sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Local sagrado do Islã, Mesquita de Meca sofre ataque de 30 mil gafanhotos

Inseto é considerado praga na Bíblia e foi enviado ao Egito por Deus para forçar a libertação dos hebreus.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA NEWSWEEK

Dezenas de milhares de gafanhotos invadem Meca (Foto: Reprodução/Twitter)

O lugar mais sagrado para os muçulmanos, a Grande Mesquita na cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita, foi invadido por um enxame de gafanhotos no final de semana passado. O local recebe milhões de peregrinos todos os anos e faz parte do roteiro obrigatório para cada muçulmano visitar pelo menos uma vez em sua vida.

Estima-se que a gigantesca nuvem tinha cerca de 30 mil gafanhotos negros, o que demandou grande esforço das autoridades para limpar o local.

Fieis que estavam na Grande Mesquita foram incomodados com a invasão dos insetos. Imagens dos gafanhotos zunindo em torno de luminárias, agarrando-se a superfícies de mármore e até mesmo cobrindo peregrinos orando foram espalhadas pelas mídias sociais.

De acordo com informações da Newsweek, o município de Santa Meca emitiu um comunicado na segunda-feira (14) respondendo ao enxame das chamadas "baratas noturnas", dizendo que havia despachado "22 equipes com 138 indivíduos e 111 aparelhos" para combater as pragas.

Praga

A primeira referência feita na Bíblia aos insetos aparece em Êxodo. Os gafanhotos foram a oitava praga que Deus enviou ao Egito, a fim de forçar Faraó libertar os hebreus da escravidão. Antes Deus disse ao rei: “Até quando você se recusará a humilhar-se perante mim? Deixe ir o meu povo, para que me preste culto” (Êxodo 10:3).

Nos versículos 4 a 6 do mesmo livro, Deus mostra o cenário aterrador que os egípcios enfrentariam com aquela praga: “Se você não quiser deixá-lo ir, farei vir gafanhotos sobre o seu território amanhã. Eles cobrirão a face da terra até não se poder enxergar o solo. Devorarão o pouco que ainda lhes restou da tempestade de granizo e todas as árvores que estiverem brotando nos campos. Encherão os seus palácios e as casas de todos os seus conselheiros e de todos os egípcios: algo que os seus pais e os seus antepassados jamais viram, desde o dia em que se fixaram nesta terra até o dia de hoje’”.

Outra passagem bíblica também se refere ao inseto como símbolo de demônios. O profeta Joel descreve quatro tipos de insetos nessa condição: a lagarta, o gafanhoto, a locusta e o pulgão (Joel 1:4). Eles foram liberados por Deus para destruição de plantações daqueles que eram desobedientes e infiéis.

Limpeza

As equipes tinham como alvo específico “locais de reprodução e coleta”, como áreas de saneamento e drenos de água. O município disse que estava “aproveitando todos os esforços, capacidades e possibilidades disponíveis para eliminar esses insetos no interesse da segurança dos hóspedes da casa sagrada de Deus”.


Limpeza do local que teve invasão de gafanhotos em Meca. (Foto: Reprodução/Twitter)

Apesar de ser um grande incômodo, os gafanhotos não são conhecidos por transmitir doenças aos seres humanos, nem mordem ou picam. Mohammed al-Zafar, chefe do Departamento de Proteção Vegetal da Faculdade de Ciências Alimentícias e Agrícolas da Universidade King, disse ao jornal local Sabq na segunda-feira (14) que as “baratas do campo” são da família Gryllidae e mais relacionadas a gafanhotos e grilos do que baratas domésticas.

Zafar disse à agência de notícias que os habitantes locais deveriam se abster de comer ou vender os insetos, mesmo eles não sendo transmissores de doenças. Ele que o fenômeno natural provavelmente está relacionado às recentes chuvas. Ele estimou que 30.000 gafanhotos haviam descido a Meca, observando que enxames maiores poderiam chegar às centenas de milhares.

