sexta-feira, 19 de abril de 2019

Médico detalha dores enfrentadas por Jesus na crucificação na perspectiva clínica

Do ponto de vista médico, o Dr. Joseph Bergeron detalha o sofrimento vivido pelo Filho de Deus em seu sacrifício.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Jesus (Jim Caviezel) carrega a cruz no filme A Paixão de Cristo. (Foto: Reprodução/Icon Productions)

Depois de uma década de estudos sobre a crucificação de Jesus Cristo, um médico norte-americano concluiu que, do ponto de vista clínico, o sacrifício do Filho de Deus ganha um significado ainda maior.

“Foi a pior forma de morte imaginável”, disse Joseph Bergeron, autor de A Crucificação de Jesus (The Crucifixion of Jesus, em inglês). “Os romanos já usavam o método três séculos antes de Jesus aparecer, então foi bem aperfeiçoado”.

Bergeron refutou a ideia de que Jesus teria sido sufocado enquanto estava pregado na cruz, como é dito por muitos líderes religiosos. “Ele conversou com o apóstolo João e com os ladrões que também foram crucificados, por exemplo. Quando você está lutando pelo seu último suspiro, você não tem interesse em continuar uma conversa”, disse à CBN News.

Mesmo sendo uma morte torturante, os romanos se asseguravam de que os crucificados não falecessem rápido. “Há referências literárias que mostram que muitos ficavam na cruz por uma semana. Quando você está sufocando, você não dura tanto tempo”, esclareceu o médico. “A crucificação foi uma morte lenta e torturante”.

Suor de sangue

A verdadeira causa da morte aparece nas palavras ditas por Cristo na Última Ceia, observa Bergeron. “Jesus nos disse como Ele iria morrer: ‘Este é o meu sangue, que é derramado por muitos para remissão de pecados (Mateus 26:28)’. Isso não é sufocamento. Isso é sangrar até a morte. Isso é choque. Essas são as complicações do choque”.

O termo médico usado por Bergeron é “choque hemorrágico traumático”. Essa poderia ser uma explicação para a ocasião no jardim do Getsêmani, quando Jesus suou sangue diante da angústia que estava por vir.

“Para ser sincero, eu nunca entendi isso ou pensei que tivesse acontecido”, admitiu Bergeron. “Mas estudando a crucificação extensivamente nos últimos 10 anos, eu entendi que o suor de sangue realmente acontece. Houve poucos casos. Eles sempre acontecem antes de ferimentos graves ou ameaça de lesão, geralmente antes da execução. O suor de Jesus em gotas de sangue significa que ele entendeu completamente o que estava prestes a acontecer”.

Surras violentas


Depois de ser detido por guardas e julgado pelo Sinédrio, Jesus foi surrado violentamente por soldados romanos. Na época, o governo de Roma não tinha autoridade para determinar a execução conforme a tradição judaica.

“Entenda que os romanos não gostavam dos judeus para começar. Eles eram antissemitas. Para essa pessoa cuja acusação foi basicamente uma insurreição política, nomear-se rei dos judeus teria aumentado sua raiva e piorado a surra”, comentou Bergeron. “Sua surra excedeu o que era típico para as vítimas da crucificação. Ele teve uma grande perda de sangue e ferimentos nos tecidos”.

O médico explica que Jesus teve dificuldade para carregar a cruz porque, durante o trajeto até o Calvário, estava começando a sentir os sinais do choque. “Todo mundo costumava carregar, mas Ele não conseguiu. Ele estava ficando fraco e entrando em choque naquele momento”, disse ele.


Simão de Cirene (Jarreth J. Merz) ajuda Jesus (Jim Caviezel) a carregar a cruz no filme A Paixão de Cristo. (Foto: Philippe Antonello)

Dores da crucificação

A crucificação é classificada por Bergeron como “obscena”, devido à intensidade com que foi aplicada em Jesus. Ele explica que o choque em seu corpo foi tão traumático que sua morte foi mais rápida do que a média dos crucificados.

“Esta é uma complicação muito séria, difícil de controlar, mesmo em centros de trauma modernos”, conta o médico. “Na época de Jesus, não haveria tratamento e sua morte seria rápida. Isso explica por que Jesus morreu tão rapidamente; em seis horas, em vez de dias”.

O Filho de Deus morreu rapidamente, mas da forma mais terrível. Isso deixa Bergeron maravilhado com o nível de sacrifício.

“Saber que Ele se tornou um ser humano e veio aqui para retificar nosso relacionamento como humanos com Deus, restaurar a comunhão com Deus, é uma coisa incrível”, destacou.

