sábado, 2 de abril de 2016

Protestos políticos criam oportunidade de violência na Etiópia

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ETIÓPIA


Os motins criaram uma oportunidade para os extremistas, assim eles expressaram seu ódio contra os cristãos, ateando fogo em algumas igrejas

Os cristãos da região fronteiriça do estado de Oromia, no sul da Etiópia, estão passando por momentos complicados e necessitam das nossas orações. Em fevereiro, seis igrejas foram destruídas em dois ataques separados. Desde o início desse ano, a Etiópia tem vivido conflitos étnico-políticos em diversas aldeias, além dos protestos contra o governo do país, com a participação de cerca de 40% da população. “O problema começou quando seis pessoas, entre elas policiais, foram mortos em meio aos tumultos, na cidade de Aje. Depois disso, o exército matou mais três manifestantes e a violência começou a se espalhar para as comunidades vizinhas de Senbete-Senkele. Igrejas começaram a ser atacadas e os cristãos tiveram que fugir para buscar refúgio em aldeias vizinhas”, conta um dos analistas de perseguição.

Mas como foi que os protestos políticos se transformaram em ataques religiosos? Uma fonte local que pediu para não ser identificada, por motivos de segurança, disse: “Os motins criaram uma oportunidade para os extremistas, assim eles expressaram seu ódio contra os cristãos, ateando fogo em algumas igrejas. Essa não é a primeira vez que igrejas são atacadas por aqui. Em 2009 e 2010, houve uma sequência de incidentes contra cristãos, ocasião em que duas igrejas também foram queimadas”, disse a fonte.

Ocupando o 18º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa deste ano, a Etiópia tem enfrentado outros problemas além da fome. O país é considerado pelos cientistas como um dos sítios mais antigos de existência humana do mundo e apresenta uma estatística que não agrada muito o atual governo: dois terços da população etíope são de cristãos. Aliás, a Etiópia foi uma das primeiras nações cristãs do mundo, a partir do quarto século, quando a religião chegou através de mercadores egípcios, de acordo com um manual de missões global, conhecido como Operação Mundo. Hoje, porém, com o avanço da chegada dos muçulmanos pelo mar Vermelho e a conquista da Síria e do Egito, em meados do século 7, o país viveu um período de isolamento, o que fez com que o islamismo ganhasse força em terras etíopes. Mas mesmo com a perseguição, o número de convertidos continua crescendo. Ore por essa nação. Fonte: https://www.portasabertas.org.br

sexta-feira, 1 de abril de 2016

O JUÍZO FINAL


Como já vimos, durante a “Grande Tribulação” Deus entrará em Juízo com o povo através de muitos eventos catastróficos, que dizimarão todos os incrédulos e rebeldes. Mas, os Juízos desse tempo afetarão somente quem estiver vivendo fisicamente. Porém, o “Juízo Final”, como o próprio nome indica, será o último, e será aplicado sobre o espírito de todos aqueles que aqui viveram. Ele completará a limpeza do planeta, e limpará o mundo de todas as forças espirituais que, desde o princípio da criação, desobedecem a Deus.

O Juízo Final (também chamado de Juízo do Grande Trono Branco) acontecerá após o Milênio e depois da Guerra de Gogue e Magogue. Nesse tempo Satanás será definitivamente derrotado, ao ser lançado no lago de fogo. Não será um julgamento para Deus descobrir a intenção do homem, mas sim, para deixar tudo “às claras” diante dos homens.

O Julgamento Final não é uma hipótese. É algo já determinado por Deus, a fim de que a sua justiça plenamente notória, reconhecida e exercitada em todo o Universo. Este será o último juízo que a Bíblia relata. Será o julgamento dos ímpios, desde Caim até o último homem que viver sobre a terra. Este julgamento será perfeito ninguém conseguirá escapar dos olhos do Todo-Poderoso. Os culpados serão severamente lançados no lago de fogo, onde serão atormentados pelos séculos dos séculos.

O Juízo Final a sessão judicial que terá lugar na consumação de todas as coisas temporais que, conduzido pelo Todo-Poderoso, retribuirá a cada criatura moral o que estiver cometido através do corpo durante a sua vida terrena.

             I.             O QUE ACONTECERÁ NESTE JULGAMENTO


1. O correrá a Segunda ressurreição. “Mas os outros mortos não reviveram até que os mil anos se acabaram” (Ap 20.5).

A primeira ressurreição se deu quando Cristo arrebatou a Sua Igreja (Jo 5.29), antes da Grande Tribulação, e esta será para a vida eterna, mas a segunda ressurreição será para a condenação eterna. E será a ressurreição dos mortos ímpios (Rm 2.5-6) e acontecerá após o Milênio, para que diante do Grande Trono Branco recebam a condenação. Esta é a segunda morte (Ap 20.5-6; 11-15; Hb 4.13).

Todos os que estão ligados ao primeiro Adão morrerão e serão aqui julgados. Todos os que tiverem passado da família do primeiro Adão para a família do último Adão são justificados e não entraram em condenação (Rm 5.16, 18-19; 1ª Co 15.22, 45 e 49).

Esse julgamento vai abranger os perdidos de todas as épocas, esses serão os mortos que não passaram pelo julgamento das nações, porque foram marcados para ressuscitarem no último dia, o julgamento do “Juízo Final”.

