sexta-feira, 12 de agosto de 2022

“Eu evangelizava por trás das câmeras”, diz Cris Poli sobre o programa Supernanny

A educadora disse que ensinava os princípios de Deus em seu programa no SBT e que viu muitas famílias se convertendo.


FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Cris Poli, mais conhecida como Supernanny, em entrevista ao Positivamente Podcast. (Foto: Captura de tela/YouTube Positivamente Podcast)

Ao destacar os princípios da palavra de Deus para uma boa educação, a pedagoga e escritora Cris Poli — mais conhecida como Supernanny — disse em entrevista ao Positivamente Podcast que “sem Jesus não se pode fazer nada”.

Ela atribui o sucesso de seu trabalho no SBT, de 2006 a 2014, totalmente a Deus. “Toda honra, toda glória e todo louvor seja dado a Ele”, disse ao revelar que levava os princípios da Palavra aos lares brasileiros, para ajudar pais e mães na educação dos filhos.

A educadora dá seu testemunho e disse que entende sua vinda ao Brasil como um “chamado de Deus”. Ela e o marido se converteram em pouco tempo, após conhecer alguns cristãos no país. Os filhos também aceitaram a Jesus em seguida.

“Mudou totalmente a minha vida”

“Quando conheci a palavra de Deus, e vi o que Ele pensa sobre educação, mudou totalmente a minha vida”, disse ao contar que, há 25 anos, abriu uma escola cristã em São Paulo — Escola do Futuro — com educação bilíngue, onde foi co-fundadora, diretora e professora.

Na época, a presidente da escola e pastora da igreja onde Cris frequentava, disse que o SBT precisava de um educador para atuar no programa Supernanny e começaram a procurar em escolas.

“Você vê como Deus age? Com a quantidade de escolas que existem em São Paulo, eles chegaram onde eu trabalhava. Fiz o teste e deu certo”, disse ao contar que muitas coisas podiam ser barreiras para isso acontecer, mas não foram.

“Eu já era velha, tinha 60 anos, não sou brasileira e não sabia nada de televisão. E eles me quiseram mesmo assim. Eu tive que aprender tudo. A única bagagem que eu carregava era o conhecimento na Educação e na educação cristã”, lembrou.

“As portas se abriram muito rápido”

Cris Poli, então, disse que orou para saber se era isso mesmo o que Deus queria, já que estava muito bem na escola que havia ajudado a fundar. “Se fosse algo de Deus, tudo iria fluir. E as portas se abriram muito rápido”, compartilhou.

A previsão era que o programa durasse 1 ano: “E durante quase 10 anos o programa ficou no ar.

“Eu tive que aprender a falar de Deus, sem falar o nome de Deus. Eu fui orando e Deus foi me capacitando”, revelou a educadora que, por trás das câmeras evangelizava as pessoas.

“As famílias foram se convertendo. Umas ligavam para as outras e Deus foi fazendo o trabalho Dele, do jeito Dele”, disse.

“Eu senti uma confirmação de Deus”

Cris Poli conta que a primeira família que participou do programa era evangélica, mas ela não sabia. “Terminando o programa, na despedida, a família me deu flores com um cartão, onde dizia: Deus não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos. Choro só de lembrar”, disse emocionada.

“Eu senti uma confirmação da parte de Deus, que era aquilo mesmo e que eu deveria seguir naquele caminho. Deus ia na minha frente, segurava na minha mão e ia me levando”, continuou.

“E eu fui, fiz o programa, fiz palestras, escrevi livros, trabalhei muito. Ensinei muito, mas também aprendi muito. Cada família é um mundo e tem uma história. Aprendi a não julgar, aprendi a não criticar e aprendi que todo mundo precisa de ajuda”, reconheceu.

“Vi uma mulher sendo libertada em frente às câmeras”

A apresentadora conta sobre o que mais a emocionou durante o programa. Ela lembra de uma família da Bahia que marcou sua carreira no Supernanny. “O problema maior era com a mãe e não com os filhos. E eu vi uma mulher sendo libertada em frente às câmeras”, disse.

“Eu entrava no profundo dos problemas das famílias, então todos se emocionavam e se envolviam, toda a produção. Os câmeras choravam e riam comigo. Foi muito emocionante”, continuou.

