sexta-feira, 15 de março de 2019

Viagem oficial: Bolsonaro e Trump devem selar aliança conservadora

A viagem aos Estados Unidos inaugura uma intensa agenda internacional do presidente, que este mês ainda deve visitar Israel e Chile.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AFP E EBC

Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Alan Santos/EBC)

O presidente Jair Bolsonaro embarca para Washington no domingo (17) onde se reunirá na próxima semana com o presidente americano, Donald Trump, na Casa Branca. A reunião deve selar o início de uma aliança conservadora, que tem como objetivos aumentar a pressão sobre Nicolás Maduro na Venezuela e fortalecer os laços econômicos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Confirmada, pelo Ministério das Relações Exteriores, a viagem será a primeira visita ao exterior de caráter bilateral. O encontro com Trump está marcado para o dia 19.

“É a primeira viagem de caráter bilateral realizada pelo presidente Jair Bolsonaro ao exterior, demonstrando a prioridade que o governo atribuiu à construção de uma sólida parceria com os Estados Unidos da América”, declarou o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

O porta-voz explicou também que Bolsonaro e Trump, cujo país é o segundo parceiro comercial do Brasil depois da China, vão assinar três acordos de cooperação espacial, sobre os quais não quis dar detalhes.

Acompanhado de seis ministros e de seu filho e deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro - muito ativo nas articulações com representantes da onda neoconservadora mundial -, o presidente brasileiro estará em Washington de domingo a quarta-feira e se hospedará na Blair House, residência oficial para hóspedes, situada em frente à Casa Branca. O retorno ao Brasil está marcado para o próximo dia 20.

Além de manter uma "reunião privada" com Trump prevista para a terça-feira no Salão Oval, o presidente aproveitará sua estada na capital americana para se reunir com o secretário-geral da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e participará de vários fóruns sobre as oportunidades oferecidas pela economia brasileira.

Comitiva brasileira

Na noite de domingo (17), Bolsonaro participará de um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington com “vários formadores de opinião”, ao qual comparecerão o escritor brasileiro residente nos Estados Unidos, Olavo de Carvalho e Steve Bannon, ex-assessor do presidente americano.

Os analistas esperam que os dois presidentes também discutam medidas para aumentar o comércio bilateral - sem reduzir limites que o Mercosul impõe no caso do Brasil - e a entrada do país na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Depois de sua viagem aos Estados Unidos, Bolsonaro visitará o Chile e no fim do mês irá para Israel, em uma demonstração clara de sua tentativa de aproximação a governos que considera comprometidos com suas opções ideológicas conservadoras e economicamente liberais.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Cristão lê a Bíblia durante ataque incendiário e fogo apaga antes de atingi-lo

O quartel onde o detetive trabalhava foi alvo de um ataque rebelde em 1994. Sua sala ficou intacta em meio às chamas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

Imagem ilustrativa. Cristão vivenciou milagre ao ler a Bíblia durante ataque. (Foto: Wycliffe Bible Translators)


Quando um grupo rebelde ateou fogo em as casas e prédios do governo de Kabala, em Serra Leoa, o detetive policial Pa Gbani decidiu não correr. Em sua sala, ele leu sua Bíblia, orou e esperou pelo inevitável.

Por causa de seu trabalho na polícia africana, Pa estava entre os alvos de cerca de 30 rebeldes treinados pelo ditador líbio, Muammar al-Gaddafi, que encharcaram prédios com gasolina e dispararam granadas lançadas por foguete durante o ataque de 1994.

Pa conhecia os riscos, mas sabia que o perigo era ainda maior se ele corresse para a rua e confiou em Deus. Então ele acendeu uma vela e pegou sua Bíblia para ler.

“Ele se trancou em sua sala e começou a orar. Ele sabia que se ele morresse, ele estaria indo para o céu. Ele acreditava no poder da oração, para que Deus pudesse salvá-lo”, disse o pastor Ralph Bowen, que na época atuava como missionário em Serra Leoa.

Os rebeldes incendiaram as salas da frente no quartel para que o fogo consumisse o prédio inteiro, mas a sala de Pa na parte de trás ficou intacta. Milagrosamente, o fogo apagou antes de chegar no local.

