sábado, 20 de julho de 2019

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Grupo terrorista no Brasil revela plano para matar Bolsonaro

Outros alvos da Sociedade Secreta Silvestre seriam a ministra Damares Alves, o ministro Ricardo Salles e magistrados do STF.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA VEJA
Imagem enviada a Veja por um dos membros da SSS: os terroristas já praticaram três atentados a bomba em Brasília (Foto: Reprodução/Veja)

A revista Veja publicou, nesta sexta-feira (19) em seu site, uma conversa com o representante da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), através de um chat na deep web, onde “Anhangá” confirma que o objetivo do grupo é matar o presidente Jair Bolsonaro.

A matéria começa dizendo que em 1º setembro do ano passado, ninguém deu atenção a uma mensagem no Facebook que trazia uma ameaça ao então deputado Jair Bolsonaro. O autor escreveu que testaria “a valentia” do então candidato do PSL à Presidência da República quando os dois se encontrassem e que ele “merecia” levar um tiro na cabeça.

A mensagem pareceu apenas bravata, porque o autor, um garçom desempregado, também costumava publicar em sua página na rede social textos desconexos e teorias conspiratórias absolutamente sem sentido.

Cinco dias depois, no entanto, Adélio Bispo de Oliveira, o autor da mensagem, esfaqueou Bolsonaro em uma passeata em Juiz de Fora (MG). O agressor de fato era um desequilibrado mental, mas o atentado ensinou que ameaças não devem ser subestimadas, por mais improváveis que pareçam.

Há seis meses a Polícia Federal caça, ainda sem sucesso, os integrantes de um grupo terrorista que já praticou pelo menos três atentados a bomba em Brasília e anuncia como seu objetivo mais audacioso matar o presidente da República.

Na conversa que teve com um dos líderes da SSS, nas duas últimas semanas, a revista diz que o homem se apresenta como braço brasileiro do Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), uma organização internacional que se diz ecoextremista e é investigada por promover ataques a políticos e empresários em vários países.

O terrorista identifica-se como “Anhangá”. Por orientação do grupo, o contato foi feito pela deep web, uma espécie de área clandestina da internet que, irrastreável, é utilizada como meio de comunicação por criminosos de várias modalidades.

Anhangá garante que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado desde o instante em que o presidente foi eleito. Era para ter sido executado no dia da posse, mas o forte esquema de segurança montado pela polícia e pelo Exército acabou fazendo com que o grupo adiasse a ação.

“Vistoriamos a área antes. Mas ainda estava imprevisível. Não tínhamos certeza de como funcionaria”, afirma o terrorista. Dias antes da posse, a SSS colocou uma bomba em frente a uma igreja católica distante 50 quilômetros do Palácio do Planalto. O artefato não explodiu por uma falha do detonador. No mesmo dia, a SSS postou um vídeo na internet reivindicando o ataque e revelando detalhes da bomba que só quem a construiu poderia conhecer.

Alvos

Nessa postagem, o grupo também anunciou que o próximo alvo seria o presidente eleito, o que levou as autoridades a sugerir o cancelamento do desfile em carro aberto.

O terrorista afirma que “facilmente poderíamos nos misturar e executar este ataque, mas o risco era enorme (…) então seria suicida. Não queríamos isso.” Na ação seriam usados explosivos e armas. “A finalidade máxima seriam disparos contra Bolsonaro ou sua família, seus filhos, sua esposa.”

Depois disso, em abril, dois carros do Ibama foram incendiados em um posto do órgão em Brasília. Em meio aos escombros, encontraram-se palitos de fósforo, restos de fita adesiva e vestígios de um líquido inflamável. No local, havia pichações com ameaças de morte ao ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

De novo, num vídeo postado na internet clandestina, o grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado e exibiu o material utilizado durante o ataque, oferecendo provas de que era mesmo o autor do crime.