2. Será uma ressurreição para condenação. A primeira ressurreição será para a vida eterna com Cristo e a segunda ressurreição será para condenação eterna (Dn 12.2). “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”.

O Senhor Jesus afirma claramente que os justo (aqueles que creem no Seu evangelho), terão vida eterna e não entrarão em juízo: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Porém os ímpios, irão ressuscitar num corpo imperecível, mas carregados de pecados para enfrentar o Grande Trono Branco.


            II.             O JUÍZO FINAL COMO SERÁ? 
 

“E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. E vi os mortos grandes e pequeno, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida, e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros. Segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a Segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Ap 20.11-15).

No capítulo 4 de apocalipse, João já tinha visto o trono de Deus: “Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões” (4.1-6). Sai do trono de Deus o poder para falar, julgar e castigar (veja Sl 18.13-14; 144.6; Êx 19.16-19). Mas aqui, João vê um “Trono Grande e Branco”. ‘Trono’ é o lugar onde se assentará o GRANDE JUÍZ para julgar e castigar a humanidade ímpia e incrédula segundo suas obras; ‘Grande’, representa o poder infinito de Deus; ‘Branco’ representa a justiça perfeita e completa de Deus.

1. Quem é o Juiz que se assentará nesse trono? Hoje Cristo se apresenta como advogado (1ª Jo 2.1), mas naquele dia, o Senhor Jesus será o juiz do universo (Jo 5.22, 27; At 17.31) e se assentará no “Grande Trono Branco” para julgar (Mt 28.18; Ap 3.21). Se hoje tu aceitares a Cristo como teu salvador e Senhor terás como Ele como advogado, mas se o rejeitares será como um Juiz neste julgamento.

2. Sua localização. “...fugiram aterra e o céu, e não se achou lugar para eles” (v.11).

Este trono não está na terra, como o julgamento das nações (Mt 25.31), nem nos céus. Mas este julgamento será realizado em algum lugar no espaço, pois lemos que da presença daquele que se assenta sobre o trono, “fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles” (Ap 20.11). E enquanto o Senhor estará julgando os ímpios, a terra estará sendo consumida pelo fogo (2ª Pe 3.7). Essa descrição bíblica culmina com a destruição dos Céus e da Terra. Para apagar todos os sinais do pecado haverá a destruição da Terra, das estrelas e das galáxias (Is 51.6; Is 34.4).

4. Quem será julgado. “E vi os mortos grandes e pequeno, que estavam diante do trono” (v.12).
Todos os que tiverem vivos no fim do milênio, tanto ímpios como justos. Ricos e pobres, donos de títulos ou cidadãos comuns, jovens ou velhos, sadios ou doentes, capacitados ou incapacitados, famosos, ou infames, todos os que morrem sem Cristo irão ficar diante de Deus no presente julgamento. Os homens dão tão supremo valor a posição e prestígio neste mundo, mas essas coisas nada significam diante de Deus. Pecadores são pecadores, e Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).

Todos estão juntos para serem revelados à luz. Nada escapará daquele quem os olhos como chama de fogo “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser revelado” (Lc 12.2).

5. Vêm do mar, da morte, e do inferno. O mar, a morte e o inferno deram os mortos (v. 13). Os mortos que estavam com a morte e com o inferno, enfim, todos os mortos que não fizeram parte da 1ª ressurreição, irão comparecer a presença do Senhor (Ap 20.12; Lc 16.23).
Os ímpios sairão do inferno para serem julgados, e após serem julgados serão lançados no lago de fogo juntamente com o próprio inferno e a morte conforme Ap 20.14-15.
  
              III.             BASE PARA O JULGAMENTO

Será um julgamento de obras, e isso significa que todos os que serão julgados ante este Grande Trono Branco serão condenados, pois todos são pecadores (Rm 3.9-18), e “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.” (Is 64.6). Salvação, por outro lado, não é pelas obras, mas é pela graça de Cristo, que morreu em nosso lugar (Ef 2.8-9).
A obra (singular) do crente será julgada no Tribunal de Cristo (conforme já vimos em 1ª Co 3.13-14), referindo-se a um exame do seu serviço prestado a Cristo, para que o crente receba recompensas ou as perca. Mas os descrentes darão conta de suas “obras” (plural), referindo-se a seus pensamentos e ações serem julgados pela santa lei de Deus. As “boas obras” de um homem não podem salvá-lo, pois elas não podem comprar o perdão de sem sequer um dos seus pecados. Além disso, como vimos, até mesmo a retidão do homem ou as suas boas obras são como trapo de imundície, diante um Deus triplamente santo (Is 64.6).

Muitos até parecem ser cristãos, e até fizeram o trabalho de Deus.“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em Teu nome expulsaremos demônios? E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.21-23).

Todas as coisas que os homens fazem as escondidas serão um dia revelado. Muitas vezes pronunciamos a seguintes palavras quando alguém parte desta vida “Fulano descansou”. Será que descansou mesmo? Mas no dia do Juízo teremos muitas surpresas. Muitos que pensamos que estão com Deus, no dia do juízo ficarão de fora. Aqueles que estão atrás de uma religião, mas com uma máscara serão repudiados por Cristo naquele dia. Outros pensando as tradições e os dogmas da sua religião ira livrar da condenação, mas estarão enganados.

