sexta-feira, 13 de março de 2020

Prostituta de templo hindu é evangelizada no dia em que planejava suicídio e aceita Jesus

Haida tinha 7 anos quando foi entregue por sua mãe a uma deusa, para se tornar prostituta de templo na Índia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MNN ONLINE

Haida, ex-prostituta que agora está sendo alfabetizada pela Mission India. (Foto: Reprodução/MNN Online)

O estilo de vida devadasi é proibido na Índia, mas a prática permanece nos bolsos do país. Devadasis são prostitutas do templo dedicadas a um deus ou deusa em particular. Elas realizam favores sexuais, e grande parte do dinheiro que ganham vai para o templo como uma oferta religiosa.

Haida tinha apenas sete anos quando se tornou uma devadasi para a deusa Yellamma. Sua família adorava Yellamma, e a mãe de Haida a pressionou para a servidão religiosa, na Índia.


A princípio, Haida ficou hipnotizada pelos rituais de dedicação e procissões devadasi por ela. Mas as coisas rapidamente ficaram ruins quando ela percebeu o que era esperado dela. Quando Haida tentou correr, sua mãe a parou e a forçou a ficar ou arriscar-se a alimentar a ira da deusa.

O medo manteve Haida escravizada na prostituição do templo e roubou sua infância. Ela finalmente teve duas filhas de homens diferentes. Quando ela era jovem, Haida estava trabalhando duro fora do templo para ganhar renda extra e sustentar seus filhos.

O Haida nunca teve educação e não sabia ler nem escrever, então empregos alternativos estavam fora de questão. Ela estava com medo de que suas filhas fossem pressionadas a se tornar devadasis também.

Encontro com Jesus

Haida não via alternativa a não ser a morte. Desesperada, ela fez planos para tirar a própria vida. Mas Deus interveio.

A prima de Haida, Raheema, era cristã e veio visitá-la no dia em que planejava acabar com sua vida. Raheema contou a Haida a história de Jesus e Seu amor por ela. Foi a primeira vez que Haida sentiu um vislumbre de esperança.

Raheema também estava participando de uma aula de alfabetização de adultos com a Mission India, na mesma rua. Ela convidou Haida para se juntar a ela.

As classes de alfabetização de adultos da Mission India são vitais para mulheres como Haida, que vivem na prostituição e que só conhecem degradação.

Preparando um novo futuro

Erik Morsehead, da Mission India, diz: “Uma das melhores coisas sobre as aulas de alfabetização de adultos é que eles, pela primeira vez, conseguem entender seu valor - seu valor em sua família, seu valor em sua comunidade, seu valor para si e em última análise e mais importante, o valor que Deus colocou sobre eles.”

Mulheres e homens saem dessas aulas depois de um ano com um nível de quinta série em leitura, escrita e matemática.

“Essas aulas também fornecem microeconomia. Eles ensinam as mulheres a iniciar seu próprio negócio e obter uma renda. Realmente, eles fornecem habilidades ao longo da vida que podem ser transferidas para a família. Assim, a mãe sempre volta para a família e ajuda a tirá-la da pobreza e mostra às filhas o poder que elas podem ter e o quanto elas são valiosas”, explica Erik.

As aulas de alfabetização de adultos não mudam apenas a vida dos alunos educacional e economicamente; há também um aspecto espiritual.

“Durante todo o ano, eles realmente aprendem sobre as Escrituras e se envolvem com as Escrituras e ouvem o Evangelho. Os professores que temos não apenas são qualificados para ajudar educacional e financeiramente os alunos, mas também são capazes de compartilhar o Evangelho e comunicar as verdades salvadoras de Jesus Cristo”, diz.

"Muitas vezes, vemos mulheres recebendo Jesus e suas vidas são mudadas para sempre eternamente", declara Erik.

O custo para enviar uma mulher para uma aula de alfabetização de adultos por um ano é de apenas US$ 40.

"É a oportunidade para alguém melhorar a si mesmo física, emocional e espiritualmente, eu acho que é tão fantástico", diz o missionário.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Escola cristã arrecada bolsas para presentear mulheres em situação de risco

Alunos do Colégio Adventista, em Curitiba, arrecadaram bolsas em bom estado para homenagear mulheres em situação de vulnerabilidade social.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DAS NOTÍCIAS ADVENTISTAS

Estudantes organizam bolsas para campanha do Dia Internacional da Mulher. (Foto: Divulgação)

Com a aproximação do Dia Internacional da Mulher, celebrado no próximo domingo (8), alunos se uniram para presentear mulheres em situação de vulnerabilidade social com um dos itens mais comuns e desejados do universo feminino: uma bolsa.

A iniciativa, chamada Bolsa Solidária, foi idealizada pelo Colégio Adventista Boa Vista, em Curitiba (PR). Desde fevereiro, a escola tem arrecadado bolsas em bom estado, além de itens de higiene femininos. A entrega acontece nesta sexta-feira (6).

Com o apoio de pais e alunos, a ação foi criada para homenagear mulheres que têm sua liberdade restrita por diversos fatores, e muitas vezes são esquecidas pela sociedade. A ideia é aumentar a autoestima delas e deixar uma mensagem de esperança de que esse momento vai passar e logo elas poderão usar suas bolsas no dia a dia.

Maria Fernanda Oliveira, aluna do 9º ano, ficou sensibilizada com a ação. Ela se desfez de uma bolsa que estava esquecida no armário, mas que agora pode fazer a diferença na vida de outra pessoa.

“Eu aprendi que coisas que parecem simples para mim podem, sim, fazer a diferença para outra pessoa, assim como uma bolsa”, disse a estudante ao site Notícias Adventistas.

Estudantes organizam bolsas para campanha do Dia Internacional da Mulher. (Foto: Divulgação)

Os meninos também se envolveram na iniciativa e buscaram ajudar. Um deles é Emanuel Demóstenes, aluno do 5º ano, que doou uma bolsa que sua mãe não usava mais. “Eu achei a ideia muito legal porque tem mulheres que não têm condições de comprar uma bolsa e estão em situação difícil. Então acho legal para elas se sentirem felizes”, afirma.

A vice-diretora do Colégio Adventista, Francielle Marcondes, explica que o objetivo vai além de presenteá-las com um objeto físico. “As mulheres que vão receber esse presente estão na Casa da Mulher Brasileira de Curitiba, uma casa de passagem onde estão fugindo de algo que as ameaça. Muitas vezes elas chegam lá só com a roupa do corpo”.

“A Educação Adventista prega valores. O projeto é uma forma da gente discutir com nossos alunos a valorização da mulher e o respeito que todos devem ter com elas”, reforça Francielle.