De acordo com Anhangá, foi mais um aviso, dessa vez endereçado diretamente a Ricardo Salles. “Salles é um cínico, e não descansará em paz, quando menos esperar, mesmo que saia do ministério que ocupa, a vez dele chegará. (…) É um lobo cuidando de um galinheiro”, diz o extremista, que alerta para a existência de um terceiro alvo no governo.

Damares Alves, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos também figura na lista da SSS. “(Ela) se tornou a cristã branca evangelizadora que prega o progresso e condena toda a ancestralidade. O eco-extremismo é extremamente incompatível com o que prega o seu ministério”, diz o terrorista.

Ecorradicais

Espécie de holding internacional dos chamados ecorradicais, o ITS foi fundado em 2011 no México e afirma ter representantes também na Argentina, Chile, Espanha e Grécia.

A organização se diz contra tudo o que leva à devastação do meio ambiente e defende o uso de medidas extremas e atos violentos contra os inimigos da natureza (evidentemente tal discurso não tem coerência alguma).

Em maio passado, os ecoterroristas do Chile assumiram a autoria de uma carta-­bomba enviada a um empresário. Dois anos antes, em 2017, um artefato similar foi endereçado ao presidente de uma mineradora, que ficou ferido.

No México, o ITS reivindicou a autoria de várias explosões em universidades. Uma delas resultou, em 2016, na morte de um pesquisador.

No fim do ano passado, o grupo também se responsabilizou por uma bomba deixada próximo a uma igreja ortodoxa em Atenas.

Braço brasileiro

Os terroristas brasileiros vêm sendo monitorados pelas autoridades há algum tempo. Um relatório elaborado pela diretoria de inteligência da PF intitulado “Informações sobre Sociedade Secreta Silvestre” descreve que, em 2017, uma bomba foi deixada na rodoviária de Brasília.

O documento, obtido por Veja, ressalta que a imprensa não noticiou o atentado, mas, mesmo assim, os detalhes foram divulgados num site do grupo chamado Sociedade Secreta Silvestre, traduzidos para diversos idiomas e assinados por uma pessoa identificada como “Anhangá”.

Em dezembro, depois da ameaça ao presidente Bolsonaro, a Polícia Federal decidiu pôr no caso os melhores agentes da seção antiterrorismo. Os policiais já seguiram várias pistas. Três suspeitos chegaram a ser presos. Mas os integrantes do grupo ainda não foram identificados.

Anhangá provoca: “(Eles) são incompetentes (…). Não somos meros amadores, dominamos técnicas de segurança, de engenharia, de comportamento social. (…) Discutimos internamente com membros de outros países”.

Internet

Assim como para outros grupos, a internet exerce um papel importante na organização e divulgação de ideias. Os comunicados e vídeos do grupo terrorista ITS são postados num site chamado Maldición Eco-­extremista, traduzido para diversos idiomas.

Foi por meio desse canal que Veja solicitou uma entrevista com um integrante do ITS-Brasil. Um e-mail criptografado, de um servidor localizado na Suíça, indicou um endereço eletrônico para o qual deveriam ser enviadas as perguntas. Pouco tempo depois, Anhangá apareceu e disse que estava à disposição para esclarecer as dúvidas da reportagem.

A partir daí, foi mandado um link de um chat privado, em que as mensagens eram destruídas após 24 horas. Nesse canal, foram feitas três entrevistas, reproduzidas ao longo destas páginas. Em fevereiro de 2019, a rede de televisão francesa TV5Monde utilizou o mesmo caminho para entrevistar o fundador do ITS, que se apresentou como “Xale”. A reportagem informava que o grupo tinha ramificação no Brasil.

O máximo que Anhangá (que quer dizer espírito que protege os animais, em tupi-guarani) revela sobre si é que é do sexo masculino, tem entre 20 e 30 anos, está em Brasília e é um radical defensor da natureza.

