritano), enviou na semana passada sua equipe de resposta a situações de crise a Beirute, com o objetivo de fornecer ajuda aos cidadãos locais após a explosão devastadora que ocorreu na última terça-feira.

Até o momento, as informações são que a explosão resultou em 220 mortos e 7 mil feridos, segundo a mídia local. As buscas por 110 pessoas desaparecidas ainda continuam. Cerca de 300 mil pessoas ficaram sem casa após a explosão.

O pastor e evangelista Franklin Graham, presidente da Samaritan's Purse, compartilhou seus sentimentos no Facebook, um dia após a tragédia.

"A explosão massiva de ontem em Beirute, Líbano, foi ouvida e sentida a quase 150 milhas [cerca de 240 km] de distância em Chipre", disse ele. "A explosão ocorreu a apenas algumas centenas de metros da Igreja da Aliança Karantina".

Graham observou que seu querido amigo Sami Dagher fundou e pastoreou a igreja por décadas.

"Conversei com Sami, e a igreja, sua escola bíblica e seus escritórios sofreram muitos danos", relatou.

Ele acrescentou: "O país e seus cidadãos estão devastados. A Bolsa do Samaritano irá ajudar a Igreja e o máximo que pudermos na comunidade. Você poderia se juntar a mim em oração por Sami e pela Igreja da Aliança Karantina? Por favor, ore também pelas famílias que perderam entes queridos e aqueles que foram mais afetados por este terrível incidente".

A Bolsa do Samaritano transportou os suprimentos de ajuda. A equipe pousou em segurança no dia 8 de agosto, com as 26 toneladas de carga e sua equipe de resposta a situações de crise, composta por 15 membros. A organização está trabalhando com seus antigos parceiros da igreja local para a distribuição de produtos de socorro. Eles ainda estão avaliando como podem servir os feridos de uma forma melhor.

"É simplesmente devastador. É completamente insondável. Nunca tivemos nada parecido antes, mesmo na guerra civil [1975-1990] no Líbano", disse um parceiro local da organização que integra uma igreja em Beirute.

Além disso, eles pediram orações enquanto trabalham para servir ao povo do Líbano.

"Ele pediu que oremos para que a Luz de Cristo brilhe através dos membros de sua igreja enquanto eles ajudam, e por sabedoria para aqueles que estão liderando os esforços no terreno."

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Sikêra Jr. é condenado por criticar trans ‘crucificada’ e diz: “Continuo defendendo Jesus”

O apresentador foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização a trans que desfilou crucificada na Parada Gay de 2015. Ele pede apoio da igreja e diz que ato foi desrespeito.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

Sikêra Jr. foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização a trans crucificada. (Foto: Reprodução/Instagram)

O apresentador Sikêra Jr. foi condenado a pagar R$ 30 mil de indenização ao modelo transexual que desfilou crucificado como Jesus Cristo durante a Parada Gay de 2015.

O processo foi iniciado por causa dos comentários do apresentador da Rede TV! enquanto noticiava um crime cometido por duas lésbicas. Ele usou uma foto de Viviany Beleboni crucificado e fez uma crítica ao movimento LGBT. “Isto é um lixo, uma bosta, uma raça desgraçada”, disse.

No processo, Sikêra esclareceu que em momento algum quis comparar Viviany às assassinas e que “apenas emitiu opinião sobre movimentos que, como a Parada Gay e seus adeptos, tratam com chacota os símbolos do cristianismo”.

A advogada do apresentador, Viviane Barros Vidal, disse ainda que “ao sair desfilando vestida de Jesus Cristo, [o modelo] deveria ter previsto que tal manifestação chocaria a sociedade”.

No entanto, o juiz do caso, Sidney da Silva Braga, decidiu que Sikêra se utilizou da transexualidade e da imagem da modelo para associá-la à prática de um crime.

“O fato de a autora ser artista reconhecida não autoriza que possa ter sua imagem exposta sem autorização e ser chamada de ‘raça desgraçada’ em contexto de crítica à prática de um crime que com ela não tem qualquer relação”, diz a sentença.

“Em defesa de Jesus Cristo”


No sábado (8), Sikêra publicou um vídeo no Instagram falando sobre o caso durante o programa Alerta Nacional, apresentado por ele na RedeTV!. Ele lamentou a falta de apoio, especialmente da Igreja Católica, e disse que continuaria em defesa da imagem de Jesus.

“Nesse momento eu me sinto só. Eu não tive aquele apoio que imaginei de quem mais eu defendo. Vou continuar defendendo a família brasileira, o cidadão de bem e em quem eu acredito, no meu senhor Jesus Cristo”, disse o apresentador.

