sábado, 30 de setembro de 2017

“Os cristãos devem jejuar e orar junto com a nação de Israel”, diz pastor

Diante de desastres naturais, fenômenos no céu e conflitos civis, o pastor Mark Biltz acredita que o mundo está próximo do fim.

Judeu em momento de oração no Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Reuters)
Judeu em momento de oração no Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Reuters)
Diante de desastres naturais, fenômenos no céu e conflitos civis, o pastor Mark Biltz acredita que o mundo está próximo do fim. “Há muitos sinais nos céus e na Terra se alinhando com a expectativa do breve retorno do Messias”, disse ele.

Comparando a geopolítica contemporânea com os sinais no céu, Biltz afirma que é possível ver um alinhamento dos últimos acontecimentos com as Escritos. “Em 1967, Jerusalém voltou para as mãos de Israel. Hoje, há todo um alvoroço em torno da construção dos assentamentos de Jerusalém”.

Biltz ressalta que Israel tem um papel fundamental durante estes tempos proféticos. “Israel recebeu a responsabilidade de ser um reino de sacerdotes para fazer expiação para as nações do mundo”, disse o pastor ao site WND.

“Como sacerdotes, eles expiaram seus próprios pecados pela primeira vez como uma nação, anualmente, no Dia da Expiação. Em seguida, cinco dias depois, eles faziam expiação para as nações do mundo durante a Festa dos Tabernáculos”, explica.

Com a chegada do Yom Kippur, o Dia do Perdão, neste fim de semana, Biltz incentiva os cristãos a estarem alinhados ao calendário de Deus e participarem das festas bíblicas.

“O Dia da Expiação é especialmente importante, pois estamos vendo sinais no céu que apontam que o Messias está chegando e o Dia do Julgamento está se aproximando rapidamente”, afirma o pastor.

“Eu acredito que os cristãos devem jejuar e orar junto com a nação de Israel. Devemos orar para que a nação de Israel se arrependa e se volte para o Deus de Israel e Sua Torá. Devemos orar para que Israel cumpra o seu mandato bíblico de ser luz para as nações. Deveríamos estar nos preparando para a Festa dos Tabernáculos, intercedendo pelos nossos próprios pecados”, completou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE WND

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Ex-preso envia Bíblias digitais à Coreia do Norte: "Quero acabar com a falta de conhecimento"

Jung Kwang-il quer levar o Evangelho para o país que barra o acesso a Palavra de Deus.

Jung é o fundador de um grupo chamado “Sem Cadeias”. (Foto: Jean Chung / NYT).
Jung é o fundador de um grupo chamado “Sem Cadeias”. (Foto: Jean Chung / NYT).
Jung Kwang-il, 44, foi condenado a três anos de prisão em campos de trabalho da Coreia do Norte por um crime que ele não cometeu, agora vive nos arredores da Coreia do Sul. Hoje ele costuma enviar unidades USB, cartões de memória SD e outros dispositivos com a Bíblia, filmes, programas de televisão sul-coreanos e testemunhos de desertores da Coreia do Norte. Tudo por meio de balões.

Jung é o fundador de um grupo chamado “Sem Cadeias”, que tem sede na região da província sul-coreana de Gyeonggi, perto da fronteira da Coreia do Norte. Os dispositivos de armazenamento digital são doados por estudantes das faculdades dos Estados Unidos.

"Confirmamos através do GPS que todos os balões caíram na área do Monte Kumgang, que está localizado na província norte-coreana de Kangwon Jung. Este lançamento foi o último do ano, já que os ventos começarão a mudar", ressaltou. Por isso, ele usa balões com hélio, transporte humano e equipamentos de drones.

Jung questiona como esse tipo de ação só pode acontecer de forma clandestina. “Como é que nada disso acontece na Coreia do Norte? A razão é simples: o país é completamente fechado, sem informação. As pessoas não sabem que a maneira como eles vivem é terrível. Eu quero acabar com a falta de conhecimento”, disse em entrevista para uma TV local.

Estimativas

De acordo com estimativas, cerca de 10% das famílias da Coreia do Norte possuem um computador, e metade dos cidadãos urbanos possui um "notel", que é um tipo de dispositivo portátil chinês. O Escritório coreano do ministério Voz dos Mártires também enviou Bíblias para a Coreia do Norte em 2015.

