sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Arqueólogo visita local do julgamento de Jesus por Pilatos e faz conexão com a Bíblia

O arqueólogo Joel Kramer visitou o local onde se acredita ser o cenário do julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos para explicar sua conexão com a Bíblia.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Learning

Joel Kramer, do canal Expedition Bible, no antigo palácio de Pôncio Pilatos. (Captura de tela/YouTube/ Expedition Bible)

O arqueólogo Joel Kramer, do canal Expedition Bible, visitou o local que se acredita ser o cenário do julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos e detalhou as ligações entre sua descoberta e os relatos bíblicos.

Kramer é um arqueólogo bíblico, escritor e ex-expedicionário. Segundo seu canal, ele trabalha com ensino, "levando você para dentro da Bíblia, mostrando locais bíblicos e seu contexto, evidência e experiência para entender as Escrituras mais profundamente”.

Com esse intuito, Kramer expõe a evidência para a historicidade, autenticidade e autoridade da Palavra de Deus.

Durante a análise das Escrituras e do mapa da antiga Jerusalém, Joel e sua equipe conseguiram identificar o tribunal de Pôncio Pilatos.

Ilustração do palácio. (Captura de tela/YouTube/ Expedition Bible)

“Era aqui que Pôncio Pilatos falava ao povo, onde ele se sentava em seu tribunal”, explicou Joel sobre o lugar onde Jesus foi julgado e depois açoitado pelos soldados romanos.

Evangelho de João

O Evangelho de João foi o texto utilizado para explicar essas descobertas.

Alguns dos versículos utilizados para explicar este local foram João 18:28-29, 33, 38, João 19:1-2, 4-6, 8-9, 12-13, 16 e Lucas 23:26. Além de identificarem o tribunal de Pôncio Pilatos, os arqueólogos também descobriram uma seção do palácio de Rei Herodes, onde Jesus Cristo foi açoitado.

“Outro lugar incrível que ninguém vem. E ainda assim, é claro, não é sobre os judeus crucificando Jesus, não é sobre os romanos crucificando Jesus. É sobre todos nós, que crucificamos Jesus. Porque todos nós ficamos aquém da glória de Deus. Somos todos pecadores que precisam do perdão e da expiação do sangue de Jesus.”

O importante sobre essa descoberta é o fato de que ela faz parte da jornada de Jesus para salvar a todos nós.

“Ele não foi crucificado contra Sua vontade, contra a vontade de Deus. Ele se rendeu a esse tipo de punição para levar nossa punição sobre Si mesmo para que pudéssemos receber o que não merecemos e que é Sua graça.”

Assista (original em inglês):

Veja como foi o Fim de Semana da Igreja Perseguida em João Pessoa

Igrejas receberam representantes da Portas Abertas na capital da Paraíba no último fim de semana

Fonte: Portas Abertas

Nas visitas, as igrejas em João Pessoa puderam se aproximar da Igreja Perseguida

Entre 21 e 24 de novembro, igrejas em João Pessoa/PB celebraram o Fim de Semana da Igreja Perseguida (FDSIP). O evento aproxima a igreja brasileira da Igreja Perseguida por meio de uma agenda intensiva de visitas, nos quatro dias do fim de semana, em cidades de todo o Brasil.

Nos encontros, os representantes da Portas Abertas compartilham a realidade dos cristãos perseguidos e como podemos socorrer nossos irmãos na fé usando a liberdade que temos no Brasil.

Igreja Evangélica Betel em João Pessoa/PB

Os participantes ouviram informações atualizadas da Igreja Perseguida em mais de 60 países, uma breve apresentação da Portas Abertas, reflexão bíblica e informações práticas sobre como fazer a diferença na vida dos cristãos perseguidos.

Igreja Casa para as Nações em João Pessoa/PB

Nossa próxima parada será em Ribeirão Preto/SP entre 5 e 8 de dezembro. É o último Fim de Semana da Igreja Perseguida em 2024! Inscreva agora sua igreja no link.

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Cristã sequestrada há seis anos foge de cativeiro na Nigéria

A mulher de 42 anos e seu filho podem enfrentar discriminação da família e comunidade

Fonte: Portas Abertas

Mulheres e meninas cristãs nigerianas são alvo de grupos extremistas na Nigéria. Foto: Portas Abertas

A cristã e enfermeira Alice Loksha conseguiu fugir do cativeiro do grupo extremista ISWAP (sigla em inglês usada para denominar o grupo extremista Estado Islâmico da Província da África Ocidental). Alice foi sequestrada há seis anos, quando trabalhava pela Fundo das Nações Unidas para a Infância (da sigla em inglês, UNICEF) em um campo de deslocados no nordeste da Nigéria. A seguidora de Jesus foi levada junto com outras parteiras nigerianas que colaboravam com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

As duas parteiras foram mortas porque “eram muçulmanas e deveriam saber as consequências de trabalhar para agências internacionais, relata o jornal Businesse Day Nigeria. Alice foi poupada, mas foi forçada a se casar com dois comandantes do grupo extremistas. Com o primeiro “marido”, a cristã teve um filho chamado Mohammad, que acompanhou a mãe na fuga.

A mulher de 42 anos era casada e tinha dois filhos quando foi sequestrada, mas com a sua fuga ela descobriu que o esposo se casou novamente, pensando que ela estava morta. Uma fonte da ONU na região explicou que Alice e seu filho podem enfrentar um estigma, porque caso ela volte à sua família, dificilmente a criança seria aceita.

