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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Após sacrificar animais aos deuses e se frustrar com religião, homem é tocado por Jesus

Ekagrah costumava sacrificar animais aos deuses, mas se frustrou ao notar que a prática religiosa não trazia frutos em sua vida. Depois de ser evangelizado por um vizinho, ele se rendeu a Cristo.

Após sacrificar animais aos deuses e se frustrar com religião, homem é tocado por Jesus. (Foto: Reprodução)
Ekagrah vive com sua esposa e seus quatro filhos numa pequena aldeia da Ásia. Por causa da religião típica de sua comunidade, eles costumavam sacrificar animais a seus deuses a cada seis meses para receber bênçãos.

No entanto, mesmo com a prática religiosa, Ekagrah se deparou com a morte de seu pai e costumava se questionar: por que os deuses não abençoaram minha família?

Outros aldeões explicaram a Ekagrah que seu pai tinha morrido porque sua família fez o sacrifício de animais fora do período correto. Diante da correção, eles passaram a adorar suas divindades com mais frequência.

Certo dia, Ekagrah sentiu uma forte dor no estômago enquanto estava trabalhando e foi levado para o hospital. Naquele dia sua dor foi aliviada, mas no dia seguinte, ele passou a sentir dores na cabeça e teve dificuldade para se alimentar.

Além de Ekagrah, os membros de sua família começaram a ser atingidos com diversas doenças e tornou-se evidente que eles estavam sob opressão espiritual.

Em meio a sua situação delicada, Ekagrah conheceu Rajit, um cristão que vive na região. Ele explicou que Jesus Cristo poderia curar qualquer doente e trazer paz.

"Se os meus deuses e deusas não podem me curar e me dar paz, então como é que Jesus pode me curar e dar paz?", questionou Ekagrah. "Você não tem que acreditar em mim, mas sim em Jesus. Ele é quem traz cura e paz", respondeu Rajit.

Ekagrah voltou para casa e passou a noite pensando sobre o que tinha ouvido.

Na manhã do dia seguinte, ele procurou Rajit e disse que iria com ele para a igreja. Foi nesse dia que Ekagrah visitou pela primeira vez um culto, que na ocasião estava sendo conduzido pelo pastor Manas, missionário da organização Gospel for Asia.

Ekagrah começou a participar das reuniões na igreja toda semana, mas sentia que a opressão continuava perturbando sua família. Certo dia, o próprio Ekagrah foi atacado por aldeões e sequestrado. Sabendo disso, o pastor Manas iniciou um intenso período de oração por Ekagrah e sua família.

Deus respondeu e Ekagrah foi liberto do cativeiro. Por causa do milagre, ele e sua família decidiram seguir a Jesus pelo resto de suas vidas. Finalmente, Deus deu a tão esperada paz e hoje eles são gratos a Ele por Sua misericórdia.

A família de Ekagrah tem compartilhado com seus vizinhos sobre Jesus, que se ofereceu como sacrifício e não precisa da morte de animais como oferta de adoração. Mais de 20 pessoas se converteram através do testemunho deles até outubro de 2014, quando esta história foi relatada pela Gospel for Asia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOSPEL FOR ASIA

domingo, 27 de novembro de 2016

Morre Fidel Castro, ditador que tratava cristãos como criminosos

Anúncio da morte não melhora a situação do cristianismo na ilha


Morre Fidel Castro, ditador que tratava cristãos como criminosos
Fidel Castro morreu, aos 90 anos de idade, na noite desta sexta-feira, 25 de novembro. O anúncio foi dado em cadeia nacional da TV cubana pelo seu irmão Raúl Castro, atual presidente da ilha.
O líder da Revolução que transformou Cuba no primeiro país comunista das Américas, influenciou o pensamento de vários líderes do continente, apesar das amplas demonstrações que o regime não funciona.
A maior parte da mídia omite que ele foi um ditador, sendo presidente durante décadas sem nunca ter recebido um voto. Na Cuba dos irmãos Castro não há liberdade de imprensa e nem religiosa. Embora desde 2006 Fidel tenha abandonado a presidência, por problemas de saúde, continuava a frente do regime, como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros.
Do ponto de vista da religião, a morte de Fidel não trata mudanças significativas, uma vez que o ideais do partido governante continuam os mesmos.

