sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

No corredor da morte injustamente, cristão ganha membro do Ku Klux Klan para Cristo

Anthony Ray passou 30 anos na prisão até ser inocentado e libertado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD REPORTS

Anthony Ray passou 30 anos na prisão, injustamente. (Foto: Reprodução/CBN News).

Um cristão afrodescendente, condenado injustamente à pena de morte, ganhou para Cristo um membro da Ku Klux Klan, no corredor da morte, no Alabama, Estados Unidos.

Em 1985, Anthony Ray Hinton foi acusado de assassinato e tentativa de homicídio em uma série de assaltos à mão armada. Embora as provas contra o cristão fossem escassas e ele tivesse um álibi para pelo menos um dos crimes, Anthony foi considerado culpado.

A promotoria se baseou em evidências forenses, que apontavam que as balas dos ataques correspondiam à arma encontrada na casa de Ray. Nem mesmo o seu próprio advogado acreditava em sua inocência.

“Você é negro. Um homem branco vai dizer que você atirou nele. Você vai ter um promotor branco. Você vai ter um juiz branco. Você vai ter um júri todo branco”, disse um oficial da polícia ao cristão, na época.

E assim aconteceu. Um juri formada apenas por pessoas brancas considerou Anthony culpado e o condendou à pena de morte na cadeira elétrica. “Doeu tanto. Por que eu? O que eu fiz?", se perguntou o homem. “Eu até perguntei a Deus: 'O que eu fiz de tão ruim?' A reação natural foi que acabou. Eu ia ser executado”, contou Ray, ao The 700 Club.

Anthony Ray passou 30 anos na prisão, injustamente. (Foto: Reprodução/CBN News).

Durante os anos seguintes, todos os apelos legais de Anthony foram negados. Com a cadeira elétrica à vista de sua cela, o homem inocente mergulhou na escuridão e na raiva. “Nos primeiros três anos, eu estava em um estágio de ódio. Eu odiava aqueles homens que faziam isso comigo”, disse ele.

Mas, com o passar do tempo, Ray percebeu que sua atitude não agradava a Deus e escolheu perdoar seus algozes. “Pedi a Deus para remover aquele ódio. Para ser livre, não tive escolha a não ser orar por aqueles homens que fizeram isso comigo”, afirmou.

Anthony decidiu viver seus últimos dias como um verdadeiro cristão, servindo ao Senhor. “Se isso é o que Deus planejou para mim, morrer, é aqui que eu morro. Mas enquanto eu estiver aqui, tudo ao meu redor vai viver. Vou trazer o melhor de todos que entrarem em contato comigo”, pensou.

Porém, Deus tinha um propósito planejado para sua provação. Pouco tempo depois, ele conheceu Henry Francis Hays no corredor da morte, um integrante da Ku Klux Klan condenado por linchar um adolescente negro apenas por racismo.

Resgatando um alma da perdição

Henry Francis Hays matou um adolescente negro apenas por racismo. (Foto: Reprodução/CBN News).

Anthony, um homem negro, apresentou o Evangelho ao criminoso e antes de morrer na cadeira elétrica, Henry se arrependeu e aceitou Jesus como seu Salvador.

“Sabe, Ray, tenho lido a Bíblia e mudei meus pontos de vista sobre muitas coisas. Finalmente olhei para você como um ser humano”, disse ele ao cristão, em suas últimas conversas, em 1997. E Ray afirmou: “Henry, eu realmente acredito que você vai para o Céu”.

Hoje, Anthony testemunha que foi usado por Deus para resgatar uma alma da perdição. “Eu realmente acredito que o Senhor me enviou ao corredor da morte para conhecer Henry Francis Hays e mostrar a ele como era o verdadeiro amor. O verdadeiro amor não tem cor”, declarou o cristão.

Em 1998, Ray conseguiu que a Equal Justice Initiative (EJI) revisasse seu caso. Depois de uma investigação, a organização encontrou diversas falhas em seu jugalmente. Um dos três maiores especiaistas em análise forense reavaliou o relatório do governo e concluiu que as balas do crime não eram compatíveis com a arma do acusado.

Em 2014, a Suprema Corte dos EUA concedeu a Ray um novo julgamento e ele foi inocentado de todas as acusações. “Sempre senti que tenho o Supremo Advogado. Não acreditei que o Deus que sirvo me deixaria morrer por um crime que não cometi”, testemunhou.

Após passar 30 anos na prisão injustamente, Anthony Ray Hinton foi libertado. Hoje, o cristão trabalha na EJI, ajudando a combater injustiças como a que ele sofreu. Ray também publicou o livro “The Sun Does Shine”, contando seu testemunho e sua jornada de perdão.

“Jesus não disse: 'Ei, quando um inimigo se deparar com você, eu quero que você o odeie'. Ele disse: 'Ame seu inimigo'. A única maneira de vencermos o ódio é o amor”, ressaltou o cristão.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

O microchip é a marca da besta? Como estudiosos relacionam tecnologias e profecias

Alguns relacionam o implante de microchips em humanos com a marca da besta, enquanto outros acreditam que o texto bíblico seja apenas um simbolismo.


