sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Filho de pastor é morto a tiros por tentar impedir demolição de sua igreja na Nigéria

Cristãos locais estão protestando contra o assassinato de Ezekiel Bitrus Tumba, de 29 anos, da Igreja dos Irmãos na Nigéria.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST

Os cristãos locais estão protestando contra o assassinato do jovem. (Foto: Luis Tato/AFP/Getty Images).

Um filho de um pastor foi morto a tiros por uma força civil de segurança, depois de tentar impedir que sua igreja fosse demolida, na semana passada, no estado de Borno, na Nigéria. Os cristãos locais estão protestando contra o assassinato do jovem.

Ezekiel Bitrus Tumba, de 29 anos, tentava impedir que a Igreja dos Irmãos na Nigéria (EYN, na sigla em inglês) fosse demolida pela agência governamental Borno Geographic Information Service, na capital do estado de Borno, Maiduguri, no dia 5 de agosto.

“Funcionários do Borno Geographic Information System, liderados por seu secretário executivo, Engr Adams Bababa, trouxeram a CJTF à igreja não apenas para demolição, mas também acabaram matando nosso irmão e filho”, denunciou o bispo Williams Naga, presidente da Associação Cristã de Nigéria, em comunicado.

“Toda a comunidade cristã entrou em luto quando um irmão, que era o ganha-pão de sua família, foi enviado para o túmulo prematuramente”, acrescentou o bispo.

De acordo com o jornal local Vanguard, o CJTF é uma força-tarefa conjunta de civis, formada em 2013 para apoiar as forças militares nigerianas na luta contra o Boko Haram, no nordeste da Nigéria.

No último domingo (8), os membros da Igreja dos Irmãos na Nigéria se reuniram ao redor das ruínas do templo destruído para realizar o culto dominical.

A Igreja dos Irmãos na Nigéria foi demolida pela agência governamental Borno Geographic Information Service. (Foto: Vanguard).

“Demoliram o prédio pensando que era a Igreja. (Mas) a Igreja é para sempre imparável e indestrutível ”, declarou a Hausa Christians Foundation, uma organização missionária na Nigéria, em sua página no Facebook.

De acordo com o International Christian Concern (ICC), outras quatro igrejas - Jubilee Sanctuary Church, Total Gospel Mission International, Sanctuary Church e Christ Forever Land - foram demolidas na região pelas autoridades, que alegam uma “falha em formalizar os títulos de propriedade e o imposto sobre a propriedade”.

O ICC explicou que os governantes dos estados no norte na Nigéria proíbem a construção de igrejas e, muitas vezes, demolem templos já construídos sem aviso prévio.

“Se você quiser construir uma igreja, eles não lhe darão uma licença, porque o governo irá demitir qualquer um que assine um documento para construir uma igreja”, disse um líder religioso do norte da Nigéria.

Os cristãos na Nigéria também enfrentam perseguição severa por grupos islâmicos, como o Boko Haram e radicais Fulanis.

De acordo com com Sociedade Internacional para as Liberdades Civis e o Estado de Direito (Intersociety, na sigla em inglês), uma ONG sediada na Nigéria, em apenas 200 dias, cerca de 3.462 cristãos já foram mortos por militantes Fulani e pelo grupo terrorista Boko Haram, no primeiro semestre de 2021.

Além disso, 3 mil cristãos foram sequestrados por grupos islâmicos. Já o número de igrejas ameaçadas, fechadas, destruídas ou queimadas é estimado em cerca de 300, desde janeiro deste ano. Pelo menos dez líderes religiosos (pastores e padres) foram sequestrados ou mortos pelos jihadistas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

ONU alerta para aquecimento global sem precedentes: é um sinal do fim dos tempos?

Pastor Antônio Júnior e Luiz Sayão compartilham suas opiniões bíblicas sobre o tema.


FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

O incêndio Dixie consumiu uma casa na Rodovia 8,9 ao sul de Greenville, em 5 de agosto de 2021, no condado de Plumas, Califórnia. (Foto: AP Photo/Noah Berger)

O clima da Terra está ficando tão quente que as temperaturas em cerca de uma década, provavelmente, vão ultrapassar um nível de aquecimento que os líderes mundiais têm procurado prevenir, de acordo com o relatório divulgado na segunda-feira (09) pela ONU.