Sem Jesus jamais o homem será livre da condenação, pois Deus é o criador de todas as coisas e também o único salvador para a humanidade através de Seu Filho Jesus Cristo.

              IV.    NESTE JULGAMENTO HAVERÁ OS SEGUINTES LIVROS

No Juízo Final, os mortos serão julgados de acordo com as coisas escritas nos livros, isto é, segundo as suas obras: “...e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (v. 12).

Os livros que formarão a base do julgamento dos que serão presentes diante deste trono são a Palavra de Deus, o “outro livro” – o Livro de Vida, e “os livros” contendo as obras de todos os que estarão diante deste trono são:

1. Livro da vida onde estão escritos os nomes dos salvos: Há uma distinção aqui entre os livros e o Livro da Vida. Livro da vida onde estão escritos os nomes dos salvos (Fl 4.3; Ap 13.8; Ap 17.8). Enquanto que “os livros”, evidentemente, representam o registro dos atos deles e mostram a justiça do julgamento de Deus (cf. Daniel 7.10).

Nos registros judaicos quando alguém morria, o seu nome era riscado da lista que as autoridades guardavam, e que se supunha compreender somente os nomes dos vivos (Is 4.3; Ap 21.27; cf. Dicionário Bíblico Universal).

Os verdadeiros seguidores de Jesus têm os seus nomes escritos no Livro da Vida. Jesus prometeu ao vencedor: “O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5). Ter o nome escrito no “Livro da Vida” é ter garantia a sua entrada na Nova Jerusalém (Dn 12.1; Ap 21.17). Se o nome de um homem não está escrito no Livro da Vida, os registros dos livros dos feitos o condenam, e ele é lançado no lago de fogo. 

2. O livro da consciência - O livro onde estão escritas as obras dos homens: Essa ideia de Deus ter um registro dos feitos dos homens nós a encontramos de contínuo nas páginas das Sagradas Escrituras. Sem dúvida, é um modo figurado de dizer que Deus guarda acurado registro das ações dos homens, de que nada escapa a seus olhos, mas ele não tem necessidade alguma de escrever isso tudo em livros para se lembrar desses feitos. Portanto, o livro da consciência, se refere o interior das mentes daqueles que são maus, e são julgados à morte. Ele é assim chamado, porque no interior da mente de todos estão inscritas todas as coisas que ele pensou, praticou, consumou e falou. Todos estas coisas estão inscritas na vida de todos, com exatidão tanto que nenhum deles está querendo. No livro da consciência, contêm todas as obras e pensamentos de cada ímpio e transgressor da lei de Deus que não tem o sangue de Cristo entre ele e o Juiz.

Portanto, os impenitentes também serão julgados por sua própria consciência que, embora falha, não deixará de ser um dos fundamentos do Juízo Final: “os quais mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os” (Rm 2.15). A lei moral divina acha-se gravada na consciência de todo o ser humano. É um dos livros a ser aberto no dia do juízo.

Entendemos que assim o julgamento será justo, pois não admite falsas acusações de outros, maquiagem dos fatos ou apelos emocionantes. A verdadeira relação das suas obras fielmente registrada para que a punição seja justa dos que não estão em Cristo.

Todas as pessoas serão julgadas, e todas receberão de Deus o que merecem ninguém se dará por inocente diante de Deus, porque cada um será julgado de acordo com os livros citados acima.

3. A Bíblia Sagrada: A Palavra de Deus também tem o poder de nos julgar. Os profetas do AT e os
apóstolos do NT frequentemente pronunciavam palavras de juízo recebidas do Senhor. O próprio Jesus assegurou que a Sua Palavra condenará os que o rejeitarem: “E, se alguém ouvir as minhas palavras e não crer, eu não o julgo, porque Eu vim não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a Mim e não receber as minhas palavras já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia” (Jo 12.47-48). E o autor aos Hebreus escreve que a poderosa palavra de Deus julga “os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4.12). Noutras palavras: os que optam por desconsiderar a Palavra de Deus, acabarão por experimentá-la como palavra de condenação.

Estes livros serão abertos diante deste trono (Ec 12.14; Mt 12.36; Rm 2.16; Hb 4.13; Ap 20.12, “segundo as suas obras”), e nada ficará encoberto (Mt 10.26; Lc 8.17).

                 V.             OBJETIVOS DO JUÍZO FINAL
 

1. Mostrar que a justiça de Deus deve ser observada e acatada por todos, através de Sua Santa Palavra.

2. Punir os que rejeitaram a Cristo Jesus e sua tão grande Salvação. Os que aceitam a Cristo Jesus são automaticamente justificados pela fé diante de Deus. Todavia, aqueles que rejeitam a Sua justiça, hão de ser lançado no lago de fogo (Ap 20.15; Mt 25.41). Jamais entraremos nos céus fiados em nossas justiças, que aos olhos de Deus não passa de trapos de imundícias (Is 64.6).

3. Destruir finalmente a personificação de todo mal. Afirma Paulo aos irmãos de Corinto que iremos julgar os anjos que acompanharam o ungido querubim em sua estúpida rebeldia contra Deus (1ª Co 6.3). Aos tais reservou o Senhor o lago de fogo (Mt 25. 41). E, assim estará sendo destruída, de uma vez por todas a personificação do mal. Conforme já vimos o diabo e seus anjos serão julgados antes da instauração do Juízo Final e hão de ser lançado no eterno tormento.