Perseguição religiosa

Em 1985, o escritor brasileiro Frei Betto entrevistou por mais de 23 horas o então presidente Fidel Castro. Isso resultou no livro “Fidel e a religião”, lançado em mais de 30 países e mostra como a religião sempre foi um problema dentro da visão comunista de poder.
Há fotos das guerrilha comandada por ele, onde Fidel aparece com um crucifixo no pescoço. Contudo, ao assumir o comando político da nação, mostrou a influência soviética e decretou que o Estado e o partido presidido por ele seriam oficialmente ateus.
Por causa disso, cristãos sempre foram impedidos de se filiar ao Partido Comunista e de exercer profissões como filósofo, psicólogo, professor. Segundo conta Frei Betto em seu livro, “desde 1959 Fidel não se considerava mais cristão”. Visitado pelos papas João Paulo II e Francisco, gostava de dizer que suas relações com o Vaticano eram “ótimas”. Sua morte foi lamentada pelo atual pontífice.
Se para o exterior Fidel tentava mostrar a imagem de tolerância religiosa, os cristãos sempre sofreram constantes perseguições do governo cubano por causa de sua fé. Desde 1969, por exemplo a produção e importação de Bíblias eram proibidas. Isso só voltou ao normal alguns meses atrás.
O pastor Mário Feliz Barroso, que mantém o blog cubanoconfesante.com relata alguns desses problemas. Pastores presos e igrejas sendo fechadas ou destruídas ainda são fatos corriqueiros. “A igreja cubana enfrenta grandes desafios desde o passado. Nos anos 60, por exemplo, o regime político vigente declarou guerra ao cristianismo, e literalmente declarou que a religião era a coisa mais danosa que podia existir debaixo do céu”, lembra. Explica ainda que o governo “colocou muitos cristãos em campos de concentração, denominados de Unidades Militares de Apoyo a la Producción (UMAP)”.
Mês passado, o pastor Juan Carlos Nuñez foi preso por faze cultos “ilegais”. Ele tenta recorrer, uma vez que não houve julgamento, mas segue na cadeia. “Nossa missão é pregar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, e estamos sofrendo por essa causa”, desabafou Nuñez. Deixou claro que, em Cuba, na grande maioria, os cristãos são “tratados como criminosos e inimigos do governo”. “Somos filhos de Deus injustamente acusados e condenados”, lamenta.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

sábado, 26 de novembro de 2016

Israel é devastada por incêndios provocados por terroristas, dizem autoridades

Diante dos focos de incêndio provocados intencionalmente, alguns moradores de Israel relacionaram a tragédia com passagens bíblicas.

Pessoas correm em rua de Haifa, em Israel, enquanto incêndio avança nesta quinta-feira (24). (Foto: AP Photo/Ariel Schalit)
Pessoas correm em rua de Haifa, em Israel, enquanto incêndio avança nesta quinta-feira (24). (Foto: AP Photo/Ariel Schalit)
Mais de 60 mil pessoas foram deslocadas de suas casas nesta quinta-feira (24) em Haifa, a terceira maior cidade de Israel, devido a incêndios florestais que já duram três dias. As autoridades suspeitam que parte do fogo foi provocada intencionalmente, por motivos políticos.

Há três dias, o centro e o norte de Israel estão sendo afetados por vários incêndios florestais. Além da região florestal de Haifa, ocorreram outros incêndios nos arredores de Jerusalém, em Moddin (centro) e Talmon, uma colônia israelense na Cisjordânia. Não há registros de mortos.

De acordo com o ministro de Segurança Pública, Gilad Erdan, metade destes incêndios teria uma origem criminosa. Segundo Erdan, o fogo teria sido obra de piromaníacos ou de pessoas motivadas pelo conflito entre Israel e Palestina.

"Estamos enfrentando um terrorismo do incêndio intencional", disse Erdan na noite desta quinta-feira (24) em Haifa, para onde viajou junto com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Nesta sexta (25), o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, anunciou que 12 pessoas foram detidas enquanto tentavam iniciar incêndios ou fugir da área, mas não deu maiores detalhes.

Relação bíblica
A americana Malkah Fleisher, que hoje vive em Jerusalém, disse que compreendeu uma lição ainda mais profunda com a tragédia. Ela abriu a Bíblia e enxergou uma ligação clara entre as atuais chamas e o incêndio que devastou o norte do país em 2010, resultando na morte de 44 pessoas.

"Me lembrei que esta não é a primeira vez que a nação de Israel é incendiada no Monte Carmelo", disse ela ao site Breaking Israel News. Ela compara o atual incêndio com o fogo sagrado do profeta Elias, que desceu do céu quando ele enfrentou os sacerdotes de Baal, conforme relatado em I Reis 18.

"Hoje, neste local que já recebeu o fogo sagrado, nossos inimigos estão usando o fogo contra nós. É uma mensagem divina para a nação? Eu não sou profeta, eu não posso dizer com certeza, mas eu sei que o duelo entre Israel e seus nossos inimigos é físico e espiritual", disse ela nas redes sociais.

Yishai Fleisher, marido de Malkah e porta-voz da cidade sagrada de Hebrom, também aprendeu uma lição profunda diante das chamas.

"Esses terroristas têm uma conexão com a natureza e com a terra, mas a usam para destruir", observou Fleisher. "Eles sabem que as condições, a seca e os ventos fortes são perfeitos para este tipo de ataque."

Fleisher comparou as chamas nas florestas com a ação dos filisteus nos tempos de Abraão, relatada em Gênesis 26:15: “Os filisteus taparam todos os poços que os servos de Abraão, pai de Isaque, tinham cavado na sua época, enchendo-os de terra”.