Repercussão

Mesmo com as explicações, os usuários de mídias sociais fizeram comentários com conotações religiosas sobre o evento. O motivo de enxames de gafanhotos como uma forma de punição divina aparece em todas as tradições abraâmicas, que incluem o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Uma mulher disse que era a primeira vez que via aquela situação. “Esta é a primeira vez na história que estas coisas entraram dentro do Haram Santo! Eu vi os gafanhotos realmente assustadores. Deus salve as duas mesquitas sagradas de todos os males”.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Ativista pró-vida é agredido por um homem enquanto falava do amor de Deus

O ministério de Ryan Roberts é ficar na porta de clínicas de aborto pregando para salvar a vida de bebês no ventre de suas mães.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO FAITH WIRE


Ryan Roberts ensanguentado após sofrer agressões por causa de seu ativismo pró-vida. (Foto: Reprodução/YouTube).

Um defensor pró-vida do Texas está se recuperando em casa depois de ter sido agredido violentamente por um homem que discordou de seu ministério na porta de uma clínica de aborto.

Ryan disse ao homem que defende a vida na porta das instalações de aborto porque sua mãe quase o abortou. Depois disse a ele: “Jesus ama você”. Depois da frase, o motorista recuou, mas de repente parou sua caminhote no meio da rua e saiu para agredir Ryan.

O advogado Ryan Roberts estava em frente à Whole Woman's Health, em Fort Worth, para tentar salvar crianças ainda não nascidas. Cristão, na sexta-feira (11) ele pregava sobre o amor de Deus às mulheres que buscam a clínica para abortar seus bebês.

O pastor local Mark Dickson, da Igreja Sovereign LOVE, estava lá com Ryan quando o ataque aconteceu. Ele descreveu o incidente como chocante.

“Nós que ficamos nas calçadas das clínicas de aborto passamos por muitas coisas”, disse o pastor Dickson, que também atua como diretor da Right To Life do leste do Texas.

“Nem todo mundo gosta do que dizemos e nem todo mundo gosta do que fazemos. Às vezes nós os vemos reagir violentamente”, completou.

Em vídeo

A agressão foi toda filmada.Ela mostra Ryan gritando para as pessoas em seus carros não fazerem mal aos bebês. Ele fala do amor de Cristo a todos os que estão ao redor, inclusive ao agressor, sem imaginar que seria atacado com socos em seguida.

“No vídeo, você verá um homem chegar à Whole Woman’s Health. Ele não estava lá para deixar ou pegar ninguém”, explicou Dickson. “Ele apenas nos viu na calçada e decidiu parar”.

O pastor explica que eles tentaram conversar com o homem que havia descido do carro com intenção de agredi-los. “Ele parou no meio da estrada, saiu do veículo e começou a socar Ryan Roberts várias vezes na cara. Tudo por compartilhar sobre Jesus Cristo”.

Atordoado e com sangue escorrendo pelo rosto, Ryan levou alguns minutos para se recompor antes de continuar com suas tentativas de convencer as pessoas a interromper a vida de seus filhos ainda não nascidos. Foi uma notável demonstração de coragem em face de um ataque tão aleatório e selvagem.

“Eu sabia que isso acabaria acontecendo”, disse Ryan sobre o ataque. “Eu disse a mim mesmo que se isso acontecesse, eu iria aceitar. Como Jesus. E foi isso que eu fiz”.

Adesivos gospel

Ryan também revelou que ele estava surpreso porque o homem que o atacou parecia ser cristão, pois seu carro tinha adesivos gospel.

“De todas as pessoas que eu pensei que iria me atacar aqui esse não seria alguém”, explicou Ryan. “Ele tinha adesivos de Jesus em todo o seu caminhão. Foi louco”.

Ryan continuou seu ministério após o ataque, ele proferiu algumas palavras poderosas, usando aquela agressão a seu favor enquanto ele continuava pregando o amor de Cristo:

“Jesus te ama muito! Eu acabei de ser agredido aqui por um homem aleatório que passou por aqui. Você deveria ver meu rosto. Eu estou coberto de sangue. Mas tudo bem. Porque Jesus foi crucificado. Ele foi espancado e ensanguentado. Por você! Porque ele ama você. E ele ama aquele bebezinho também!”.

O Pr. Dickson destacou que quando ele e seus colegas ativistas pró-vida buscam anunciar o Evangelho em um ambiente tão carregado de emoções, eles nunca têm certeza de como as pessoas o aceitarão.

“Quando estamos ministrando na clínica de aborto e alguém nos aborda, não sabemos se é pelo que estamos fazendo ou contra o que estamos fazendo”, disse ele. “Tudo o que sabemos é que dentro daquela clínica eles estão assassinando bebês. Estamos lá para proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e tentar salvar tantos bebês quanto pudermos”.