"Na Coreia do Norte, as crianças ainda são ensinadas sobre o risco de possuir uma Bíblia. Até mesmo meias, certo tipo de roupas e comidas podem ser um perigo para as leis do país. As pessoas que escolhem possuir uma Bíblia sabem que a decisão é extremamente perigosa porque podem acabar sendo executadas", declarou o reverendo Eric Foley.
Um desertor norte-coreano, Hee Yeon Lim, de 26 anos, compartilhou recentemente em uma entrevista que o ditador do país, Kim Jong Un, possui escravas sexuais adolescentes, que foram retiradas das escolas e hoje vivem no luxo enquanto a população morre de fome e as crianças são forçadas a testemunhar execuções públicas.

Regime ditatorial

Lim, que agora reside em Seul, Coreia do Sul, disse que teve a possibilidade de fugir do país com sua mãe de em 2015. Seu pai, o Coronel Wui Yeon Lim, da Marinha da Coreia do Norte, que morreu aos 51 anos, estava permanentemente em serviço, e foi sua profissão que lhe deu um olhar mais profundo sobre o regime ditatorial.

Lim contou uma ocasião em que foi forçado junto com colegas a assistir 11 músicos norte-coreanos sendo executados. "Os músicos foram trazidos e imobilizados, para que não pudessem pedir perdão por suas vidas. O que testemunhei naquele dia me abalou o estômago. Eles foram massacrados”.

De acordo com o ministério Portas Abertas, entre 50 mil a 70 mil cristãos estão sendo maltratados como prisioneiros na Coreia do Norte. No ano passado, um relatório da Christian Solidarity Worldwide revelou que o governo comunista jogou os cristãos sob o solo e os pendurou em cruzes pegando fogo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GACETA CRISTIANA

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

"Servirei a Jesus até o último suspiro", diz pastor que teve dedos quebrados por evangelizar

Evangelizando no sul da Índia, o pastor Jatya sempre reagiu com fé aos momentos em que sofreu perseguição religiosa.

Pastor Jatya (de braços levantados) atua com seu ministério no sul da Índia. (Foto: Voz dos Mártires)
Pastor Jatya (de braços levantados) atua com seu ministério no sul da Índia. (Foto: Voz dos Mártires)
Jatya, um pastor do sul da Índia, ainda consegue se lembrar bem das oito vezes em que ele sofreu perseguição por causa de sua fé, todas registradas em recortes de jornais antigos, que ele guarda em um envelope desbotado.

Em 1992, a polícia ordenou que Jatya parasse de compartilhar a mensagem de Cristo com outros em sua aldeia. Depois que ele se recusou a parar, a polícia quebrou todos os seus dedos. Três anos depois, ele foi espancado e preso por uma semana. Outra vez, um vizinho hindu atacou Jatya com uma corrente de bicicleta, de acordo com um relatório da agência cristã 'Voz dos Mártires' (VOM).

Em cada momento que Jatya foi perseguido por causa de sua fé, sua reação foi a mesma: ele voltou às ruas com sua Bíblia, para compartilhar novamente o Evangelho de Cristo com as pessoas. Com uma ousadia derivada do preenchimento do Espírito, ele sente uma urgência para declarar as Boas Novas!

Mais recentemente, Jatya compartilhou o Evangelho com um jovem em sua aldeia. Uma multidão de hindus radicais enfurecidos cercou Jatya e o espancou até que ele ficasse inconsciente, de acordo com um relatório da 'Voz dos Mártires'.

Jatya minimizou a gravidade das agressões ao relatar sua história à agência cristã. Ele disse que a parte mais importante disso tudo é que aquele jovem se tornou um seguidor de Jesus!
Jatya espera que algum dia ele possa encontrar os homens que o espancaram e também compartilhar a mensagem de Cristo com eles.

Quando questionado se ele tem qualquer receio de enfrentar futuras perseguições, Jatya citou 2 Timóteo 1:7 "Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação".

"Servirei a Jesus até o meu último suspiro e quero viver a minha vida por Ele", acrescentou o pastor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

"A teologia não esfria o crente, ela só apaga o falso fogo", diz pastor Yago Martins

O pastor comentou que o Espírito Santo também pode ensinar por meio de mestres e irmãos.

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O pastor Yago Martins acredita que o estudo da Teologia pode melhorar a formação do cristão. Mas, será que se aprofundar nas Escrituras pode “esfriar o crente”? Ele afirma que na verdade, ler outros livros cristãos pode ajudar o crente em Jesus a ter um melhor relacionamento com Deus. Em um vídeo publicado no canal “Dois Dedos de Teologia”, ele relembra um episódio de sua vida.