“Foi realmente um milagre”, comentou Ralph. “Mesmo que a parede consiga separar o fogo, a transferência de calor teria colocado fogo no resto do lugar”.

O mesmo aconteceu com todos em sua igreja. “Ninguém que estava em nossa igreja foi morto ou ferido ou perdeu suas propriedades”, contou o pastor. “Deus nos protegeu. Foi um dia de milagres”.

Um membro se escondeu em uma bananeira. Outros dois deitaram silenciosamente em cima de uma parede espessa, escondida no anoitecer. O pastor Ralph tinha um veículo, no qual fugiu com sua esposa e alguns fiéis.

O livramento dos membros da igreja missionária americana foi inusitado porque eles não tinham uma atuação discreta. Ralph e seus discípulos pregavam ao ar livre, em espaços públicos e denunciavam audaciosamente as mentiras espalhadas pelo Tamoboro, rituais disfarçados de cultura pelos feiticeiros de Serra Leoa.

Os praticantes do Tamoboro se gabavam de seus poderes sobrenaturais contra os rebeldes. “Kabala era muito orgulhosa de suas proezas de feitiçaria. Era como se eles fossem a capital da bruxaria no país”, contou.

Enquanto isso, Ralph era ameaçado por oficiais do país e bruxos por causa de sua mensagem confrontadora. “Foi a primeira vez na história deles que alguém falou contra a feitiçaria em sua cultura. Foi preciso um estrangeiro”, afirmou Ralph.

Quando foi confrontado pelos africanos, o pastor deu um alerta: “Se vocês confiarem no poder da feitiçaria, só vão atrair os rebeldes para cá. Na época não parecia profético, mas realmente era”.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Fé cristã e aproximação com Israel são defendidas por chanceler brasileiro

Declaração foi feita em aula magna para alunos do Instituto Rio Branco, que forma futuros diplomatas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GLOBO

Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. (Foto: Valter Campanato/Ag Brasil)

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo defendeu, durante uma aula magna para alunos recém-chegados ao Instituto Rio Branco, instituição que forma futuros diplomatas, que a política externa do Brasil comece a ser marcada pela “fé cristã”.

O chefe do Itamaraty também disse que “o povo brasileiro, que tem valores conservadores e que não se sentia representado, hoje tende a se sentir um pouco mais representado pelo seu governo”.

Ao longo de sua exposição, o ministro fez reiteradas menções aos valores cristãos e chegou a dizer que a aproximação do Brasil com Israel inclui, além de interesses em tecnologias de segurança e defesa, uma influência simbólica da fé.

“Tem também um aspecto simbólico. Voltando à questão dos valores, Israel, para muitos brasileiros, por causa da questão da sua fé, é a Terra Santa, é uma associação, é onde está o Santo Sepulcro”, disse referindo-se ao local em Jerusalém onde o corpo de Jesus Cristo teria sido sepultado.

Ao responder sobre quais características considera importantes para a formulação da política externa nacional, o ministro de Bolsonaro destacou, mais uma vez, seus valores vinculados à crença.

“Acho que antes de mais nada, uma questão que tem a ver é a questão da fé cristã que eu acho que é algo determinante para vida de 80%, 90% dos brasileiros e que nunca encontrou, durante muito tempo, nunca encontrou nenhum espaço na vida política que cada vez mais está procurando esse espaço”.

Defensor de pautas conservadoras, o ministro vem expondo suas opiniões abertamente sem receio de críticas e defende que elas estarão na política externa brasileira.

Em recente entrevista questionou: “Quando me posiciono, por exemplo, contra a ideologia de gênero, contra o materialismo, contra o cerceamento da liberdade de pensar e falar, você me chama de maluco. Mas se isso não é o marxismo, com estes e outros de seus muitos desdobramentos, então qual é a ideologia que você quer extirpar da política externa”.

terça-feira, 12 de março de 2019

Muitos cristãos não jejuam porque não foram ensinados, dizem teólogos

Embora a prática do jejum esteja diminuindo, os teólogos entram no consenso de que este é um hábito bíblico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

Teólogos acreditam que a prática do jejum está diminuindo porque muitos não foram ensinados. (Foto: Getty Images)


Alguns teólogos e líderes acreditam que a prática do jejum pode estar diminuindo, já que muitos cristãos não foram ensinados sobre sua necessidade ou até mesmo como aplicá-lo na prática. O grande consenso entre os religiosos, no entanto, é que o jejum é bíblico e não deixou de ser importante.