Sob o título “Código Vermelho para a Humanidade”, o relatório com mais de 3 mil páginas, de 234 cientistas, é dividido em “cenários” e afirma que “cada um dos cinco cenários para o futuro, com base em quanto as emissões de carbono são cortadas, passa dos limites definidos no acordo climático de Paris de 2015”.

Em cada cenário, disse o relatório, o mundo vai ultrapassar a marca de aquecimento de 1,5 graus Celsius na década de 2030, mais cedo do que algumas previsões anteriores. Os dados mostram que o aquecimento aumentou nos últimos anos.

Barcos estacionados no porto seco da ilha de Chisi, do lado Chilwa, em Zomba, no Malawi, dia 18 de outubro de 2018. (Foto: Amos Gumulira/AFP)

Em três cenários, o mundo provavelmente também excederá 2 graus Celsius (3,6 graus Fahrenheit) em relação aos tempos pré-industriais, com ondas de calor muito piores, secas e chuvas indutoras de inundações.

“Este relatório nos diz que as mudanças recentes no clima são generalizadas, rápidas e intensificadas, sem precedentes em milhares de anos”, disse o vice-presidente do IPCC, Ko Barrett, conselheiro sênior para o clima da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA.

Consequências do aquecimento global

Segundo os cientistas, autores do relatório, o aquecimento já está acelerando o aumento do nível do mar, encolhendo o gelo e agravando extremos, como ondas de calor, secas, inundações e tempestades.

Os ciclones tropicais estão ficando mais fortes e úmidos, enquanto o gelo marinho do Ártico está diminuindo no verão e o permafrost está derretendo. Todas essas tendências vão piorar, disse o relatório.

Os “permafrost” são solos congelados dos quais se espera que uma parte significativa venha à superfície até 2100 por causa do aquecimento global. O perigo é que o degelo pode trazer de volta vírus e bactérias que ficaram presos no passado, além de bilhões de toneladas de gases de efeito estufa.

Icebergs flutuando ao longo da costa leste da Groenlândia, perto de Kulusuk, em 15 de agosto de 2019. (Foto: Jonathan Nackstrand/AFP)

“É apenas garantido que vai piorar”, disse a co-autora do relatório Linda Mearns, cientista do clima do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos Estados Unidos. “Não vejo nenhuma área que seja segura. Não há para onde correr e nenhum lugar para se esconder”, alertou.

O tipo de onda de calor que costumava acontecer apenas uma vez a cada 50 anos, agora acontece uma vez a cada década, e se o mundo aquecer outro grau Celsius (1,8 graus Fahrenheit), isso acontecerá duas vezes a cada sete anos, disse o relatório.

Aquecimento global é um sinal do fim dos tempos?

De acordo com o famoso Relógio do Apocalipse “agora estamos expressando em segundos o tempo que separa o mundo da catástrofe e do desastre, não mais em minutos", disse Rachel Bronson, presidente e diretora-executiva do Boletim de Cientistas Atômicos, numa coletiva concedida em Washington, em 2020.

O relógio que foi imaginado em 1947 para simbolizar a iminência de uma guerra nuclear, foi adiantado no ano passado e agora marca 100 segundos para a meia-noite, diante do risco do aquecimento global e da proliferação nuclear. Segundo os cientistas, então, estamos mais perto do fim do que nunca.

Mas o que significa “fim” para os cristãos? Um texto bíblico muito relacionado ao aquecimento global, como uma profecia para o fim do mundo está em 2 Pedro 3.7: “Pela mesma palavra os céus e a terra que agora existem estão reservados para o fogo, guardados para o dia do juízo e para a destruição dos ímpios.”

Muitos utilizam esse texto para afirmar que o planeta terra será destruído por meio do fogo, já que Deus prometeu jamais “ceifar nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio para destruir a terra”, conforme o texto de Gênesis 9.11-13. Como garantia, Deus deixou o arco-íris como sinal da aliança Dele com a humanidade e com a terra.

