sexta-feira, 1 de março de 2019

Muçulmanos tentam construir mesquita em local que marca a vinda do Messias, em Israel

Tensões entre palestinos e israelenses se iniciaram após a tentativa de iniciar uma mesquita da Porta Dourada, no Monte do Templo.


FONTE: GUIAME

Muçulmanos palestinos entram no Portão Dourado, na Cidade Velha de Jerusalém. (Foto: Ammar Awad/Reuters)


O Monte do Templo se tornou palco de tensões entre israelenses e palestinos, depois que muçulmanos decidiram construir uma nova mesquita na estrutura da Porta Dourada, um dos oito portões das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém.

A estrutura foi aberta por palestinos na última sexta-feira (22) para ser reformada e transformada em uma mesquita islâmica. Após protestos violentos no domingo (24), a polícia de Israel prendeu dois importantes representantes do Waqf islâmico, entidade encarregada de administrar os edifícios muçulmanos no Monte do Templo por causa do acordo de status quo.

Na segunda-feira, autoridades do governo de Israel disseram que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, emitiu uma ordem para remover os objetos muçulmanos e proibir o culto no local.

Depois da Guerra dos Seis Dias, havia apenas uma mesquita no Monte do Templo, a Mesquita de Al-Aqsa, caracterizada por sua cúpula prateada. Na década de 1970, o Domo da Rocha, com sua cúpula dourada, também passou a ser usado como uma mesquita às sextas-feiras. Na década de 1990, outras duas mesquitas foram certificadas, incluindo na Porta Dourada — embora a estrutura ainda fosse controlada por Israel.

Em 2005, a Porta Dourada foi fechada por Israel depois de descobrir que uma organização ligada ao Hamas estava operando no local. Se Israel não reverter a ação dos palestinos, o número de mesquitas no Monte do Templo irá subir para cinco.

Significado profético

A Porta Dourada permitia passagem direta ao local exato onde estava o Templo de Salomão. Ela foi fechada em 1541 por ordem do sultão otomano Solimão, o Magnífico, porque, segundo as profecias do Antigo Testamento, seria esse portão que o Messias iria utilizar para entrar em Jerusalém.

Os muçulmanos criaram um cemitério fora do portão para evitar a passagem do Messias, já que os sacerdotes judaicos se tornam impuros ao se aproximem dos mortos.


Um cemitério foi construído fora do Portão Dourado para evitar a passagem do Messias. (Foto: Todd Bolen/Bible Places)

O que judeus e muçulmanos não sabem, no entanto, é que o Messias já passou pela Porta Dourada. Muito antes de ser selada pelos otomanos, Jesus Cristo entrou pelo portão em Jerusalém por volta de 30 a.C, no episódio conhecido como “Entrada Triunfal”.

Segundo os Evangelhos, Jesus vinha do Monte das Oliveiras em direção a Jerusalém, montado em um jumentinho, quando o povo lançou roupas no chão, assim como pequenos ramos de árvores, para recebê-lo.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Em sete anos, 25 igrejas foram abertas por dia no Brasil

Entre 2010 e 2017, 67.951 novas organizações religiosas foram abertas por dia, segundo a Receita Federal.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BEM PARANÁ

Fiéis em culto na Igreja da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, no Rio de Janeiro. (Foto: AP/Leo Correa)


O aumento de igrejas tem sido uma realidade no Brasil. Entre 2010 e 2017, cerca de 25 novas organizações religiosas foram abertas por dia, totalizando 67.951 novas entidades registradas na Receita Federal.

No Paraná, em especial, esse número chega a quase um por dia, totalizando 659 organizações religiosas abertas, segundo um levantamento feito pelo jornal Bem Paraná junto à Receita Federal.

Em 2017, houve 366 registros de igrejas no Estado com CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) e 293 registros em 2018. Os números podem ser maiores, já que parte dos estabelecimentos não é registrada e há ainda 53 novas organizações sociais, que também podem ter cunho religioso.

Uma das explicações para o número elevado está no fortalecimento do movimento neopentecostal. Segundo o último Censo Demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos.

Em 2000, havia cerca de 26,2 milhões de evangélicos, representando 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, uma parcela de 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.

Outra razão está na facilidade para a abertura de novas igrejas. O processo envolve a solicitação do registro em cartório, concessão do CNPJ pela Receita e solicitação do alvará de funcionamento na prefeitura. Além disso, o artigo 150 da Constituição Federal proíbe a cobrança de impostos de “templos de qualquer culto”.

Mesmo isentos de impostos, os templos religiosos devem cumprir determinadas obrigações para serem instalados. É necessário, por exemplo, alvará da prefeitura, licença dos bombeiros, entre outras autorizações. No caso de impacto ambiental, a instituição também deve realizar contrapartidas que possibilitem licenças pertinentes.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Dicas de suicídio para crianças escondidas em vídeos de desenhos animados do YouTube, pediatra adverte

Dicas de suicídio para crianças escondidas em vídeos de desenhos animados do YouTube, pediatra adverte

Fonte: christianpost
Por Samuel Smith , CP Reporter


Um clipe emendado de um homem mostrando crianças como cortar seus pulsos em busca de "atenção" e "resultados" aparece em um vídeo de desenho animado que foi postado no YouTube, mas que já foi removido. | PEDIMOM.COM

Um médico da Flórida está alertando os pais sobre como os desenhos animados no YouTube estão sendo usados ​​para direcionar e expor as crianças a idéias e dicas suicidas.

