sábado, 16 de maio de 2020

Casal prega em fazendas para que funcionários tenham ‘oportunidade de ouvir sobre Jesus’

Melissa e Beau Lamb são fundadores do ministério de capelania Foundations of Faith.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BPNEWS

Arturo Villa, capelão do Foundations of Faith e pastor de Cristo es la Puerta em Portales, prega para os trabalhadores de laticínios. (Foto: Reprodução/BP Press)

Criada pelo desejo de compartilhar o Evangelho e desenvolver relacionamentos, a Foundations of Faith (Fundamentos da Fé) está atendendo às necessidades espirituais dos trabalhadores em fazendas de leite do Novo México, nos EUA, que de outra forma não teriam a oportunidade de ouvir sobre Jesus.

O ministério, que se concentra em alcançar funcionários de laticínios de língua espanhola em Portales e outras áreas do sudeste do Novo México, viu 124 pessoas professarem fé em Cristo em 2019 - e continua a dar frutos em meio à pandemia do Covid-19.

"Nosso objetivo é compartilhar o Evangelho com os perdidos e incentivar os fiéis", disse Melissa Lamb, que coordena a Foundations of Faith junto com seu marido Beau.

"Em muitas fábricas de laticínios, simplesmente distribuímos água e refrigerantes e perguntamos como podemos orar pelas pessoas", explica.


A caminhonete do ministério Foundations of Faith atravessa uma fazenda de gado leiteiro no Novo México. (Foto: Reprodução/BP Press)

Melissa disse que, enquanto ela e Beau constroem relacionamentos com os trabalhadores, supervisores e proprietários das fábricas de laticínios, eles trabalham para hospedar estudos bíblicos nas fábricas de laticínios.

"Nossa esperança é que cada trabalhador venha a conhecer a Cristo, se envolva em uma igreja e cresça como discípulo", disse Melissa.

Beau disse que existem 135 laticínios no Novo México, com mais de 4.000 trabalhadores, a maioria dos quais fala espanhol.

Evangelismo


Muitos são incapazes de frequentar a igreja regularmente. A Foundations of Faith trabalha através de capelães, que constroem relacionamentos em cada laticínio com o objetivo de se tornar o "pastor" desse grupo.

A resposta dos trabalhadores e proprietários de laticínios sobre o trabalho evangelístico varia, disse Beau. Muitos estão entusiasmados por participar de estudos bíblicos semanais e pelo desejo dos capelães de simplesmente passar tempo com eles. Outros apenas permitem que o ministério gaste alguns minutos distribuindo produtos.

Mas Beau diz que o crescimento do trabalho com a visita dos capelães tem sido muito gratificante.

"Nos primeiros dias em que fui aos laticínios com os capelães, chegamos a uma fábrica de laticínios e um homem veio entusiasmado até nós para dar um relatório sobre o membro de sua família que estava melhorando, por quem os capelães oraram por ele", disse Beau.

Recentemente, em um evento assistido por trabalhadores e suas famílias, os capelães da Foundations of Faith fizeram uma refeição e compartilharam o Evangelho, quando, segundo Beau, muitos homens responderam ao chamado para a Salvação.

"No final da mensagem [dos capelães], eles perguntaram quem gostaria de ser salvo", disse Beau. "Cinco homens levantam as mãos imediatamente, e eles não as abaixaram. Mesmo depois de serem levados em oração para receber a Cristo, eles continuaram com as mãos erguidas. Eles estavam tão empolgados em ouvir o Evangelho, e não estavam com vergonha de nenhum de seus colegas de trabalho saber".

Pandemia

O início da pandemia afetou e alterou o ministério da Foundations of Faith. Por causa do distanciamento social, os capelães do ministério trabalham principalmente com comunicação por telefone e correio, disse Melissa.

“As cartas entregues pelo correio tradicional trouxeram um toque pessoal ao ministério. Os capelães esperam inspirar os obreiros a estudar ainda mais a Bíblia”, acrescenta.

Eles também gravam vídeos devocionais, publicados na página e no site do ministério no Facebook.