FONTE: GUIAME, CRIS BELONI


Microchip. (Foto: Dan Lane/Flickr)

Alguns textos bíblicos têm sido citados com frequência nos últimos anos. É o caso de Apocalipse 13.16-17 e 1 Tessalonicenses 5.3. O primeiro está relacionado a um governo único e o controle que estará nas mãos de um líder que é anti-Deus. O segundo sobre o anúncio de paz e segurança antes de uma destruição repentina para os que vivem nas trevas.

Sobre o texto de Apocalipse e a chegada do Anticristo, o evangelista Ray Comfort relaciona a “marca na mão direita e na testa” com os atuais microchips que estão sendo instalados nas pessoas.

Numa postagem recente em suas redes sociais, o fundador da Living Waters Publications e do ministério The Way of the Master explica que não é uma vacina ou um vírus. “A escritura nos dá a razão da marca, é para o comércio. Aqueles que não tiverem a marca não poderão comprar ou vender”, disse o pregador de Bellflower, Califórnia.

Tecnologia e marca da besta

Comfort disse ainda que achava um exagero, há 50 anos, quando pastores falavam sobre a tal marca da besta. Hoje, porém, com a presença da tecnologia, ele acha cada vez mais possível que a marca seja de fato um microchip instalado nas costas das mãos das pessoas.

Em dezembro, o Guiame publicou sobre as milhares de pessoas na Suécia que aderiram ao implante de microchips sob a pele por conveniência. Para eles, a vida ficou mais fácil no sentido de não precisar mais carregar identidades ou cartões-chave para entrar no trabalho. Além disso, há questões relacionadas ao passaporte da vacina.

Sobre essa nova realidade, Comfort comentou: “Observe que eles escolheram colocar as informações nas costas da mão, exatamente como a Bíblia predisse”.

“Os governos que querem controlar as massas precisam de uma maneira infalível de garantir que alguém seja vacinado. A única maneira de isso funcionar é ter implantes obrigatórios. Se você não tiver, não poderá comprar ou vender”, disse ainda.

O evangelista Franklin Graham também se pronunciou sobre o controle de governos sobre as pessoas. “Na minha opinião, a vacinação é importante e ajuda a salvar vidas. No entanto, também tenho a preocupação de que os líderes políticos estejam usando a pandemia como uma desculpa para exercer cada vez mais controle”, disse em dezembro conforme matéria divulgada pelo Guiame.

“Muitos já estão marcados”

Outros, porém, pensam de maneira diferente sobre o que será a marca da besta. É o caso do rabino messiânico Matheus Zandona.

O professor na Sinagoga Har Tzion e vice-presidente do Ministério Ensinando de Sião, em Belo Horizonte (MG), disse que muitas são as teorias, mas quando o Apocalipse é estudado dentro do contexto judaico, tudo fica muito mais claro.

É preciso levar em conta as interpretações e simbolismos para buscar as respostas sobre a marca da besta, segundo as Escrituras. “Como será essa marca? É um chip? Uma tatuagem? Um código de barra? Um número? Meu irmão, quando você estuda o livro de Apocalipse, ele fica menos enigmático”, disse em agosto de 2021.

Relacionando ainda Deuteronônio 6, ele explica: “Lá diz que o povo de Israel deve amar e escrever a lei de Deus, e deve estar tão presente na vida do judeu como algo ‘impresso na testa’ e algo ‘atado na mão’. Ou seja, na testa por ser algo que você pensa, que faz parte do seu intelecto e da sua alma, e na mão por ser algo que você pratica”.

Com isso, o rabino simplifica o que pode ser a marca da besta: “Não é um objeto como um tefilin, mas é um símbolo. As pessoas que terão a marca da besta, são pessoas que vão pensar e ter a mente impregnada com conceitos pagãos e de abominação a Deus”.

“As pessoas vão praticar e viver a iniquidade. Isso é a marca da besta. E quem não agir e não seguir a ‘cartilha’, não vai comprar, não vai vender e não vai fazer nada”, destacou.

O rabino ainda questiona: “Isso já não está acontecendo? Não tem gente perdendo o emprego porque não está agindo conforme a cartilha? Se você é uma pessoa midiática, então, e não segue a cartilha, você é cancelado”, disse ainda.

“Me desculpem pelas outras interpretações, mas para mim, isso é a marca da besta. Porque o sujeito é marginalizado, se não age conforme o script. Já está acontecendo! Um monte de gente já tem a marca da besta, na mente e na mão”, resumiu.

Tendência da instalação de microchips em humanos

“Isso vai acontecer com todo mundo”, disse Noelle Chesley, professora associada de sociologia da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, em 2017, conforme a CBN News.

A professora disse em entrevista ao USA Today, que todos serão chipados eventualmente. “Talvez não a minha geração, mas certamente a dos meus filhos”, apontou.

Gene Munster, investidor, pesquisador e analista de tecnologia, também disse ao USA Today, na mesma época, que os implantes de microchips em humanos se tornariam populares em 50 anos.

Por enquanto, especialistas se preocupam com sensores biométricos e escaneamento corporal, dizendo que poderiam colocar as pessoas em risco de hackers ou à mercê daqueles que poderiam tentar controlar a atividade humana no futuro.

Por outro lado, o evangelista Ray Comfort diz que os crescentes sinais do Fim dos Tempos devem ser um incentivo para os cristãos compartilharem o Evangelho como nunca antes.