Para o pastor e influenciador digital, Antônio Júnior, o texto de 2 Pedro está muito mais relacionado aos acontecimentos da Grande Tribulação do que com o “fim do mundo”, além disso, ele lembrou que haverá um tempo chamado “milênio” quando todas as coisas serão “restauradas”.

“Se o mundo acabar, como poderemos falar em restauração? Diante disso, não acredito que o aquecimento global nos levará para o fim do planeta terra, e sim para tempos extremamente difíceis”, disse ao Guiame.

O teólogo e hebraísta, Luiz Sayão, aponta para o enfoque “teológico-ecológico” que a Bíblia apresenta de forma muito nítida. “Note que Deus criou o ser humano no jardim, em harmonia com toda a criação e toda a natureza. E a entrada do pecado é que cria uma ruptura quando a terra passa a produzir ervas daninhas e espinheiros”, explicou ao Guiame.

O professor lembra também que o pensamento bíblico se baseia em leis ecológicas. “A gente vê, por exemplo, as leis ecológicas de proteção aos animais, no livro de Levítico”, citou.

“E quando o Novo Testamento fala sobre o final dos tempos, dá realmente uma ideia de cataclismas, não só nos discursos de Jesus, mas também no texto de 2 Pedro, que menciona o contexto de destruição”, continuou.

Sayão esclarece que a ideia “não é o fim de todas as coisas” e sim de “renovação da criação” para que venham os novos céus e nova terra. Ele atribui à redenção da criação envolvendo a própria terra.

“Vale a pena observar esse conceito sobre ‘a terra e tudo o que nela há, será desnudada’ [2 Pedro 3.10]. Isso nos remeterá a um futuro perfil de renovação, após os cataclismas do fim dos tempos”, disse.

O hebraísta também apontou para a responsabilidade humana, diante de Deus, de cuidar da criação enquanto fazemos parte dela.

Conclui-se, portanto, conforme os teólogos, que é mais provável que o aquecimento global seja um sinal para o tempo do fim e não para o “fim do mundo” como muitos sugerem.

Desastres climáticos

À medida que o planeta aquece, os lugares vão sendo mais atingidos, não apenas por condições meteorológicas extremas, mas por vários desastres climáticos que ocorrem simultaneamente.

É como o que está acontecendo agora no oeste dos Estados Unidos, onde ondas de calor, secas e incêndios florestais agravam os danos, disse Linda. Ela explica que quase todo o aquecimento que aconteceu na Terra pode ser atribuído às emissões de gases que retêm o calor, como dióxido de carbono e metano.

Bombeiro do Serviço Florestal dos EUA tentando retardar a propagação do Fogo Dixie, um incêndio florestal perto da cidade de Greenville, Califórnia, EUA, em 6 de agosto de 2021. (Foto: Fred Greaves/Reuters)

O relatório descreveu cinco cenários futuros diferentes com base em quanto o mundo reduz as emissões de carbono. São eles:
Um futuro com cortes de poluição incrivelmente grandes e rápidos;
Outro com cortes intensos de poluição, mas não tão massivos;
Um cenário com emissões moderadas;
Um quarto cenário onde os planos atuais para fazer pequenas reduções de poluição continuam;
E um quinto futuro possível envolvendo aumentos contínuos na poluição de carbono.

De certa forma, o mundo pode ficar no limiar de 1,5 grau com cortes radicais e rápidos de emissões, mas mesmo assim, o aquecimento chegaria a 1,5 grau em uma década, subiria um pouco e depois diminuiria, disse a co-autora Maisia ​​Rojas Corrada, diretora do Centro de Pesquisas sobre Clima e Resiliência do Chile.

O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, disse que mantém uma pequena esperança de que os líderes mundiais ainda possam, de alguma forma, evitar 1,5 grau de aquecimento.

No pior cenário do relatório, o mundo pode chegar em torno de 3,3 graus Celsius (5,9 graus Fahrenheit) mais quente do que agora. Mas esse cenário parece improvável, disse o co-autor do relatório e cientista climático Zeke Hausfather, diretor de mudança climática do Breakthrough Institute.

