sábado, 20 de agosto de 2016

Mulheres são evangelizadas em projeto de artesanato no RS: "Fomos alcançadas"

O fato de se reunirem em casa deixou o projeto mais aconchegante. (Foto: ASN).
O fato de se reunirem em casa deixou o projeto mais aconchegante. (Foto: ASN).

O curso é oferecido na casa da dona Delir, juntamente com suas amigas da igreja. A iniciativa visa alcançar mulheres que não têm o costume de ir para a igreja.

Existem diversas formas de evangelizar alguém ou um grupo de pessoas. A dona Delir é um exemplo de uma dissi. A moradora de Viamópolis, distrito do município de Viamão (RS), recebe toda terça-feira pela tarde, em sua casa, mulheres que querem saber mais sobre artesanato.

No início, a iniciativa acontecia em uma igreja, mas pela saúde debilitada do marido, mudou de local. Uma das habilidades ensinadas nas reuniões é a confecção de mantas em tear de tricô — uma madeira cumprida e cheia de pregos onde as linhas são entrelaçadas.

Dona Delir conta que se sente feliz com a ideia. “Pra mim, é uma grande alegria fazer esse trabalho porque eu me sinto muito feliz. Na minha casa, a gente realiza artesanatos e estudos bíblicos”, conta Delir.

O fato de se reunirem em casa deixou o projeto mais aconchegante. Além de compartilharem histórias entre elas, as que sabem fazer outras coisas também ensinam. Tem gente que faz meias de lã para o inverno, pintura em vidro, artes em tecido, resultando numa diversidade de materiais de várias cores.

O curso é oferecido pelas integrantes da Ação Solidária Adventista de Viamópolis e visa alcançar também as mulheres da comunidade que não tem o costume de ir para a igreja. Logo depois de cada aula, elas param tudo e começam um curso bíblico. Esse é o caso de Bruna, cozinheira e filha de Adriana, umas das participantes. Ela tenta não faltar nenhuma vez, desde que visitou a casa da dona Delir.

“A minha mãe me convidou para vir. Eu não gostava de igreja e não acreditava em Deus. Chegando aqui, fui bem acolhida pela dona Delir e, no momento da oração, a irmã Beatriz começou a falar umas coisas de Deus e aquilo tocou diretamente em mim. Aí, eu comecei a olhar de forma diferente, pensando, ‘mas como ela esta falando isso pra mim, se ela não me conhece e não sabe o que estou passando?’”, lembra a cozinheira.

Neste dia, Bruna foi para casa pensativa, com uma nova impressão sobre o caráter de Deus e dos cristãos. Ela resolveu fazer um pedido desesperado. “Meu marido estava há oito meses sem emprego de carteira assinada, então eu pensei, ‘se Deus é o grande e poderoso como disseram na oração, que arrumasse um emprego para o meu marido’. No dia seguinte, recebi a notícia de uma amiga dizendo que ela precisava de alguém de confiança para trabalhar com ela. Com isso, eu percebi que Deus nunca havia saído do meu lado”, conta.

A união dos dons e da solidariedade pode resultar em conversões. Prova disso é a iniciativa humilde da dona Derli e de outras mulheres que estão no grupo. “Eu me sinto muito feliz de colaborar e ajudar outras pessoas com esse Deus que eu conheci e fui alcançada e dizer para a pessoa que estou junto, naquela dor ou sofrimento e orar com ela. Isso para mim, é muito gratificante e dá o verdadeiro sentido daquilo que Jesus nos pede”, conclui Beatriz.

Confira a reportagem sobre o curso:




FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE NOTÍCIAS ADVENTISTAS


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Voluntários cristãos levam alimentos para comunidades pobres do sertão de Minas

A Aldeia de Coqueiros, a situação é de carência extrema e as famílias vivem de doações. (Foto: Talita Ramos).
A Aldeia de Coqueiros, a situação é de carência extrema e as famílias vivem de doações. 
(Foto: Talita Ramos).

Jovens do 'Love Movimento' realizaram ações de lazer e levaram peças de roupas, kits escolares e de higiene bucal. Além disso, enviaram material de construção para erguer uma casa em uma das localidades.

Jovens cristãos de várias igrejas de Belo Horizonte se reuniram para levar alimento, amor e lazer para os moradores do sertão de Minas Gerais. Os voluntários do projeto “Love Movimento” dedicaram o último fim de semana para realizar a ação beneficente nas aldeias de Ribanceira e Coqueiros, distritos do município de São Romão.