A polícia identificou o suspeito, que recebeu acusações relacionadas ao cometimento de crime de ódio religioso.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

“Deus tem um plano especial para sua vida”, diz pai de menino que escapa da morte

Com 6 anos, Tito sobrevive milagrosamente após ser atingido por uma SUV e ficar embaixo dela; acidente foi depois do culto.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA FOX NEWS

Tito (com camiseta estampada com uma cruz) e sua família participam da The Summit Church em Conway, Arkansas. 
(Foto: Arquivo pessoal/Jason e Sarah Everett)

Uma família do Arkansas nos EUA está louvando a Deus depois que seu filho de 6 anos sobreviveu milagrosamente após ser atingido e ter ficado embaixo de uma SUV. O carro atropelou a criança no estacionamento de um restaurante, onde a família foi almoçar depois do culto da igreja que frequentam, a The Summit Church.

Tito estava junto com seus pais e os seis irmãos. Assim que desceram do carro as crianças começaram a correr, conta a mãe, Sarah Everett, que alertou as crianças. “Prestarem atenção nos carros”, disse, quando de repente um veículo subiu em cima de seu filho.

Tito foi parar embaixo do carro “com milhares de quilos pesando sobre ele”, contou a mãe.

O veículo era tão pesado que Jason, seu pai, tentou levantá-lo sozinho e não conseguiu. Ele começou a gritar por socorro, enquanto Sarah correu e ficou no chão ao lado do menino confortando-o com uma canção da igreja: “Quando tenho medo, confio em você [Deus]”, cantava para o filho.

Imediatamente, várias pessoas entraram em ação para levantar a SUV.

“Com a ajuda de Deus e dos anjos, fomos capazes de tirar o veículo de sobre ele”, disse Jason que declarou que seu filho estava bem por um milagre.

“Só por ele não ter tido nenhum um osso quebrado, já é um milagre”, disse Jason. “A parte de baixo do carro cortou suas costas. Se a motorista tivesse subido mais uma ou duas polegadas, teria rasgado o corpo dele ao meio”, contou.

Tito sofreu pequenos cortes e teve queimaduras leves. Ele foi encaminhado ao Hospital Infantil de Arkansas no final da noite de domingo (13), mas já teve alta.

Amor a Billy Graham

Aluno da primeira série da escola Conway Christian, Tito diz que quer ser um pregador. Billy Graham era o pregador favorito de Tito. No ano passado, em seu aniversário de 6 anos, o avô fez um púlpito de presente para o menino. Tito disse que queria convidar Billy Graham para pregar, mas poucos dias antes o pastor americano havia falecido.


Tito Everett foi ao funeral de Billy Graham e tirou foto com o filho do evangelista, Pr. Franklin Graham. (Foto: Arquivo pessoal/Jason e Sarah Everett)

Por causa do amor que o menino tinha a Billy Graham, seu pai decidiu levar Tito ao funeral do famoso evangelista, na Biblioteca Billy Graham. Lá eles se encontraram com Franklin Graham e Tito pode ficar no mesmo púlpito onde Billy Graham pregou inúmeras vezes. Na ocasião, o menino tirou uma foto com o pastor Franklin.

“Só sabemos que Deus tem um plano especial para sua vida, porque se alguém foi atropelado por um carro, ficou esmagado embaixo dele e viveu para contar a história [tem um propósito]”, disse o pai de Tito.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Arqueólogos descobrem local que abrigou a Arca da Aliança, em Israel

O pódio foi desenterrado no topo de uma colina da Judeia, mas não apresenta pistas sobre a Arca em si.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

No terraço superior de Quiriate-Jearim, uma parede maciça foi desenterrada abaixo do solo superficial. 
(Foto: Escavações da Família Shmunis em Quiriate-Jearim)

Uma plataforma descoberta por arqueólogos em um convento católico no centro de Israel pode ter sido um antigo abrigo da Arca da Aliança. Descoberto em Quiriate-Jearim, o local apresenta evidências sobre os reinos irmãos de Judá e Israel.

