sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Pastor ucraniano inicia igreja em ponto de ônibus: ‘Um passo de fé’

Tudo começou com um casal, desanimado e abatido pelo vício do álcool; eles foram os primeiros membros da igreja a céu aberto.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MNN ONLINE

O pastor em sua igreja no ponto de ônibus. (Foto: Reprodução/MNN/SGA)

Os ucranianos estão sofrendo com uma guerra, provocada pela Rússia em seu território, desde 25 de fevereiro deste ano. Com a destruição de cidades inteiras, além da perda de muitas vidas, pastores se desdobram para continuar a cuidar das pessoas.

Com essa visão de seu ministério vivo em meio à tragédia, um pastor ucraniano começou uma igreja em um ponto de ônibus ao ar livre.

O pastor Eric Mock, vice-presidente de Operações da Slavic Gospel Association (SGA) conta a história.

“Ele pegou uma velha mesa de madeira quebrada, um pouco de café instantâneo, alguns saquinhos de chá e uma chaleira quente e saiu com alguns biscoitos para arrumar a mesa. Ele conversou com aquelas pessoas no ponto de ônibus que talvez estivessem apenas querendo uma xícara de café ou alguns minutos de conversa. Foi lá que sua igreja foi iniciada.”

Tudo começou com um casal, desanimado e abatido pelo vício do álcool. Jesus transformou completamente suas vidas e a congregação cresceu.

“Muitas vezes nos esquecemos de que Deus edifica Sua Igreja. E a Igreja consiste daqueles redimidos pela graça de Deus, que desejam dar um passo pela fé”, diz o mestre pela Southern Baptist Theological Seminary.

A SGA apoia mais de 350 missionários em toda a antiga União Soviética, da qual a Ucrânia faz parte. Segundo Mock, o objetivo da associação cristã é dobrar esse número nos próximos dez anos.

“Ore por este objetivo ambicioso. Ore conosco para que Deus levante um número maior de pastores missionários formados nas escolas que a SGA mantém, saindo para anunciar o Evangelho e fazer discípulos”, pediu o pastor.

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Café ☕️ com Deus “filho pródigo” Lucas 15:11-20

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Ucranianos se unem em praça de Kherson para orar e agradecer: “O Senhor nos ajudou”

Sobreviventes comemoram a desocupação dos russos e revelam ter vivido grandes milagres.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS


Sobreviventes ucranianos oram e agradecem a Deus pela desocupação russa na cidade de Kherson. 
(Foto: Captura de tela/Vídeo CBN News)

Depois de mais de sete meses da ocupação russa, que tem sido devastadora, a Ucrânia apresenta alguns sinais de alegria, pelo menos na cidade de Kherson, que fica no sul do país.

Conforme a CBN News, os moradores ainda sofrem com a falta de quase tudo, mas há voluntários fazendo um grande esforço para levar suprimentos para a cidade.

Uma das residentes, Elena Skalskya, disse aliviada: “Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Voltei para casa, para a minha querida aldeia”.

Elena Skalskya, umas das sobreviventes. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBN News)

Destruição e esperança

Embora os russos tenham destruído a infraestrutura da cidade, os moradores aplaudiram quando puderam retornar às suas casas. “Mesmo sem aquecimento, eletricidade ou água encanada, estamos comemorando porque finalmente temos o que mais importa: a liberdade”, disse Elena.

Snezana, outra moradora de Kherson, junto de seu marido que é pastor, estavam nos Estados Unidos quando receberam a notícia de que a Rússia havia invadido a Ucrânia.

“Quando a guerra começou, ficamos arrasados ​​porque nossa igreja estava aqui e nós não”, contou.

Muitas pessoas daquela região da Ucrânia ficaram longe de seus parentes há seis ou sete meses. Agora que Kherson foi libertada, muitas pessoas que estavam presas dentro ou fora da cidade estão se reencontrando com muita emoção.

Encontro de amigas, após desocupação russa. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBN News)

Situação da cidade de Kherson

De acordo com a CBN News, Kherson está repleta de equipamentos destruídos, que agora contam a história dos pesados ​​combates que as forças ucranianas tiveram de suportar para libertar a cidade.

As minas continuam sendo um grande perigo e pode levar anos para a eliminação de todas elas. Mesmo assim, as pessoas já estão retornando.

Outra moradora, Maria, destaca como foi viver sob a opressão russa. Ela explica que aquele que defendesse a Ucrânia era morto pelos soldados no mesmo instante. “Eles entravam [nas casas] sem pedir, pegavam seu carro e iam embora, simples assim”, lembrou.

“Era assustador! Quando eu dirigia, sabia que eles podiam simplesmente me parar e me matar”, disse outro ucraniano. “Se eles não gostavam de algo, eles simplesmente matavam as pessoas. Houve muitos casos assim”, continuou.

Sobreviventes ucranianos. (Foto: Captura de tela/Vídeo CBN News)

Nossa única esperança

Os moradores disseram que a única fonte de esperança vem de cima. “O Senhor nos ajudou. Somente Ele. Sua mão estava sobre nós. Ele é misericordioso. Ele é um Deus bom. Ele estava conosco onde estávamos. Vimos tantos milagres”, revelou outro sobrevivente.

