sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Manipulações Financeiras Profetizadas

Fonte: chamada

Wilfred Hahn
Apocalipse 13 diz que a besta (o Anticristo) e seu braço direito (a segunda besta) controlarão o comércio global no final dos tempos. Como isso é possível de maneira prática?
Haverá um mundo sem dinheiro em espécie em algum ponto no futuro? Esse é um tópico grandemente contestado e geralmente mal interpretado. O dinheiro em espécie ainda tem um papel essencial no mundo, facilitando cerca de 40% das transações nos Estados Unidos, por exemplo. Muitos países possuem uma confiança ainda maior nas transações em dinheiro. No entanto, a Bíblia indica claramente que um novo sistema transacional global existirá já na época dos acontecimentos de Apocalipse 13. Será, de fato, um sistema sem dinheiro em espécie.
Neste artigo, exploramos o assunto a partir de um enfoque um pouco diferente. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a tentar suprimir o uso do dinheiro em espécie, introduzindo sistemas de pagamentos “sem dinheiro em espécie” em nossos dias atuais, quando há relativamente pouco incentivo aos consumidores para fazerem isso?

Desenvolvimentos Monetários Sem Sentido

Observamos uma conspiração sem sentido da “humanidade global” atuando no desenvolvimento monetário mundial.
Imagine que sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie tenham sido introduzidos há muitas décadas. Algumas tentativas com cartões digitais, por exemplo, não foram bem-sucedidas. Não obstante, a guerra de baixo nível para remover de circulação o dinheiro em espécie continua.
Quem está forçando a desmonetização? Não são os consumidores. Bem poucas pessoas veem a necessidade de novas tecnologias relativas ao dinheiro... certamente não veem a abolição completa do dinheiro em espécie. Por exemplo, pagar com cartão de crédito em um caixa pode levar um tempo de 25% a 50% maior do que pagar com dinheiro em espécie. As pesquisas mostram que os consumidores gostam de usar dinheiro em espécie em determinadas transações, e não veem razão para sua completa erradicação.
Da mesma forma, a afirmação de que uma sociedade sem dinheiro em espécie tenha mais segurança do que as que empregam o dinheiro físico não tem base em fatos. Roubos e crimes envolvendo dinheiro físico são, na verdade, bastante modestos quando comparados a crimes envolvendo a propriedade física (isto é, carros roubados etc.). Todavia, novas tecnologias voltadas para o dinheiro em espécie continuam a avançar e medidas governamentais contrárias ao uso do dinheiro em espécie continuam a aumentar. Isso é ainda mais intrigante dado o fato de que o uso de sistemas de pagamento eletrônico é bastante dispendioso. Fornecer serviços através desses sistemas de pagamento é geralmente mais caro do que fazer as negociações com dinheiro em espécie.
Logicamente que, como um motivo de lucro imediato não pode explicar o contínuo avanço da desmonetização, deve haver outras razões. Por que as instituições financeiras e os governos continuam a promover os sistemas de pagamento sem dinheiro em espécie embora sejam dispendiosos, no máximo marginalmente lucrativos, e concentrados no capital?

Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação”
Supostamente, se um sistema financeiro único pudesse ser construído, o qual TODAS as transações fossem forçadas a usar, um enorme “aluguel” poderia ser cobrado. Um sistema assim monopolístico poderia ser enormemente lucrativo, contanto que todos os outros meios de pagamento fossem suprimidos ou banidos. Contudo, para que isso seja feito é necessária uma “conspiração”... um acordo coletivo mundial... para que isso seja feito por outros motivos peculiares. Quais devem ser esses motivos? Apresentamos vários.
1. A ocorrência de taxas de juros negativas em muitos países cria um importante problema para os legisladores, que estão tentando pilotar as economias mundiais. Taxas de juros negativas em depósitos bancários fazem com que as pessoas movimentem parte de seus bens para a “moeda corrente em circulação” (esta sendo dinheiro em espécie). Isso faz sentido uma vez que a pessoa estaria evitando cobranças em sua conta bancária. (Dinheiro guardado em um colchão é mais produtivo do que em um banco que cobra juros negativos.) Com taxas de juros negativas, o dinheiro deixará o sistema bancário. A desmonetização, por outro lado, eliminaria esse “vazamento” dos sistemas monetários. (Alguns bancos na Europa já eliminaram as negociações usando dinheiro em espécie.)
2. Quanto mais todas as transações possam ficar confinadas a um sistema de pagamentos sem dinheiro em espécie, mais os governos são capazes de rastrear o Produto Interno Bruto (atividade econômica). Por sua vez, isto permite a maximização das receitas orçamentárias dos impostos. Incidentalmente, uma tentativa centralizada para atingir esse resultado está agora se desenrolando na Índia. Notas com denominações mais altas (dinheiro de papel) estão sendo removidas de circulação a fim de forçar as transações não documentadas para dentro do sistema bancário e para dentro da economia registrada. Grécia e Portugal (dentre outras nações) recentemente abaixaram o tamanho da transação máxima que usasse dinheiro em espécie.
3. Dada a continuação mundial da crise financeira e a expectativa de que novos e mais ponderosos instrumentos da política monetária serão necessários, um sistema desmonetizado deve estar funcionando, o que dá convenientemente aos legisladores mais opções para “controlarem” as sociedades e as ações humanas.
4. Como muitos estudos mostraram, o dinheiro em espécie é imundo – literalmente. Notas de papel podem estar carregadas de bactérias e cobertas com fungos ou coisas piores. Pode parecer surpreendente que uma grande quantidade de papel moeda esteja contaminada por drogas como a cocaína. Em resumo, alguns defendem a eliminação do dinheiro em espécie simplesmente porque isso seria mais saudável.
Os motivos acima mencionados certamente satisfariam os objetivos de vários legisladores “humanos”. Ao fazerem isso, essas elites globais mostram sua arrogante perspectiva: que eles sabem o que é melhor para a humanidade coletiva e seu futuro. Isso se encaixa como uma luva relativamente às necessidades de um governador único para o mundo, que deseje expressamente enredar os seres humanos e forçá-los a reconhecê-lo como um deus. Esta é a conspiração já em andamento nos dias de hoje.

O Último Economista Financeiro Fracassado

Voltamos à nossa pergunta inicial: como podemos saber que a Bíblia prediz um sistema monetário que não use o dinheiro em espécie? Lemos em Apocalipse 13.15-17: “Foi-lhe [à segunda besta] dado poder... Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome”.
Aqui verificamos que um sistema transacional global estaria funcionando. Ele se aplica a “todos” os povos da terra, não importando sua posição privilegiada, nem seu status econômico ou político. Todos estarão sujeitos a esse novo sistema. Apenas aqueles que receberam a “marca” e adoraram a primeira besta (v. 15) terão permissão para “comprar” e “vender”. Não sabemos qual será a forma da “marca”. Todavia, pode-se deduzir, com validade, que esse sistema transacional proporcionado pela “marca” deverá ser controlado centralmente. Pensando-se de maneira logística, como mais esse sistema poderia ser colocado em funcionamento mundialmente? Não é possível “comprar” e “vender” nada fora desse novo sistema. Deve ser um sistema de pagamentos impossível de ser penetrado e que não pode ser burlado pelo dinheiro em espécie – ou mesmo pelo ouro.

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie.