“Temos muito menos probabilidade de ter sorte e acabar com menos aquecimento do que pensávamos. Não seremos capazes de cumprir as metas do Acordo de Paris sem rápidas reduções de curto prazo em nossas emissões”, disse Hausfather.

“Ao mesmo tempo, as chances de acabar em um lugar muito pior do que esperávamos se reduzirmos nossas emissões são notavelmente menores”, explicou.

O relatório afirma que desastres ultra catastróficos, como o colapso das camadas de gelo e a abrupta desaceleração das correntes oceânicas, são “de baixa probabilidade”, mas não podem ser descartados.

O tão falado fechamento das correntes do oceano Atlântico, que desencadearia mudanças climáticas massivas, é algo que dificilmente acontecerá neste século, disse Kopp.

Em uma nova jogada, os cientistas enfatizaram como reduzir os níveis de metano no ar, um gás poderoso, mas de vida curta, que atingiu níveis recordes, poderia ajudar a conter o aquecimento de curto prazo.

Mais de 100 países fizeram promessas informais de atingir emissões “líquidas zero” de dióxido de carbono causadas pelo homem. O relatório disse que esses compromissos são essenciais. “Ainda é possível evitar muitos dos impactos mais terríveis”, conclui Barrett.

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Coreanos se reúnem para exortar a próxima geração: “Precisamos de mais missionários”

“Podemos entrar num tempo que será difícil para as missões sobreviverem”, alertou um dos organizadores.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIANITY TODAY

Participantes da convocação da Korean World Missionary Fellowship, na Handong Global University em julho de 2021. (Foto: HGU)

Mais de 700 cristãos (300 pessoalmente e 400 de modo virtual) participaram da “primeira convocação” da Associação Missionária Mundial da Coreia (KWMF, na sigla em inglês), que foi realizada na Coreia do Sul, no mês de julho, na cidade portuária de Pohang.

O encontro que acontece a cada quatro anos, entre missionários e voluntários, e que reúne cerca de 75 nações, chegou a ser cancelado por conta das restrições da pandemia. Mais de 20 mil missionários pertencem à KWMF.

O evento, que durou três dias, contou com vários workshops sobre missões coreanas, reuniões e cultos de adoração. Entre os principais temas estavam a Coreia do Norte, a transição geracional e o ministério educacional.

De acordo com o Christianity Today, havia um tom de urgência entre os missionários seniores quando falaram sobre o declínio do movimento missionário coreano, que antes era o segundo país a enviar o maior número de missionários pelo mundo, ficando atrás somente dos EUA.

“Precisamos ver nossa missão com uma nova perspectiva e temos que nos envolver neste trabalho com abordagens mais diversas”, disse o presidente da KWMF, Choi Keun-bong, que trabalhou como missionário no Quirguistão por 28 anos.

“Se não fizermos, podemos entrar num tempo que será difícil para as missões sobreviverem”, alertou.

Missionários mantidos em cativeiro

Pela primeira vez em sua história, a KWMF publicou um código de ética para missionários e uma chamada pública para trazer de volta da Coreia do Norte seis cristãos sul-coreanos atualmente mantidos em cativeiro.

“Pedimos a proteção e a libertação dos missionários cristãos que foram indevidamente detidos na Coreia do Norte e, declaramos como missionários coreanos, que temos o dever e o chamado de levar adiante a reconciliação e a evangelização na península coreana”, afirmou o grupo.

Embora Pyongyang — antes chamada de Jerusalém do Oriente — pareça impenetrável para os estrangeiros, Handong concedeu um doutorado a um empresário egípcio, que é cristão copta, durante o evento de convocação, para que ele possa ajudar a libertar os cristãos detidos.

O CEO da Orascom, Naguib Sawiris, citou Romanos 8.31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”). O bilionário investiu 250 milhões de dólares na Coreia do Norte, para fornecer serviços de telecomunicações a seus seis milhões de cidadãos.

“Minha fé em Deus é a fonte da minha coragem”, disse ele à comunidade de Handong em entrevista, se comprometendo a lutar pela libertação dos seis cristãos detidos.

O outro destinatário de um doutorado, através do do evento KWMF, foi Reuben Torrey IV, reconhecido por quatro gerações pelo serviço missionário prestado por sua família americana, no Leste Asiático.