A Dra. Free Hess, pediatra de Gainesville, recentemente entrou em seu blog para alertar sobre um desenho postado na plataforma de hospedagem de vídeo gerada pelo usuário, que tinha um clipe no meio com um homem adulto demonstrando para as crianças como para cortar seus pulsos.

"Lembre-se de crianças: de lado para atenção, longo para resultados", diz o homem no clipe.

Ele então aponta para a câmera e grita: "Fim!"

O vídeo vem depois de Hess ter falado anteriormente sobre o mesmo clipe ser inserido em um desenho animado no app do YouTube Kids há alguns meses. Esse clipe foi removido do aplicativo depois que ela apontou.

Mas Hess foi alertado mais recentemente sobre outro vídeo de desenho animado - desta vez postado no YouTube - que tinha um clipe semelhante inserido. Comentários abaixo do vídeo mostraram que as pessoas estavam reclamando do vídeo por até oito meses. Na época da postagem no blog de Hess, o vídeo ainda não havia sido removido pelo YouTube.

No entanto, nos dias seguintes à postagem no blog e à atenção da mídia, o YouTube removeu o vídeo e considerou que ele violava os Termos de Serviço do YouTube.

"A exposição a vídeos, fotos e outros conteúdos que causam danos pessoais e suicidas é um grande problema que nossos filhos enfrentam hoje", escreveu Hess. "O suicídio é a segunda principal causa de morte em indivíduos entre as idades de 10 e 34 anos, e o número de crianças que apresentam alguma forma de automutilação está crescendo rapidamente".

Hess apontou que uma pesquisa nacional de estudantes do ensino médio nos EUA constatou que mais de 1,5 alunos do ensino médio, de um total de 10, consideraram seriamente o suicídio. A porcentagem de estudantes do ensino médio que consideraram seriamente o suicídio aumentou 25% desde 2009, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

“Todos os anos, 157.000 jovens entre 10 e 24 anos de idade se apresentam aos Departamentos de Emergência para lesões auto-infligidas e / ou tentativas de suicídio”, enfatizou Hess. “Muitos especialistas acreditam que o acesso a conteúdos que causam danos pessoais e ao suicídio está piorando a situação. Houve vários relatos recentes de adolescentes cometendo suicídio depois de ver material on-line de autoflagelação e suicídio e em plataformas de mídia social. ”

“Cada vez mais pesquisadores estão começando a investigar como o acesso a esse tipo de material está ligado à autoagressão e ao suicídio em adolescentes”, acrescentou ela. " Um desses estudos acaba de ser encomendado e esperamos que nos dê uma boa visão sobre esta questão."

Hess alertou que só porque esses dois vídeos foram removidos não significa que não existam vídeos semelhantes disponíveis online.

Ela também disse que o conteúdo que promove o suicídio não se limita a apenas um canal, já que viu esse conteúdo em vários desenhos animados em diferentes canais do YouTube.

"Vi muitos vídeos diferentes no YouTube e no YouTube Kids", disse Hess à Fox4 no sudoeste da Flórida em uma entrevista. "Coisas como auto-mutilação, corte, suicídio, tiro e vídeos violentos."

Em seu post no blog , Hess afirmou que algo deve ser feito “agora” para evitar a disseminação dos vídeos.

"Devemos começar nos educando, educando nossos filhos e nos manifestando quando vemos algo perigoso para nossos filhos", escreveu Hess. “Também precisamos lutar para que os desenvolvedores de plataformas de mídia social sejam responsabilizados quando não garantirem que as restrições de idade sejam seguidas e quando não remover material inadequado e / ou perigoso quando relatado.”

Um porta-voz do YouTube disse em um comunicado compartilhado com a ABC Newsque a organização trabalha duro para garantir que sua plataforma não seja usada "para incentivar comportamentos perigosos".

"Temos políticas rígidas que proíbem vídeos que promovem a autoagressão", diz a declaração. “Contamos com a tecnologia de sinalização do usuário e detecção inteligente para sinalizar esse conteúdo para nossos revisores.”

A cada trimestre, o YouTube remove milhões de vídeos e canais que "violam nossas políticas", segundo o porta-voz.

"Nós removemos a maioria desses vídeos antes que eles tenham qualquer opinião", assegurou a declaração. "Estamos sempre trabalhando para melhorar nossos sistemas e remover conteúdo volitivo mais rapidamente. Por isso, relatamos nosso progresso em um relatório trimestral e fornecemos aos usuários um painel mostrando o status dos vídeos que eles sinalizaram para nós."