Profecia por Escolha

Como foi mencionado, a profecia bíblica confirma que um sistema sem dinheiro em espécie será colocado em vigor algum dia. Embora tenha sido profetizado, também é verdade que Deus não força a humanidade a se conformar e realizar o cumprimento de suas profecias. Em outras palavras, a humanidade não desenvolverá uma sociedade sem dinheiro em espécie por obediência à Bíblia. Ao contrário, a humanidade o faz por sua livre vontade e por suas próprias razões. A profecia (com frequência) revela antecipadamente aquilo que a humanidade irá livremente “escolher” fazer no futuro. Contudo, ao mesmo tempo, embora a livre agência (escolha) humana esteja envolvida, tudo o que está profetizado na Bíblia será cumprido. É admissível que a lógica neste caso possa parecer meio enrolada.
É estarrecedor verificarmos que a humanidade irá optar por fazer escolhas não inteligentes – escolhas inexplicáveis –, que não demonstram nenhuma lógica ou bom senso. É como se a humanidade preferisse fazer mal a si mesma, agir em seu detrimento, do que ser obediente a Deus. O salmista faz uma pergunta paralela: “Por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão?” (Sl 2.1). “Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles” (v. 4).

Próximos Passos para tal Cenário

Essencialmente, para que Apocalipse 13.17 seja cumprido (grosseiramente simplificado), pelo menos quatro coisas precisam acontecer:
1. Deve existir um sistema financeiro globalmente integrado e fechado. Tecnologias comuns e necessárias devem estar em funcionamento. Isso significa que nem ao menos um pequeno banco na cidade de Tupelo, no Mississippi, ou na ilha de Tuvalu, será capaz de realizar qualquer tipo de transação (seja para comprar alimentos ou para vender uma casa) fora desse sistema fechado.
2. Um sistema bancário central deve ser endossado em todos os lugares e coordenado centralmente. Isso deve resultar numa filosofia monetária compartilhada em todo o mundo, que, essencialmente, exerça uma forte influência sobre o mercado e sobre o comportamento humano. Em outras palavras, o mundo inteiro deve concordar em agir de acordo com as mesmas regras e valores, desta forma obedecendo e seguindo as ações dos oficiais do setor monetário (o equivalente a suseranos do dinheiro moderno).
3. Os estatutos legais e as instituições regulatórias que supervisionam as atividades financeiras de países individuais devem ser substituídos por uma autoridade mundial centralizada para que as ações unificadas entrem em vigor e sejam impostas.
4. Finalmente, uma “economia política” global unificada que seja poderosa deve existir (ou na forma de um grupo muito pequeno de países poderosos ou na forma de um único autocrata).
Os passos 1 e 2 já estão amplamente completos. O passo 3 está em andamento. Entretanto, um desenvolvimento posterior nessa direção é difícil. Por quê? Porque países individuais devem primeiramente desistir de uma medida de soberania para que isso ocorra. Eles o farão somente com muita relutância. Contudo, como sabem muito bem os tecnocratas e os estrategistas políticos, não há nada tão eficiente como uma crise para unificar o consenso político ou para provocar mudanças. Citando Milton Friedman (conhecido economista financeiro): “Somente uma crise, real e visível, produz a verdadeira mudança”.
Em tempos de desespero, achando que não têm mais escolhas, as pessoas farão maus negócios, abrindo mão da liberdade e potencialmente sendo mantidas reféns. Um exemplo dessa tendência é apresentado no relato de Gênesis, no Antigo Testamento, a respeito dos sete anos de escassez durante o tempo de José. Em seus estágios posteriores, as pessoas ficaram tão desesperadas que disseram: “Compra-nos, e compra as nossas terras, em troca de trigo, e nós, com as nossas terras, seremos escravos do faraó” (Gn 47.19).
Não devemos achar que os acontecimentos da tribulação serão adiados se os elementos do passo 3 não estiverem completos. Como observamos durante as profundezas da recente crise financeira global, os legisladores repetidamente ignoraram as leis e quebraram as regras. Eles se sentiram justificados ao fazerem isso, dada a gravidade da crise. Uma vez que o Anticristo esteja em cena, tendo recebido a autoridade de 10 reis e o poder do dragão, ele poderá passar por cima de todas as leis e convenções.
Desta forma, os acontecimentos de Apocalipse 13 podem estar muito mais próximos do que comumente se imagina. Os acontecimentos finais da era da igreja e os acontecimentos preparatórios para a tribulação ocorrem “inesperadamente” (Lc 21.34), “de repente” (1Ts 5.3) e em cerca de “uma hora” (Ap 17.12).

