sábado, 6 de junho de 2020

Pastores oram por Bolsonaro no Palácio do Planalto: “Este País não vai falir”

Jair Bolsonaro recebeu pastores em Brasília para um momento de oração pelas autoridades do governo.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Pastores em oração pelo presidente Jair Bolsonaro, em Brasília. (Foto: YouTube/Silas Malafaia)


O presidente Jair Bolsonaro se reuniu na tarde desta sexta-feira (5) com pastores das principais igrejas evangélicas brasileiras para um momento de oração no Palácio do Planalto.

O encontro foi mediado pelo pastor Silas Malafaia, que transmitiu a reunião através de suas redes sociais. Os pastores oraram pelo presidente da República, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Congresso Nacional e pela população.

Entre os pastores presentes, estavam Abe Huber (Paz Church), Abner Ferreira (Assembleia de Deus em Madureira), César Augusto (Fonte da Vida), Eduardo Bravo (Universal do Reino de Deus), Estevam Hernandes (Renascer em Cristo), JB Carvalho (Comunidade das Nações), Renê Terra Nova (Ministério Internacional da Restauração), Rinaldo Seixas (Bola de Neve), RR Soares (Internacional da Graça de Deus) e Victor Hugo (Vida Nova).

“Estamos aqui porque acreditamos no Brasil, mas, acima de tudo, porque cremos em Deus”, disse Bolsonaro após as orações. “Esse povo cristão, esse povo brasileiro excepcional, que nos alimenta através de sua fé, traz para todos nós a certeza que os obstáculos que ainda temos no Brasil serão vencidos, para o bem de todos nós”.

Em mensagem aos pastores, o presidente lembrou que a família é a célula da sociedade. “Vocês, por suas pregações, pela maneira como conduzem aqueles que têm fé, a farão cada vez mais forte para o bem de todos nós. Deus, pátria, família. O Brasil tem tudo para ser uma grande nação”, disse.

“Nós tínhamos mais do que o povo ao nosso lado, nós tínhamos Aquele que nos colocou aqui na Terra”, continuou Bolsonaro, apontando os dedos para o céu. “Mais do que nunca, a fé de todos nós conduzirá o Brasil a um porto seguro”.

O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), lembrou que há milhões de brasileiros orando e que o Brasil “não será uma Venezuela”.

“Este país não vai falir. Deus vai surpreender, vai confundir e deixar gente de boca aberta, dizendo: ‘Como aconteceu isso? Como esse país saiu disso?’ É para ninguém entender, para que Deus seja glorificado”, afirmou Malafaia.


Pastor Silas Malafaia ao lado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: YouTube/Silas Malafaia)

“Quero informar que todos os inimigos dessa nação e todos os planos escondidos, Deus vai trazer à tona. Vão ser confundidos, vão ser envergonhados e vão cair por terra”, acrescentou Malafaia. “Nós temos uma arma que o Exército não tem, que a Polícia Militar não tem: nós temos o poder da oração”.

O apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Renascer em Cristo, disse que é um privilégio ter como presidente da República “um homem temente a Deus, que é pela família e que tem valores e princípios cristãos. Isso para nós é resposta de oração”.

O apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve, leu Isaías 41 e declarou: “O Brasil vive um momento único na história da República. Estamos sendo governados por um presidente que teme a Deus. Deus é quem governa e julga, quem levanta e abate reis e a palavra final é sempre Dele”.

Abe Huber, pastor da Paz Church, focou sua mensagem na família e incentivou o presidente a fortalecer sua fé. “Eu encorajo o presidente, busque a Jesus. Eu creio que o senhor já faz isso, mas eu quero encorajá-lo a fazer isso mais e mais. Eu quero encorajar cada brasileiro a fazer isso. Porque quando colocamos Jesus em primeiro lugar, de fato, toda a nossa família é salva”, disse ele.

O apóstolo César Augusto, presidente da Igreja Apostólica Fonte da Vida, disse que Bolsonaro havia recebido a “unção de Ciro”, para “trazer os valores da Palavra de Deus, que são os valores conservadores, que possam nortear o futuro da nação”.

“Deus nos trouxe aqui para declarar que portas trancadas serão abertas. Não estamos aqui à toa, somos voz profética de Deus. A unção do Espírito está sobre ti, presidente”, declarou.

Assista a transmissão completa:

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Pastor prega à multidão de jovens em protestos nos EUA: “Precisamos trazer a luz”

O pastor Dimas Salaberrios tem visto os protestos contra o racismo nos EUA como oportunidade para levar a mensagem do Evangelho.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

O pastor Dimas Salaberrios pregou a manifestantes nos EUA. (Foto: Dimas Salaberrios)

No local da morte de George Floyd, seu irmão, Terrence Floyd, pediu protestos pacíficos em vez de tumultos nos EUA. Mas ele não é o único. O pastor Dimas Salaberrios, da Infinity Church de Nova York, pede que os cristãos se unam aos protestos em oração.