“Ele era um, senhor respeitado na igreja, amigo do pastor e ex-membro da outra igreja ainda mais avivada que a minha. Ele me cativava pelos seus ares de mistério e espiritualidade. vez por outra eu ia em sua casa para ouvir palavras vindas de Deus. Dessa vez fui perguntar o que ele achava da ideia de comprar uma Bíblia de estudo. Lembro bem do conselho que recebi”, iniciou o pastor.

“O problema dessas Bíblias é que você não sabe se você está aprendendo de Deus ou de você mesmo”, havia dito o idoso. Yago continua: “Confesso que achei aquele comentário desconcertante logo de cara. Já havia ouvido que doutrina demais faz mal, mas aquele conselho me fez acordar para a loucura que eu estava acreditando. Quer dizer que eu paro de aprender pelo espírito de Deus se o meu aprendizado vem por meio de outras pessoas, que até estudaram mais que eu?”, questionou.

“Se é assim, porque em Efésios 4:11 diz que Deus deu mestres para sua igreja? Enfeite? Eu acho que não. Um famoso pregador batista, o Charles Spurgeon no sermão ‘Traga os Livros’, comenta que Paulo era inspirado e sempre desejava livros. Ele pregou por cerca de 30 anos e todavia desejava livros. Ele tinha visto o Senhor e ainda desejava livros. Ele teve uma experiência mais ampla que outros homens, mas desejava livros. Ele tinha escrito a maior parte do novo testamento e mesmo assim, perto da morte, desejava livros para sí”, argumentou.

Como aprender de Deus?

“Se não devemos ler livros de teologia porque devemos aprender de Deus, por quais razões deveríamos ouvir sermões de nossos pastores? Eles também são homens caídos que estão tentando ensinar a Palavra, tal qual os escritores. Aprender através dos pastores é deixar de lado o Espírito Santo? Não faz o menor sentido. Dá até para fazer piada com isso”, disse.

“Cabe a nos mostrar pelas Escrituras que o Espírito nos guia pela Palavra, através da ajuda de mestres e irmãos. Se Deus deseja que interpretamos corretamente as escrituras, o modo natural para que isso aconteça é quando o Senhor nos ensina a ler, a entender a lógica da linguagem e muitas outras informações que não serão entendidas em círculos de oração, mas diante de alguns livros”, ressalta.

“Uma lembrança muito viva que tenho do começo da minha vida de estudo é que todas as vezes que eu me propunha a ler um livro mais teológico eu empacava em palavras que estavam bem acima do meu vocabulário. Então, ao invés de considerar isso uma oportunidade de conhecimento, eu menosprezava os autores, com pensamentos do tipo: ‘Eles abandonaram a vida de oração e ficaram malucos, falando coisas que ninguém entende’. Textos esses que eu pego hoje e entendo com muita facilidade. A teologia não esfria o crente, ela só apaga o falso fogo. No entanto, como muitos pentecostais acham que o falso avivamento é um renovo de fato, o abandonar de práticas infantis é visto como morte espiritual", comentou.

FONTE: GUIAME

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Idoso inicia estudos aos 92 anos para conseguir ler a Bíblia: “Oportunidade de Deus”

Motivado pelo desejo de estudar a Bíblia, o aposentado Lourival Emídio começou a estudar aos 92 anos.

Lourival ingressou na escola pela primeira vez aos 92 anos. (Foto: Divulgação/Secom)
Lourival ingressou na escola pela primeira vez aos 92 anos. (Foto: Divulgação/Secom)
Motivado pelo desejo de estudar a Bíblia, o aposentado Lourival Emídio da Silva começou a estudar aos 92 anos. Hoje o idoso é aluno do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Cidade Vitória da Conquista, em Salvador, na Bahia.

“Sempre tive vontade de estudar, mesmo que não fosse para ser um doutor. Quero saber, ao menos, assinar meu nome. Deus está me dando essa oportunidade e eu agradeço a Ele todos os dias por isso”, disse ele, que hoje com 94 anos.

Lourival estuda das 18h às 21h e nunca falta a uma aula. Segundo a coordenadora pedagógica da escola, Adriana Cecília Correia do Carmo, o desempenho do idoso é exemplar.

“É impressionante a disposição física que ele tem. Não falta às aulas, é participativo, esforçado, gentil e tem um conhecimento de vida admirável. Ele traz muita alegria para gente. E tudo que ele mais quer é aprender a ler para decifrar a Bíblia”, disse ela.