Melissa disse que um capelão recebeu uma ligação de uma mulher que conheceu o Senhor através dos vídeos online. Eles estão confiantes de que o Evangelho ainda está alcançando os necessitados.

Beau disse que quando a pandemia diminuir e as restrições de distanciamento social diminuírem, eles esperam encontrar mais oportunidades para alcançar as famílias dos trabalhadores, incluindo eventos como a Escola Bíblica de Férias.

"Quando pudermos nos reunir novamente, estamos planejando dois cultos de batismo em laticínios locais, onde também esperamos mostrar o Filme de Jesus em seus idiomas nativos e convidar as famílias a participar", disse Beau.

Beau conta que nunca viu tantas pessoas alcançarem Cristo em tão pouco tempo. Em 2019, 124 trabalhadores foram conduzidos a Cristo.

"Vimos o sucesso do ministério capelão e acreditamos que esse modelo poderia funcionar em outras áreas e indústrias", disse Beau. "Eles [os capelães] realmente têm algo a compartilhar que poderia impactar a cultura hispânica de maneiras incríveis".

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Pastor alerta para avanço do comunismo em dias de caos: “Eles precisam disso para dominar”

O pastor Joel Engel explica que uma das táticas da implantação do comunismo é gerar caos para então controlar as pessoas. Para ele, cristianismo e comunismo são incompatíveis.


FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

Sindicalistas durante uma manifestação no sul da China. (Foto: Ed Jones/AFP via Getty Images)


Em 1989, o pastor Joel Engel teve um sonho em que via o Brasil sendo tomado pelo comunismo. Hoje ele faz um alerta sobre como este movimento, que é incompatível com a fé cristã, está avançando em nações ao redor do mundo.

“Eu lembro no sonho que os comunistas iam atrás das crianças, fechavam igrejas, queimavam Bíblias — assim como acontece nos países comunistas. Depois eu via como ele estava entrando no Brasil”, relatou Engel ao Guiame.

“No sonho eu chorei muito e perguntei: Por que o Senhor vai permitir que o comunismo entre no Brasil? Qual é o nosso erro? E Deus me mostrou que a igreja estava brincando e perdeu seu propósito; o sal deixou de ser sal. Os comunistas trabalham dia e noite para atrair seguidores, o cristão não faz isso”, lembra.

Quando perguntou a Deus o que deveria fazer para mudar essa situação, Engel conta que Deus disse que ele deveria formar “verdadeiros guerreiros” de oração, alinhados com as Escrituras.

Depois do sonho, quando Engel e alguns intercessores completaram 40 dias de jejum, houve a queda do Muro de Berlim, marcando o início da queda do comunismo na Europa. Ele observa que o comunismo não foi oficializado no Brasil com uma plataforma de governo, mas teve uma influência sistemática em universidades e outras instituições.

O Ministério Engel está há 35 anos em oração 24/7, treinando pessoas para “guerrear” em intercessão em tempos como este.

Ele tem feito orações e atos proféticos por todo o Brasil, especialmente em Brasília, e acredita que a intercessão da Igreja pode mudar os rumos de uma nação, citando como exemplo a ocasião em que a ex-presidente Dilma Rousseff rejeitou um embaixador nomeado por Israel, em 2015. No mesmo ano, foi iniciado o processo de impeachment.

O pastor acredita que o comunismo faz parte do sistema arquitetado pelo anticristo nos últimos tempos.

“O comunismo está associado ao sistema do anticristo com um único objetivo: estabelecer uma ordem mundial. Então ele precisa levar o povo aos caos, para então dominá-lo”, explica.

Engel observa que há uma agenda comunista bem elaborada, que distorce a cultura judaico-cristã, como a abolição da monarquia e governo; abolição da propriedade privada, as pessoas já não são donas de mais nada; abolição do patriotismo; abolição da família e do casamento; abolição da moralidade e abolição das religiões.

“O anticristo está às portas e está usando as seitas para estabelecer uma nova ordem mundial. Nessa nova ordem mundial, o dominador principal que vai tomar o poder é o comunismo. O comunismo torna as pessoas robotizadas e eles precisam disso para dominar. O único poder que pode parar o espírito do anticristo é a Igreja”, ele destaca.