"Os filisteus precisavam de água também, mas odiavam Isaque. Eles reconheceram que Isaque era mais forte, mas seu ódio por ele e pelo seu Deus era maior do que o seu amor pela vida", analisou Fleisher.

"Estes incêndios deixam claro que não se trata de uma luta nacionalista. Eles não querem uma construção. Eles só querem ver a destruição da terra [de Israel]", completou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE G1 E BREAKING ISRAEL NEWS

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Israel recebe 700 judeus brasileiros e migração cumpre profecia bíblica

O aumento do retorno dos judeus à Israel é reflexo do cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos, conforme indicam alguns teólogos.

Imigrantes do Brasil chegam a bordo de um voo organizado pela Agência Judaica para Israel. (Foto: André Jerusalmy)
Imigrantes do Brasil chegam a bordo de um voo organizado pela Agência Judaica para Israel. (Foto: André Jerusalmy)
Cerca de 700 judeus brasileiros irão migrar para Israel até o final de 2016, de acordo com a Agência Judaica para Israel.

A Aliá (termo que designa a imigração judaica para Israel) já foi feita por 650 brasileiros este ano e ainda conta com mais 50 pessoas até o final de dezembro. O atual número é maior do que os 496 imigrantes brasileiros registrados em 2015 e 280 em 2014.

"A comunidade judaica brasileira é uma comunidade quente, sionista com fortes laços com Israel", disse o presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, durante uma visita ao Brasil. "Desde o estabelecimento de Israel, mais de 15 mil judeus brasileiros imigraram para a nação, contribuindo para o caráter e força nacional judaica do Estado".

O chefe da delegação da Agência Judaica no Brasil, Revital Poleg, observou que o aumento da aliá está ligado à crise econômica em curso no Brasil e aos fortes laços da comunidade brasileira com Israel.

"Muitos dos imigrantes encaram Israel como um lugar onde eles podem levar suas vidas de judeus em um ambiente onde se sentem em casa", disse Poleg. "Cerca de 70% dos imigrantes são jovens famílias que querem dar a seus filhos uma educação de alta qualidade, ou jovens à procura de estudos universitários em Israel e que querem construir suas carreiras lá".

O Brasil abriga cerca de 120 mil judeus, a segunda maior comunidade judaica da América Latina depois da Argentina.

Imigração aponta profecia bíblica
O aumento do retorno dos judeus à Israel, desde que o país foi reconhecido como Estado em 1948, é reflexo do cumprimento das profecias bíblicas que apontam para o fim dos tempos, conforme indicam alguns teólogos.

Muitos especialistas acreditam que os versículos mencionados em Isaías, Jeremias e Ezequiel são profecias que indicam a recriação do Estado judeu, que se desdobrou somente em 1948 — muitos séculos depois do registro dessas palavras.

Naquele dia, o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia, em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar. Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra. (Isaías 11:11-12)
Portanto, diga: Assim diz o Soberano, o Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados e devolverei a vocês a terra de Israel. (Ezequiel 11:17)

"Estão chegando os dias", declara o Senhor, "em que esta cidade será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até a porta da Esquina. A corda de medir será esten­dida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, onde cadáveres e cinzas são jogados, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída." (Jeremias 31: 38-40)

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BREAKING ISRAEL NEWS

domingo, 20 de novembro de 2016

"A cada corte, um alívio": Por que jovens e crianças estão machucando o próprio corpo?

Em entrevista exclusiva, a pastora e advogada Damares Alves falou sobre a prática da automutilação ou "cutting", que revela o pedido de socorro silencioso que jovens, adolescentes e crianças estão emitindo.

A prática da automutilação pode ser causada por sentimentos de medo, depressão, dores psicológicas e até mesmo espirituais.
 (Foto: Getty)

"Oi, alguém me ajuda? Me corto. Tenho Onze anos de idade". O pedido de socorro é pequeno e tem poucas palavras, mas é o suficiente para mostrar o desespero de uma criança que pratica a automutilação ou o chamado "cutting", que consiste no uso de lâminas para cortar o próprio corpo, em busca de alívio para algum tipo de dor (emocional ou até mesmo, espiritual).

O tema é pauta de uma matéria especial do Fantástico neste domingo (20), mas segundo a pastora, advogada e palestrante Damares Alves, já é um problema antigo, que atormenta, não somente os que se afundam nesta prática, mas também as famílias destes jovens e crianças que se automutilam.
"As crianças estão com dor na alma e elas falam que se cortam para aliviar a dor da alma. As crianças estão se cortando no Brasil a partir de oito anos de idade", alertou a pastora.

Damares Alves coordena um grupo cristão que busca alertar igrejas e famílias sobre o perigo da automutilação. Considerando que esta é uma realidade cada vez mais presente, até mesmo entre jovens, crianças e adolescentes cristãos, a pastora e suas parceiras desse ministério têm buscado abrir os olhos de líderes, afirmando que o "cutting" é, na verdade, um pedido silencioso de socorro.