‘Os pais estão sem tempo para os filhos’

Ao relacionar o avanço da tecnologia à condição das famílias, atualmente, Cris Poli reconhece que muitos pais estão sem tempo para os filhos. “Estão sempre ocupados com trabalho, na internet, no celular”, apontou.

Ao citar também a distração e a necessidade pelo trabalho, Cris Poli diz: “Eu sei que não é fácil para os pais, a sociedade de consumo exige muito e eles trabalham para conseguir coisas para eles e para filhos”.

“A tecnologia de hoje distrai muito, tanto adultos quanto crianças. Se os adultos não souberem colocar limites para si mesmos, os filhos também não saberão”, alertou.

Ao citar que percebe que os pais estão ainda mais desesperados do que na época do programa, ela disse que muitos pedem para ela voltar com seus conselhos. “Muitos pais não percebem a gravidade da situação”, disse ao citar que o número de suicídio entre os adolescentes está aumentando.

Citando o “fim dos tempos”, a educadora disse que a tendência é que tudo fique ainda pior. “Quando você pensa que já viu de tudo, sempre tem algo novo que é chocante. Eu procuro não ver muito as notícias, pois é tudo muito deprimente”, ela disse.

“Estamos assassinando nossos filhos”

Conforme a educadora, há crianças entre 4 e 5 anos com sintomas de autismo, mas que não possuem problemas neurológicos: “São crianças que foram expostas às telas desde bebês”.

Os sintomas do autismo por exposição às telas [TV, computadores, smartphones] são isolamento social, falta de comunicação, pouca ou nenhuma interação com os outros, sinais de atraso no desenvolvimento escolar, entre outros.

“As crianças não são doentes. É um comportamento gerado por conta do excesso de exposição às telas, desde cedo. Estamos assassinando nossos filhos, acarretando problemas para a vida toda. O que será dessas crianças no futuro?”, questionou.

“O tratamento para essas crianças é uma mudança de atitude por parte dos pais, tirando o celular e dando amor, socialização, tempo de qualidade, conversas. É um tratamento de comportamento e não de medicamento”, aconselhou.

“Ter tempo para os filhos sempre requer algum sacrifício, mas Deus tem falado comigo que esse sacrifício é uma coisa boa, é por amor, é um sacrifício que traz alegria, força e nos ajuda a ouvir a voz de Deus”, disse ainda.

“O mundo precisa de Deus”

Finalizando a entrevista, Cris Poli disse que o mundo carece do amor de Deus. “As pessoas não se amam, não se respeitam, não têm paciência. O amor foi banalizado — eu amo o café, amo o marido e amo a Deus — não pode ser a mesma coisa”, refletiu.

“As pessoas estão com o coração endurecido, precisando do amor de Deus”, disse ao comentar ainda sobre a pressa de se ter tudo na hora, de exigir os próprios caprichos e querer tudo à sua maneira.

“E as crianças estão crescendo aprendendo isso. Elas estão gritando: ‘Eu quero agora!’ E os adultos estão atendendo”, continuou.

“Mas existe uma solução, uma única saída para tudo o que você está vivendo, passando ou pensando. A solução é Jesus. Você pode não acreditar, mas busque a Jesus e Ele vai se apresentar e se manifestar a você. Você pode receber o amor de Deus através de Jesus e pode transbordar esse amor para outros”, concluiu.

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Arqueólogo encontra onde os romanos romperam as muralhas de Jerusalém

Pesquisador da Autoridade de Antiguidades de Israel encontrou o local da artilharia romana e por onde invadiram Jerusalém.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST


Kfir Arbiv, diretor de escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel, limpa uma pedra balista no Complexo Russo. 
(Foto: Yoli Schwartz/Israel Antiquities Authority)

O local exato do ataque do Exército romano a Jerusalém pode ter sido encontrado por evidências arqueológicas e cálculos feitos pela Autoridade de Antiguidades de Israel.

As descobertas foram feitas durante o Tishá BeAv, um dia de jejum no qual os judeus lamentam a destruição do Primeiro e Segundo Templo de Jerusalém.

O Império Romano era a superpotência do mundo antigo e seu exército era altamente preparado — fortes em número, táticas, inovação e armamentos. Na época de Jesus, Jerusalém já era dominada por Roma, mas muitos judeus não aceitavam estar debaixo do domínio no império.