Com as vidas humanas, já não demonstra a mesma preocupação. Segundo ele, o presidente é um “estúpido populista” que “falha com sua segurança” e anda “sem uma proteção adequada”, o que facilita o atentado.

Quando isso pode acontecer? “Um ataque a Jair Bolsonaro será sempre uma possibilidade latente.” Por quê? “Bolsonaro e sua administração tem declarado guerra ao meio ambiente.” Já há alguma preparação? “Tentamos sempre adquirir explosivos e armas mais potentes.” Onde? “Estudamos semanalmente nossos alvos.” Pode ser tudo bravata? Até pode, mas as evidências que se tem até agora apontam para o sentido contrário. Num inquérito sigiloso obtido por VEJA, a própria PF destaca que o grupo continua praticando atos criminosos com “extrema gravidade” e mostrando “profusão de ideias violentas e extremistas, além de divulgar ameaças contra a vida do Bolsonaro”. Isso, por si só, já se enquadra em crime de terror.

A oração muda a situação de cristãos chineses

O pedido do pastor Timothy, líder cristão chinês, é que as pessoas nunca parem de orar e experimentar o poder da oração

Fonte: portasabertas

Pastor Timothy pede oração pelos cristãos mais jovens, para que se apeguem a sua fé

O pastor Timothy*, da China, de quem já falamos por aqui, vê o aumento da perseguição que sua igreja enfrenta nos últimos meses como um sinal de que estão fazendo algo certo: “Uma coisa realmente maravilhosa aconteceu. Eu acho que atualmente o governo está ‘com medo’ das igrejas por causa de nossa determinação, amor e unidade. Nós não comprometemos a palavra de Deus com relação a nada e também somos cidadãos modelo. Amamos a Jesus, mas também amamos nosso país e respeitamos a lei. O governo sabe que a comunidade nos respeita muito, que ouvem a nós ao invés do governo. Alguns anos atrás, começamos com alguns cristãos e agora somos milhares. Eles realmente estão preocupados”.

A Portas Abertas é parceira do pastor Timothy há muitos anos. A organização provê Bíblias, treinamento bíblico e para professores de escola dominical, além de acampamentos de jovens para igrejas domésticas. Também permanece com os líderes em muitas ocasiões, inclusive quando sob pressão.

“A Portas Abertas tem sido uma amiga maravilhosa para nós. Eu não posso agradecer o suficiente pelos anos de ajuda que vocês têm nos dado, especialmente quando as coisas estão difíceis. Muito do crescimento de nossas igrejas é devido à contribuição da Portas Abertas e aos treinamentos de líderes das igrejas domésticas. Tudo o que nos ensinaram, replicamos nas igrejas de toda a região. Nossos líderes tem uma maturidade e entendimento da palavra de Deus que nunca tivemos antes. Eu agradeço a Deus por todos vocês”, disse.

O pastor Timothy pediu para continuarmos orando: “Acima de tudo, ore para que nosso povo nunca pare de orar e experimentar o poder da oração. A oração muda as coisas”, concluiu o líder cristão chinês.

*Nome alterado por segurança.

Pedidos de oração

*Ore por proteção para todos os cristãos da China, país em 27ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2019.

*Peça para que eles permaneçam firmes, mesmo se a igreja chinesa estiver totalmente isolada do mundo, como era 50 anos atrás.

*Interceda especialmente pelos cristãos jovens, para que se apeguem a sua fé e que, como muitos antes deles, experimentem a esperança, alegria e proximidade de Deus em tempos de dificuldade.

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Boko Haram: conheça a história do grupo extremista que ameaça a Nigéria

Mais do que um grupo extremista, o Boko Haram é uma iniciativa focada em estabelecer um estado totalmente islâmico

Fonte: portasabertas



Muitos cristãos são obrigados a fugir de suas cidades por conta de ataques do grupo extremista islâmico

A opressão islâmica tem se tornado o tipo de perseguição mais dominante na Nigéria, especialmente após a intensificação da violência instigada pelo grupo militante islâmico Boko Haram. O grupo tem, nos últimos anos, realizado uma campanha sistemática contra o estado nigeriano, alvejando especificamente cristãos em suas ideologias, retóricas e ações com a intenção de estabelecer um estado islâmico.