Em entrevista exclusiva ao Portal Guiame, pastora Damares Alves falou abertamente sobre o assunto, mostrando que a o vício da automutilação não discrimina classe social, raça ou religião; alertou sobre o poder das redes sociais na disseminação dessa prática e a importância da ação dos pais e igrejas no combate a este mal.

Confira a entrevista na íntegra, logo abaixo:

Portal Guiame: Jovens, adolescentes e até mesmo crianças estão praticando a automutilação no Brasil, para tentar fugir de suas dores (psicológicas ou espirituais). Em sua opinião, o que está abrindo caminho para que as coisas cheguem a tal ponto?

Damares Alves: É bom lembrar que a automutilação, ou o "cutting", não é algo novo. Isto sempre existiu entre jovens e adolescentes. Eu conheço adultos que se automutilaram quando jovens. Na literatura médica, na classificação das doenças, encontramos a 'Síndrome de Bonderline', também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe. É uma doença psicológica grave, que provoca oscilacão de humor. O indivíduo tem medo de ser abandonado pelas pessoas próximas, pelos familiares e sofre com comportamentos impulsivos. O portador desta síndrome também se automutila.

O que vem chamando atenção de todos agora é o numero cada vez maior de crianças, adolescentes e jovens praticando a automutilação. O que também assusta, causa espanto, é o fato de encontrarmos criancas cada vez mais novas se ferindo, se cortando, se machucando. Eu mesma estou acompanhando uma menina que tem apenas sete anos de idade e pratica o "cutting".

O número, de fato, é assustador. Já existem até especialistas afirmando que estes jovens e crianças estão se automutilando por modismo. É fácil encontrar um adolescente afirmando que se cortou só porque todos estão se cortando. Quem navega neste universo também percebe que existe aquele se corta para ser aceito no grupo, para ganhar a admiração e prestigio na escola ou nos grupos, provando que "tem coragem". E possível perceber que existe até uma certa competição e exibicionismo. Alguns se filmam, se fotografam enquanto se ferem e publicam nas redes sociais para mostrar que se cortaram mais, que têm a maior cicatriz, que sua dor e maior que a do outo. Uma professora me disse que ela tem a impressão que alguns de seus alunos exibem as cicatrizes como um tipo de troféu.

Contudo, na minha experiência, percebo que a maioria esmagadora dos que se automutilam dessa forma agem em virtude da depressão, da angústia, por estarem machucados, sofrendo com uma profunda e terrível dor na alma; dor essa que é motivada por diversos fatores como abuso sexual, bulliyng, dúvidas sobre a própria identidade sexual, abandono, agressões fisicas e psicológicas, sentimento de culpa, medo, entre outros. A frase mais comum entre eles é: “a cada corte, um alívio”.
Damares Alves recebe com frequência, imagens de adolescentes que se cortam para tentar aliviar suas dores da alma. (Imagem: Facebook)
Portal Guiame: Aplicativos de celular e grupos das redes sociais estão ensinando e estimulando esta prática tão prejudicial. Qual o papel dos pais no combate a este tipo de ataque?

Damares Alves: Sou considerada por alguns como radical e excessivamente zelosa quando digo aos pais que adolescentes não podem ter senhas secretas [que somente eles saben] em seu celulares e computadores e nem senhas secretas para navegar na internet. Os pais precisam saber com quem os filhos falam nas redes sociais e sobre o que estão falando. Mas isto tem que ser construído com os filhos, dentro de um ambiente de diálogo, para que os filhos não sintam que isto é uma "invasão de privacidade". Tenho recomendado aos pais, que retardem o máximo possível a entrega de um celular, computador ou tablet para os filhos manusearem sozinhos. Tem sido cada vez mais comum os pais darem a uma criança de cinco anos de idade, por exemplo, o primeiro celular com acesso irrestrito à internet.

As redes sociais hoje têm disseminado uma cultura de morte. Existem grupos, páginas e até mesmo blogs disseminando a ideia da automutilação. Facilmente encontramos vídeos ensinando nossos filhos a se cortarem, se machucarem e até mesmo a se enforcarem.

Tive um encontro com pais cujos os filhos tinham se suicidado. Eles me disseram que não sabiam que os filhos estavam se cortando. Somente depois das mortes, quando foram verificar os computadores e celulares é que descobriram o que estava acontecendo.

Quero chamar atenção dos pais para os grupos de whatsapp. Existem grupos fechados de adolescentes e jovens suicidas. Tenho recebido alguns 'prints' [capturas de tela] de conversas que acontecem entre os membros destes grupos. O conteúdo me deixa estarrecida.

Portal Guiame: Em uma de suas palestras, você revelou que 40% das crianças que se cortam no Brasil são de famílias cristãs. Como as igrejas podem se mobilizar para combater este ataque sofrido por mentes tão jovens e vulneráveis?