O grupo levou consigo um caminhão recheado de cestas básicas, kits escolares e peças de roupas. Além disso, eles realizaram brincadeiras nas ruas das comunidades e levaram materiais de construção para erguer uma moradia para uma família que mora na região. Este é o quinto ano que o movimento realiza a ação no sertão de Minas.

Com o objetivo de fazer uma pesquisa local, mais de 100 famílias receberam a visita dos voluntários, em Ribanceira. Eles levantaram informações sobre a situação da comunidade e as principais deficiências consideradas pelos moradores. A pesquisa feita pela equipe mostrou que, para 100% dos entrevistados, a principal necessidade da região seria um posto de saúde.

“Quando a gente passa mal, precisa pedir ambulância em São Romão, mas nem sempre vem. Aí a gente tem que pagar 60 reais pra um carro levar, mas nem sempre a gente tem dinheiro”, relatou uma moradora. Outra deficiência levantada pela comunidade foi a falta de empregos.

Já na Aldeia de Coqueiros, a situação é de carência extrema e as famílias vivem de doações. Além do lazer e dos alimentos, a equipe levou kits de escovação para as crianças. Por meio de brincadeiras educativas, os voluntários ensinaram para a comunidade a maneira correta de escovar os dentes.

Joyce Melgaço é uma das integrantes do Love Movimento. Ela explica que a saúde bucal das crianças é praticamente zero. “As crianças não têm muitos dentes, por já terem caído por falta de escovação, e os que ainda restam estão podres. Então, foi mesmo um estado de emergência”, pontuou.

De acordo com os moradores, nas duas comunidades a água e a energia elétrica são cedidas pelas únicas escolas existentes em cada distrito.

O engenheiro Raphael Oliveira, idealizador do movimento, explicou que em muitas casas, as famílias se alimentam apenas de manhã e à noite, por não terem o que comer. Ele contou que, em visita a uma família que vive em uma região isolada próxima a Coqueiros, encontrou uma criança que não se alimentava há dois dias.

“Eu conheci o Jeferson, uma criança que não tem o que comer. Pensei: como vou voltar pra casa sabendo que ele passa fome?”, disse. “Depois de começar essas ações, eu nunca mais dormi do mesmo jeito. É impossível”.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER



quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Cristãos se reúnem debaixo de árvores, após terem sua igreja destruída na Nigéria

Igreja destruída no estado de Adamawa. (Foto: Reuters)
Igreja destruída no estado de Adamawa. (Foto: Reuters)

"Edifícios das igrejas estão sendo atacados", disse um cristão local. "Um pastor me disse que não havia restado uma única Bíblia — todas foram queimadas".

Durante anos de uma tentativa do grupo terrorista Boko Haram em criar um califado, partes do estado de Adamawa, no nordeste da Nigéria, já foram libertadas do domínio dos extremistas por forças do governo. No entanto, agora que os civis começam a voltar para suas casas, eles estão encontrando dificuldades para se adaptar à vida após a insurgência.

"Ataques esporádicos do Boko Haram ainda continuam, mas os cristãos que conheci voltaram para casa, apesar dos perigos. Pior ainda: o Boko Haram tinha tudo, mas destruiu suas aldeias", disse Isaac (nome fictício por motivos de segurança), que serve em uma igreja local.

"A primeira coisa que notei depois de chegar foi a grande tensão emocional sobre os que retornaram. Por sorte, poucos conseguiram se reunir com membros da família, mas muitas viúvas e órfãos experimentaram de novo o que realmente significa a vida sem os seus entes queridos", contou.

Isaac disse que muitos cristãos estavam ansiosos para voltar para casa depois de viver em campos de refugiados, porque alguns tinham "sido pressionados a se converter ao islamismo apenas para conseguir alimentos".

"Estima-se que dois milhões de pessoas foram deslocadas pelo Boko Haram no norte da Nigéria e que o governo quer que as pessoas a voltem para suas casas, porque não tem condições de fornecer ajuda para tantos", disse ele.

No entanto, o regresso para casa não tem sido fácil.
"Fugir da violência e voltar para as cidades fantasmas foi algo muito duro para eles", disse Isaac. "O Boko Haram destruiu comunidades inteiras — casas, escolas, centros de saúde e as igrejas também não foram poupadas. As bombas de água foram sistematicamente destruídas e os poços estão poluídos por que cadáveres foram jogados neles".

