sábado, 19 de setembro de 2020

Ernesto Araújo celebra amizade entre Brasil e Israel: "É questão de espiritualidade"

O ministro da Relações Exteriores do Brasil participou de uma celebração em razão do ano novo judaico, na residência oficial de Israel, em Brasília.


FONTE: GUIAME

Ernesto Araújo é ministro das Relações Exteriores do governo Bolsonaro. (Foto: Jornal de Brasília)

Na última terça-feira (15), autoridades estiveram presentes em uma breve celebração em razão do ano novo judaico (Rosh Hashaná), na residência oficial de Israel, em Brasília.

O evento contou com a presença e participação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo e também do embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.

Ao receber a oportunidade para um breve discurso, o ministro Ernesto Araújo destacou a importância da retomada da boa relação entre o Brasil e Israel e até fez uma observação entre fatores em comum existentes já nos nomes de ambos os países.

"Eu estava observando que as letras de Israel e Brasil e são praticamente as mesmas. É só mudar o 'E' e o 'B', que temos letras iguais. São acrônimos. Acho que não é uma casualidade, mas expressa uma irmandade muito profunda, que durante muito tempo estava debaixo da terra, guardada, e finalmente está germinando", afirmou.

Renovando laços

Araújo recobrou da memória o período em que compreendeu a relevância existente na retomada das relações entre o Brasil e Israel.

"Me lembro que ainda na época da campanha eleitoral, em 2018, fiquei muito impressionado pelo o que [o presidente Jair Bolsonaro] dizia de Israel e da necessidade de termos uma relação diferente com Israel. Não somente pelo conteúdo, mas também pelo tom. Era uma coisa completamente diferente. Era algo que ultrapassava a dimensão de política externa, se tornando já uma questão de renovação e de espiritualidade", ressaltou.

"A partir do momento que o presidente me deu a honra de assumir este cargo, me dediquei de corpo e alma para, entre tantas outras coisas, ajudar na construção de uma nova relação do Brasil com Israel", acrescentou.

O ministro então seguiu afirmando que tal retomada da boa relação com Israel marca uma grande transformação pela qual o Brasil está passando nos últimos tempos.

"Fico feliz de ver que temos conseguido avanços, porque isso também não signigica apenas uma mudança em função de uma nova parceria tecnológica, econômica, mas faz parte da transformação do Brasil", disse.

Clique abaixo para assistir à solenidade na íntegra:

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Damares Alves quer vetar no Brasil filme “Lindinhas”, que erotiza garotas de 11 anos

A ministra já mobilizou seus assessores jurídicos do governo para ver quais são os caminhos possíveis para proibir a exibição do filme no Brasil.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA / IMDB

Lançado na Netflix, o filme francês "Cuties" ("Lindinhas") está sendo acusado de erotizar garotas de 11 anos e promover a pedofilia. (Imagem: Reprodução)

Na última segunda-feira (14), a ministra Damares Alves afirmou que está tomando as devidas providências contra o filme francês “Cuties” (“Lindinhas”, no Brasil), lançado recentemente na Netflix.

A ministra já mobilizou seus assessores jurídicos do governo para ver quais são os caminhos possíveis para proibir a exibição do filme no Brasil.

No filme, uma menina de 11 anos, vivida pela atriz de origem senegalesa Fathia Youss desafia a autoridade dos pais (chegando a roubá-los) para se juntar a um grupo de dança formado por outras garotas da mesma idade. O grupo dança Twerk, um estilo altamente sensual, com movimentos cheios de insinuações.

Apesar do longa ter vencido o Sundance, o filme chamado pela ministra de "abominável", devido às cenas carregadas de erotização infantil que ele expõe.

"Estou brava, Brasil! Estou muito brava! É abominável uma produção como a deste filme. Meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas", escreveu Damares em sua página do Facebook.

"Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia! Quero aproveitar e dar um recado aos pedófilos que por anos tem vindo ao Brasil abusar de nossas crianças: no Brasil existe um Governo que se importa de verdade em proteger as crianças e as famílias", acrescentou.

Já no Twitter, ela voltou a comentar o caso, respondendo a um usuário que perguntou se ela estava ciente da produção.

"Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo", escreveu.

Polêmica

Nas últimas duas semanas, o filme “Cuties” tem sido alvo de críticas, não apenas no Brasil, mas também nos Estados Unidos. Nas redes sociais, usuários já acusavam a Netflix de promover a sexualização de crianças, desde o lançamento do pôster do filme, que mostrava as personagens usando roupas curtas. Após as críticas, o material foi removido e a página da plataforma se desculpou, mas ainda assim lançou a produção.