Damares Alves: Tenho alertado aos líderes e aos pais que dentro das igrejas temos muitas crianças, adolescentes e jovens se cortando. Faço este alerta, pois muitos pais evangélicos e católicos praticantes acham que seus filhos estão imunes e que jamais se automutilarão. Os pais precisam saber que apenas levar os filhos para os templos, levá-los para um evento na igreja não quer dizer que eles tiveram um encontro de verdade com Jesus Cristo, que cura todas as dores da alma. Os pais levam os filhos, geralmente uma vez por semana à igreja e apostam que assim fizeram sua parte... que os filhos estão protegidos, mas ao longo da semana estes mesmos pais estão ausentes, distantes dos filhos ou alguns até mesmo são os agentes das agressões que provocam tanta dor nos próprios filhos.

Nos últimos meses, em todas as igrejas nas quais falei sobre automutilação, ao final do culto tive que orar por jovens, crianças e adolescentes que estavam se cortando ou que se relacionavam com pessoas que se automutilavam. Já aconteceu comigo também de estar pregando e jovens se levantarem de seus bancos e jogarem as navalhas / lâminas no púlpito, enquanto eu falava ou orava. Tive uma experiência recente com um pastor de uma grande igreja. Eu estava falando e ele me interrompeu, tomou o microfone de minhas mãos e pediu para a esposa subir ao púlpito. Juntos, chorando, ambos confessaram para a igreja que a filha de 14 anos de idade, se automutilou durante dois anos.

Já aconteceu em uma igreja que o ministério de louvor não conseguiu cantar ao final da minha palavra, pois todos choravam muito e me pediam para orar por eles. Tiveram a coragem de confessar que dois dos membros do grupo estavam se cortando. Não há uma igreja que quando eu fale sobre o assunto, professores, médicos ou agentes da área de seguranca presentes no auditório não se levantem em lágrimas, pedindo por socorro, pois não sabem mais o que fazer no diante da grande quantidade de crianças e adolescentes que eles atendem e que estão se cortando. O assunto está mais presente na Igreja que todos possam imaginar. Os pastores e líderes não poderão mais ignorar esta tragédia que abate toda a sociedade. Não podemos mais fingir que isto não está acontecendo, também dentro de nossas igrejas.
Imagens dos cortes geralmente são postadas nas mídias sociais com pedidos de socorro, para tentar se libertar do que os próprios praticantes da automutilação chamam de "vício". (Imagem: Facebook)


Portal Guiame: Existe uma relação forte entre a automutilação e o suicídio? Uma coisa poderia levar à outra?

Damares Alves: Que fique certo que nem todos que se automutilam querem se matar. Pelo contrário: alguns querem tanto viver que se cortam para aliviar suas dores e assim sobreviverem. Há necessidade de se identificar o que está levando a pessoa a se automutilar. Ttemos que atacar e nos preocupar com a causa disso tudo. No entanto, um adolescente ou um jovem que está se automutilando e que passa o tempo todo se relacionando com outras pessoas que também se automutilam pode ser sugestionado ou até mesmo incentivado a se suicidar. Sabemos inclusive que existem grupos que desafiam estes jovens e crianças a fazerem pactos de suicídio.

Temos ainda um outro aspecto a ser considerado. Algumas pessoas morrem durante a automutilação por acidente. É comum que pessoas estarem se cortando e passarem do ponto imaginado, quando alcançam uma veia, passando a sangrar demais, morrendo por hemorragia. Outro exemplo são aqueles que estão se sufocando com cordas e passam do ponto e morrem enforcados. Saibam que do mesmo jeito que existem pessoas que se cortam para aliviar a dor, tem pessoas que se sufocam com cordas apenas para ter a sensação do sufocamento e aliviar suas dores, mas não querem se enforcar realmente. Existem várias formas de se automutilar, como atear fogo em partes do corpo, arrancar cabelos, comer objetos, etc. Todas as formas podem levar à morte de forma acidental.
Grupos de mídias sociais têm distribuídos às crianças, até mesmo um "tutorial de suicídio". (Imagem: Facebook)

Portal Guiame: Então, qual seria a real gravidade deste quadro?

Damares Alves: É muito grave. Estamos diante de uma das maiores tragédias. Estamos diante do maior ataque aos nossos jovens, adolescentes e criancas. Desde que eu comecei a lidar com o tema, estou mergulhada em um mar de sangue. Confesso que não e fácil lidar com tanto sangue derramado. Urge a necessidade de nos levantarmos e com coragem bradar: Basta!

FONTE: GUIAME, POR JOÃO NETO

sábado, 19 de novembro de 2016

Rejeitada por ser albina, jovem africana encontra paz em Jesus: "Deus me fez bonita"

Em diversos países africanos, o albinismo é visto como uma "maldição" e bruxos elaboram diversas superstições sobre esse problema de pele.

O albinismo ainda é visto com preconceito e superstições em diversos países da África. (Foto: Reuters)
O albinismo ainda é visto com preconceito e superstições em diversos países da África. (Foto: Reuters)
A mãe da jovem Christine Nabukenya morreu quando ela tinha apenas oito anos de idade, durante o parto de um de seus irmãos.

Ela temia ir à escola por causa de um estigma que carregava desde o nascimento, por ser uma albina nascida na África.

Na África Subsaariana, pessoas com albinismo foram perseguidas, mortas e desmembradas. Além disso, túmulos de pessoas albinas também foram profanados.