"Nas fazendas que foram abandonadas, as pessoas estão sofrendo com a escassez de alimentos e desnutrição — especialmente as crianças", explicou.

Em julho, a Unicef (agência de cuidado às crianças da ONU), advertiu que quase 250 mil crianças estavam sofrendo com a desnutrição e corriam risco de morte no estado de Borno— onde surgiu o Boko Haram. Além disso, no estado vizinho de Adamawa, uma em cada cinco crianças corre o risco de morrer.

Segundo o novo líder do Boko Haram, o plano do grupo terrorista é destruir todas as igrejas do país e explodir todos os cristãos. (Foto: Reuters)

Adamawa tem uma grande população cristã e o Boko Haram tem marcado como alvo, sistematicamente, as igrejas e cristãs, desde que estourou a revolta do grupo terrorista, em 2009.

"Edifícios das igrejas estão sendo atacados", disse Isaac. "Um pastor me disse que não havia restado uma única Bíblia— todas foram queimadas".

"Esta é uma das coisas mais dolorosas com a qual nós temos que lidar — não temos a palavra de Deus em nossas mãos", disse o pastor a Isaac.

No entanto, apesar das dificuldades, os nigerianos estão tentando avançar, Isaac acrescentou. "Esses cristãos se recusam a deixar que os desafios os impeçam de voltar para suas casas", disse ele.

Famílias estão reconstruindo casas temporárias de madeira, grama e lama e as igrejas começaram a realizar os cultos novamente.

"Algumas foram reconstruídas, mas muitas outras não podiam arcar com os custos. Sendo assim, seus membros estão se reunindo debaixo de árvores ou se encontrando nas ruínas de seu antigo templo", disse Isaac.

"Uma igreja já tinha suas paredes mais levantadas e também estava sem o telhado. A congregação colocado qualquer coisa parecida com um assento no chão para que pudessem realizar um culto. [...] O desespero foi acompanhado pela determinação".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Morador de rua fala sobre perdão após apanhar de desconhecidos: “Deus ainda os ama”

A agressão sofrida nas ruas resultou em quatro costelas quebradas, hematomas internos e uma infecção. (Foto: KWES/Evan Rogers)
A agressão sofrida nas ruas resultou em quatro costelas quebradas, hematomas internos e uma infecção. 
(Foto: KWES/Evan Rogers)

Embora as agressões tenham deixado o sem-teto com quatro costelas quebradas e hematomas internos, ele acredita que o perdão é o único caminho para a verdadeira cura.

Conhecido como “Rei”, Arthur Bennett é um morador de rua que costuma receber apoio da vizinhança na cidade de Midland, no Texas.

Mesmo sem prejudicar ninguém, ele quase viu a morte depois de ser agredido por um grupo de pessoas que não tiveram seus nomes nem motivações identificados.

Embora as agressões tenham deixado marcas em seu corpo, Arthur acredita que o perdão é a única maneira de se encontrar a verdadeira cura.

“O Senhor perdoa todo mundo. Se eles fizeram algo errado, se eles roubaram, ou qualquer outra coisa, o Senhor ainda os ama", disse ele à agência de notícias CBS 7.

Há mais de duas semanas, os médicos deram alta ao homem sem-teto, de 65 anos. Arthur permaneceu internado no hospital durante quase uma semana. A agressão sofrida nas ruas resultou em quatro costelas quebradas, hematomas internos e uma infecção.

De acordo com uma página criada para arrecadar fundos para Arthur, no site GoFundMe, o morador de rua é membro da igreja ‘Under the Bridge’ há três anos. O pastor Evan Rogers é o responsável pela campanha em auxílio de Arthur.

Na página da GoFundMe, a descrição da campanha esclarece que o dinheiro arrecadado será revertido para a construção de um pequeno trailer para Arthur. A página já levantou mais de US$ 6 mil.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS



terça-feira, 16 de agosto de 2016

"Acima de tudo agradeço a Deus", diz ex-moradora de rua ao receber diploma

Na hora de receber o diploma, Lisa não conteve o choro e se emocionou. (Foto: Almiro Lopes/CORREIO).
Na hora de receber o diploma, Lisa não conteve o choro e se emocionou. (Foto: Almiro Lopes/CORREIO).