Em 66 d.C, uma revolta judaica eclodiu contra Roma, na época governada pelo imperador Nero. O imperador então enviou legiões romanas, lideradas pelo general Vespasiano, para reprimir esta revolta.

A revolta durou vários anos e terminou com a queda de Massada, em 73-74 d.C. Mas a batalha mais significativa foi o Cerco de Jerusalém, em 70 d.C.

Isso começou após uma breve pausa no conflito, causada pela morte do imperador Nero. Vespasiano se tornou o novo imperador de Roma, enquanto seu filho, Tito, ficou no comando das legiões. Ele foi enviado para sitiar Jerusalém e, após um cerco de quase cinco meses, invadiu a cidade e destruiu o Segundo Templo.

Como o exército romano destruiu o Templo?

Essa pergunta foi respondida pelo pesquisador da Autoridade de Antiguidades de Israel, Kfir Arbiv.

As últimas escavações arqueológicas encontraram diversos equipamentos militares romanos em Jerusalém, entre eles lanças, espadas e pedras balistas. Arbiv chamou a atenção para o último ponto: as pedras balistas.

Destruição de Jerusalém pelos romanos sob o comando de Tito. (Foto: David Roberts/Wikimedia Commons)

A balista era uma máquina de guerra que disparava grandes dardos ou pedras, que também podia ser usada para derrubar fortificações e atacar soldados. Isso se alinha com o Cerco de Jerusalém e as pedras balistas encontradas na cidade.

Grande parte da batalha foi descrita pelo famoso historiador judeu, Josefo, em sua obra A História da Guerra Judaica contra os Romanos. Com as informações de Josefo e suas descobertas, Arbiv calculou de onde as pedras balistas podem ter sido disparadas.

Em uma complexa série de cálculos, que abrange os ângulos, alcances e a topografia local, Arbiv conseguiu descobrir duas coisas: onde estava localizada a artilharia romana e onde os romanos provavelmente conseguiram invadir a cidade.

Onde os romanos romperam as muralhas de Jerusalém?

O arqueólogo acredita que a artilharia estava posicionada onde hoje fica a Praça do Gato, ao redor do centro da Jerusalém moderna.

Já o local de invasão da cidade é provavelmente o Complexo Russo, uma região no bairro cristão ortodoxo de Jerusalém, chamada também de complexo de Alexandre.

O próprio Josefo parecia ter indicado o mesmo local, já que seus escritos afirmam que os romanos romperam as muralhas no noroeste da cidade.

“Quem controla este local, domina toda a área e o destino da cidade”, explicou Arbiv.

Para o diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, Eli Eskosido, as descobertas são importantes para ajudar a validar ainda mais os registros do Cerco de Jerusalém.

“Apesar das divisões internas e das probabilidades impossíveis, um pequeno grupo de judeus conseguiu deter os romanos por alguns meses até a trágica destruição da cidade. O uso de métodos de pesquisa atualizados revela cada vez mais sobre a fascinante história de Jerusalém”, observou.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

“O Planalto foi consagrado a demônios, hoje é consagrado a Jesus”, diz Michelle Bolsonaro

O presidente e a primeira-dama participaram do culto que celebrou os 50 anos do ministério do pastor Márcio Valadão.

FONTE: GUIAME

Jair Bolsonaro e Michelle na Igreja Batista da Lagoinha. (Foto: Captura de Tela/YouTube/Lagoinha)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participaram de um culto na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, no domingo (7).

O culto celebrava os 50 anos do ministério do pastor Márcio Valadão, líder sênior da Lagoinha.

Ao lado do presidente e candidato à reeleição, Michelle disse que tem vivido um momento difícil. “Como ele [Bolsonaro] mesmo fala: é uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que nós vamos vencer, porque Jesus já venceu na Cruz do calvário por nós e as promessas do Senhor irão se cumprir na nossa nação”, afirmou.

Michelle agradeceu àqueles que têm intercedido pelo Brasil e reconheceu que têm colhido frutos de oração.

“Eu cheguei agora e quantos de vocês já oravam; quantos vídeos de intercessão pela nossa nação. Eu fico até constrangida e digo: ‘Senhor, o leitinho ainda está ralo’. Mas a cada dia o Senhor tem nos capacitado, tem nos dado direcionamento, e levantado homens e mulheres para nos ajudar a interceder por nossa nação”, ela disse.