“O jejum está completamente fora de sintonia com a forma como o Ocidente aborda o cristianismo (e a religião como um todo) e, o mundo penetrou tanto na igreja, que essa pode ser a principal razão pela qual o jejum não é tão familiar para os cristãos ocidentais do século 21”, observou Guy M. Richard, do Seminário de Teologia Reformada em Atlanta, Geórgia (EUA), em um artigo publicado na revista Tabletalk.

“Mas precisamos nos lembrar que Jesus não está interessado em que os cristãos simplesmente sigam um mecanismo. Ele não está procurando por um simples roteiro de jejum, assim como não está procurando por um roteiro de como orar ou fazer qualquer outra coisa”, Richard acrescentou.

O jejum é um “divisor de águas” para a autora Jennifer Eivaz, líder da Igreja Harvest Christian Center em Turlock, na Califórnia. Ela observa que o jejum é como uma prática de oração não verbalizada.

“Quando você está jejuando — e isso está ligado à oração — muitas pessoas não percebem que você está fazendo um sacrifício com seu corpo físico e está, literalmente, em uma oração contínua”, disse Eivaz. “Imagine o poder do jejum por um dia inteiro. São 24 horas de oração direta. Tal disciplina produz avanços e responde à oração em níveis muito mais altos”.

Eivaz acredita que muitos cristãos, especialmente aqueles que não jejuam, nunca tiveram um ensinamento sólido sobre o tema e não são incentivadora por seus líderes a jejuarem. Ela destaca a importância da prática em Marcos 9:29, onde Jesus diz: “Essa espécie só sai pela oração e pelo jejum”.

“Perdemos o contato com algumas dimensões espirituais do jejum. Nos tornamos mais orientados para a carne, orientados ao entretenimento e negligenciamos o reino espiritual”, ela observa.

Jejum está ligado aos alimentos

Enquanto a Bíblia mostra que existem diferentes tipos de jejuns — o profeta Daniel jejuou carne e vinho, por exemplo — todos eles se resumem a ficar sem comida, esclarece Eivaz.

“Em muitos círculos cristãos estão promovendo jejum de negatividade ou ficar sem celular por um tempo. Acho que tudo isso é útil, mas não é um jejum bíblico”, disse ela.

Donald Whitney, professor do Seminário Teológico Batista do Sul, em Louisville, Kentucky, concorda. “O jejum aparece na Bíblia com mais frequência do que algo tão importante quanto o batismo”, disse ele. “Nas minhas contas, o jejum é mencionado cerca de 77 vezes ou mais, em comparação com 75 vezes em que é citado o batismo”.

Ecoando a mesma opinião, Whitney acredita que as pessoas não vão fazer o que não foram ensinadas. “É difícil ser um defensor de algo do púlpito que você não está fazendo fora dele. É difícil incentivar as pessoas a jejuarem se você não estiver jejuando. O mesmo vale para o culto familiar ou para qualquer outra prática”, destaca.

Jejum com propósito

O teólogo explica que há muitos propósitos para o jejum, mas o principal é fortalecer a oração. Ele enfatiza que, para o jejum ser feito corretamente, deve haver um propósito bíblico. “Não é ideia da igreja ou de uma figura histórica, é uma ideia de Deus”, afirmou, destacando que Deus não é manipulado pelo jejum.

“Se, no momento em que você sentir fome, seu estômago roncar e sua cabeça doer, você disser ‘cara, eu estou com fome’, e seu próximo pensamento for ‘isso mesmo, eu estou jejuando hoje’ e então ‘quanto tempo vai levar para isso acabar?’, então você está fazendo isso errado”, alerta.

Para que o jejum seja feito corretamente, Whitney esclarece que o pensamento após as dores da fome deve ser de orar por alguém. “Sua fome serve ao seu propósito maior. Sem isso é apenas algo a ser tolerado e achamos que estamos impressionando a Deus, como se sofrer nos desse alguns pontos. E esse é provavelmente o erro mais comum daqueles que praticam o jejum”, afirma.

