sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Família vietnamita é 'brutalmente atacada' por se converter ao cristianismo

Casal interrompeu a prática da aldeia de adoração aos ancestrais para se tornar cristão provocando a fúria dos vizinhos.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PREMIER

Família vietnamita sendo tratada no hospital após ataque. (Foto: Reprodução/Premier)


Uma família vietnamita foi "brutalmente atacada" por causa de sua fé cristã, segundo a informações da Portas Abertas, que serve cristãos perseguidos em todo o mundo.

A família de três pessoas foi removida à força de sua casa em uma vila no norte do Vietnã.

Eles foram espancados e a filha de seis anos foi espancada tanto que ela entrou em coma, permanecendo nesse estado por um mês. Agora ela recuperou a consciência, mas não reconhece seus pais nem se lembra do incidente.

Recentemente, a família interrompeu a prática da aldeia de adoração aos ancestrais para se tornar cristã. As autoridades locais e toda a vila ficaram furiosas com a decisão deles mudarem de religião e atacaram a família.

Recusando-se a negar a fé, os moradores realizaram ataques, o Portas Abertas disse que a família foi "zombada, amarrada com cordas e severamente espancada ao ser arrastada por um terreno rochoso em direção à entrada da vila, forçando-os a sair".

Os membros de sua igreja os levaram a um hospital próximo, onde foram tratados por três dias.

A família voltou para sua casa e vila, depois que o pastor conversou com as autoridades locais para permitir sua volta, no entanto, os moradores ainda os ameaçam e os “xingam” por causa de sua nova fé.

O Vietnã ocupa a 20ª posição na Lista Mundial da Perseguição da Portas Abertas, onde é mais difícil ser cristão.

O governo comunista no Vietnã monitora a atividade cristã e exerce um alto nível de pressão sobre todos os cristãos.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A única maneira de vencer a perseguição é estarmos unidos, diz pastor de Cuba

Líder da Aliança Evangélica em Cuba, Sandy Cancino destacou a importância da unidade para vencer a intolerância religiosa.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS


Cuba tem cercado cada vez mais igrejas evangélicas e pastores. (Foto: Believers)

Sandy Cancino é um corajoso pastor, ativista pró-vida e pró-família cubano cristão. O site de notícias latino-americano "Evangelico Digital", falou com ele no congresso Expolit, realizado neste mês de agosto, no sul da Flórida. Por causa de seu ativismo, ele se tornou alvo de múltiplos interrogatórios e prisões, bem como ameaças e até mesmo zombaria nas redes sociais.

Esta nova viagem que Sandy fez de Cuba a Miami levou as pessoas a saberem mais sobre as restrições que o governo cubano recentemente impôs "repentinamente" aos líderes cristãos da ilha. Ele também está surpreso por ter sido uma de suas saídas menos complicadas do país.

Cancino é também um produtor e comunicador audiovisual que trabalha para defender a vida e a família, como parte da Liga Evangélica de Cuba, uma das principais organizações cristãs cubanas.

O líder cristão falou um pouco mais sobre a relevância da organização em Cuba. Segundo ele, a união entre os cristãos é essencial para enfrentar a intolerância religiosa cada vez mais intensa na nação socialista.

"A Igreja em Cuba há muito tempo percebeu que precisa da representação de uma igreja com uma perspectiva do Reino. Também precisa compartilhar com os outros, comparar a visão em conjunto, ter representatividade, enfrentar as novas leis que estão sendo estabelecidas em nossa nação e que afetam a própria Igreja. Existem coisas mais profundas para as quais uma aliança é, sem dúvida, necessária. Uma unidade institucional é necessária", destacou.

"Em Cuba existem vários projetos de unidade, mas esta é uma unidade institucional. É uma unidade na qual vários presidentes de comunidades com reconhecimento legal decidiram deixar suas diferenças e se concentrar unanimemente nas necessidades e situações da Igreja. Não vendo um ao outro de forma diferente, mas agindo juntos. É algo incipiente, um processo que começou há muito tempo", acrescentou. "Já havia intenção de criá-lo antes, mas a pressão do governo levou os líderes denominacionais a acelerar o processo, porque sabemos que a nova Constituição traz artigos que afetam a vida e a família, e também remove direitos como o direito de Objeção consciente. Há um novo Código da Família que será lançado em breve".

Cancino também aproveitou a oportunidade da entrevista para o site latino-americano para deixar uma importante mensagem aos cristãos sobre a importância da unidade.