Pensamentos para Reflexão

Não existe um mecanismo mais poderoso e possível de controle mundial dos seres humanos do que um sistema financeiro integrado sem uso do dinheiro em espécie. Vemos que a besta prontamente aproveita a oportunidade da inclinação da humanidade para adorar Mamom. Cristo nos admoestou que: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro. Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” (Mt 6.24-25).
Os controles monetários são colocados em atuação pela submissão e adoração à “força” da primeira besta (sendo esta o Anticristo, que recebe seu poder do dragão). A ameaça de perder o acesso à comida, bebida e roupas leva os adoradores de Mamom a receber a “marca”. Por outro lado, aqueles que rejeitam as súplicas da besta serão os que não se preocupam com sua própria vida, nem com o que irão se alimentar. Eles sabem que a vida é “mais importante que a comida”.
A Bíblia diz que todos aqueles que se recusarem a adorar a primeira besta (“aquele que perseverar até o fim” – Mt 24.13) serão mortos. Essa é a política de um regime tribulacional discriminatório (que dura 42 meses), que busca consolidar a obediência à primeira besta, rejeitando a Deus e ao Cordeiro e a todos aqueles cujos nomes estão no livro da vida. Não obstante, o Senhor tem a palavra final. João, o que recebeu a revelação, nos mostra o resultado final. “Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem, e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos. Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap 20.4).
Aqueles que haviam, por falta de visão, dado sua adoração ao Anticristo também encontrarão um regime discriminatório. Lemos a respeito disso: “Um terceiro anjo os seguiu, dizendo em alta voz: ‘Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber a sua marca na testa ou na mão, também beberá do vinho do furor de Deus que foi derramado sem mistura no cálice da sua ira. Será ainda atormentado com enxofre ardente na presença dos santos anjos e do Cordeiro, e a fumaça do tormento de tais pessoas sobe para todo o sempre. Para todos os que adoram a besta e a sua imagem, e para quem recebe a marca do seu nome, não há descanso, dia e noite’” (Ap 14.9-11).

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O sistema do anticristo tenta legalizar o que a Bíblia condena, analisa pastor

O pastor Mark Biltz acredita que é preciso reconhecer o sistema anticristão que atua nos tempos atuais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHARISMA NEWS

Imagem ilustrativa. O pastor explica que o anticristo tenta legalizar o que a Bíblia define como ilegal. (Foto: Reprodução)

O que a Bíblia diz sobre o anticristo e o que o futuro reserva? O pastor Mark Biltz, um estudioso sobre o fim dos tempos, acredita que é preciso reconhecer o sistema anticristão que atua nos tempos atuais.

Em entrevista ao podcast Strang Report, o pastor explica que a principal atuação do anticristo está em legalizar o que a Bíblia define como ilegal.

“Isso remonta ao livro de Ester com Hamã. Ele queria destruir a nação de Israel e tentou criar uma lei para justificar o genocídio e então tudo bem. Assim aconteceu com a lei de aborto de Nova York. Se apenas for feita uma lei, tudo bem. Se apenas legalizarem o casamento gay, se apenas legalizarem as drogas, tudo estará bem. Então, para mim, o espírito anticristo é um sistema que tenta legalizar a ilegalidade moral, pensando em justificar isso”, observou.

Embora muitos cristãos estejam indiferentes em relação aos sinais, Biltz acredita que é preciso estar atento aos diversos aspectos da sociedade moderna. “O Islã está esperando que seu Messias venha a qualquer momento. Muitos cristãos acreditam que o Messias está chegando a qualquer momento. E os judeus acreditam que seu Messias poderá vir a qualquer momento. Então, vemos esta culminação das três religiões. Nós vemos que é como uma trifecta”, afirmou.

“Também vemos toda a tecnologia disponível, que pode implementar o globalismo de ordem mundial. Então também vemos a vontade política. Você vê Rússia, China, Irã, Síria, Israel, o clima político dentro do globalismo, tudo está se unindo ao mesmo tempo”, acrescentou.