Ele considera o jejum tão importante que exige que seus alunos jejuem pelo menos duas vezes por semestre. Mas ele não aplica o mesmo para casos que possam interferir na saúde, como acontece com as grávidas ou diabéticos.

“Mas eu descobri que onde há vontade, há um caminho”, completou, observando que há muitas formas de privar-se de comida para ser inclinado a orar, mantendo simultaneamente um consumo nutricional que não prejudique o corpo.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Conheça 8 mulheres notáveis na história da Igreja cristã

No Dia Internacional das Mulheres, inspire-se com a história de mulheres que se dedicaram ao Evangelho.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST E CROSSWALK


O mundo inteiro celebra nesta sexta-feira (8) o Dia Internacional da Mulher, que surgiu no final do século XIX com a luta por melhores condições de vida e trabalho e direito de voto às mulheres.

Muitas mulheres também se tornaram ícones no âmbito cristão, contribuindo para as obras evangelísticas, sociais e missionárias. Inspire-se na vida de oito mulheres notáveis ​​na história da Igreja:


                  Susanna Wesley
Susanna Wesley, mãe dos fundadores do Metodismo, John e Charles Wesley. (Foto: Domínio Público)

Susanna Wesley era esposa de um pastor anglicano e mãe dos irmãos Charles e John Charles Wesley, que fundaram o influente movimento metodista do século XVIII.

Ela é conhecida como a “Mãe do Metodismo” porque, mesmo não sendo oficialmente parte do ministério, Susanna teve uma forte influência nos hábitos espirituais dos irmãos Wesley.

O Rev. Alfred T. Day III, da Comissão Geral de Arquivos e História da Igreja Metodista Unida, afirmou em 2016 que Susanna fez “uma grande diferença na criação” dos rapazes.

“John e Charles são filhos da mãe deles. Ela é a pessoa responsável pela sua educação e formação espiritual”, explicou Day. “A diferença que ela fez está viva desde a história dos séculos 17 e 18 até o presente momento, por causa dos filhos que ela criou”.


                                Fanny Crosby
A famosa escritora de hinos Fanny Crosby, cega desde a infância. (Foto: Domínio Público)

Frances Jane Crosby, nascida em 1820 e mais conhecida como Fanny Crosby, perdeu a visão quando era criança devido a uma infecção e maus-tratos médicos.

No entanto, Crosby não deixou que essa deficiência a impedisse de ser uma prolífica escritora de hinos, tendo criado mais de 8 mil músicas.

Crosby foi a mente por trás de muitos hinos que ainda estão em uso, como “A Deus demos glória”, “Quero estar ao pé da cruz”, “Junto a Ti” e “Quero o Salvador comigo”.

Além de ser uma hinista, ela também foi uma autora de poesias, com seu primeiro trabalho publicado “Uma garota cega e outros poemas”, lançado em 1844.


                  Catherine Booth
Catherine Booth, co-fundadora do Exército da Salvação. (Foto: Domínio Público)

Junto com seu marido, William, Catherine Booth ajudou a fundar o Exército da Salvação em 1865 em Londres, na Inglaterra. Originalmente chamado de Missão Cristã, o Exército era conhecido por seus esforços de caridade nos bairros mais oprimidos da cidade.

Catherine era ativa no movimento desde jovem, liderando uma turma da Escola Dominical e tendo a reputação de ser uma pregadora apaixonada.

“Oposição! É um mau sinal para o cristianismo nestes dias que provocamos tão pouca oposição. Se não houvesse outra evidência de estar errado, eu deveria saber disso”, ela declarou em um de seus sermões.

“Quando a Igreja e o mundo puderem caminhar juntas confortavelmente, você pode ter certeza de que há algo errado. O mundo não mudou. Seu espírito é exatamente o mesmo de sempre e, se os cristãos fossem igualmente fiéis, devotos ao Senhor e separados do mundo, vivendo para que suas vidas seja uma reprovação da impiedade, o mundo os odiaria como nunca”.


                             Lottie Moon
Lottie Moon, uma influente missionária da Igreja Batista do Sul. (Foto: Wikimedia Commons)

Nascida em Virgínia, nos Estados Unidos, Lottie Moon foi um notável evangelista batista que, a partir de 1873, serviu quase quatro décadas como missionário na China.