Ele continuou: “É um desrespeito o que estão fazendo com o nosso senhor Jesus Cristo. No carnaval, a parada gay. Estão desrespeitando. Agora, qualquer coisa coisa minha é ofensa. Qualquer coisa minha é ódio. De lá pra cá é arte”.

Sikêra lamentou a falta de apoio da liderança católica, dizendo que não viu nenhum manifesto em repúdio ao “desfile da escola de samba onde o senhor Jesus Cristo é arrastado por Satanás” e destacou que a “lacração tá soltando fogos”.

“Aqui eu continuo defendendo a família brasileira, o meu senhor Jesus Cristo. Somos um País cristão. E você que não respeita, você que fez essa presepada com a imagem do meu senhor Jesus Cristo, aguarde o seu”, disse ele. “Vai mexendo com Jesus Cristo, vai mexendo com o nosso Deus. Ele é mais forte do que tudo isso”.

O apresentador voltou a pedir o apoio dos cristãos, inclusive evangélicos. “Nesse momento eu me sinto só. Estou precisando do apoio do Brasil inteiro. Eu fui o único na televisão brasileiro a denunciar essa palhaçada que fizeram com a imagem do meu senhor Jesus Cristo. Eu fui o único que botou a cara a tapa”, disse.

“Agora é a hora da união de quem acredita em Jesus Cristo. E você que fez isso, o seu chega. Pode ter certeza. E não vai partir de mim ou nenhum ser humano. Você vai receber o seu na hora certa, e você vai perguntar: ‘Por que? Eu só prego o amor’”, finalizou.

domingo, 9 de agosto de 2020

Damares desenvolve guia visando fortalecer casamentos no Brasil

Cartilha será distribuída para fortalecer vínculos familiares e conjugais. A ação, no entanto, gerou críticas e um pedido de explicação do Ministério Público.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOLHA DE S. PAULO

Ministra Damares no lançamento da campanha de enfrentamento à violência doméstica. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos está preparando uma cartilha para instruir municípios a fortalecer os vínculos familiares e conjugais. A iniciativa, no entanto, gerou críticas e a intervenção do Ministério Público.

A Secretaria Nacional da Família explica que a iniciativa surgiu porque “muitos problemas sociais podem ser evitados com o devido protagonismo da família, desde o preconceito até a violência, passando pelos desequilíbrios afetivos que, em muitos casos, fundamentam o recurso a drogas e outros subterfúgios”.

No blog Painel, da Folha de S. Paulo, o presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família fez uma crítica ao programa liderado pela ministra Damares Alves, por mencionar que o guia busca fortalecer “vínculos conjugais e intergeracionais”.

“Seria melhor que, em vez de vínculos intergeracionais, usassem vínculos de parentesco. Me parece uma expressão inadequada e excludente”, disse Rodrigo da Cunha Pereira à Folha. “A ideia é boa e bem intencionada. Espero que seja um programa que não discrimine e não exclua as novas representações sociais da família”.

Na noite de quinta-feira, Damares comentou a reportagem da Folha no Twitter: “A Ministra quer paz nos lares e vínculos familiares mais fortes? Que absurdo.”

O subprocurador-geral do Ministério Público, Lucas Rocha Furtado, solicitou à procuradora-geral do Tribunal de Contas da União, Cristina Machado, que encaminhe uma petição para Damares “no intuito de obter os estudos e os motivos” que fundamentaram a cartilha.

O subprocurador-geral alega que pode haver o “risco de utilização da máquina pública movida por opiniões pessoais, e não em prol do interesse público, em possível caso de desvio de finalidade.”

“Considerando que a pasta ministerial utiliza de tempo e de servidores públicos na elaboração do supracitado guia, é imprescindível que o material produzido vise ao interesse público, e não, supostas opiniões pessoais”, escreveu.

Nesta sexta-feira (7), Damares esclareceu que os deveres conjugais são previstos pela Constituição brasileira.

“Onde estão escritos os deveres dos cônjuges? Quem os inventou? Não, não fui eu quem escreveu! Não fui eu quem criou obrigação e deveres para os cônjuges. Eles estão previstos no artigo 1566 do Código Civil Brasileiro”, disse a ministra.

Ela continuou, citando o artigo 1566, que cita os seguintes deveres de ambos os cônjuges: “I - fidelidade recíproca; II - vida em comum em domicílio conjugal; III - mútua assistência; IV - sustento, guarda e educação dos filhos; V - Respeito e consideração mútuos”.

“Até agora não entendi o motivo de tanta polêmica pela iniciativa da Secretaria Nacional da Família, por meio da nossa querida Angela Gandra, em criar uma cartilha falando dos deveres e direitos dos cônjuges visando o fortalecimento dos casamentos”, ela concluiu.