De acordo com a Bíblia, ç abrigou por 20 anos a Arca da Aliança até ser levada a Jerusalém pelo rei Davi. Por outro lado, o pódio elevado e retangular, desenterrado no topo de uma colina da Judeia, não apresenta pistas sobre a Arca em si.

Ao contrário de outros especialistas que trabalham na região, o arqueólogo israelense da Universidade de Tel Aviv, Israel Finkelstein, não acredita na existência da Arca. Ainda assim, ele afirma que a descoberta poderia levar a informações sobre os eventos políticos nos tempos bíblicos.

“As escavações em Quiriate-Jearim lançam luz sobre a força de Israel no início do século VIII, incluindo, possivelmente, sua dominação de Judá”, disse Finkelstein ao site Times of Israel.

A equipe de escavação sugere que o objetivo na época era “legitimar Quiriate-Jearim como o novo santuário da Arca”. “A plataforma foi construída para acomodar um complexo administrativo israelense, incluindo um templo, destinado a dominar o reino de Judá”, disse Finkelstein.

Quiriate-Jearim em si é um importante local bíblico, citado em 1 Crônicas 13:5-6: “Davi reuniu todos os israelitas [...] para trazerem de Quiriate-Jearim a arca de Deus. Davi e todos os israelitas foram a [...] Quiriate-Jearim, em Judá, para buscar a arca de Deus”.

Outros arqueólogos unem sua fé religiosa à busca de pistas relacionadas à Bíblia, como Scott Stripling, da Associates for Biblical Research. “Estamos tomando a Bíblia como um documento histórico sério”, destacou.

Recentemente, a afirmação de que a Arca da Aliança está dentro de uma igreja na Etiópia foi contestada. A suposta descoberta foi baseada em relatos antigos do historiador britânico Edward Ullendorff, que alegou ter visto a Arca dentro da Igreja de Nossa Senhora Maria de Sião em Aksum, no norte do país, durante a Segunda Guerra Mundial.

Segundo Tudor Parfitt, professor na Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, Ullendorff viu uma cópia, e não a Arca original. “O que ele viu foi o que você encontra em qualquer igreja etíope, que é um modelo da Arca da Aliança”, disse o professor à Live Science.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Milhares de iranianos estão se convertendo ao cristianismo na Turquia

“Temos igrejas em oito cidades turcas e os refugiados estão pedindo mais”, conta pastor que vive há 13 anos no país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA NPR

Pastores Karl Vickery e Rick Robinson batizaram a refugiada iraniana Sabah Allahvardi, 22 anos, em um balneário turco em Denizli. (Foto: Fariba Nawa).

Muçulmano que se converte ao cristianismo é considerado um apóstata.Apesar disso, a comunidade evangélica tem crescido na Turquia, onde refugiados e migrantes iranianos estão sendo alcançados graças ao trabalho de evangelismo realizado por pastores que rompem as barreiras das leis religiosas muçulmanas que proíbem conversão ao cristianismo.

Um desses pastores é Karl Vickery, que prega para um auditório cuja língua não compreende. Para falar de Jesus, o pastor americano conta com a ajuda de um tradutor persa. Em uma sala de conferências num hotel em Denizli, na Turquia, cerca de 60 iranianos cantam louvores a Deus, em ritmo de música iraniana.

“Eu não sou famoso ou rico. Mas eu conheço Jesus. Eu tenho Jesus”, diz. Um convertido, de língua farsi, grita: “Aleluia!” e aplaude. No final da mensagem, Vickery se oferece para orar por cada pessoa na sala.

Entre os fiéis estão Farzana, uma cabeleireira de 37 anos de Teerã, e sua filha Andya, de 3 anos. Ela não quer dar seu sobrenome porque diz que sua família no Irã pode sofrer perseguição por sua conversão. Sua família sabe que ela é convertida e tem medo de sua própria segurança dentro do Irã.

Na Turquia e em todo o Oriente Médio e Europa, evangélicos estão convertendo refugiados muçulmanos que tentam emigrar para o Ocidente. Os refugiados na Turquia escaparam do Irã, onde a conversão para qualquer religião, exceto o Islã, é ilegal. Em alguns países islâmicos, a conversão ao cristianismo é punível com pena de prisão ou morte.