Quem é o Boko Haram?

O grupo militante islâmico Boko Haram tem causado estragos na Nigéria, país mais populoso da África, por meio de uma onda de bombardeiros, assassinatos e sequestros. Além disso, luta para derrubar o governo e criar um estado islâmico. O Boko Haram promove uma versão do islamismo que torna proibido para muçulmanos tomar parte em qualquer atividade política ou social associada com o Ocidente. Isso inclui votar em eleições, restrições de vestuário ou receber uma educação secular.

O Boko Haram considera o estado nigeriano controlado por descrentes – independente do presidente ser muçulmano ou não – e tem estendido sua campanha militar alvejando estados vizinhos. O nome oficial do grupo é Jamaatu Ahlis Sunna Liddaawati wal-Jihad, que em árabe significa “Pessoas comprometidas em propagar os ensinamentos do profeta e a Jihad”. Porém, moradores da cidade nigeriana de Maiduguri, onde o grupo tem sua sede, os apelidaram de Boko Haram, que traduzido de forma livre significa: “a educação do Ocidente é proibida”.

Desde que partes do que agora é o nordeste da Nigéria, Níger e sudeste de Camarões, estiveram sob controle britânico, em 1903, houve resistência entre alguns muçulmanos da área quanto a educação ocidental. Muitos recusavam enviar os filhos para as “escolas ocidentais”, dirigidas pelo governo. Contra esse cenário, o clérigo muçulmano, Mohammed Yusuf, formou o Boko Haram em Maiduguri, no ano de 2002. Ele criou um complexo religioso, que inclui uma mesquita e uma escola islâmica.

Muitas famílias muçulmanas pobres de toda a Nigéria e de países vizinhos matricularam seus filhos na escola. Mas, o grupo não estava apenas interessado na educação. Sua meta política era criar um estado islâmico e tornar a escola um campo de recrutamento para jihadistas, militantes da guerra islâmica.

Série de ataques

Em 2009, o Boko Haram realizou uma série de ataques a delegacias de polícia e outros prédios governamentais em Maiduguri, capital do estado de Borno. Centenas de apoiadores do grupo foram mortos e milhares de moradores fugiram da cidade. As forças de segurança da Nigéria finalmente confiscaram a sede do grupo, capturando seus combatentes e mataram o então líder Yusuf. O corpo foi mostrado na televisão estatal e as forças de segurança declararam o Boko Haram acabado.


O grupo realizou uma série de ataques no ano de 2009 (foto: AFP)

Mas seus combatentes se reagruparam sob o comando de um novo líder, Abubakar Shekau, e intensificaram sua revolta. Em 2013, os Estados Unidos designaram o grupo como organização terrorista, com medo de que os militantes nigerianos tivessem desenvolvido ligações com outros grupos, como a Al-Qaeda, para promover uma jihad global.

A marca oficial do Boko Haram era originalmente atiradores em motocicletas, matando policiais, políticos e qualquer um que os criticasse, incluído clérigos de outras tradições muçulmanas e pregadores cristãos. O grupo, então, começou a realizar ataques mais audaciosos, incluindo bombardeio de igrejas, ônibus, bares, quartéis militares e até mesmo a polícia e o escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) na capital, Abuja. Em meio à crescente preocupação sobre o aumento da violência, o governo declarou estado de emergência em maio de 2013 nos três estados onde o Boko Haram era mais forte: Borno, Yobe e Adamawa.