“Oramos por mais missionários”

“A maioria dos missionários coreanos está na casa dos 50 e 60 anos agora, e o número de missionários com menos de 40 anos está diminuindo. Eles estão orando não apenas por seus filhos, mas pela próxima geração de missionários”, disse Won Jae-chun, professor de direito em Handong e organizador da convocação.

Durante a última década, o número de missionários coreanos foi ultrapassado por nações maiores, como Brasil e China. A convocação do KWMF regularmente discute sobre esse ponto na história da missão coreana.

“Handong tem mil filhos de missionários como alunos. Esperamos que os jovens ganhem um novo coração para a missão após esta convocação”, disse o presidente da universidade, Chang Soon-heung.

O encontro ofereceu uma oportunidade para os alunos de Handong e outros voluntários, aprenderem com os missionários participantes. Todos eles serviram por pelo menos cinco anos.

“Durante a adoração da última noite, senti a presença do Espírito Santo e sei que Deus vai usar essa convocação para uma nova era de missão”, disse Jang Ho-jin, um estudante graduado da Handong International Law School.

Missionários esgotados

Durante quatro meses antes da convocação, Handong entrevistou missionários coreanos para saber mais sobre os desafios enfrentados. Cerca de 60% dos 300 entrevistados afirmaram que precisam de psicoterapia ou aconselhamento.

Além disso, a pesquisa mostrou que 70% por cento teve problemas legais em seu campo missionário e 90% não tinham plano de aposentadoria. Em resposta, Handong ofereceu aconselhamento e suporte jurídico durante a convocação e anunciou um plano para construir uma comunidade residencial para missionários aposentados próximo ao campus.

“Acredito que o trabalho missionário não diminuirá depois da pandemia”, disse o pastor sênior da Igreja Onnuri, Lee Jae-hoon, cuja igreja veio em socorro de Handong quando a universidade, fundada em 1994, enfrentou desafios financeiros durante seus primeiros anos.

“Com a sabedoria de Deus além da nossa imaginação, estaremos melhor equipados para a comissão de testemunhar o Evangelho”, disse Jae-hoon. Para os organizadores, a convocação será relevante não apenas para a missão coreana, mas também para a missão mundial.

Seis cristãos sul-coreanos que continuam detidos na Coreia do Norte (citados no início da matéria) e que são defendidos pelo KWMF:

1) Kim Kook-kie: Pastor detido desde outubro de 2014, por realizar um ministério de ajuda aos norte-coreanos kotjebi (crianças de rua norte-coreanas) e coreano-chineses, com vários suprimentos médicos, roupas e máquinas agrícolas desde 2003.

2) Choi Chun-kil: Pastor preso e detido desde dezembro de 2014 e condenado a “trabalho compulsório indefinido”, em junho de 2015. O motivo legal de sua detenção é “atividades de espionagem anti-RPDC sob a manipulação dos EUA e fantoche da Coreia do Sul”.

3) Kim, Jung-wook: Pastor preso e detido desde outubro de 2013 e condenado à prisão perpétua em 2014, por estabelecer uma empresa de macarrão que administrava projetos de ajuda humanitária e um ministério norte-coreano em Dandung, China, que oferecia comida, remédios e abrigo.

4) Ko Hyon-chol: Preso em maio de 2016 enquanto cruzava o rio Amnok para ajudar meninas órfãs a fugir da Coreia do Norte para uma ilha perto do rio. Status atual desconhecido.

5) Kim Won-ho: sequestrado no lado chinês da fronteira em março de 2016. Status atual desconhecido.

6) Ham Jin-woo: O repórter foi sequestrado em maio de 2017, enquanto fazia uma reportagem no lado chinês da fronteira entre a China e a Coreia do Norte, entre Sanhe e Longjin. Antes de fugir da Coreia do Norte, ele trabalhou gerenciando operações de inteligência visando a Coreia do Sul e o Japão. Ele obteve a cidadania sul-coreana em 2011 e trabalhou como repórter no Daily NK, um veículo de comunicação sul-coreano especializado em notícias norte-coreanas. Ele também