Salaberrios costuma visitar cidades que foram palcos de crimes motivados pelo racismo, para levar uma mensagem de cura e esperança. Em 2015 ele visitou Charleston, na Carolina do Sul, depois que um jovem branco matou nove fiéis negros na Igreja Episcopal Metodista Africana Emmanuel.

Questionado por que ele viajou a Minneapolis para orar com manifestantes e policiais, Salaberrios disse: “Acho que quando a escuridão se espelha desenfreadamente, precisamos trazer a luz”.

Neste momento, o pastor afirma que a Igreja deve ser mais ousada. “Os cristãos precisam colocar suas máscaras e ir a esses protestos, andar por aí e perguntar: ‘Podemos orar por você?’”, disse Salaberrios à CBN News.

“E as pessoas estão dizendo ‘sim, por favor’. Eu orei por um cara estava acendendo artifícios incendiários para assustar os policiais e consegui tirar aquilo da mão dele. Conseguimos impedir isso”, conta.

O pastor Dimas Salaberrios pregou a manifestantes nos EUA. (Foto: Dimas Salaberrios)

O pastor relatou que, junto com outro ministro evangélico, pregou o Evangelho e orou por policiais em um local onde “havia cerca de 5 mil pessoas”, sendo a maioria jovens.

“Fomos para a frente da multidão, exatamente onde as pessoas estavam discursando, e dissemos aos jovens que estavam lá: ‘Somos a igreja e precisamos dizer algumas coisas”, conta Salaberrios. “E começamos a orar pelas pessoas. Tivemos seis, sete mil pessoas sentadas para nos ouvir, para orar. E muitas delas estão feridas”.

O pastor planeja visitar outras regiões onde estão ocorrendo protestos pela morte de Floyd, para “liderar a oração com milhares de pessoas, usando máscaras, é claro”.

“Precisamos que os cristãos se preocupem mais com isso do que com todas as outras pequenas coisas que estão acontecendo, e precisamos que os líderes brancos também falem”, avalia Salaberrios.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Israel e Arábia Saudita fazem negociações sobre o controle do Monte do Templo em Jerusalém

Israel e Arábia Saudita estariam negociando secretamente a inclusão de sauditas no Waqf Islâmico, que controla edifícios muçulmanos no Monte do Templo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL HAYOM

O Monte do Templo é um lugar sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos. (Foto: AP)

Israel e Arábia Saudita estão em negociações secretas desde dezembro sobre a inclusão de representantes sauditas no Waqf Islâmico, que controla edifícios muçulmanos em torno do Monte do Templo em Jerusalém. A informação foi divulgada na segunda-feira (1) pelo jornal Israel Hayom.

As negociações fazem parte do “acordo de paz” formulado pelo governo de Donald Trump.

Diplomatas sauditas disseram ao Israel Hayom que “essas conversas são sensíveis e clandestinas e foram conduzidas por pequenas equipes de diplomatas e oficiais de segurança de Israel, EUA e Arábia Saudita como parte da Iniciativa Paz para a Prosperidade no Oriente Médio do governo Trump”.

Segundo um alto diplomata saudita, até alguns meses atrás os jordanianos se opuseram a qualquer mudança no Conselho do Waqf Islâmico, que supervisiona locais sagrados para os muçulmanos no Monte do Templo, como a Mesquita Al-Aqsa e a Cúpula da Rocha.

Mas a monarquia da Jordânia mudou de posição em meio à intensa interferência da Turquia no leste de Jerusalém e no Monte do Templo, informou o jornal.

A Jordânia havia incluído representantes palestinos no Conselho do Waqf devido às tensões na Porta Dourada — um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém — e à decisão da polícia israelense de colocar detectores de metal na entrada dos muçulmanos.

No entanto, as autoridades palestinas que se juntaram ao Waqf abriram as portas para o governo turco estabelecer sua presença no local sagrado, transferindo milhões de dólares para organizações vinculadas à Turquia. Os fundos foram aprovados pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, diz a publicação.

Como resultado, os jordanianos disseram a Israel e aos EUA que estariam preparados para amenizar sua posição sobre a inclusão de representantes sauditas no Waqf, nas seguintes condições: que a Jordânia mantenha seu status exclusivo no Monte do Templo, que a Arábia Saudita transfira milhões de dólares em doações para ONGs islâmicas que operam no leste de Jerusalém e que a Arábia Saudita também faça pressão diplomática para expulsar as organizações islâmicas turcas que operam sob os auspícios palestinos.