De acordo com um parceiro local da Portas Abertas, a história de Alice é comum e muitas das cristãs libertas não conseguem retornar a vida que levavam. “Às vezes, elas não apenas enfrentam a rejeição de seus maridos, mas muitas vezes de suas comunidades.”

O parceiro local completa: “Alice e seus filhos precisarão de apoio emocional, físico e espiritual contínuo se ela quiser ser integrada novamente à sociedade”.

Um problema crescente

Desde o sequestro de 276 meninas em Chibok, a Nigéria viu mais de 1.700 crianças serem sequestradas, garantem os dados da Anistia Internacional. Muitas meninas são forçadas a se casar com seus sequestradores. Ao menos 20 garotas de Chibok foram forçadas a se casar com combatentes do Boko Haram.

Segundo a pesquisa que resultou na Lista Mundial da Perseguição 2024, a Nigéria é o país com o maior número de sequestros relacionados à fé no mundo, com pelo menos 3.300 casos. Famílias, comunidades e igrejas são severamente enfraquecidas quando mulheres e meninas são sequestradas.

Quando as mulheres e meninas escapam ou são libertas elas enfrentam vergonha e rejeição da família e comunidade, pois perderam a “pureza sexual” e geraram filhos de guerrilheiros. Assim, elas precisam conviver com os traumas do tempo em cativeiro e da discriminação dos parentes e da comunidade.

Diante dessa necessidade, a Portas Abertas promove a campanha global Desperta África com o objetivo de mobilizar 4 milhões de cristãos para apoiar física, emocional e espiritualmente os cristãos da África Subsaariana até 2027.

Apoie cristãs como Alice

Participando desta campanha, você apoia Alice e outras cristãs sequestradas com cuidados pós-trauma. Assim elas serão curadas dos traumas que sofreram enquanto estavam cativas e conseguirão superar a discriminação das famílias e comunidades. Saiba como e ajude!

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Coreia do Norte restringe ainda mais a liberdade de pensamento

Cristãos são alvos de tortura e violações por causa da pressão

Fonte: Portas Abertas

                  
Campo de trabalhos forçados na Coreia do Norte / foto: Portas Abertas

*António Guterres, Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), quer responsabilizar a Coreia do Norte e seus representantes por graves violações dos direitos humanos. Em um relatório divulgado recentemente, ele sugere o uso de “medidas de reparação e de busca da verdade”. Há mais de 20 anos, o país ocupa o primeiro lugar na Lista Mundial da Perseguição, documento publicado anualmente pela Portas Abertas que classifica os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.

O relatório destaca o aumento da repressão à liberdade de expressão, pensamento e acesso à informação, o controle rigoroso sobre o deslocamento interno e externo dos cidadãos e o uso de trabalho forçado em condições extremas na Coreia do Norte entre julho de 2023 e maio de 2024.

António Guterres observa uma escalada significativa na repressão, com novas leis que restringem severamente o acesso a mídia e informações estrangeiras. Especialmente devido a leis como a Lei do Pensamento e Cultura Reacionários, que impõe penas severas, incluindo prisão perpétua e até pena de morte, pela disseminação do que o governo considera conteúdo “reacionário”, como filmes e músicas da cultura sul-coreana e notícias estrangeiras.

“Não deixem de orar”

A pressão faz parte de um esforço mais amplo para controlar a população e limitar sua exposição a influências externas. “A lei é uma ameaça para todos os cidadãos. Ela visa especificamente os cristãos e proíbe a Bíblia e outros materiais religiosos”, observa Simon Lee (pseudônimo), coordenador do ministério da Portas Abertas com norte-coreanos.

No texto oficial, a lei não menciona o cristianismo ou a religião, mas fala de “materiais supersticiosos. Todo norte-coreano sabe o que significa essa frase”, acrescenta Simon. Entre as principais recomendações do relatório internacional, o governo norte-coreano está sendo intimado a cessar o uso de tortura e trabalho forçado, libertar todos os prisioneiros políticos e abolir a pena de morte, que atualmente é aplicada para uma ampla gama de crimes não violentos.

“Esperamos que os cristãos ao redor do mundo não deixem de orar pela Coreia do Norte. Se não orarmos, significa que perdemos a esperança. Mas os cristãos norte-coreanos ainda têm esperança de que um dia a situação em seu país melhorará”, conclui Simon.

Fuga para China

Muitos cristãos têm perdido as esperanças de ficar na Coreia do Norte e seguem em fuga para China.

A China não reconhece norte-coreanos como refugiados, mas como imigrantes ilegais que podem ser repatriados. Cada pessoa que é presa na China e mandada de volta para a Coreia do Norte será torturada e interrogada.

Os refugiados norte-coreanos que têm contato com igrejas ou pastores na China enfrentam punições ainda mais severas. Eles terão que responder se já viram uma Bíblia, se estiveram em uma igreja ou se já encontraram algum missionário. Se a resposta for “sim” para qualquer uma das questões, eles tentarão descobrir se a pessoa se tornou cristã. Quanto mais tempo a pessoa tiver de conversão ao cristianismo, mais pesada é a punição, podendo ser mandada para um campo de trabalho forçado.

Você pode ajudar

A Portas Abertas mantém um projeto de ajuda emergencial para cristãos norte-coreanos que se refugiam na China, com ajuda socioeconômica, abrigo, medicamentos e apoio espiritual. Para saber mais e ajudar nessa campanha, acesse este link.