O avanço da inteligência artificial também é algo que Biltz leva em conta, pois ele acredita que tudo pode ser usado para o mal. “O Google e o Facebook declararam a web como sendo deles. Eles pegaram o perfil digital de todos e declararam como sendo deles. É incrível como estamos sob vigilância”, destacou. “Eu não estou falando sobre teoria da conspiração, estou falando como eles conseguem nos rastrear através de nossos celulares”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Médico se volta a Deus após sobreviver a acidente: “Precisei disso para encontrar Jesus”

Jeff Huxford teve que deixar a medicina após sofrer uma lesão cerebral como sequela do acidente de carro.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PURE FLIX

Jeff Huxford teve que deixar a medicina após sofrer uma lesão cerebral. (Foto: Jeff Huxford)

Um acidente de trânsito mudou drasticamente a vida do Dr. Jeff Huxford. Por causa da lesão cerebral provocada pela colisão, ele teve que deixar a carreira de medicina para trás, mas passou a caminhar com Deus.

No dia 3 de maio de 2012, Jeff estava a caminho de uma loja de ferragens próxima à sua casa, nos Estados Unidos, até que seu veículo foi atingido por uma van, enquanto aguardava no semáforo. “Ele não parou e empurrou meu carro até um poste de concreto”, contou à Pure Flix.

“Minha cabeça passou pela janela do lado do motorista e bateu no poste. Eles tiveram que me cortar com as garras da vida”, acrescentou. Jeff foi levado às pressas para um hospital em Chicago, no estado de Illinois.

“Foi um milagre eu ter sobrevivido”, disse ele, observando que o acidente o deixou com “uma lesão cerebral traumática grave” que mudou sua vida completamente. “Depois de uma lesão cerebral, a pessoa tem que encontrar uma nova forma de viver. E eu realmente não acreditei nisso no começo”.

Jeff acreditava que com determinação conseguiria voltar a ser quem era antes, mas o acidente o forçou a se aposentar devido ao traumatismo cranioencefálico, deixando para trás sua carreira de uma década como médico.

Ganhos em Deus

A lesão cerebral impediu Jeff de praticar medicina, mas o possibilitou a encontrar seu valor em Deus. “Essa lesão cerebral pode ter tirado muito de mim, mas também me deu muita coisa”, disse ele, referindo-se à fé cristã.


O veículo de Jeff foi atingido por uma van, enquanto aguardava no semáforo. (Foto: Jeff Huxford)

Embora tenha crescido em um lar cristão, Jeff estava distante de Deus antes do acidente. “Eu acho que com o tempo eu fiquei muito confortável com a minha fé, que se tornou mais um item de uma lista, onde eu me certificava que estava dando ‘ok’ nas caixas certas”, disse ele. “Não era sobre um relacionamento”.

Mas depois do acidente, Jeff ouviu uma pregação que mudou tudo — uma mensagem sobre a importância de não ser um cristão “morno”. “Quando ouvi o versículo desta vez, comecei a me ver como um daqueles cristãos mornos”, relata.

Essa pregação despertou Jeff de seu sono espiritual e o ajudou a levar sua fé para um foco mais verdadeiro.

“Eu nunca desejaria uma lesão cerebral traumática para ninguém. Mas se eu precisei disso para encontrar Jesus e aprender sobre Cristo da forma que eu precisava, então eu faria tudo de novo”, destacou.

Mesmo com as dificuldades, Jeff passou a ter palavras de encorajamento para quem enfrenta situações desafiadoras: “Deus nunca nos prometeu uma vida fácil ou livre de problemas, mas Ele prometeu estar conosco durante esses momentos”.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

“Deus está nos pedindo para proteger os valores da família”, diz premiado ator de Hollywood

Jon Voight participa do filme pró-vida “Roe v. Wade”, que abriu as portas para o aborto nos Estados Unidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Jon Voight participa dos prêmios Movieguide de 2019, 8 de fevereiro de 2019. (Foto: Divulgação/Prêmios Movieguide)

O ator Jon Voight, vencedor do Oscar e protagonista no filme pró-vida “Roe v. Wade”, falou que Deus está pedindo aos cristãos que protejam os valores da família nesses tempos. Pai da atriz Angelina Jolie, Voight fez a declaração ao participar do “Movieguide Awards 2019”, no início de fevereiro.