Os curandeiros (bruxos) africanos disseminaram as superstições que as partes dos corpos de albinos contêm certos poderes mágicos. Segundo suas crenças, quando essas partes do corpo são usadas em seus rituais, essa "magia" é liberada e traz prosperidade a quem realiza o procedimento.

Por outro lado, as pessoas com albinismo também foram rejeitadas ou mortas pela razão oposta: eram apontados como amaldiçoados ou "pessoas que trazem má sorte".

Também existe a crença de que "o albinismo é uma punição de Deus" e que essa "doença" pode ser contagiosa. Essa era outra razão pela qual Christine temia ir à escola.

Após a morte de sua mãe, Christine foi encontrada pela missão 'Every Child Ministries' (ECM) e se envolveu em seus programas de sábado, dedicando-se à leitura da Bíblia, artesanato e alfaiataria.

Com seu envolvimento no ministério, ela acabou encontrando o amor de Deus e sua verdadeira identidade como filha dEle, por meio de um relacionamento com Jesus. Agora, ela quer transmitir essa verdade para outras crianças que se sentem desprezadas pela sociedade onde vivem.

Aos 14 anos, Christine exala confiança e hoje sonha com uma carreira profissional bem sucedida. Seu objetivo é se matricular em uma universidade para se tornar designer de moda e escritora, de acordo com a 'ECM'.

Ela também quer se envolver em programas de caridade para que ela possa "ajudar as crianças esquecidas da África a se tornarem crianças felizes e restauradas", como ela.

"Adoro conversar com as crianças sobre o albinismo. Eu tenho lhes trazer a auto-estima que eu tenho porque isso me ajudou a superar momentos difíceis. Se não fosse por isso, eu seria estigmatizada e não iria à escola", contou.

Hoje Christine fica maravilhada ao ver provisão de Deus e a maneira como Ele transformou sua vida.
"Se não fosse por Ele, talvez eu não tivesse ido à ECM. Creio que Ele me fez sentir bonita como eu realmente sou. Muito obrigado, Deus. Eu bendigo o seu nome".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD REPORTS

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mel Gibson elogia cristão que inspirou personagem de seu novo filme: "Ele orava o tempo todo"

O novo filme "Hacksaw Ridge" conta a história de Desmond Doss, um soldado cristão que decidiu servir na Segunda Guerra Mundial sem pegar em armas, por causa de sua fé.

Mel Gibson. (Imagem: The Guardian)
Mel Gibson. (Imagem: The Guardian)

No tapete vermelho da estreia do filme "Hacksaw Ridge", no Centro Sheen (Nova York), na última quarta-feira (16), o premiado ator e diretor Mel Gibson falou sobre o soldado cristão Desmond Doss, que serviu na Segunda Guerra Mundial, e o incrível exemplo de fé que ele deu, por não negociar seus princípios e até mesmo aceitando "virar a outra face" para aqueles que zombaram dele.

"Hacksaw Ridge" é baseado na extraordinária história real de Doss (interpretado por Andrew Garfield), que serviu em Okinawa durante a mais sangrenta batalha no Pacífico e milagrosamente salvou 75 homens sem disparar um tiro.

Doss serviu como soldado do Exército dos EUA na Segunda Guerra Mundial, mas se recusou a carregar uma arma em combate por causa de suas crenças pessoais como um Adventista do Sétimo Dia. Consequentemente, pensou que seria mais apropriado servir como médico durante a guerra.
"Você não pode deixar de se inspirar quando ouve falar dessa história. Quando eu li o roteiro me senti tocado. É uma história que vale a pena contar. Se você vai passar 18 meses ou dois anos em um projeto, também pode certificar-se de que é uma história vale a pena contar e definitivamente isso que aconteceu", disse Gibson em entrevista ao The Christian Post.

O filme detalha o heroísmo de Doss, um médico do Exército, cuja única arma no campo de batalha durante a guerra era a oração. O soldado cristão teve a chance de salvar a vida de mais de 75 homens, durante um confronto, em Okinawa.

"Só mais um Senhor", orou Doss, enquanto carregava sozinho seus companheiros de infantaria.
"Desmond estava operando em outro reino. Em uma situação onde os homens vão para a guerra e a maioria é reduzida ao nível dos animais, ele conseguiu se manter superior, com seu propósito e pôde explorar sua virtude. Ele se moldou nessa experiência", continuou Gibson. "Ele dizia a si mesmo que não era ele quem fazia isso. Algo maior do que ele estava fazendo. Ele disse que estava orando o tempo todo".
Desmond Doss recebe medalha de honra do então presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman. (Foto: Daily Mail)

Em "Hacksaw Ridge" há uma cena em que Doss é posto à prova por membros do seu pelotão que o agrediram e tentavam forçá-lo a revidar. Em vez disso, o soldado cristão decidiu seguir o exemplo de Jesus e "dar a outra outra face", algo que Gibson sustenta é muito difícil de fazer.