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

CONVITE REUNIÃO DE OBREIRA 9 DE MARÇO 2019 ÁS 15 HORAS


Pesquisas: Fé pode tornar pessoas mais felizes, menos doentes e capazes de viver mais

O Pew Research Center diz que frequentar a igreja pode ser um passo na direção certa para quem quer ter uma vida mais feliz e saudável.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DESERET NEWS

Amizades na igreja podem incentivar saúde física e mental. (Foto ilustrativa: Thinkstock)

Adultos ativamente religiosos, ou pessoas que se filiam a um grupo religioso e frequentam serviços religiosos pelo menos uma vez por mês, têm maior probabilidade de se envolver em sua comunidade e dizem que são mais felizes do que aqueles que são religiosamente inativos ou não-afiliados, informou Pew Research Center, com base em dados de três pesquisas internacionais.

A nova análise do Pew explora dados de mais de 20 países, a partir de pesquisas conduzidas pelo Pew, pela World Values Survey Association e pelo International Social Survey Program. Centra-se em oito indicadores de saúde, incluindo hábitos de exercício e níveis de felicidade autoavaliados.

“Mais de um terço dos adultos ativamente religiosos dos EUA (36%) se descrevem como muito felizes, em comparação com apenas um quarto dos americanos inativos e não-afiliados”, observaram os pesquisadores.

A atividade religiosa também está associada a alguns benefícios à saúde física, como a menor probabilidade de fumar ou beber, observaram os pesquisadores. No entanto, não parece aumentar a frequência do exercício, reduzir as taxas de obesidade ou levar as pessoas a se descreverem como “muito saudáveis”.

O Pew não afirma que a atividade religiosa cause esses resultados positivos para a saúde, disse Joey Marshall, pesquisador associado da organização. A análise apenas aponta que os adultos religiosamente ativos se destacam dos outros em algumas medidas de bem-estar.

“Não podemos provar que a religião torna as pessoas mais felizes ou mais saudáveis. Podemos simplesmente observar que pessoas que são ativamente religiosas tendem a ser mais felizes e, de certa forma, tendem a ser mais saudáveis”, disse Marshall.

“Mesmo essa conclusão menos dramática é importante em uma época em que a prática religiosa está mudando ao redor do mundo”, acrescentou o pesquisador.

“Este relatório indica que é muito importante para nós observar as mudanças em todo o mundo em número de ativamente religiosas”, disse Marshall. Comparando aqueles que estão muito comprometidos com a prática religiosa e o resto da população, vemos “grandes brechas de bem-estar”.

Religião e saúde

A relação entre religião e saúde é há muito tempo uma fonte de fascínio para pesquisadores, líderes religiosos e pessoas comuns. Eruditos famosos como Émile Durkheim, Sigmund Freud e Friedrich Nietzsche tentaram provar que a prática religiosa tem consequências para a saúde mental, mas na maioria das vezes estavam formulando hipóteses em vez de conduzir pesquisas rigorosas.

Mais recentemente, estudiosos examinaram a influência da religião na saúde física, usando novas técnicas de pesquisa para tirar conclusões interessantes.

“Muitos dos estudos que foram publicados nos últimos 30 anos descobriram que as pessoas religiosas tendem a viver mais, ficam doentes com menos frequência e são mais capazes de lidar com o estresse”, relatou Pew.

Esses esforços foram e são complicados por uma série de fatores, incluindo a diversidade das tradições religiosas. Alguns grupos de fé proíbem fumar e beber, enquanto outros desencorajam visitas hospitalares. Algumas tradições enfatizam o perdão, o que poderia aliviar a ansiedade, enquanto outras enfatizam a ameaça do castigo eterno.

Além disso, os ativamente religiosos “tendem a ser mais velhos, um pouco menos instruídos e mais propensos a serem mulheres e casados” do que seus colegas menos ativos, fatores demográficos que podem gerar resultados relacionados à saúde, relatou Pew.

Os pesquisadores mantiveram isso em mente enquanto trabalhavam no novo relatório e realizaram testes para confirmar que os resultados ainda eram estatisticamente significativos após o controle de idade, sexo, educação, renda e estado civil. Durante a elaboração do relatório, eles discutiram como enquadrar de maneira justa e apropriada as descobertas, disse Marshall.

“Queríamos tratar a questão com muito cuidado, com um nível apropriado de humildade e comunicar a incerteza com a maior clareza possível”, disse ele.

A nova pesquisa do Pew também contém lições para os líderes religiosos, que querem permanecer relevantes em meio a mudanças demográficas nos EUA e em todo o mundo.

Algumas igrejas tentaram expandir seu alcance transmitindo serviços on-line de adoração, como Laura Turner, uma comentarista cristã, observou em uma recente coluna para o The New York Times.

“Você não precisará mais sair de casa para interagir com os companheiros de adoração. Você pode fazer tudo a partir do conforto e do isolamento de sua própria casa”, escreveu ela.

Essa abordagem pode enfraquecer a capacidade do grupo religioso de fortalecer as conexões sociais, que é um dos benefícios relacionados à saúde destacados no estudo de Pew. Como disse Turner, “precisamos um do outro”.