A declaração do ator vem na esteira da permissão ao aborto até o nono mês, procedimento recém-aprovado no estado de Nova Iorque.

“A família é tão importante e a família está sendo atacada por pessoas que estão realmente tentando derrubar a estrutura da nossa sociedade; isso é verdade”, disse Voight ao The Christian Post no tapete vermelho da premiação.

“Não quero entrar em qualquer tipo de conspiração, mas está realmente acontecendo, então temos que proteger os valores de nosso país e os valores da família e guiar as vidas focadas, temos que proteger esse aspecto”, declarou.

As declarações de Voight estão relacionadas à história do caso “Roe v. Wade”, que dá nome ao filme. O caso se tornou famoso por ter aberto as portas para a legalização do aborto nos Estados Unidos, nos anos 1970.

Sob a alegação de Norma L. McCorvey (“Jane Roe”) de que havia sido violentada e deveria ter direito a abortar, após julgamentos em diversas instâncias, o caso chegou à Suprema Corte americana, que decidiu, pela primeira vez na história, que uma mulher tinha direito a abortar por ser sua escolha.

O caso tornou-se polêmico e um embate entre os que acreditam que a mulher pode escolher interromper sua gravidez e pelos pró-vida, aqueles que acreditam que a criança tem o direito de nascer. Apesar da decisão favorável, ela não saiu a tempo para que Jane conseguisse abortar. Assim que deu à luz, Jane entregou sua filha para adoção.

Em 1987, Jane Roe admitiu que havia mentido sobre a violação sofrida e sua advogada disse que, embora não tenha sido totalmente ética, acreditava ter boas razões para usar as falsas alegações de estupro para assim defender o aborto.

“Roe v. Wade” está em fase de pós-produção e programado para ser lançado no outono nos cinemas americanos. O filme pró-vida é oportuno, uma vez que o debate sobre o aborto tardio reacendeu nas últimas semanas após a nova lei de Nova Iorque permitindo o aborto até o nascimento e a introdução de projetos semelhantes na Virgínia, Vermont e Novo México.

Valores bíblicos

Vencedor do Globo de Ouro como melhor ator coadjuvante pelo filme “Ray Donavan”, Voight acredita que a mensagem no filme agora permitirá que as pessoas tenham um diálogo informado sobre o controverso debate em relação ao aborto.

“Imagine Deus nos pedindo para ajudá-lo. Você pode imaginar? Essa é a melhor coisa!”, Voight disse.

Voight cita o Velho Testamento para construir seu argumento. “Quem vai por mim”, diz Deus a Isaías, e ele responde “envie-me”.

“Não há dúvida de que isso é real. Estamos sendo solicitados a fazer algo, então o que vamos fazer? Vamos nos sentar e deixar que isso role para dentro de uma vala ou subir e salvar o navio em risco?”

Apesar de a sociedade ser bombardeada com contra valores bíblicos, Voight insistiu que ainda existem pessoas onde Deus tem espaço em suas vidas. O ator veterano declarou que aqueles que falam a verdade terão a vitória.

“Há muitas pessoas que são pessoas realmente fortes, pessoas muito inteligentes e pessoas muito boas que disseram: ‘Envie-me’. É por isso que tenho que pensar que não há dúvidas sobre isso. Está tudo escrito: vamos vencer a batalha”, concluiu Voight.

O ator, que tem 80 anos, disse que “Vai ser difícil e estamos nisso agora e sabemos que é difícil, mas essa batalha será vencida por aqueles que perseguem a verdade; eles prevalecerão”.