"É muito difícil. Mesmo quando estávamos filmando aquela cena, Andrew e eu estávamos pensando: 'Cara, se alguém fizesse isso comigo, eu revidaria com um soco na cara'. Mas foi foi muito importante que ele não fizesse isso e que ele fosse melhor do que isso ou acima disso", disse Gibson.

"Ele não se importava com o que as pessoas pensavam dele - e muitos pensavam que ele era algum tipo de covarde ou algo assim, mas ele não era, claramente. Ele foi um dos mais corajosos de todos os tempos. Ele ão negociou suas convicções e eu acho que ser capaz de ir tão longe e não revidar, amaldiçoando as pessoas que nos ferem, é uma grande decisão", acrescentou.

Gibson confessou que dar a outra face é algo que ele tem dificuldade em fazer, mas afirmou que admira Doss por seu grande exemplo de fé e auto-controle.

Quando perguntado sobre o impacto que a história de Doss poderia causar nesta geração, Gibson disse: "Bem, ele viveu tudo isso em um tempo antes do nosso, e desde então já tem havido pessoas incríveis, que fizeram coisas inspiradas por seu exemplo".

"Eu acho que qualquer um pode olhar para uma história como esta e avaliar a si mesmo. Nós somos testados em determinadas circunstâncias e aqui nós temos um homem comum fazendo coisas extraordinárias em circunstâncias incrivelmente difíceis. Se ele pode fazê-lo, por que outras pessoas não conseguiriam o mesmo?", questionou Gibson.

Reconhecimento
Em outubro de 1945, o inspirador soldado recebeu a Medalha de Honra do Congresso, entregue pelo Presidente Harry S. Truman. Antes de ser dispensado do exército em 1946, Doss já tinha desenvolvido a tuberculose.

Ele morreu em 23 de março de 2006, aos 87 anos de idade e foi enterrado no Cemitério Nacional de Chattanooga, no Tennessee.

"Hacksaw Ridge" é o primeiro filme de Gibson, desde o sucesso de "Apocalypto" e "A Paixão de Cristo". Com Andrew Garfield como protagonista, o filme também estrelou Sam Worthington, Luke Bracey, Teresa Palmer, Hugo Weaving, Rachel Griffiths e Vince Vaughn. O roteiro foi escrito por Andrew Knight e Robert Schenkkan.

"Hacksaw Ridge" já foi lançado nos Estados Unidos e tem previsão de estreia no Brasil para 17 de janeiro de 2017.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Encorajando a Igreja a cuidar e testemunhar

SUDESTE ASIÁTICO


Anos de islamização em certos países do Sudeste da Ásia têm impedido calma e lentamente a igreja de crescer e seus membros de se desenvolverem. Isso a tem tornado infrutífera e ineficaz para impactar a comunidade de maioria muçulmana. Um treinamento da Portas Abertas está sendo aplicado para fortalecer a igreja para cumprir seu chamado: cuidar corajosamente uns dos outros e testemunhar todas as nações.

"Pastores e líderes têm medo, os crentes têm medo. Todo mundo está com medo! - exclamou Edmund*. O líder trabalhou com cristãos convertidos do islamismo por mais de 20 anos neste país do Sudeste Asiático. Ele disse que a igreja é hesitante quanto a evangelizar muçulmanos ou receber novos crentes em estava se referindo à hesitação de igrejas abertas para alcançar os muçulmanos malaios ou acolher novos crentes em seu meio.

Depois de conhecer o Senhor, a primeira coisa que um crente de origem muçulmana faz é juntar-se a uma igreja. Afinal, os grupos de ex-muçulmanos que se reúnem em casas estão escondidos e são desconhecidos dos novos convertidos. Mas, infelizmente, eles são muitas vezes orientados a irem a uma igreja registrada que pode ser fechada a qualquer momento e seus líderes são severamente perseguidos. No entanto, sem o apoio de outros cristãos, os grupos de cristãos ex-muçulmanos que se reúnem em casas continuam a ser pequenos, frágeis e segregados.

A Força Invisível
Para ajudar a mobilizar as igrejas abertas para o trabalho com ex-muçulmano apesar dos riscos, a Portas Abertas desenvolve lições sobre os princípios bíblicos de perseguição do estudo Permanecendo Firme através da Tempestade em um módulo para seminários teológicos chamado Teologia da Perseguição e Discipulado. O treinamento visa equipar estudantes de seminários teológicos que são e serão líderes da igreja.

"Nosso mandato é promover a consciência e a prontidão para a perseguição, que às vezes é considerado um tabu aqui. Ouvimos respostas como: "Tente não usar a palavra perseguição porque isso vai incomodar as pessoas." É estranho descobrir que em uma instituição de treinamento cristão, eles não assumirem o fato de que a perseguição é real”, compartilha um coordenador do projeto que acredita que as pessoas são mal-preparados para a perseguição se não estiverem cientes do que está acontecendo.