Maltratada pela avó, Mona Lisa decidiu ir morar nas ruas com sua mãe e irmãs. Sua vida começou a ser transformada quando um pastor a levou para a Cristolândia. Hoje, a historiadora comemora sua vitória.

Para as pessoas que passam pela Cristolândia, a expressão “Jesus transforma” não é só mais uma frase, mas uma realidade. Deus opera milagres na vida de quem atua no projeto, seja como aluno, voluntário ou missionário. É o caso de Mona Lisa Nunes de Souza, 28, uma voluntária que antes morava nas ruas de Salvador (BA).

Na última segunda-feira (8), Lisa realizou o sonho de ter um diploma superior: ela se formou em História pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Contrariando os que não acreditavam nela, a ex-moradora de rua vestiu a beca e entrou no salão nobre da Reitoria da UFBA para receber o diploma de Licenciatura em História.

Na hora de receber o diploma, Lisa não conteve o choro e se emocionou, sendo aplaudida de pé pelos presentes. “Acima de tudo agradeço a Deus por esse momento maravilhoso que está acontecendo na minha vida. Isso é a realização de um grande sonho que parecia ser impossível”, disse em entrevista ao programa local Bahia no Ar.

“Mesmo com possibilidades muito pequenas, mas com muita força e com muita fé em Deus, com muita perseverança, eu consegui concretizar o meu sonho de poder ter me formado na Universidade Federal da Bahia, no curso de história. E eu vou poder ser professora e poder fazer a diferença na vida de outras pessoas, de outras crianças, assim como eu”, pontuou.

Uma história de lutas
Durante muitos anos, a jovem viveu as dores que estão presentes nas ruas das grandes cidades. Quem a ajudou a escapar de um triste fim foi o pastor Décio Pimentel, coordenador da Cristolândia na capital baiana. Ele a levou para ser cuidada e posteriormente ajudá-lo no projeto. 

Lisa foi abandonada pela mãe quando nasceu. Então, ela passou a ser criada por sua avó, que a maltratava. Quando completou nove anos, ela reencontrou a mãe e as duas irmãs, que eram viciadas em crack, e foi morar na rua com elas. Com o auxílio do pastor, a moça conseguiu se manter longe das drogas e alcançou um objetivo maior.

No dia de sua formatura, mais de 20 ex-moradores de rua do projeto Cristolândia estiveram prestigiando Mona Lisa. Com seu exemplo de superação e fé, todos puderam ver que é possível mudar de vida de forma digna. Hoje, Mona Lisa é historiadora, casada e mãe de um menino de três anos.

Confira a reportagem:




FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A esperança se transforma em pesadelo


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Segundo a Anistia Internacional, um cristão da Nigéria alertou que a Líbia é um país para onde os cristãos jamais devem ir

Faz cinco anos desde que o governo líbio de Muammar Gaddafi foi derrubado por rebeldes. O que era uma esperança para os cristãos que vivem no país, tornou-se um pesadelo. A Líbia tornou-se um dos lugares mais perigosos do mundo. A atual "anarquia" deu lugar a uma perseguição religiosa ainda mais violenta e favoreceu os grupos extremistas islâmicos em seus planos de maltratar os cristãos abertamente. Os relatórios atuais da Portas Abertas apresentam relatos de cristãos que são assediados em sua vida cotidiana, de todas as formas possíveis e imagináveis.

Um cristão nigeriano, de 29 anos, que vive na Líbia disse que já foi atacado enquanto andava pelas ruas. "Os homens chegaram com muita violência e me bateram. O motivo foi simplesmente porque eu estava usando uma cruz pendurada no pescoço e eles disseram que eu deveria ter escondido", contou. Amgad Zaki*, um egípcio, disse que caiu nas mãos de um grupo islâmico: "Eles rasparam minha cabeça e então ameaçaram cortar meu pescoço. O tempo todo eles mostravam suas espadas afiadas. Eles queriam que eu insultasse o meu antigo líder cristão".

Outro fiel disse que foi levado por um muçulmano que dizia que ele iria limpar o banheiro. "Ele empurrou minha cabeça para dentro do vaso sanitário e sentou sobre ela. Também já fui açoitado e forçado a ficar sem roupas em tempo frio. Uma vez me deixaram ao ar livre, coberto de pedras, durante 3 horas. Minha vida tem sido humilhante; isso é morrer todos os dias. Eu já cheguei a pensar que a morte é melhor que viver assim", desabafou. Só no ano passado, houve dezenas de prisões de cristãos e três execuções em massa. Uma delas matou pelo menos 49 cristãos do Egito e Etiópia. Segundo a Anistia Internacional, um cristão da Nigéria alertou que a Líbia é um país para onde os cristãos jamais devem ir.