Em tempos como este, Engel incentiva Igreja a estar forte e firmada na Palavra de Deus, para que os cristãos se mantenham posicionados em seus princípios e não negociem seus valores. “Nós, como Igreja, precisamos nos levantar”, aconselha.

Adolescentes cristãos enfrentam violência emocional e física em casa

Jovens estão mais vulneráveis por causa da dependência financeira dos pais e enfrentam violência física e até morte por amor a Jesus


Por Portas Abertas 

Jovens cristãos ex-budistas participam do treinamento de discipulado Sal e Luz, um dos projetos da Portas Abertas no país (Portas Abertas)

No dia 18 de maio, comemora-se o Dia Nacional do Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e a Portas Abertas relembra como a conversão de um cristão em um país onde a maioria da população professa outra fé envolve mudanças drásticas como situações de abuso vindo da própria família, hostilidade da comunidade e desesperança em relação ao futuro.


Por meio de cursos, discipulados e treinamentos, a organização que apoia cristãos perseguidos em países hostis, incentiva os seguidores de Jesus a suportarem os revezes de maneira bíblica. Mas, muitos cristãos não suportam a forte opressão. Grande parte abandona a nova fé, mas em casos mais graves como do jovem Chongya, o final da história pode ser ainda mais trágico.

Em Bangladesh, Chongya de 16 anos e o irmão mais velho, Singya, tiveram um encontro com Cristo em 2019. Os pais deles foram contra e tentaram fazer com que os filhos retornassem ao budismo.

Eles forçavam os filhos cristãos a seguir os preceitos e rituais da sua antiga religião. Em uma das ocasiões, a mãe trouxe um ídolo e exigiu que os jovens o adorassem, mas eles não obedeceram e foram expulsos de casa.

Os pais guardavam as economias do filho caçula por segurança, então o garoto pediu que eles devolvessem o dinheiro para que pudesse arcar com as necessidades futuras. Mas os pais se recusaram e passaram a ofender o garoto.

Depois de alguns dias do incidente, Chongya cometeu suicídio em casa no vilarejo de Bandarban, na região oriental de Bangladesh.

“Os pais ficaram com medo de serem presos. Eles queriam concluir o serviço funerário rapidamente, por isso não foram contra o filho ser enterrado de acordo com os ritos cristãos”, explicou um colaborador da Portas Abertas no país.

O pai de Chongya culpa a esposa pela morte do filho mais novo. Já o primogênito passa pelo trauma da perda do irmão e vive agora com os avós.

Casos de perseguição aos jovens são comuns, já que muitos deles não têm condições de se manterem sem a ajuda dos pais. Por isso, eles enfrentam abusos psicológicos e físicos diariamente tanto dos familiares, como dos vizinhos, professores e até de autoridades locais, por amor a Jesus, mesmo que seguir a Cristo passa custar suas vidas.

Você pode fazer a diferença

Para apoiar jovens como Chongya e Singya, você pode ajudar orando e contribuindo com os projetos da Portas Abertas em Bangladesh e em mais de 70 países em que a organização está presente.

Para sabem mais acesse o site da Portas Abertas. Ore, contribua! Contribuindo com qualquer um dos projetos da Portas Abertas, você recebe uma assinatura anual da Revista Portas Abertas.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

John Piper: “O coronavírus é um alerta de Deus para nos preparar para a volta de Cristo”

O pastor John Piper disse que as dores de parto que marcam o fim dos tempos servem para manter os cristãos acordados.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CROSSWAY


O pastor John Piper fala sobre a relação do coronavírus e a volta de Jesus. (Foto: Desiring God)

“O coronavírus é um despertar dado por Deus para estarmos prontos para a segunda vinda de Cristo”, segundo o pastor John Piper.

Piper observa que embora a história da igreja esteja repleta de previsões fracassadas sobre quando será o fim do mundo, o que continua sendo verdade é que Jesus Cristo está voltando e, em sua vinda, ele julgará o mundo.