O médico reconhece que é difícil lidar com todos os detalhes torturantes da morte de Cristo, mas acredita que informações como estas aumentam a devoção a um Deus disposto a descer à Terra e enfrentar tal dor e agonia, para que os humanos pudessem ser limpos de seus pecados ter acesso à eternidade.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Monte do Templo em Jerusalém foi incendiado ao mesmo tempo que Notre-Dame

A parte externa dos Estábulos de Salomão pegou fogo no mesmo dia do incêndio na Catedral Notre-Dame.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO RT

Uma das estruturas do Monte do Templo, em Jerusalém, foi tomada por chamas. (Foto: Reprodução/Twitter)

Uma das estruturas do Monte do Templo, em Jerusalém, pegou fogo na noite de segunda-feira (15), ao mesmo tempo em que um incêndio devastou a Catedral Notre-Dame em Paris. O fogo foi contido rapidamente e não houve feridos.

O incêndio irrompeu no quarto dos guardas dos Estábulos de Salomão, que agora é usado como uma sala de oração muçulmana chamada Marwani Prayer Hall, administrada pelo Waqf islâmico.

Segundo a agência de notícias Wafa, “a brigada de incêndio do Waqf lidou com a questão com sucesso”.

Imagens postadas nas redes sociais mostram fumaça saindo do topo do Monte do Templo, um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, sendo também um dos locais mais disputados do mundo.
Embora a causa do incidente ainda não tenha sido determinada, Sheikh Azzam al-Khatib, chefe do Waqf islâmico de Jerusalém, insinuou que o incêndio poderia ter sido iniciado por crianças que foram vistas brincando na área.

Nenhuma vítima ou dano interno foram provocadas pelo incêndio, que foi ofuscado pela mídia diante das chamas que destruíram parte da estrutura de Notre-Dame, inaugurada na França em 1345.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

O Brasil passou a votar na ONU de acordo com a Bíblia, diz Jair Bolsonaro

Em um almoço com pastores, o presidente afirmou os votos do Brasil na ONU passaram a se basear na passagem de João 8:32.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES D'O GLOBO / AGÊNCIA BRASIL


Jair Bolsonaro tem se empenhado para estreitar os laços com Israel. (Foto: Ultimo Segundo / Alan Santos)


Na última quinta-feira (11), Jair Bolsonaro afirmou durante o encontro com cerca de 100 pastores no Rio de Janeiro que o Brasil agora tem a Bíblia como critério para expor seus posicionamentos e votos na ONU.

“Nós não fugimos a tradição nenhuma. Nós passamos a votar lá na ONU, nas questões dos Direitos Humanos, de acordo com João 8:32. E, de acordo com a verdade, então, por coincidência, passamos a votar junto com Estados Unidos e Israel, além de outros países” disse.

O presidente do Brasil também voltou a defender o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, destacando que esta é uma decisão que cabe "ao povo e aos parlamentares" do país.

“Quem decide onde é a capital ou não de Israel é seu povo, o seu governo, são seus parlamentares. Assumimos aquele compromisso e, obviamente, queremos cumprir esse compromisso”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro afirmou que a fé que tem sustentado e levado Israel a prosperar e destacou que o Brasil ainda tem bastante a aprender neste sentido.

“Nosso compromisso é buscar uma maneira de transformar nosso país no que é Israel.Olha o que eles não têm e o que são. Eles não têm riquezas minerais, reserva, biodiversidade, terras férteis, água ou recursos naturais. Olha o que nós temos, temos tudo. E olha o que nós não somos. O que nos falta? Falta fé. Nos falta gente que sirva de exemplo para os demais”, frisou.

“Bênçãos sobrenaturais”

No encontro também esteve presente o pastor americano John Hagee. O líder destacou que a postura do atual governo brasileiro com relação a Israel trará bênçãos sobrenaturais sobre a nação.

“Israel não é uma nação para turismo ou política, mas Israel é de fato bíblico”, frisou. “Deus irá abençoar as nações que abençoarem Israel. A ‘menina dos olhos de Deus’ precisa da nossa ajuda, e a porta da benção de Deus está aberta para as nações e igrejas [que a abençoarem]”, disse.

Clima amistoso

Bolsonaro tem se empenhado para estreitar cada vez mais os laços entre Brasil e Israel. O presidente cumprimentou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por sua reeleição no parlamento israelense.

“Bibi é um grande líder e seguiremos trabalhando juntos pela prosperidade e pela paz dos nossos povos, com base em nossos valores e convicções profundas”, escreveu Bolsonaro em sua conta no Twitter.