              VI.             OS FUNDAMENTOS DO JUÍZO FINAL

Se os falhos imperfeitos julgamento humanos têm os seus fundamentos, o que não diremos do julgamento final que será efetuado pelo justíssimo Deus.

A natureza justa e santa de Deus. Em sua primeira carta, João oferece-nos uma das mais belas definições essenciais do Todo Poderoso: “Deus é amor” (1ª Jo 4.8), contudo, não podemos esquecer que Deus possui uma natureza santa e justa. Todas as vezes que a Sua santidade é ferida, sua justiça reclama, de imediato, uma reparação. Por conseguinte estes dois atributos de Deus: justiça e a santidade acham-se a fundamentar o Julgamento Final. Neste, todos os que porfiaram em menosprezar a santidade de Deus terão de haver perante a sua justiça (Rm 2.5-10).

              VII.      QUAL SERÁ O PROPÓSITO DO JUÍZO FINAL?

O propósito principal do Juízo Final será mostrar a Soberania de Deus e a glória do Senhor na revelação do destino final de cada pessoa. Até a data do Juízo Final, o destino de cada ser humano está oculto, no Juízo Final esse destino será revelado, conforme a fé que cada um teve ou não. Com a publicação dessas obras, a graça de Deus será magnificada na salvação do seu povo e Sua justiça exaltada na condenação de seus inimigos. O juízo final será um evento de publicação e execução (Mt 10.26; Rm 2.5, 6).

Será o dia mais cruel de todos os tempos. Tiago escreveu: “Porque o juízo é sem misericórdia...” (Tg 2.13a).

                         VIII.    QUEM IRÁ PARA A CONDENAÇÃO ETERNA
 
“Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20.14-15).

Depois do julgamento aqueles que não foram achados escritos seus nomes no livro da vida foram lançados no lago de fogo, e juntos com eles, foram também lançados à morte e o inferno.

Quão terrível é este lugar, “preparado para o Diabo e os seus anjos”. Lá já foram lançados o anticristo e o falso profeta (Ap 19.20); Satanás, o príncipe das trevas e o enganador de todo o mundo (Ap 20.10); a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14); e os homens ímpios, que se recusarem ouvir a Palavra de Deus e o Seu testemunho, e não se arrependeram das suas obras (Ap 20.15). O terrível lugar da eterna habitação de Satanás e dos anjos maus.

1. A morte eterna. A morte eterna também chamada 2ª morte - Ap 2.11; 20.6, 14, 21.8; diferencia-se da 1ª morte, sendo a 1ª morte temporária e física e a 2ª morte uma separação definitiva de Deus.

A Bíblia fala de três tipos de morte. A morte física, que é a cessão do processo vital de um ser vive. A morte espiritual, que é o estado que se encontram as pessoas que não confessam Jesus Cristo como Salvador pessoal (Ef 2.5), e a morte eterna, também conhecida como a “segunda morte”, que é o estado permanente de separação de Deus, que atingira a todos que passarem pelo trono branco.

Também se diferencia da estado de morte espiritual no qual se encontra o homem sem Deus, pois este poderá se reverter quando há a conversão do coração, mas a morte eterna jamais poderá se reverter.
A morte eterna, é um castigo eterno pelo homem ter rejeitado o plano de salvação de Deus (Dn 12.2; Mt 25.46; Ap 20.14,15).

A Bíblia quando fala sobre a Segunda morte, refere-se a uma separação eterna de Deus, aonde o homem vai ser separado e condenado a um juízo eterno.

Não será a religião que vai livrar o homem da condenação e do juízo de Deus, mas é sua vida de santidade, justiça e fidelidade a Palavra do Senhor a Bíblia Sagrada. Talvez você acha injusto Deus condenar o homem, mas saiba que Ele é fiel no que diz: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem para que se arrependa. Porventura tem prometido, e não o fará? Ou tendo falado não o cumprirá”? (Nm 23.19).

A Palavra do Senhor nos mostra que Deus não voltará atrás naquilo que pronunciou, e que tem poder para cumprir totalmente tudo aquilo que na Sua Palavra prometeu. Ele prometeu salvar aqueles que recebem e Jesus como seu único e suficiente salvador e obedecem a Sua Palavra, mas também prometeu condenar aqueles que não aceitam o Evangelho da salvação: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.16).

Portanto, aqueles que andam segundo as concupiscências da carne não entraram no Reino dos céus (Gl 5.19-21; 1ª Co 6.9-10; Ap 22.15).

1.      O sofrimento será terrível por toda a eternidade.


O sofrimento será terrível e por toda a Eternidade (Ap 20.10), essa morte de sofrimento eterno é chamada na Bíblia de 2ª morte. Jesus confirma na Sua Palavra “E, irão estes para tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna” (Mt 25.46). “E, se atua mão te escandalizar, corta-a: melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mão, e ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga; 44 Onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Mc 9.43-44).

Haverá vários graus de punição. Os pecadores serão julgados segundo as suas obras e perante este tribunal terão que comparecer todos os pecadores desde o princípio do mundo até o fim dos séculos. Os registros de suas obras serão abertos e lidos para determinar o grau de castigo. De qualquer maneira será uma coisa horrível ter de comparecer perante o Juiz de toda a Terra e por Ele ser condenado.