“Para aqueles que não estão prontos para encontrar a Cristo, esse dia chegará de repente como uma armadilha”, disse o pastor em artigo publicado pelo ministério Crossway.

Ele observa que, em Mateus 24, Jesus disse que haveria indicadores para sua vinda — como guerras, fomes e terremotos e chamou esses sinais de “dores de parto”. “A imagem é da Terra como uma mulher em trabalho de parto, tentando dar à luz o novo mundo, que Jesus trará à existência em sua vinda”, comenta.

O apóstolo Paulo também se referiu a esse cenário em Romanos 8:22, citando os sofrimentos atuais (como o coronavírus) como “dores de parto”. “Ele nos retratou em nossas doenças como parte das dores de parto do mundo. Nós gememos enquanto aguardamos a redenção de nossos corpos na vinda de Jesus”, explica.

“O que quero dizer é o seguinte: Jesus quer que vejamos as dores de parto (incluindo o coronavírus) como lembretes e alertas de que Ele está vindo e que precisamos estar prontos”, destaca Piper, citando Mateus 24:44, que diz: “Vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam”.

“Você não precisa marcar datas para levar a sério o que Jesus diz”, acrescenta o pastor. “E o que ele diz é inconfundível: ‘Fique de guarda, mantenha-se acordado. Pois você não sabe quando chegará a hora”.

Piper acredita que as dores de parto do mundo são destinadas a nos lembrar que devemos estar acordados.

“Mas quantas pessoas não estão acordadas!”, lamenta. “Por toda a sua rotina frenética, eles dormem profundamente em relação à vinda de Jesus Cristo. O perigo é grande. E o coronavírus é um alerta misericordioso para estarmos prontos”.

terça-feira, 12 de maio de 2020

Portas Abertas ajuda cristãos em meio à pandemia

Organização internacional apoia cristãos em meio à crise do Coronavírus, levando alimentos e itens básicos para mais de 260 milhões de cristãos perseguidos


A pandemia da COVID-19 tem trazido um grande impacto em nossas vidas, imagina para aqueles que já enfrentam tantas restrições por causa de sua opção religiosa? A intolerância e o extremismo religioso têm feito ainda mais vítimas entre os 260 milhões de cristãos perseguidos no mundo.

Esses cristãos estão vivendo sob dupla vulnerabilidade: perseguição e coronavírus. Por isso, a Portas Abertas lançou uma campanha global para que cristãos isolados por causa da COVID-19 recebam socorro emergencial, como alimentos.

Além da China, onde o vírus surgiu, outro país da Lista Mundial de Perseguição 2020 que foi drasticamente atingido foi o Irã, com mais de 85 mil casos confirmados da doença. Com o caos da pandemia, o país libertou muitos prisioneiros, entre eles cristãos que foram presos por causa da fé. Apesar da boa notícia, o efeito negativo deste momento na Igreja Perseguida é grande.

Em alguns países da Ásia, vários cristãos perseguidos perderam a fonte de renda por causa do isolamento social e estão enfrentando diversas necessidades, como a falta de alimento. Pastores que não recebem renda, trabalhadores autônomos que não têm sido contratados, professores cujas escolas foram fechadas. Esses são alguns exemplos de diversas situações que eles têm enfrentado.

Sem auxílio emergencial

Frequentemente, em países em que o governo oferece auxílio emergencial, ele tem sido negado aos cristãos, por causa de sua fé, e eles não recebem ajuda de familiares ou comunidade.

No Oriente Médio, os cristãos já enfrentam uma situação de isolamento e vulnerabilidade. Na África e América Latina, ainda não conseguimos ter a dimensão do impacto da pandemia entre os cristãos perseguidos, mas se toda a população tem sofrido e enfrentado a doença em meio à crises políticas e de saúde, a situação do cristão, já perseguido antes da pandemia, é ainda pior.

Na Índia, a população foi proibida de andar pelas ruas e trabalhar, para que bilhões de pessoas não fiquem doentes ao mesmo tempo e morram sem assistência médica adequada. Mas essas decisões afetaram aqueles que precisam trabalhar diariamente para ter o que comer. A Portas Abertas recebeu mensagens de socorro de vários pastores cristãos indianos, que não podem abrir as igrejas, continuar com o ensino da Bíblia ou atender às necessidades básicas dos membros. Segundo Shalom*, parceiro local da Portas Abertas na Índia, pelo menos entre 20 e 30 pastores estão passando fome por causa do confinamento.