“Se os jordanianos permitirem que os turcos operem sem impedimentos no complexo da Mesquita de Al-Aqsa, em questão de anos seu status especial no comando dos locais sagrados muçulmanos e do Waqf seria relegado apenas ‘no papel’”, disse um diplomata árabe de alto escalão disse ao Israel Hayom.

“Eles precisam do dinheiro e da influência da Arábia Saudita para bloquear Erdogan. Israel e os EUA também têm interesse, porque querem o apoio da Arábia Saudita para o acordo de paz dos EUA e à iniciativa de anexação de Israel, e porque a Arábia Saudita pode garantir o apoio do Bahrein e dos Emirados Árabes Unidos”, ele continuou.

O diplomata árabe acrescentou que “ainda é muito cedo para dizer se essa iniciativa realmente será concretizada. A intenção é que os representantes sauditas funcionem estritamente como observadores, para não prejudicar o status exclusivo dos jordanianos”.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Policiais oram nas ruas em meio a protestos pela morte de George Floyd

A Associação de Chefes de Polícia do Condado de Miami-Dade publicou diversas imagens de policiais orando nas ruas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FORBES E MDCAC

Policiais se ajoelharam durante um comício em Coral Gables, Flórida, no sábado, em resposta à morte de George Flay. 
(Foto: Eva Marie Uzcategui / AFP via Getty Images)


Quando os protestos provocados pela morte de George Floyd entraram em seu caótico quinto dia, a mídia social se encheu de imagens e vídeos de policiais usando cassetetes, gás lacrimogêneo e balas de borracha para acalmar multidões⁠ - mas alguns esquadrões se uniram aos manifestantes do sábado para expressar sua posição contra a polícia brutalidade e mostrar solidariedade ao movimento antirracismo.

“Queremos estar com todos, de verdade. Tirei o capacete e deitei os bastões. Quero fazer disso um desfile, não um protesto”, disse o xerife do condado de Genesee, Chris Swanson, dizendo aos manifestantes em Flint, Michigan, antes de se juntar à multidão reunida para marchar, provocando aplausos.

A Associação de Chefes de Polícia do Condado de Miami-Dade publicou diversas imagens de policiais orando nas ruas, junto a manifestantes condenando a morte de George Floyd.

Segundo a entidade, após a marcha, os organizadores mantiveram um diálogo aberto com os vários chefes, incluindo o diretor Junior, o chefe Densen e o chefe Rodriguez para discutir as preocupações da comunidade.

“No final do protesto pacífico, os chefes se ajoelharam por um momento de oração. Acreditamos que este é um bom primeiro passo na direção certa”, disse a Associação.

Oficiais em Camden, Nova Jersey, ajudaram a colocar uma faixa com a inscrição “Permanecendo em Solidariedade” e pareciam se juntar à multidão gritando “sem justiça, sem paz”.

Em Santa Cruz, Califórnia, o chefe de polícia Andy Mills ajoelhou-se com os manifestantes na pose que ficou famosa por Colin Kaepernick, com o departamento tuitando que estava “em memória de George Floyd e chamando a atenção da violência policial contra negros”.


Policiais oram em meio a protestos. (Foto: Reprodução/MDCAC)

Dois policiais de Kansas City, Missouri - um homem branco e um homem negro - foram fotografados segurando no alto uma placa que dizia “acabar com a brutalidade policial”.

Em Fargo, Dakota do Norte, um oficial foi visto apertando as mãos dos organizadores do protesto enquanto segurava uma placa dizendo "Somos uma corrida ... A corrida HUMANA".

Oficiais em Ferguson, Missouri, participaram de nove minutos e meio em memória a Floyd, com aplausos da multidão.

Apesar dos momentos de solidariedade, eclodiram conflitos entre manifestantes e policiais em Kansas City, Fargo e Ferguson.

Contexto

Protestos em todo o mundo eclodiram desde a morte de 25 de maio do morador de Minneapolis e do negro George Floyd, que ocorreu depois que um policial branco, pego em vídeo, foi visto ajoelhado no pescoço de Floyd enquanto o prendia.

Três outros policiais aguardavam enquanto Floyd podia ser ouvido dizendo: "Não consigo respirar".

Os quatro policiais foram demitidos e o que se ajoelhou sobre Floyd, Derek Chauvin, foi preso e acusado de assassinato em terceiro grau⁠ - uma combinação de séculos de racismo sistêmico, indignação contínua da polícia, surto de coronavírus e desemprego em massa alimentou inquietação em todo o país.

Os protestos violentos se disseminaram para várias cidades americanas.