Nascido na Paraíba, Lourival lembra que foi dispensado do Exército aos 25 anos por não ter escolaridade. “Tem coisas que marcam a vida da gente. Lembro do dia que fui dispensado porque não sabia ler nem escrever e isso sempre serviu de motivação para eu nunca desistir dos estudos”, lembra.

Seu ingresso na escola se deu por meio de um amigo. “Um camarada sempre dizia para eu ir estudar, mas tinha vergonha, porque não sabia fazer nem um 'O'. Um dia tomei coragem e fui. Hoje estou aqui, aprendendo a juntar as palavras. Já sei até fazer uma parte do meu nome”, Lourival comentou, orgulhoso.

Desde que começou a estudar, há dois anos, o aposentado passou a destacar a importância do estudo. “Passo na rua e vejo as crianças sem querer estudar, mas, mesmo assim, eu faço o convite para virem comigo. E sabe o que elas fazem? Riem da minha cara. A mocidade de hoje em dia está perdendo as coisas boas que tem à disposição, porque quando eu tinha a idade delas, nunca tive essa oportunidade. Tudo era muito difícil”, lamentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE A TARDE

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Enviado para vencer


“... vivam de maneira digna da vocação que receberam” (Efésios 4.1).

Ele podia ser encontrado no meio do lixo domiciliar. Ele estava deitado num colchão velho. Magro, faminto. Ele fazia parte da paisagem da cidade – juntamente com o cachorro, o violão e a caixinha das esmolas. O poço de ventilação à frente de uma loja era o seu ponto principal durante o inverno. Todos o conheciam, o velho mendigo. Quando tentaram descartar seu colchão malcheiroso, fizeram uma descoberta sensacional: muitos maços de cédulas de dinheiro de alto valor, cuidadosamente empacotadas e costuradas no colchão. Rico – mesmo assim era muito pobre!

Quantos cristãos há que levam a vida como se fossem mendigos em “colchões malcheirosos” da sua vida de teimosia. Espiritualmente consumidos, sem força no coração e esgotados. Dependentes de pessoas e de opiniões. Apáticos, marcados por desânimo e frustração.

Meu pai foi prisioneiro de guerra do exército russo e retornou para casa somente em 1949. Certa ocasião ele nos contou de um camarada que, motivado pela fome extrema, procurou por algo comestível em meio às coisas que apodreciam dentro de um tambor de lixo. “Ei, Willi, tome jeito!”, gritaram para ele. “Você parece um cachorro. Você não pretende voltar para casa?”. E sua resposta lacônica foi: “Me deixem em paz. Em casa eu volto a ser o senhor doutor!”.

E nós? Também dependemos da caixinha de esmolas do mundo? Afinal, que valor você atribui ao fato de ser filho de Deus? Que importância tem a gloriosa posição em Cristo? Quando os nossos olhos se abrirão novamente para tudo aquilo que é concedido, em nosso Senhor Jesus Cristo, aos filhos de Deus? Não nos sentimos envergonhados quando revolvemos as lixeiras do mundo? Ao procurarmos soluções baratas para nossa satisfação? Ao nos enlamearmos com coisas pelas quais o Senhor Jesus derramou o seu sangue e deu a sua vida? A cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida são os “colchões malcheirosos”, o material que apodrece na lixeira e que nos destrói espiritualmente. Na verdade, somos redimidos e libertos (Gálatas 5.1). Comprados com sangue (Atos 20.28). Escolhidos por Deus (1Tessalonicenses 1.4). Chamados e glorificados (Romanos 8.30). Santos e amados (Colossenses 3.12). Reis e sacerdotes (Apocalipse 5.10). Participantes da sua glória (1Pedro 5.1). Abençoados (Efésios 1.3). Beneficiados pela graça no Amado (Efésios 1.6). Agraciados (2Pedro 1.4). Enriquecidos (1Coríntios 1.5). Membros do corpo de Cristo (1Coríntios 12.27). Embaixadores e mensageiros do maravilhoso evangelho (2Coríntios 5.20).

Você consegue compreender que tudo isso se refere também a você, filho de Deus amado pelo Senhor Jesus? No entanto, quanta coisa não redimida ainda persiste entre cristãos: inveja, brigas, discussões, fofocas maldosas, ciúmes, cobiça, impureza, adultério, prostituição, pornografia, teimosia, idolatria, ligações ocultas com Satanás, crueldade, orgulho, interesse próprio, separações etc. Eu temo que essa lista ainda aumente.