Tara, uma cristã indiana que vive com o marido e filhos em uma região pobre da Índia, se encaixa nesse cenário de doença, fome e perseguição. “Não temos o suficiente para alimentar nossos filhos. Não posso vê-los morrer de fome e não podemos ir à casa de nossos pais. Por favor, façam algo para apoiar o corpo de Cristo”, é o apelo dela.

Você pode ajudar

A boa notícia é que as igrejas locais, mesmo as secretas, estão distribuindo tudo o que podem para ajudar cristãos afetados pela pandemia. As equipes locais da Portas Abertas também estão se mobilizando e fazendo todo o possível para alcançar, encorajar e fortalecer a fé da igreja em países afetados, tanto em ajuda prática quanto em apoio espiritual.

E todos podem ajudar. A Portas Abertas lançou a Campanha Emergencial Covid-19, em que todos podem se envolver e socorrer o cristão perseguido nesses países. A doação permite que cristãos perseguidos isolados por causa da COVID-19 receba socorro emergencial, como alimentos e outros itens de necessidades básica.

Para saber mais, assista ao vídeo sobre a Campanha Emergencial Covid-19. Apoie o cristão perseguido! Colabore e ore!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Igreja se reúne a céu aberto no Rio para pregar a quem não tem internet


Em uma comunidade na qual muitos não conseguem acompanhar os cultos online, uma igreja está fazendo reuniões ao ar livre, seguindo as medidas de segurança.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA BAPTIST PRESS


No culto ao ar livre, as pessoas ficam a uma distância segura para evitar a propagação do Covid-19. (Foto: International Mission Board)

Embora muitas igrejas tenham feito cultos online durante o período da quarentena, muitas famílias de uma comunidade carente no Rio de Janeiro não têm acesso à internet.

Para continuar apoiando as pessoas afetadas em meio ao isolamento social, o pastor Elidiomar e sua esposa, Arianne, pensaram em fazer um lanche para as crianças da igreja. Mas para Maria Isabel, de 12 anos, a comida não é suficiente.

“Precisamos cantar louvores a Deus, ouvir a Palavra de Deus e orar a Deus”, disse a garota.

Desde então, é exatamente isso que acontece todas manhãs de domingo, no espaço em frente à igreja. As cadeiras são higienizadas, separadas a um metro e meio de distância e a Palavra de Deus é pregada.

Sem higiene adequada e com roupas rasgadas, Maria Isabel e seus irmãos começaram a frequentar um estudo bíblico em seu bairro há dois anos. O estudo bíblico se transformou em uma igreja e eles começaram a aprender sobre Cristo com a ajuda de Elidiomar e Arianne.

Cristo tem transformado a vida de Maria Isabel e seus irmãos, que vêm deixando o comportamento agressivo e rebelde que costumavam ter. Nas últimas semanas, a mãe das crianças também esteve presente nos pequenos cultos ao ar livre.


Maria Isabel (à direita) sorri com seu grupo de discipulado e Arianne, que lidera a igreja com o marido. (Foto: International Mission Board)

“Nos dias sem culto na igreja, Maria Isabel e as outras crianças passam o tempo perambulando pelas ruas e brincando lá fora. Não há distanciamento social”, disse a missionária Jill Thompson, da International Mission Board. “As casas são pequenas e a maioria delas abriga muitas pessoas”.

Jill Thompson e seu marido, Rick, são missionários no Brasil e mentores de Elidiomar e Arianne, especialmente no trabalho com as crianças da comunidade.

“Cada vez que as crianças vão à igreja, elas ouvem uma história da Bíblia. Elas também recebem folhas para colorir, artesanato e perguntas da Bíblia para responder em casa. Isso ajuda as crianças a continuarem pensando em Jesus, que transforma comportamentos, famílias e vidas”, disse Jill.