Sob o comando de Abubakar Shekau (ao centro), o Boko Haram intensificou sua revolta (foto: AFP)

Enfraquecimento do grupo

A implantação de tropas e a formação de grupos de vigilantes levou muitos militantes para fora de Maiduguri, recuando para a floresta de Sambisa, para o sul e para as Montanhas Mandara, próximas à fronteira com Camarões. De lá, os combatentes lançaram ataques em massa a vilas e cidades, saqueando, matando, sequestrando mulheres e crianças e recrutando homens e garotos para seu exército.

Em abril de 2014, o Boko Haram sequestrou mais de 200 alunas na cidade de Chibok, no estado de Borno, dizendo que as tratariam como escravas e casariam com elas – em referência a uma crença islâmica ancestral na qual mulheres capturadas em conflito são consideradas espólio, ou seja, bens tomados do inimigo em uma guerra. Ele também mudou sua tática, mantendo-se no território em vez de se retirar após um ataque.

Grupo de mulheres viúvas nigerianas devido a ataques do Boko Haram

Em agosto do mesmo ano, o novo líder, Shekau declarou um califado nas áreas sob controle do Boko Haram, com a cidade de Gwoza como sede do seu poder. “Nós estamos em um califado islâmico. Não temos nada a ver com a Nigéria, não acreditamos no governo desse país”, disse Shekau, cercado por combatentes mascarados e com armas. Depois, o líder prometeu formalmente lealdade ao grupo Estado Islâmico, virando as costas para a Al-Qaeda. O Estado Islâmico aceitou sua lealdade, nomeando o território sob o controle do Boko Haram como Estado Islâmico da Província do Oeste da África, uma parte do califado global que tentava estabelecer.

Mas em março de 2015, o Boko Haram perdeu todas as cidades que estavam sob seu controle após uma coalizão regional – formada por tropas da Nigéria, Camarões, Chade e Níger – ser formada para combatê-lo. Novamente, o Boko Haram recuou para a floresta Sambisa, onde militares nigerianos os perseguiram, livrando centenas de cativos.

Troca de poder

Em agosto de 2016, o grupo aparentemente se dividiu, com um vídeo do Estado Islâmico anunciando que Shekau fora substituído por Abu Musab al-Barnawi. Shekau contestou, insistindo que continuava no comando. Em meio a tudo isso, 21 das meninas do Chibok, vistas como bens preciosos para Shekau, foram libertadas em outubro do mesmo ano, após conversas envolvendo militantes, os governos nigeriano e suíço e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Apesar disso, a Anistia Internacional afirma que cerca de 2 mil crianças permanecem cativas e muitas outras precisam ser libertadas.


Por causa da violência direcionada a comunidades cristãs, muitas de suas plantações foram prejudicadas, resultando em fome e desnutrição

Enquanto muitos combatentes são mortos e armas são confiscadas, alguns analistas dizem que é muito cedo para descartar o Boko Haram. O grupo tem sobrevivido mais que outros militantes no país e tem construído uma presença em estados vizinhos, onde realiza ataques e recruta combatentes.

Oficiais da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos estimam que ele tem cerca de 9 mil homens e células especializadas em bombardeios. Por conta de ataques a bases militares e bancos, tem ganhado controle de grandes quantidades de armas e dinheiro. Por isso, as chances de ser derrotado em breve – apesar do presidente Buhari alegar que foi “tecnicamente derrotado” – são pequenas, já que a pobreza crônica da região e o fraco sistema educacional o ajuda a ganhar novos recrutas.

A Nigéria tem sido assolada por ataques do Boko Haram e é inegável o fator religioso dos conflitos, que já causaram a morte e deslocamento de milhares de cristãos. Apenas durante o período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2019 (1 de novembro de 2017 a 31 de outubro de 2018), em que o país ocupa a 12º posição, 3.731 cristãos foram mortos por causa da sua fé. Com isso, muitas mulheres acabam perdendo não apenas o marido, mas também casa e propriedade, ao fugirem dos ataques. Sem recursos e sem ter a quem recorrer, elas se tornam alvos fáceis de novos ataques e abusos. Para responder a essa realidade, desafiamos você a mostrar o cuidado de Deus com essas viúvas. Com uma doação, você possibilita que uma viúva cristã e sua família recebam alimentos por cerca de dois meses.