Voight teve seus próprios problemas com a família ao longo dos anos, mas de acordo com o Hollywood Reporter em dezembro de 2017, ele e sua filha, Angelina Jolie, estão trabalhando para reconstruir seu vínculo e ele está orando por toda a família após seu divórcio de Brad Pitt e sua batalha de custódia pública.

Em “Roe v. Wade”, Jon Voight estrela ao lado de Nick Loeb, Robert Davi, Corbin Bernsen, John Schneider e Stacey Dash.

O filme enfrentou vários obstáculos, incluindo seus anúncios sendo banidos no Facebook.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Estacionamento é transformado em igreja para atrair moradores de rua

Com a intenção de envolver pessoas sem-teto nos cultos, a igreja se estabeleceu em um estacionamento no centro de Alabama, nos EUA.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS

Keith Akins batiza homem em um estacionamento no centro de Birmingham, Alabama. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Os abrigos da cidade de Birmingham, em Alabama, passaram a receber a frequente visita de Keith Akins, depois que ele se sentiu chamado a fazer algo novo. “Queríamos entrar nos lugares escuros e esquecidos da cidade onde ninguém ia”, disse ele à Baptist Press.

Junto com sua família e amigos, Akins passou a preparar refeições e distribuir para pessoas sem-teto— em algumas ocasiões, era possível levá-los para comer em restaurantes. Não importa onde fosse o encontro, os ensinamentos de Jesus eram sempre o assunto principal.

“Foi como ler o Evangelho”, descreveu. “Jesus adorava sentar e compartilhar uma refeição. Nós apenas sentávamos, comíamos e conversávamos normalmente. Construímos alguns relacionamentos fortes”.

Naquela época, ele havia começado uma igreja em sua casa, a Church at Southside, que cresceu e precisava de seu próprio prédio. Akins queria que fosse um lugar onde qualquer um se sentisse à vontade, mas os desabrigados não se abriram à ideia de frequentar um templo.

“Eu sempre ouvia histórias de que eles não tinham as roupas certas. Eu dizia a eles que era diferente, que poderiam vir exatamente como estavam, mas diziam: ‘Não, eu já estive na igreja antes’ e depois me contavam histórias horríveis. Isso quebrou meu coração”, disse Akins.

A igreja começou a se reunir em um espaço alugado na esperança de incluir os sem-teto, mas nenhum deles entrou pelas portas. “Eu me lembro de perguntar a Deus: ‘Eu sei que o Senhor os colocou no meu coração, o que Você quer que eu faça?’. E senti o Espírito Santo me incentivando: ‘Por que você não vai até eles?’”, contou.

Naquele momento, a congregação de 40 membros desistiu de renovar o contrato do aluguel e tiveram a ideia de ser uma “igreja móvel”. Eles carregaram um caminhão com comida e pararam em um estacionamento no centro da cidade.


A igreja atrai mais de 100 pessoas para o café da manhã, culto e distribuição de alimentos. (Foto: Reprodução/Baptist Press)

Em novembro de 2016, nas primeiras três semanas, ninguém apareceu. Hoje mais de 100 pessoas se reúnem todos os domingos no estacionamento de uma agência de publicidade.

Todos tomam café da manhã juntos antes do culto e, no final, os desabrigados recebem uma cesta de alimentos. Nos últimos dois anos, a igreja serviu mais de 10 mil refeições.

Akins destaca que a igreja quer receber a todos de braços abertos, não importa sua condição. Se houver pecado, o amor de Jesus é capaz de transformar. “São pessoas de diferentes estilos de vida. Nem todos que vêm são desabrigados — alguns estão em casas e apartamentos de baixa renda”, explica.

A generosidade passou a ser uma característica na congregação do estacionamento. Muitas vezes, os membros levam dinheiro ou comida para distribuir às pessoas que precisam mais.

“É uma bela imagem do Reino de Deus”, disse Akins. “Nós não temos tudo planejado, mas Deus está trabalhando”.