Maria disse que o reencontro com uma velha amiga lhe trouxe muita alegria. “É até difícil expressar tanta felicidade. Esperamos por isso há tanto tempo. Cada dia parecia um ano”, compartilhou.

Um homem descreveu o momento comovente quando os moradores saudaram o retorno das forças ucranianas. “Fomos um dos primeiros a esperar nossas tropas quando elas entraram na cidade. Nem acreditávamos no que estava acontecendo. Quanta alegria!”, disse.

Embora a comida esteja acabando e possa levar semanas para conseguir eletricidade e água, esses cristãos se reuniram na praça central de Kherson para orar por sua cidade e agradecer a Deus.

Snezana disse: “Não consigo nem expressar o que estou sentindo. É uma grande felicidade. Parecia uma montanha impossível de ser movida, mas foi movida pelo nosso Deus”, concluiu.

segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Como a seca do Rio Eufrates aponta para a profecia de Jeremias

A escatologia cristã e muçulmana inclui profecias sobre a seca do Eufrates sinalizando o fim dos dias.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ISRAEL365


Rio mais longo da Síria, o Eufrates está seco. (Captura de tela/YouTube/ WION)

Uma crise alimentar se aproxima à medida que a região, anteriormente conhecida como Crescente Fértil, vê as principais fontes de água desaparecer. As autoridades lutam para lidar com o surgimento de um cenário profético.

De acordo com as autoridades iraquianas, por três anos consecutivos, a estação chuvosa começou mais tarde e terminou mais cedo do que o normal histórico. Isso foi associado a menos água correndo nos dois rios principais: o Tigre e o Eufrates.

Destaque na Bíblia, o Eufrates aparece descrito como fronteira com o Jardim do Éden, de acordo com Gênesis 2:14 – “O nome do terceiro rio é Tigre, aquele que corre a leste da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates”

Em Gênesis 15:18, o rio foi nomeado como um dos limites da terra que Deus concedeu aos descendentes de Abraão:

“Naquele mesmo dia fez o Senhor uma aliança com Abrão, dizendo: ‘tua descendência tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates’”.

O profeta Jeremias descreveu como as águas da Babilônia, a região que atualmente inclui a Síria e o Iraque, secariam como punição por suas práticas idólatras, sendo a devastação tão completa que tornaria a região, antes parte do chamado 'crescente fértil', inabitável.

“Uma seca contra as suas águas, para que se sequem! Pois é uma terra de ídolos; Eles estão obcecados por suas imagens terríveis. Certamente, gatos selvagens e hienas habitarão [ali], e avestruzes habitarão ali; Nunca mais será colonizada, nem habitada através dos tempos” (Jeremias 50:38-39)

Escatologia

A escatologia cristã e muçulmana inclui profecias sobre a seca do Eufrates sinalizando o fim dos dias.

No Islã, alguns dos hadiths sugerem que o Eufrates secará, revelando tesouros desconhecidos que serão a causa de conflitos e guerras.

No livro do Apocalipse, é profetizado que em um futuro próximo, o Eufrates Potamos ou “rompendo como água” do Oriente Médio secará em preparação para a Batalha do Armagedom.

Além dos fenômenos naturais, a região também tem sido atormentada por conflitos em curso.

“A desertificação agora ameaça quase 40% da área de nosso país – um país que já foi um dos mais férteis e produtivos da região”, disse o presidente do Iraque, Abdul Latif Rashid, na COP 27, a cúpula do clima no Egito na semana passada.

Mapa mostra Rio Eufrates. (Imagem: The Coming Bible Prophecy Reformation)

Professor da Universidade de Tecnologia de Lulea, na Suécia, Nadhir Al-Ansari disse à Reuters que as chuvas no Iraque caíram 30% nas últimas três décadas, com a menor precipitação ocorrendo nos últimos dois anos.

“O que antes era conhecido como Crescente Fértil começou a morrer há cerca de 35 anos”, disse ele.

As autoridades acusam a Turquia de reduzir o fluxo do rio a montante nos últimos dois anos para a metade do nível com o qual se comprometeu em um acordo de 1987, uma alegação que o governo turco nega.

Até setembro, as chuvas no sudeste da Turquia, onde nascem os rios, ficaram 29% abaixo da média das três décadas anteriores, de acordo com a agência meteorológica da Turquia. As barragens e a seca reduziram as águas dos dois rios para cerca de 20% dos níveis anteriores.

Crise alimentar

A combinação de todos esses elementos levou a uma crise alimentar na região. Quase 90% das colheitas de sequeiro, principalmente trigo e cevada, falharam nesta temporada, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no Iraque.

Com 2.700 quilômetros de extensão, o rio Eufrates é a principal fonte de água potável, além de alimentar três usinas hidrelétricas que produzem eletricidade para cerca de três milhões de pessoas na Síria.

Duas barragens no norte da Síria enfrentam o fechamento iminente, o que deixaria cerca de três milhões de pessoas sem acesso à eletricidade. O nível da água na barragem de Tishrin, a primeira em que o rio cai dentro da Síria, caiu cinco metros e está atualmente cerca de dez centímetros acima do “nível morto” quando as turbinas param de produzir eletricidade.