O lago de fogo será para todos os pecadores o lugar final de separação de Deus. Para este lugar será removido para sempre a morte e o Hades. O universo será purificado da presença de todo o mal e a justiça prevalecerá na terra e no céu, que serão renovados.

Muitos ainda não sabem o que é eternidade. Eternidade será um tempo sem relógio, ou seja, uma condenação sem fim a onde a alma e o espírito dos pecadores serão lançados no Lago de Fogo para o sofrimento sem fim, eterno sem volta.

Pr. Elias Ribas Fonte: pastoreliasribas.blogspot

Cristãos líbios são exemplos de fé e coragem



LÍBIA

"(...) ‘Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Apocalipse 20.4’. Há mais de 2 mil anos João teve essa visão para que pudéssemos compreender cenas como estas"
  
Há pouco mais de um ano, a Líbia foi cenário de cenas chocantes, onde 21 cristãos egípcios foram decapitados na beira de uma praia, todos com uniforme cor de laranja. Aquela foi a primeira execução coletiva promovida e gravada pelo Estado Islâmico fora da Síria e do Iraque. Egito e Líbia são países vizinhos que compartilham da mesma perseguição religiosa. O Egito está na posição 22 da Classificação da Perseguição Religiosa de 2016 e a Líbia na 10ª. Segundo o assessor de assuntos islâmicos da agência de notícias Christian Concern, Sam Solomon, sendo ele mesmo um ex-muçulmano convertido a Jesus: "O sangue de inocentes tornou a beira do mar Mediterrâneo vermelha, quando soldados do Estado Islâmico assassinaram os cristãos, mas isso não deve ser considerado o fim da história".

De acordo com Solomon, estes cristãos servem de exemplo para a igreja livre. "Eles nos encorajam em nossa dor quase insuportável pelos nossos irmãos em Cristo e suas famílias, mas estão colocando diante dos nossos olhos fatos bíblicos. No livro de Apocalipse 20.4 diz ‘Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus’. Há mais de 2 mil anos João teve essa visão para que pudéssemos compreender cenas como estas", observa o assessor.


O mundo inteiro testemunhou a fidelidade daqueles cristãos, mas aquela cena não foi a única que aconteceu na Líbia. Muitos outros já morreram por amor a Cristo. A divulgação dessa execução foi só uma mostra da realidade do cristianismo naquele país. Mas enquanto o Estado Islâmico esperava impactar os cristãos negativamente, gerando pavor e ódio, o sangue daqueles inocentes serviu para regar as sementes de amor plantadas em muitos outros corações. A vitória dos carrascos foi apagada pelas últimas palavras dos mártires, não em sussurros, mas em alta voz antes da morte: "Yasouh, Yasouh (Jesus, Jesus)", mostrando ao mundo uma fé simplesmente inabalável. Em suas orações, lembre-se de todos os cristãos que estão sofrendo com a perseguição na Líbia. Fonte: http://guiame.com.br/

OREMOS POR ESSES IRMÃOS

quinta-feira, 31 de março de 2016

Ex-muçulmano marca história ao conquistar direito de ser cristão na Malásia

O juiz determinou que Yew Rebit não poderia ser considerado como do Islã, porque não era sua escolha abraçar a religião. (Foto: Reprodução).
  O juiz determinou que Yew Rebit não poderia ser considerado como do Islã, porque não era sua escolha abraçar a religião. (Foto:         Reprodução).

Em sua decisão, o juiz determinou que Yew Rebit não poderia ser considerado como muçulmano, porque não era sua escolha abraçar a religião.

O juiz determinou que Yew Rebit não poderia ser considerado como do Islã, porque não era sua escolha abraçar a religião. (Foto: Reprodução).

O juiz determinou que Yew Rebit não poderia ser considerado como do Islã, porque não era sua escolha abraçar a religião. (Foto: Reprodução).

Em uma decisão histórica, um tribunal da Malásia confirmou, na semana passada, os direitos de um cristão convertido do islamismo. A decisão estabelece um precedente em um país onde conversões religiosas, em particular do islamismo ao cristianismo, foram ricas em controvérsia. O veredicto reafirma a supremacia da Constituição Federal, que nos termos do artigo 11 defende o direito de todos os cidadãos da Malásia à liberdade de religião.

Para Rooney Rebit, o autor, a decisão não poderia ter vindo em um momento mais oportuno do que na Semana Santa: ele estava pedindo as autoridades judiciais para declarar que sua crença em Jesus Cristo era um direito humano fundamental. O juiz, Yew Ken Jie, disse: "Ele é livre para exercer o seu direito de liberdade de religião e ele escolheu o cristianismo".

Rebit nasceu em uma família cristã em 1975, mas seus pais se converteram ao Islã quando tinha oito anos de idade. Seu nome muçulmano foi Azmi Mohamad Azam Shah. Em 1999, Rebit abraçou o cristianismo e foi batizado.

Em sua decisão, o juiz determinou que Yew Rebit não poderia ser considerado como tendo professado oficialmente o Islã, porque não era sua escolha abraçar a religião. Mas quando ele se tornou um cristão com a idade de 24 anos, ele era maduro o suficiente para tomar uma decisão consciente.