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Ex-combatente ateu foi salvo por Deus ao tentar suicídio

Bryan Flanery serviu o Exército americano no Afeganistão e passava por problemas físicos e emocionais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS


Flanery Bryan foi salvo do suicídio. (Foto: Reprodução/The Business Journals)

O ex-combatente do Exércio dos EUA, Bryan Flanery tem um testemunho da intervenção de Deus em sua vida, mesmo sendo ateu. Ele conta que, antes de se tornar veterano das forças armadas, experimentou as cicatrizes físicas e emocionais que muitas vezes vêm com a guerra.

Flanery, que serviu no Afeganistão, conta que “essas dores internas e externas o levaram à beira do suicídio”.

Ele relata que estava em um quartel, quando engoliu dois comprimidos com o propósito de se suicidar. “Eu me sentei na cama, sorrindo pela primeira vez em dois anos, porque sabia que tudo estava quase acabando", disse ele em entrevista ao Pure Talk.

Naquele dia, Flanery, que era ateu, teve seu primeiro encontro com Deus, que estava prestes a salvá-lo da morte.

Flanery, que contou seu testemunho ao lado de sua esposa, Jenn, diz que algo improvável aconteceu, impedindo que seu objetivo fosse concretizado.

Ele diz que um soldado, com o qual ele nunca havia falado, entrou em sua sala de quartel para ver se ele queria jogar videogames, quando descobriu que Flanery estava morrendo.

O militar conta que não pensava muito nos “momentos de Deus” que o sustentavam e salvavam, mas hoje ele tem uma perspectiva completamente diferente depois de encontrar fé e cura para o seu emocional.

"Ele salvou minha vida", disse Flanery, que passou a servir no REBOOT Combat Recovery, uma instituição cristã que leva ajuda famílias e ex-combatentes a se recuperarem das feridas e traumas associados ao serviço militar.

Em sua entrevista, Flanery diz que Deus o salvou, enviando um soldado onde ele estava prestes a morrer. "Deus salvou minha vida", disse Flanery.

Traumas de guerra

Durante um ataque ao Afeganistão com o Top Guns, o veículo onde Flanery estava rolou por uma ribanceira. Ele sofreu ferimentos, incluindo lesões no pescoço, no quadril, ombros deslocados, e uma lesão cerebral traumática.

Com 28 anos, Flanery tinha sofrido oito cirurgias significativas e estava lutando para controlar a dor crônica devido a seus ferimentos. Mas sua batalha mais dura foi contra um inimigo invisível. Esse inimigo era muito mais mortal que os ferimentos físicos que ele enfrentava.

Cansado da dor emocional, física e espiritual, o combatente provocou sua própria morte.

Todos os dias, mais de 20 veteranos concluem o suicídio. Flanery é um veterano que sobreviveu.

Por uma intervenção milagrosa, sua tentativa de suicídio não teve sucesso.

Após participar de um programa de 12 semanas na REBOOT Combat Recovery, Flanery teve sua fé despertada. Sua vida foi restaurada, seu senso de propósito, bem-estar e alegria.

Logo, Bryan estava conduzindo cursos de cura de traumas e ajudando outras pessoas que tinham andado pelo mesmo caminho que ele. Devido ao seu extenso envolvimento na comunidade, Bryan foi reconhecido em 2015 pelo Nashville Business Journal como um veterano de impacto durante o seu Veteran Awards inaugural.

Pai de quatro crianças, em 2017 Bryan obteve seu Bacharelado em Serviço Social

Hoje, Bryan está em envolvido em cursos que atendem a mais de 300 famílias de militares e faz palestra por todo o país inspirando civis e veteranos.