Como isso se encaixa? Por isso, tenha consciência de sua destacada vocação celestial! Filho de Deus, você não é qualquer um. O Senhor Jesus está ao seu lado. Essa santa conscientização proporciona a você vitória nas horas de aflição.
Filho de Deus, você não é qualquer um. O Senhor Jesus está ao seu lado.

Lembro-me de épocas em que eu gostaria de ter fugido para o fim do mundo. Decepcionado com as pessoas. Cercado de inimigos. Soterrado pelas circunstâncias e pelos problemas. Em meu desespero, eu observava meu rosto triste diante do espelho. Eu sentia vergonha. Então, porém, precisei rir e falar à meia voz comigo mesmo, de maneira que minha esposa não pudesse ouvir: “Manfred, essa sua aparência não é a de um filho de Deus!”. Lembrei-me das maravilhosas promessas de Deus e animadamente vesti a sua armadura (ver Efésios 6). Preciso confessar que desde esse dia eu faço muitas vezes o “controle do rosto” interior. Na verdade, eu devo isso ao meu Salvador: viver de modo digno do evangelho para o “Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2.20).

Por favor, leia em sua Bíblia todas as passagens indicadas acima. Lembre-se com alegria da sua elevada vocação e de sua maravilhosa posição na graça. Agradeça pelo seu tesouro em Cristo. Quem então ainda vai querer falar em tribulação? Quem vai querer desanimar e se esconder em um buraco? Quem vai querer jogar a toalha? Quem vai querer viver com as próprias forças? Chegará o dia em que você poderá tirar a armadura de Deus para então receber a eterna coroa de vencedor. Agora, porém, vamos em frente com ânimo. Você também foi enviado para vencer! — Manfred Paul

Fonte:http://www.chamada.com.br

domingo, 24 de setembro de 2017

Professor é premiado após usar Bíblia para ensinar história a presos

O professor Di Gianne de Oliveira Nunes foi premiado com o “Oscar da Educação” após usar a Bíblia para ensinar história aos alunos detentos de Minas Gerais.

Professor usou a Bíblia para ensinar história aos alunos detentos. (Foto: Reprodução)
Professor usou a Bíblia para ensinar história aos alunos detentos. (Foto: Reprodução)
O professor Di Gianne de Oliveira Nunes foi premiado com o “Oscar da Educação” após usar a Bíbliapara ensinar história aos alunos da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) em Lagoa da Prata, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais.

Há dez anos na profissão, Di Gianne foi um dos vencedores da categoria Educadores Nota 10 com o prêmio que reconhece professores de todo o país. Agora, ele concorre como Educador do Ano.

O professor atuou em escolas públicas e privadas, mas foi na Apac que surgiu a ideia de procurar por um método de estudo diferente. “Na unidade prisional, quando eu estava dando aula sobre império romano, um aluno me questionou se existia a possibilidade de estudar por meio da Bíblia. Foi então que percebi que a grande quantidade de Bíblias disponíveis dentro da escola do presídio”, disse ele ao Correio Braziliense.

“Agora, vou utilizar o livro mais comum do sistema prisional a nosso favor”, conta o professor, que demorou cerca de dois meses para se preparar para as aulas. Seu projeto de ensino foi nomeado por ele de “regime fechado, visão aberta”.

“O cenário da Bíblia é histórico e fértil. Mergulhamos em um trabalho intenso para estudar, analisando as tradições, as culturas e as sociedades dos romanos e dos gregos. Como no presídio os alunos não têm acesso à internet, usamos a Bíblia e os livros de história. Ora líamos um, ora outro e, depois, discutíamos se o fato era comprovado pela arqueologia”, contou Di Gianne.

Os alunos aprenderam e passaram a se dedicar aos estudos. “Mudou o rendimento na sala de aula. Até na biologia, a lepra, por exemplo, muito citada na Bíblia. Ainda tem preconceito e isso vem desde a época. E tudo isso a gente vai refletindo, desconstruindo”, conta o professor.

Com a premiação do projeto, a autoestima dos estudantes aumentou. “A mãe de aluno me ligou e disse, chorando: ‘Meu filho só tinha saído no jornal em páginas policial e, agora, todo mundo voltou a acreditar nele. De repente, ele era vencedor num projeto educacional em nível nacional”, lembra o professor.

Di Gianne recebeu R$ 15 mil na premiação, mas resolveu dividir o valor entre os alunos da turma da Educação de Jovens e Adultos e Ensino Médio (EJA). “Nada mais justo. Eles são os protagonistas”, afirma.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CORREIO BRAZILIENSE