Assim como em suas recentes declarações, a primeira-dama destacou que “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” e que o Brasil “é do Senhor Jesus”.

“Podem me chamar de fanática, podem me chamar de louca, eu vou continuar louvando o nosso Deus, vou continuar orando — agora com a minha intercessora de peso, Ezenete Rodrigues”, disse Michelle, mencionando a líder de intercessão da Lagoinha.

Jair Bolsonaro e Michelle na Igreja Batista da Lagoinha. (Foto: Captura de Tela/YouTube/Lagoinha)

“Vamos continuar orando e intercedendo em todos os lugares, e sabe por que, irmãos? Porque por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi um lugar consagrado a demônios. Cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios, e hoje consagrado ao Senhor Jesus”, completou.

E acrescentou: “Ali, eu sempre falo e falo para ele [Bolsonaro], quando eu entro na sala dele e olho para aquela cadeira: ‘Essa cadeira é do presidente maior, é do Rei que governa essa nação.’”

Por fim, Michelle pediu que os cristãos continuem em oração pelo País: “As promessas do Senhor irão se cumprir, o avivamento do Senhor irá se cumprir em nosso Brasil e nós seremos celeiro de bênçãos para outras nações.”

Confira a declaração completa:

Israel inicia ataques em Gaza e diz que não vai deixar “terroristas definirem a agenda”

A “Operação Amanhecer” foi lançada pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL


Cenas do início do bombardeio israelense em Gaza. (Captura de tela/Twitter/@qudsn)

Israel anunciou a “Operação Amanhecer”, iniciada com ataques na Faixa de Gaza na tarde desta sexta-feira (05) contra alvos do grupo terrorista Jihad Islâmica Palestina (JIP).

Segundo líderes da IDF (Forças de Defesa de Israel), as ações foram necessárias após o grupo se recusar a desistir de suas intenções de realizar ataques contra o território israelense.

O primeiro-ministro Yair Lapid fez uma declaração conjunta com o ministro da Defesa, Benny Gantz, afirmando que Israel “não permitirá que organizações terroristas definam a agenda em cidades próximas à Faixa de Gaza e ameacem os cidadãos de Israel”.

O chefe militar Aviv Kohavi (à direita), o ministro da Defesa Benny Gantz (centro) e o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, realizam uma avaliação  
no QG do Comando Sul da IDF em Beersheba, 5 de agosto de 2022. (Foto: Ariel Hermoni/Ministério da Defesa)

Segundo o Times of Israel, no início do dia, Gantz havia alertado que Israel agiria se o grupo terrorista não interrompesse seus preparativos para um ataque. A PIJ vinha ameaçando desde terça-feira atacar em resposta à prisão de seu líder na Cisjordânia, causando dias de fechamento de estradas e bloqueios comunitários em áreas próximas à fronteira sob ameaça imediata.

Segundo informações do Hamas, que administra o Ministério da Saúde palestino, pelo menos oito pessoas foram mortas, incluindo uma menina de 5 anos, e outras 40 ficaram feridas.

Autoridades israelenses disseram que a operação militar visava especificamente a PIJ, esperando manter o Hamas em grande parte fora do conflito, como fez durante um surto após o assassinato de Abu al-Ata.

Em entrevista ao Canal 12 de notícias, a ministra do Interior Ayelet Shaked disse que o governo decidiu “que não estamos preparados para ser reféns de um grupo terrorista de Gaza”.

“Não sabemos como esse [conflito] vai se desenrolar… mas isso pode levar tempo… Esta pode ser uma rodada longa [de conflito] e difícil”, acrescentou.

Defesa em alerta

Os militares anunciaram a implantação do sistema de defesa aérea Iron Dome próximo de Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba, uma vez que antecipou a retaliação da Jihad Islâmica na forma de ataques com foguetes.

Eles também disseram que uma “situação especial” foi declarada na frente doméstica, até 80 quilômetros de Gaza – uma área que se estende ao norte até Tel Aviv, segundo o Times of Israel.

Uma “situação especial” é um termo legal usado em tempos de emergência, concedendo às autoridades maior jurisdição sobre a população civil a fim de agilizar os esforços para salvaguardar a população, diz a reportagem.

Abrigos antiaéreos

A população que mora em áreas próximas à fronteira foi instruída a permanecer perto de abrigos antiaéreos, e nas áreas de Laquis e Negev central as reuniões foram restritas. Os abrigos antibombas públicos foram abertos na cidade de Berseba.