Rebanho

Aproveitando essa condição, pastores estão tabalhando para que mais e mais pessoas sejam salvas por Cristo. São milhões de pessoas que podem fazer parte do rebanho cristão. A Turquia, por exemplo, hospeda milahres de iranianos, mais de 3,5 milhões de sírios e outros migrantes que escapam da guerra e do conflito.

Os convertidos na Turquia solicitam asilo a um terceiro país através das Nações Unidas, alegando que enfrentariam perseguição religiosa se voltassem para casa.

Mas os turcos estão se tornando cada vez mais intolerantes com os refugiados. Enquanto o governo turco permite a liberdade de religião e até mesmo protege igrejas em muitas cidades, os refugiados são designados para viver em pequenas cidades conservadoras, onde podem enfrentar discriminação da população local, preocupada com os evangélicos.

Porém os refugiados continuaram a chegar e a demanda por mais igrejas cresce. Apesar das objeções locais, os pastores evangélicos dizem que continuarão a pregar a Bíblia porque a constituição da Turquia lhes dá esse direito.

Mudança de fé

Sebnem Koser Akcapar, professor de sociologia na Universidade de Koç, em Istambul, que estuda refugiados e sua mudança de fé, diz que testemunhou o aumento das conversões.

“O número de refugiados iranianos que se converteram cresceu enormemente ao longo dos anos. Uma pequena igreja composta de 20 a 30 famílias se tornou uma congregação muito maior que abriga 80 a 100 pessoas em um domingo regular”, diz o professor.

A Igreja Pentecostal Unida em Denizli não consegue acompanhar a demanda, diz seu representante na Turquia, Rick Robinson, que vive no país há 13 anos. Tem igrejas em oito cidades turcas e os refugiados estão pedindo que abram mais.

Robinson, que recebe os iranianos na igreja com abraços e sorrisos, diz que a igreja oferece uma saída espiritual para os refugiados.

Ensinamentos bíblicos

Farzana conta que uma das razões pela qua ela se converteu foi a maneira como a interpretação do Islã pelo Irã trata as mulheres. Quando ela se divorciou de um marido violento, conta que um tribunal iraniano concedeu-lhe a custódia de seu filho mais velho e sua filha. Sob a lei islâmica do Irã, os pais obtêm a custódia dos filhos mais velhos.

“Principalmente por causa disso, fiquei desiludido com o Islã”, diz ela. “Aquele juiz sentado e dando ordens estava completamente do lado dos homens. Em todo lugar no Irã os homens vêm antes das mulheres”, reclama.

Farzana diz que ela se despedaçou e se sentiu perdida depois que seus filhos foram levados embora. Mas, um ano depois, ela se casou com seu atual marido iraniano e eles tiveram Andya. Ela contratou uma amiga, que é cristã, para ajudá-la em seu salão de beleza.

Foi a amiga que a ensinou sobre a Bíblia e a convidou para ir às igrejas secretas de Teerã. "Assim que passou aconfiar em mim, ela me deu cópias de páginas da Bíblia e me disse: ‘Eu estou dando isso para você como um presente. Estas são páginas da palavra de Deus’”, lembra Farzana.

Crescimento da Igreja

Grupos cristãos relatam que igrejas domésticas secretas estão crescendo no Irã e uma razão, diz um premiado atleta iraniano que se converteu ao cristianismo, é para escapar do regime islâmico.

“O sistema de autoridade no Irã colocou os iranianos sob muita pressão, e eles não veem nenhuma esperança. Eles estão em busca de Deus, mas eles querem encontrar outro caminho porque estão descontentes com as opções que eles têm”, diz o atleta, que faz parte da congregação Denizli. Ele não se sentia seguro em compartilhar seu nome.

Apesar dos desafios, os iranianos dizem que a igreja é um lugar para libertar suas mágoas e se sentir parte de uma comunidade. Mas a igreja mantém sua localização e atividades em segredo por razões de segurança. Algumas igrejas na Turquia pedem proteção da polícia local.

Sabah Allahvardi, uma universitária de 22 anos, está animada com o seu batismo. Ela se mudou para a Turquia há seis meses. Ela e outras nove pessoas saem da piscina radiantes. Eles receberão um certificado que documenta sua mudança de fé com a esperança de poder viver em um país com liberdade e aceitação.

“Nunca pensei que isso aconteceria comigo, mas agora estou muito feliz porque minha vida está mudando”, diz Allahvardi timidamente.