Apostasia

Casos de conversão na Malásia têm sido atormentados por dissensão e acusações de apostasia por autoridades muçulmanas desafiando vereditos de tribunais seculares em tribunais da Sharia oficial.

A ação mais importante envolvida mostra Lina Joy, que se converteu do islamismo ao cristianismo em 1998 com 26 anos. Seu pedido para que sua conversão fosse legalmente reconhecida pelos tribunais da Malásia foi rejeitado em 2007, após uma batalha legal de seis anos.

Houve outros casos em que um dos pais tenha convertido as crianças nascidas em uma comunidade de fé diferente para o Islã, quando os apelos do outro progenitor, normalmente as mães, foram postas de lado pelas autoridades islâmicas que defendem a supremacia do Islã.

Em um país com dois sistemas jurídicos paralelos, apelos para tribunais seculares para corrigir tais erros são inevitavelmente referidos às autoridades sharia, onde os advogados não-muçulmanos estão proibidos de praticar.

No caso de Rebit, a diferença significativa foi a de que ele não estava desafiando sua conversão ao Islã; pois se ele tivesse feito isso, o caso teria que ser julgado pelo tribunal da Sharia - porque os tribunais seculares têm decidido que eles não têm jurisdição sobre assuntos islâmicos.

Rebit, no seu requerimento, pediu que ele seja declarado oficialmente como um cristão, e que o Departamento Religioso Sarawak islâmico e o Conselho Islâmico de Sarawak possa libertá-lo da fé muçulmana. Ele também queria o tribunal para obrigar o Departamento Nacional de Registro do Governo para alterar o seu nome e de religião no seu bilhete de identidade e seus registros.


Autoridades religiosas islâmicas do estado de Sarawak não se opuseram à emissão da carta de liberdade de sua fé, mas o departamento de registro tinha insistido em uma carta de liberação e ordem do Tribunal Sharia. Mas o juiz Yew, em sua decisão, ordenou que o Departamento Nacional de Registro fizesse as mudanças para o cartão de identidade de do RebitFONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN HEADLINES

quarta-feira, 30 de março de 2016

A Líbia precisa muito de suas orações


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LÍBIA

Os cristãos líbios precisam de muita ousadia para ser igreja em um país onde só encontram restrições e intolerância

A Líbia está na 10ª posição da Classificação da Perseguição Religiosa deste ano e a violência contra os cristãos aumentou muito no último ano. O país ainda tenta se recuperar da guerra e da revolução popular, mas a influência do Estado Islâmico está crescendo, fazendo aumentar os desafios da segurança do país. Os cristãos ainda se reúnem regularmente. Ore para que estas reuniões continuem de forma segura e que cada vez mais eles tenham essa ousadia de ser igreja em um país onde só encontram restrições e intolerância.

Além da perseguição sofrida pelo governo, os líbios ainda sofrem em seus próprios lares, sendo rejeitados pelos familiares por causa de sua opção de seguir ao cristianismo. A sociedade é contra eles e o ambiente é hostil. Ore para que tenham forças de seguir com sua fé e que sejam capazes de encontrar estratégias para compartilhar o amor de Cristo com outros líbios.

De acordo com os relatórios da Portas Abertas, um cristão local, conhecido como Suleiman, teve que se mudar para outro país, deixando sua família e sua igreja. Agora ele estará entre pessoas estranhas e não sabe como será tratado. Ore para que ele encontre outros cristãos, que seja acolhido e que tenha sua fé fortalecida.


Além dos líbios convertidos no país, há muitos migrantes que fazem parte da igreja, africanos subsaarianos, egípcios, entre muitas outras nacionalidades. Todos vivem debaixo da mesma pressão por causa de sua identidade cristã. Interceda para que eles sejam protegidos e amparados em todo tempo, pelo Espírito Santo de Deus. Os cristãos da Líbia precisam muito de suas orações. Fonte: www.portasabertas.org.br

terça-feira, 29 de março de 2016

Cristãos vivem em meio a um desastre humanitário

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Os alvos mais comuns sempre foram igrejas, casas e comércios de cristãos.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, a Arábia Saudita solicitou que os grupos internacionais abandonem as áreas controladas pelos rebeldes no Iêmen. O governo saudita também alertou a ONU para que retirem seus funcionários destes locais, alegando que está protegendo eles do perigo, principalmente dos ataques de coalizão. "Aparentemente, a Arábia Saudita não quer que haja vítimas entre as organizações internacionais, o que é justificado. No entanto, como fica a situação dos iemenitas locais? São nove países árabes que fazem parte das campanhas militares, desde março de 2015, e de lá para cá quase 6 mil pessoas já foram mortas, em sua maioria civis. Muitos crimes contra a humanidade foram cometidos. É mais provável que os árabes não queiram ser acusados de tais crimes", explica um dos analistas de perseguição.

Para os cristãos, é ainda mais perigoso viver no Iêmen, nesse momento, especialmente nas áreas que são lideradas pela coligação dos países envolvidos. Um líder de uma ONG, que não se identificou por motivos de segurança, revelou que muitos cristãos foram alvejados, após serem pressionados por sunitas radicais e que os alvos mais comuns sempre foram igrejas, casas e comércios de cristãos, e que eles não foram avisados com antecedência para saírem do local.