Uma fonte de segurança não identificada disse ao novo site Ynet que “esforços para fazer a Jihad Islâmica descer” de suas intenções de realizar um ataque “se esgotaram”. Ele disse que “é por isso que Israel iniciou um ataque contra o grupo” e acrescentou que Israel se esforçará para manter o Hamas fora do conflito.


De acordo com o Times of Israel, as tensões ao redor da Faixa de Gaza aumentaram após a prisão de Bassam Saadi em Jenin na noite de segunda-feira. Desde então, as Forças de Defesa de Israel reforçaram as forças e fecharam rotas ao longo da fronteira devido ao medo de uma vingança iminente de um míssil guiado antitanque ou um ataque de atiradores da Jihad Islâmica.

Ameaças

As precauções colocaram em grande parte os moradores das comunidades fronteiriças sob bloqueio.

“Para nossos inimigos em geral e para os líderes do Hamas e da Jihad Islâmica, digo explicitamente: 'Seu tempo é limitado. A ameaça será removida de uma forma ou de outra'”, disse Gantz durante uma coletiva de imprensa no Comando Sul militar em Beersheba.


Ele disse que o grupo terrorista estava mantendo os cidadãos de Gaza “reféns”, pois devido às suas ameaças, a Passagem de Erez – usada por milhares de palestinos por dia – permanece fechada.

“Quem roubar o sustento de 14.000 trabalhadores, fizer apodrecer produtos agrícolas nas passagens, causar falta de eletricidade e alimentos, antes de tudo, prejudica os moradores de Gaza e terá a responsabilidade”, disse ele.

As declarações de Gantz vieram após uma avaliação de duas horas realizada com o primeiro-ministro Yair Lapid e oficiais militares.

Gantz então se reuniu com prefeitos e líderes de comunidades de cidades ao longo da fronteira com Gaza, à medida que a raiva aumentava com os fechamentos. Em alguns casos, os moradores não puderam deixar suas cidades desde a manhã de terça-feira.

Ele disse que os moradores das comunidades fronteiriças de Gaza “demonstraram ao longo dos anos uma resiliência civil que merece total apreciação”.

“Nossa missão é garantir que a tensão acabe e a rotina retorne. Digo aos moradores das redondezas, estamos com vocês e faremos todo o necessário para protegê-los, com responsabilidade, decisão e de acordo com as considerações de uso da força que levarão ao resultado desejado”, disse Gantz na entrevista coletiva.

Também na sexta-feira, o site de notícias Walla informou que um representante da ONU visitou a família de Saadi em Jenin, como parte dos esforços para evitar uma erupção de violência.

Reforço militar

Na quinta-feira, a divisão militar de Gaza foi reforçada com artilharia, engenharia, infantaria, blindados e forças especiais.

Drones armados sobrevoaram a Faixa nos últimos dias, com a IDF trabalhando para frustrar as tentativas dos esquadrões da Jihad Islâmica de lançar um ataque desse tipo na fronteira.

O chefe militar Aviv Kohavi também visitou o sul de Israel na sexta-feira. Na quinta-feira, Kohavi instruiu as IDF a aumentar a prontidão dos militares para uma escalada, fortalecer as defesas e aumentar os esforços de inteligência. Ele também aprovou planos para ações ofensivas, no caso de um ataque da Jihad Islâmica na fronteira.

Segundo o Shin Bet, Saadi, de 61 anos, foi preso e libertado por Israel sete vezes ao longo dos anos. O Shin Bet disse que, nos últimos meses, Saadi “trabalhou ainda mais para restaurar as atividades da PIJ e estava por trás da criação de uma força militar significativa para a organização [no norte da Cisjordânia] em geral e em Jenin em particular”.

“Sua presença foi um fator significativo na radicalização dos agentes da organização em campo”, acrescentou o Shin Bet.

O Times of Israel informa que Jenin é amplamente vista como um foco de atividade terrorista. Homens armados e outros agressores por trás de vários ataques terroristas mortais no início deste ano vieram da cidade e de seu campo de refugiados.

Em um ataque antes do amanhecer na cidade de Burqin, na Cisjordânia, perto de Jenin, as tropas prenderam um palestino procurado, disse a IDF na manhã de sexta-feira.