"A igreja tem que ser uma. Estes são os tempos finais. Jesus está às portas. A igreja tem que lutar contra todo esse movimento anticristão que existe globalmente, a única maneira de prevalecer é estarmos unidos, reivindicando o direito à vida e à família. Através dessa mensagem de unidade, vamos atingir muitos, como diz em João 17:21: 'Pai, assim como tu estás em mim e eu estou em vós. Que eles também estejam em nós para que o mundo creia'. O mundo entenderá que Jesus Cristo veio, quando a Igreja deixar as diferenças, para se unir e, em uma só voz, reivindicar seus direitos", finalizou.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Brasil aceita ajuda de Israel para combater incêndios na Amazônia

O governo de Israel enviará um avião para auxiliar as Forças Armadas brasileiras no combate aos incêndios na Floresta Amazônica.



FONTE: AVIÃO DA FAB COMBATE INCÊNDIOS NA FLORESTA. 
(FOTO: REPRODUÇÃO/FORÇA AÉREA BRASILEIRA)

Avião da FAB combate incêndios na floresta. (Foto: Reprodução/Força Aérea Brasileira)

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu conversou neste domingo (25) com o presidente Jari Bolsonaro para oferecer ajuda ao combate dos incêndios na floresta amazônica. A ligação foi confirmada pelo presidente do Brasil pelo Twitter.

Bolsonaro disse que Netanyahu reconhece os esforços do Brasil no combate aos focos de incêndio na Amazônia e disse que aceita a ajuda. “Aceitamos o envio, por parte de Israel, de aeronave com apoio especializado para colaborar conosco nessa operação”, escreveu.

O governo de Israel enviará um avião para auxiliar as Forças Armadas brasileiras no combate aos incêndios na Floresta Amazônica.

O Ministro da Defesa, General Fernando Azevedo informou que o avião pousará em local definido pelas Forças Armadas brasileiras.

EUA e Europa

O presidente americano Donald Trump também contatou Bolsonaro pelo telefone e também disse que os EUA podem ajudar no combate ao fogo nas florestas.

"Estamos prontos para dar assistência", escreveu o presidente americano, que chegou para a reunião do G7 neste domingo (25), onde o presidente francês, Emmanuel Macron disse que os incêndios florestais serão discutidos pela cúpula, da qual o Brasil não faz parte.

Realizada em Biarritz, na França, a cúpula do G7 anunciou nesta segunda-feira (26) uma ajuda de R$ 91 milhões (20 milhões de euros) para Amazônia e apoio a plano de reflorestamento. A maior parte deste montante será usada para enviar aviões de combate a incêndios. O G7 é formado pela Alemanha, Candá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Na semana passada, Emmanuel Macron usou o Twitter para criticar o presidente brasileiro dizendo que Bolsonaro mentiu. Ele também disse que a postura do Brasil ameaça o futuro do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Macron também sofreu críticas em sua postagem, que foi ilustrada com fotografia de incêndio antiga como se fosse atual.

O governo Bolsonaro tem dito que a questão da Amazônia é um tema de soberania nacional e respondido às críticas dos europeus dizendo que não precisa do dinheiro de países como Alemanha e Noruega, que recentemente suspenderam repasses de verbas para o Brasil pelo aumento do desmatamento.

A Noruega seguiu a decisão da Alemanha que, no sábado (10), também informou que suspenderá parte do financiamento de proteção ambiental para o Brasil. No mesmo tom adotado contra a Noruega, Bolsonaro sugeriu que a Alemanha refloreste seu próprio país. Pelo aumento no desmatamento, a Alemanha anunciou ainda que vai suspender mais de R$ 150 milhões.

Investigação

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, disse que a Polícia Federal irá investigar a origem do incêndio com base em denúncias de ações criminosas supostamente praticadas por integrantes de um grupo que teria planejado atear fogo em áreas de floresta entre os municípios de Altamira e Novo Progresso, sudoeste do Pará, no último dia 10 de agosto, data que chegou a ser batizada, por produtores rurais da região, como "dia do fogo". O caso foi denunciado em uma reportagem da revista Globo Rural.

Um despacho do presidente Jair Bolsonaro, publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), autorizou o emprego das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais no Acre, Mato Grosso e Amazonas.

Com isso, são sete os estados que solicitaram apoio federal nas operações, já que Roraima, Rondônia, Tocantins e Pará haviam feito o pedido desde a última sexta-feira (23), quando o presidente assinou o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que permite a atuação dos militares da União.

A medida vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.