A Igreja na Líbia é composta quase que inteiramente de estrangeiros, que são proibidos de seguirem o cristianismo no país. Durante o governo de Gaddafi a perseguição religiosa já existia, mas agora está muito pior. As igrejas sobreviveram porque optaram por existir de forma subterrânea. Migrantes cristãos e refugiados estão debaixo das leis de grupos islâmicos armados que querem islamizar o país. Há esperança para os líbios? Os relatórios terminam de forma positiva, indicando que a ONU sugeriu um "Governo de Unidade", que será capaz de restaurar a ordem. É possível que o governo adote uma política de apaziguamento a fim de ganhar o apoio dos grupos radicais. Talvez essa não seja a solução definitiva para o fim da hostilidade contra os cristãos, mas pode ao menos aliviar a tensão que vivem atualmente.

*Nome alterado por motivos de segurança.

Pedidos de oração
  • Ore pelos cristãos que vivem na Líbia e que enfrentam a violência diariamente. Peça ao Senhor para confortá-los e protegê-los.
  • Interceda pelas autoridades líbias e ore para que, de alguma forma, o amor de Jesus possa entrar em seus corações e que eles também tenham suas vidas transformadas.
  • Sabemos que a perseguição é prevista pela Bíblia, então ore para que os cristãos tenham forças para suportar esses tempos difíceis e que sejam perseverantes até o fim.
Fonte: www.portasabertas.org.br


domingo, 14 de agosto de 2016

Proibida de expor versículo bíblico sobre sua mesa, militar cristã perde causa em tribunal

Monifa Sterling foi penalizada por se recusar e tirar um versículo bíblico de sua mesa de trabalho, no serviço militar dos EUA. (Foto: Fox News)
Monifa Sterling foi penalizada por se recusar e tirar um versículo bíblico de sua mesa de trabalho, 
no serviço militar dos EUA. (Foto: Fox News)

A Corte de Apelações para as Forças Armadas decidiu que a ordem dada à fuzileira Monifa Sterling, para que retirasse um versículo bíblico de sua mesa de trabalho "não ameaça a sua liberdade religiosa e de expressão".

Uma fuzileira naval que havia apelado para a corte marcial de sua base, depois de recusar a retirar um versículo bíblico de sua mesa, acabou tendo sua apelação recusada por um tribunal federal militar nesta semana.

A decisão sobre o caso da oficial cristã Monifa Sterling disse que a ordem de seus superiores - para que ela tirasse o versículo de sua mesa de trabalho - não era um "fardo substancial" [ameaça] aos seus direitos, assegurados pela Primeira Emenda da Constituição Americana (liberdade de expressão).

"Rejeitamos o argumento de que toda a interferência tenha sido a um ato de motivação religiosa constitui um fardo substancial sobre o exercício da religião", disse a Corte de Apelações para as Forças Armadas, o mais alto tribunal militar, em uma decisão  de 4 votos a 1.

"Neste caso, o registro não aborda claramente se a conduta (de Sterling) foi motivada por uma 'crença religiosa' ou por animosidade contra seus superiores no comando", acrescentou. "As ordens militares são baseadas na legalidade e são desobedecidas pelo subordinado".

Mas a defesa de Sterling disse que a decisão foi tomada equivocadamente.

"Isso é absolutamente escandaloso", disse Kelly Shackelford, presidente do Instituto 'First Liberty' - especializado na defesa dos direitos civis.

"Alguns juízes decidiram que poderiam privar uma fuzileira naval dos seus direitos constitucionais, apenas porque eles não acham que suas crenças são suficientemente importantes para serem preservadas", acrescentou.

O versículo que acabou gerando tanta polêmica fazia menção a um trecho de Isaías 54:17, que diz: "Nenhuma arma formada contra mim progredirá".

Ela se recusou a removê o versículo, quando foi solicitada a fazê-lo. Seu comandante, em seguida, jogou fora o versículo, mas ela o colocou novamente em sua mesa de trabalho.

Após a corte marcial rejeitar sua apelação, ela foi reduzida a um posto privado e penalizada por "má conduta". Mais tarde, ela acabou deixando o serviço.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DAILY MAIL