"Mesmo sendo ameaçados a sair do local, as comunidades humanitárias vão continuar prestando ajuda imparcial com base na necessidade dos cidadãos. Pode-se dizer que o Iêmen está à beira de um desastre humanitário e que o mundo sequer tomou conhecimento", diz o analista. O Iêmen está na 11ª posição na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016 e a perseguição à igreja continua crescendo como resultado da guerra civil no país. O extremismo islâmico e a pressão da sociedade tribal são as grandes fontes de perseguição, atingindo principalmente cristãos estrangeiros e cristãos ex-muçulmanos. 
Ore por essa nação.
Fonte: www.portasabertas.org.br

segunda-feira, 28 de março de 2016

Com textos de 4 mil anos, a Bíblia Sagrada fascina as novas gerações


É o livro mais lido, traduzido, produzido, distribuído e pesquisado de todos os tempos. E mesmo assim ainda tem sempre algo a se descobrir. A Bíblia, que significa "coleção de livros", é formada por 66 ou 73 volumes (na versão adotada pela Igreja Católica). Divididos em Velho e Novo Testamento, datados de antes e depois de Cristo, respectivamente, os textos foram escritos em hebraico, aramaico e grego.

Nenhuma outra obra descreve o passado, fala sobre o presente e revela o futuro como ela. Apesar de seus primeiros escritos serem de 4 mil anos atrás, a Bíblia é mais atual do que nunca. Talvez isso explique seu êxito entre leitores de todas as idades, classes sociais e gêneros, como lembra Erní Seibert, secretário de Comunicação, Ação Social e Arrecadação da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), tida atualmente como a maior publicadora de Bíblias do mundo. "Apesar de ser muita antiga, a Bíblia trata de temas que mexem com todas as pessoas e aborda questões essenciais, como de onde eu vim, para onde vou, sem falar nas suas histórias, que fascinam gerações há décadas", opina.

Erní acrescenta que, como a escritura sagrada tem os mais diversos autores e de vários ofícios, isso a torna mais próxima da realidade de todos. “Médico, pastor, pescador, rei. Não dá para precisar quantos e quem exatamente escreveu a Bíblia, mas o leque é extenso e diverso”, pontua.

Já para Antonio Geraldo Cantarela, professor do programa de pós-graduação em ciências da religião da PUC Minas e assessor do Serviço de Animação Bíblica da Editora Paulinas, o sucesso da Bíblia pode ser associado à marcante presença do judaísmo e do cristianismo no mundo ocidental. Segundo o especialista, essas duas tradições religiosas sempre guardaram, difundiram e protegeram seus escritos sagrados - "algumas vezes até com zelo excessivo".

"Trata-se, de qualquer modo, de uma obra intimamente ligada à história e à identidade dessas duas religiões. A sua leitura continua servindo de orientação de vida para seus adeptos. Quem é religioso busca nesse livro a palavra de Deus. Mas o interesse pela Bíblia não se limita ao âmbito da religião. Ela pertence ao Ocidente. É referência da cultura ocidental", conta. Ele cita costumes corriqueiros como, por exemplo, chamar o anel de casamento de aliança, que tem no texto a sua raiz. Cantarela afirma que há ainda outro aspecto a considerar: a Bíblia é cheia de textos literalmente muito bonitos e bem construídos: narrativas míticas, sagas, lendas, contos, parábolas e poemas.

De uns anos para cá, as editoras começaram a publicar também bíblias voltadas aos mais diversos públicos. Bíblia para o homem, para a mulher, infantil, para colorir, para a galera, e até a Bíblia GPS, que apresenta recursos que permitem ao leitor navegar e se localizar durante a leitura, fazendo a interligação entre diferentes passagens bíblicas. O teólogo Laudo dos Santos, responsável pelo departamento comercial da Esperança, uma das editoras que publicam alguns desses títulos, diz que a ideia de investir nesse filão é justamente pelo fato de a nossa sociedade ser plural. Para ele, o leitor final surge basicamente a partir das reais necessidades de cada um.

Em alguns casos, de acordo com o teólogo, o próprio público-alvo demonstra o desejo por uma obra a ele direcionado. Em outros, as editoras buscam identificar quem são e do que esses grupos precisam. "Homens, mulheres, jovens, crianças, idosos e adolescentes que atuam em distintas profissões participam de diferentes associações, têm gostos diferentes, vivem de formas diferentes. Uns gostam de estudos, outros preferem a visualização de dados estatísticos, mapas e tabelas. Alguns querem ter um comentário para entender melhor o texto, enquanto outros precisam de várias análises para fundamentar suas mensagens, pesquisas, trabalhos e estudos. É principalmente por esse motivo que, com frequência, são lançadas novas edições da Bíblia direcionadas a públicos específicos", resume.

Já Erní Seibert, da SBB - entidade que produz um exemplar da Bíblia a cada três segundos - revela que a criação das bíblias especializadas é uma maneira até de estimular o gosto pela leitura, já que o livro sagrado tem aproximadamente mil páginas. "Imagina para uma criança ou um jovem ler um calhamaço assim. Ninguém anima. Quando surgiu, a Bíblia não foi escrita para alguém específico, mas para todos. O que a gente faz é adaptá-la para cada público. No caso da mulher, por exemplo, focamos em questões que têm a ver com a realidade delas e sempre com algum comentário mostrando uma visão feminina sobre determinada passagem", comenta.