Acredita-se que Moon tenha influenciado a forma como o trabalho missionário no exterior é feito, de acordo com o Conselho de Missão Internacional da Convenção Batista do Sul.

“Ela foi uma heroína para muitos por sua disposição em deixar o relativo conforto, a posição social e uma família amorosa nos Estados Unidos para viver uma vida de desconforto e luta perpétua”, observou o blog Ethics and Culture em 2015.

“Sua fiel carta escrita para angariar fundos para todos os missionários batistas fez com que ela se tornasse o homônimo da oferta que é feita anualmente na Convenção Batista do Sul. Por causa de sua fidelidade, seu nome se tornou um ponto de união para as Missões Batista do Sul”, acrescentou.


  Sojourner Truth
A abolicionista americana Sojourner Truth, uma ex-escrava que defendia a emancipação. (Foto: Hulton Archive/Getty Images)

Nascida como escrava em Nova York, Sojourner Truth escapou com sua filha recém- nascida e se tornou uma ativista abolicionista e defensora dos direitos das mulheres. Ela é mais conhecida por seu discurso sobre as desigualdades raciais intitulado “Não sou uma mulher?”, que foi feito na Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio em 1851.

Em 1843, Isabella teve uma experiência de mudança de vida . Ela sentiu o chamado de Deus para adotar o nome “Sojourner” e viajar pelos Estados Unidos pregando o Evangelho e seu testemunho.

Quando ouviram essa notícia, seus filhos ficaram horrorizados. Como uma ex-escrava pobre e analfabeta poderia sobreviver como uma pregadora itinerante? As mulheres não podiam falar publicamente nessa época, além de ela ser uma ex-escrava. Sojourner assegurou a sua família que se o chamado fosse realmente de Deus, Ele a protegeria.


  Corrie ten Boom
A holandesa Corrie ten Boom ajudou a salvar muitos judeus durante a II Guerra Mundial. (Foto: Fundação Corrie Ten Boom House)

Quando os nazistas invadiram a Holanda, Corrie ten Boom e sua família começaram a esconder judeus em sua casa na esperança de salvá-los dos campos de concentração. Quando o que eles estavam fazendo foi descoberto, ela foi enviada para um campo de trabalho forçado de mulheres, onde sofreu experiências horríveis nas mãos da polícia secreta da Alemanha nazista. Mais tarde, essas experiências levaram a um ministério mundial em mais de 60 países, onde ela pregou sobre o perdão e o amor de Cristo.

                             Lilias Trotter
Lilias Trotter deixou suas riquezas para pregar aos muçulmanos. (Foto: Reprodução/Lilias Trotter Website)

Desafiando todos os tabus e restrições que impediam as mulheres europeias de entrar no Oriente Médio, Lilias Trotter deixou suas riquezas para pregar o Evangelho aos muçulmanos na Argélia.

De acordo com o Centro Lilias Trotter, ela “viajou por semanas ao deserto para se encontrar com aqueles que não conheciam Jesus e levou Sua luz a cada passo do caminho. Sua perspicácia teológica e intelectual é um desafio para nós hoje”.

“Lilias também expressou seu amor por Deus e Sua criação através da beleza de suas obras de arte. Sua arte e sua vida espiritual estavam entrelaçadas, enquanto usava seus lápis, canetas e tintas para capturar impressões das pessoas e lugares que visitava”, acrescentou a organização.

Harriet Tubman
A ativista Harriet Tubman foi uma abolicionista durante a Guerra Civil Americana. (Foto: Reuters/Biblioteca do Congresso dos EUA)

Apelidada de “Moisés” por seus esforços para levar os escravos à liberdade, a abolicionista Harriet Tubman lutou contra a escravidão antes e durante a Guerra Civil Americana.

Tubman era membro da Igreja Episcopal Metodista Africana e alegou ter tido visões de Deus que ajudaram seus esforços anti-escravidão.

“Ela atribuiu seu senso de proteção à esses poderes sobrenaturais”, disse o Dr. Arthur Jones, da Universidade de Denver, em entrevista ao 9 News em 2015.