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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Estado Islâmico crucifica cristão no Iraque: "Se você ama Jesus, morrerá como ele"

O fato foi relatado por Esam, cunhado da vítima. "Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a acompanhar tudo", contou o iraquiano.

Terroristas do Estado Islâmico crucificam homem. (Foto: Daily Express)
Terroristas do Estado Islâmico crucificam homem. (Foto: Daily Express)
Um cristão que fugiu de uma cidade próxima a Qaraqosh, controlada pelo Estado Islâmico, compartilhou como os militantes violentamente crucificaram seu cunhado, "da mesma forma que Jesus" e forçaram a esposa e os filhos da vítima a assistirem a tudo.

Esam, que é pai de três filhos, disse à organização 'World Watch Monitor' que vários parentes de sua esposa não conseguiram fugir de Qaraqosh antes que o Estado Islâmico passasse pela cidade predominantemente cristã em 2014. Como todos os cristãos da região, a família também recebeu um ultimato: "Saiam, se convertam ao Islã, paguem um imposto de proteção (jiyza) ou serão mortos". Aqueles que se recusaram a cumprir as exigências do Estado Islâmico não foram perdoados pelo grupo terrorista.

"O irmão de minha esposa foi crucificado pelo Daesh", disse Esam, usando outro nome para se referir ao Estado Islâmico. "Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a acompanhar tudo. Os terroristas disseram que se ele amava tanto a Jesus, deveria morrer como Jesus".

Esam disse que os combatentes torturaram seu cunhado das 18h às 23h; Eles abriram seu estômago e atiraram no homem antes de deixá-lo pendurado na cruz.

O homem que relatou o caso também disse que, uma organização sueca ajudou a esposa e os filhos da vítima e que agora estão residindo na Suécia. Como milhares de outros cristãos iraquianos forçados a fugir de suas cidades natais, Esam está atualmente buscando refúgio no país vizinho: a Jordânia.

Um casal cristão - também de membros da família da esposa de Esam - foi sequestrado pelo grupo terrorista, segundo ele revelou. Até hoje, o marido não foi ouvido e a esposa "agora vive com um dos militantes do Estado Islâmico".

Outras meninas de sua cidade natal foram levadas como escravas sexuais: "Ouvimos falar de 12 meninas cristãs que estão com o Daesh", disse ele. "Pode haver mais delas nessa situação. Nosso bispo disse às pessoas para não dizerem se eles perderem suas meninas: é uma vergonha para a família".

Genocídio
Já em janeiro de 2016, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa reconheceu que o Estado Islâmico promove o genocídio de cristãos e outras minorias religiosas no Oriente Médio.
"O Conselho da Europa tem respondido às evidências convincentes de que os cristãos e outras minorias religiosas no Oriente Médio são vítimas de genocídio", disse Laurence Wilkinson, Consultor Jurídico da ADF Internacional.

"Esperamos que mais instituições sigam este exemplo para assegurar que uma ação rápida e forte seja tomada pela comunidade internacional para salvar vidas na região", acrescentou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cristã estuprada por terroristas se recusa a abortar: "O filho é meu e não do Estado Islâmico"

Umm Al'aa foi violentada por membros do Estado Islâmico, mas mesmo assim ela decidiu não matar seu bebê. Ela ainda disse que não irá falar de seu pai para o filho.

Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Uma mulher cristã iraquiana que deu à luz uma criança depois de ter sido violentada sexualmentepor combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) compartilhou o motivo pelo qual ela escolheu manter seu bebê. Ela também disse que nunca vai contar a ele sobre a paternidade da criança.

"Ele é meu filho e não do Estado Islâmico", disse Umm Al'aa, de 40 anos, ao canal CNN. Ela compartilhou que o EI assumiu sua cidade natal em 2014. Enquanto seus vizinhos apoiaram os lutadores, ela e sua família se recusaram a prometer lealdade ao grupo, tornando-se um alvo.

Os combatentes ameaçavam Umm Al'aa com alta frequência e eles passaram a ir em sua casa para amedrontar sua família. Um dia, sua filha foi atacada durante uma dessas visitas. "Eles vieram e bateram nela. Eles rasgaram o lenço, rasgaram suas roupas e disseram: 'Vamos estuprá-la'. Mas um deles, o superior, não permitiu que eles fizessem isso. Ele disse: 'Queremos a mãe", contou.

Um dia, Umm Al'aa foi encurralada em um mercado e foi forçada a entrar em um carro por militantes do Estado Islâmico. Como milhares de outras pessoas, ela foi transformada em uma escrava sexual e ficou presa por um ano e meio. Perto do fim de seu cativeiro, um dos militantes decidiu bater e estuprá-la.

"Eu tentei lutar, chorei muito, tive muita dor, apanhei muito, mas não consegui fazer nada", ela narrou.
Al'aa foi liberta pelo EI, traumatizada e grávida. No entanto, em vez de deixar suas experiências horríveis controlá-la, ela decidiu seguir em frente e esquecer o passado. Ela nomeou seu bebê de Mohammed, depois que seu marido foi morto na batalha entre forças lideradas pelo Iraque e lutadores do grupo extremista.

"Ele me amava muito. A minha melhor lembrança era o quanto ele me amava e me respeitava. Sim, somos pobres, mas éramos felizes", disse ela.

Cenário caótico
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. Bushra, uma menina de 21 anos que escapou do EI, disse ao canal CNN que ela havia testemunhado dois médicos examinarem as garotas para descobrir se elas estavam grávidas. Aquelas que estavam esperando eram obrigadas a abortar seus bebês.

"Uma de minhas amigas estava grávida", lembra Bushra. "Seu filho tinha cerca de três meses no útero, levaram-na para outro quarto, havia dois médicos lá e eles fizeram o aborto. Depois, eles a trouxeram de volta. Eu perguntei o que aconteceu e como eles fizeram. Ela disse que os médicos lhe disseram para não falar nada do que aconteceu".

O aborto deixou sua amiga sangrando muito. A jovem ficou com tanta dor que ela não podia mais falar e nem andar. "Ela foi a primeira, depois que eles levaram as mulheres grávidas e as colocaram em uma casa separada", disse Bushra.

Antes de morrer no começo deste ano, a refém americana Kayla Mueller, de 26 anos, foi condenada a ter relações sexuais com o chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr Baghdadi.

FONTE: GUIAME, COM INFORMA