Fonte: Diário de Pernambuco

domingo, 27 de março de 2016

A Páscoa está cada vez menos cristã


A Páscoa está cada vez menos cristã

Comércio e liberalismo marcam a festa na Europa

A Páscoa está cada vez menos cristã

Um novo vídeo produzido pela Igreja da Inglaterra está gerando polêmica. Ano passado, a denominação enfrentou uma polêmica no lançamento do vídeo #justpray [Simplesmente ore], lançado na época do Natal e proibido pelos cinemas do país.

No vídeo, apenas pessoas fazendo a oração do “Pai Nosso”, mas o material foi considerado ‘potencialmente ofensivo’. Agora, no ferido da Páscoa a Igreja lançou, pela internet, o que seria a “continuação” da campanha #justpray. Em pouco mais de um minuto, diferentes pessoas recitam versículos do Salmo 22.

Em um determinado momento, um drogadito recebe sobre sua cabeça uma ‘coroa de seringas’, numa alusão a Jesus. O objetivo do vídeo era retratar a situação das pessoas que enfrentam sérios problemas e oferecer a “esperança de uma nova vida”.


 A Igreja da Inglaterra afirma que todos os papéis principais são interpretados por pessoas que mudaram de vida após terem conhecido a Cristo. Segundo o pastor Arun Arora, diretor de comunicações, da igreja: “Este filme é um testamento do triunfo da fé e da esperança sobre as dificuldades como o luto, o vício, a falta de moradia e a prisão. A Páscoa é um lembrete de que o sofrimento não tem a última palavra e o amor é mais poderoso do que a sepultura”.

Contudo, um olhar mais atento revela que embora o nome da campanha seja “He is Risen” [Ele Ressuscitou], em momento algum aparece o nome de Jesus na tela. Ele também não é dito por nenhum dos atores. Ou seja, é uma Páscoa sem Jesus e sem cruz. Seria esse realmente um material para lembrar a morte do Salvador pelos pecados da humanidade ou apenas que existem igrejas preocupadas com as questões sociais?

Os últimos segundos mostram um grupo de jovens alegremente “celebrando” a Páscoa atirando pó colorido uns nos outros. Abaixo a hashtag #Easterjoy [Alegria da Páscoa]. As imagens de alegria, na verdade, são parte da festa de Holi, também chamado de Festival das Cores. De origem indiana, a festividade é comemorada também no Reino Unido.
Segundo a lenda, a festa lembra o confronto do rei indiano Hiranyakashyap, que exigia ser adorado como um deus por todos no reino. Seu filho Prahlad decidiu adorar o deus Vishnu. O rei tenta matar o filho, mas Vishnu triunfa.

O uso da tinta colorida foi incorporado por causa de outra lenda hindu que conta como o deus Krishna tinha prazer em pintar seus adoradores Radha e Gopis. Em resumo, o Holi mescla duas festas hindus pagãs. Não há sentido tentar liga-la à Páscoa cristã.

Isso mostra como o multiculturalismo e o politicamente correto enfraqueceu a mensagem do cristianismo na Europa. A Inglaterra, outrora berço de grandes pregadores, sempre esteve na linha de frente do liberalismo teológico que hoje é norma em território europeu.

Primeiro questionou-se a infabilidade da Bíblia e sua inspiração. Depois, reduziram Jesus a um mestre da moral e, por fim, abraçaram o discurso que o fundamento do cristianismo é o amor, então começaram a aceitar o homossexualismo como opção natural inclusive para seus pastores e bispos.

O comercial mostra  apenas um retrato lamentável da realidade da denominação que por ter uma mensagem inócua, perde constantemente fiéis e deve fechar nos próximos meses cerca de dois mil templos.

Ovos que não são de Páscoa
Ao mesmo tempo, o Christian Today revelou que uma pesquisa do Instituto Yougov constatou que nem os ovos de Páscoa na Inglaterra levam mais esse nome. A realidade não é muito diferente no restante da Europa.

Nos últimos cinco anos ocorreu um afastamento quase definitivo do termo nas embalagens dos cerca de 80 milhões de ovos de chocolate vendidos nesta época no Reino Unido. A maioria das marcas usa apenas as palavras “ovos” e “chocolate”.

Isso gerou insatisfação em empresários cristãos, que fundaram alguns anos atrás a Meaningful Chocolate Company, empresa sediada na cidade de Manchester. Ela criou o “The Real Easter Egg” [O Verdadeiro Ovo da Páscoa].
The Real Easter Egg
O verdadeiro Ovo de Páscoa
The Real Easter Egg
 O verdadeiro Ovo de Páscoa

O diretor da empresa, David Marshall, declara: “Não temos certeza se os outros fabricantes acreditam que a palavra ‘Páscoa’ é muito religiosa e por isso estão tentando removê-la ou escondê-la”.


Na tentativa de resgatar o sentido do feriado, o ovo com 125 gramas de chocolate vem junto com um livreto contando a história da crucificação e ressurreição numa linguagem acessível às crianças. Infelizmente, suas vendas representam um percentual ínfimo do mercado. Fonte:noticias.gospelprime.com.br por Jarbas Aragão  FACEBOOK