Em seu site, o conhecido guia de entretenimento IMDb alertou aos pais que o filme contém cenas fortes e pode ser considerado um exemplo de pedofilia.

“Aviso dos pais: Durante uma das muitas cenas de dança altamente sexualizadas e eróticas que exploram e objetificam propositadamente diversas garotas menores de idade seminuas, uma das dançarinas levanta sua blusa cortada para exibir totalmente o seio nu. Isso é legalmente definido como pedofilia e pode ser extremamente angustiante para muitos espectadores", dizia parte do texto.

"Aviso de gatilho: uma menina de 11 anos assiste a um videoclipe de rap feminino em que mulheres nuas desempenham papéis de dança em atos sexuais heterossexuais e lésbicos. Um grupo de dança feminina de 11 anos então imita esses movimentos sexuais através de si mesmas e umas das outras enquanto a câmera amplia suas partes sexuais enquanto elas se retorcem eroticamente. Isso pode ser muito angustiante para muitos espectadores", acrescentava outro trecho.

"Nudez dos seios femininos de um menor durante uma cena de dança erótica e grandes e excessivas fotos de seios, bumbum e virilhas abertas de meninas de 11 anos com pouca roupa durante várias rotinas de dança sexualizada", finalizava o t
exto.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Bahrein e Israel assinam acordo de paz mediado por Trump

País árabe localizado no Golfo Pérsico segue decisão dos Emirados Árabes e passa a reconhecer o estado israelense.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO G1 E REUTERS

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, e o rei Hamad bin Isa Al Khalifa, do Bahrein. (Foto: Ronen Zvulun, Fayez Nureldine /AFP/POOL)

O Bahrein, país árabe localizado no Golfo Pérsico, concordou em reconhecer Israel e normalizar relações com o governo israelense, anunciou nesta sexta-feira (11) o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O acordo que estabelece relações entre Israel e Bahrein resultará em voos diretos entre os países, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no domingo (13).

“Haverá tráfego aéreo rápido e direto entre os países”, disse ele em comentários ao gabinete israelense, cuja transcrição foi emitida por seu gabinete.

A aproximação entre os dois países do Oriente Médio ocorre menos de um mês depois de os Emirados Árabes Unidos reconhecerem e normalizarem as relações com Israel, também em acordo mediado pelos EUA que será oficializado na próxima semana. Até então, apenas Egito e Jordânia mantinham laços com os israelenses no mundo árabe.

Trump anunciou a assinatura do acordo após um telefonema ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o rei do Bahrein, King Hamad bin Isa Al Khalifa.

"Mais um marco histórico hoje", tuitou o presidente americano, que chamou o documento de "acordo de paz" — embora Bahrein e Israel não estivessem em guerra.

Assim como ocorreu com os Emirados Árabes, o acordo entre Bahrein e Israel permitirá normalizar as relações diplomáticas, comerciais e em outras áreas dos dois países.

"Abrir o diálogo direto e criar laços entre essas duas sociedades dinâmicas e com economias avançadas vai continuar a transformação positiva do Oriente Médio e maior estabilidade, segurança e prosperidade para a região", diz o comunicado conjunto.

O Bahrein, assim como a Arábia Saudita, já havia concordado em abrir o espaço aéreo para aeronaves israelenses — o que permite, agora, voos diretos que liguem Israel aos países do Golfo Pérsico.

Há uma semana, Trump mediou um acordo semelhante entre Israel e Kosovo, país localizado nos Bálcãs. Além disso, o presidente americano convenceu a Sérvia a mudar a embaixada do país em Israel a Jerusalém — medida igual à tomada pelos EUA em 2018.

Reação internacional

O acordo não foi bem recebido pelas lideranças da Palestina, que se opõem ao reconhecimento de Israel por considerarem que o território israelense pertence aos palestinos. O grupo Hamas, facção que controla a Faixa de Gaza, condenou a decisão.

"Isso representa uma grave ameaça à causa palestina e dá apoio à ocupação", disse à Reuters o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem.

O Irã, país banhado pelo Golfo Pérsico assim como o Bahrein, deve se se opor ao acordo. Inimigo dos Estados Unidos e de Israel, o governo iraniano tenta evitar maior influência americana na região e apoia facções no Oriente Médio como os rebeldes houthis do Iêmen.