Um bom número, no entanto, estava aberto a aprender mais sobre a verdade inquietante como eles viram notícias após notícias de atrocidades realizadas por grupos fundamentalistas ao redor da Terra.
Em comparação com essa intensidade, a perseguição no Sudeste Asiático parece pálida, se não invisível. No entanto, sua força invisível pode ser igualmente letal. Lentamente, ela se enreda e paralisa sua presa - a Igreja - sem que ela perceba isso. "A perseguição aqui vem em forma muito sutil, mas muito perigosa. A igreja está agora começando a pagar um custo alto por seus anos de ignorância ou apatia", diz o treinador.

Uma das ameaças sutis é a islamização, a inculcação dos valores islâmicos nas escolas que visam os alunos da pré-escola até a universidade. Outra é a implementação da Lei Sharia que gradualmente tira os cristãos de sua liberdade religiosa.

*Nome alterado por motivo de segurança

Fonte: www.portasabertas.org.br

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Gêmeas são curadas de câncer após oração de seus pais: "Elas são um verdadeiro milagre"

Elas nasceram em 2007, levando muita alegria para seus pais. Mas aos dois meses foram diagnosticadas com câncer de fígado. Após as orações de seus pais, e ainda na segunda sessão de quimioterapia, as garotinhas estavam curadas.

Neste ano, as meninas vão comemorar mais um aniversário, livre do câncer. (Foto: Reprodução).
Neste ano, as meninas vão comemorar mais um aniversário, livre do câncer. (Foto: Reprodução).
Em uma verificação de rotina, duas gêmeas foram diagnosticadas com câncer de fígado. A intensa fé e as fortes orações de seus pais fizeram o milagre acontecer. Quando Isabella e Madelein nasceram em 2007, elas foram o grande motivo da alegria de seus pais. Tudo era felicidade até que os médicos detectaram um inchaço estranho em seus estômagos.

"Você podia até ver a mudança no tom da pele delas, depois que o médico começou os exames. Eu podia ver os rostos das minhas filhas mudarem. No fundo a gente sabia que aquilo não estava normal”, disse o pai para o site CBN.

O casal Alyssa e Michael Dunn tiveram de enfrentar a triste notícia de que suas filhas gêmeas, de apenas dois meses, tinham um tipo raro de câncer no fígado. Em seguida, os médicos recomendaram que as meninas se submetessem à quimioterapia, apesar de correr riscos. A toxicidade poderia resultar em cicatrizes, além de provocar um atraso no desenvolvimento dos bebês, ou até mesmo a morte.

Elas foram separadas para começar o primeiro dos quatro tratamentos. Enquanto isso, a família e os amigos começaram a orar por um milagre. Mas a situação das garotinhas começou a piorar de forma drástica. Elas ficaram mais doentes e cada vez mais se queixavam de dor. “Eu mal podia toca-las de tanta dor que elas sentiam. Parecia que elas poderiam se quebrar”, disse a mãe.

"Tudo o que a gente poderia fazer era confiar no Senhor e colocar nossa fé nEle. Acreditávamos que Deus realmente poderia curar elas", disse Michael, o pai. Na segunda quimioterapia, as meninas começaram a rir e brincar. “Ao longo dos tratamentos eu não via mais nenhuma evidência da doença. Um dia recebi um telefonema. Era o hospital dizendo que minhas filhas estavam curadas. Uau! Eu não podia acreditar, Glória a Deus!", disse Alissa, a mãe.

Neste ano, as meninas vão comemorar mais um aniversário, livre do câncer. "A cada ano é uma celebração para nós, pois percebemos que elas são um verdadeiro milagre", disse Michael. "O fato delas estarem curadas do câncer é realmente um milagre e é muito gratificante ver como essas coisas acontecem", disse o Dr. Taub.

Confira o testemunho (com legendas em espanhol):


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE CBN


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Cristãs são ameaçadas por vizinhos

Elas distribuíam presentes para as crianças do vilarejo onde vivem, quando decidiram evangelizar alguns conhecidos; agora elas estão sendo ameaçadas
Quirguistão
Ainagul*, de 40 anos e sua filha Raushana*, de 14, são cristãs e quando souberam de um projeto de “entrega de presentes para crianças” elas decidiram se envolver. Então, fizeram de sua casa um ponto de entrega das mercadorias e também ajudaram pessoalmente a distribuir para todos os pequenos do vilarejo.
Pouco tempo atrás, as duas decidiram evangelizar pela vizinhança enquanto distribuíam os presentes. Elas tomaram o cuidado de abordar apenas as pessoas que já conheciam e falaram sobre Jesus. Infelizmente, a ideia não agradou a todos e assim que chegaram em casa, foram ameaçadas e xingadas pelos vizinhos descontentes. Eles disseram que se elas quisessem continuar vivendo ali, teriam que negar a Cristo.
Eles deixaram claro que estavam decididos e foram violentos em suas palavras. Um líder cristão e alguns irmãos da cidade vizinha decidiram tirá-las dali por algum tempo, para protegê-las. No momento, elas estão escondidas e necessitam de orações. 
*Nomes alterados por motivos de segurança.
Pedidos de oração
  • Ore por Ainagul e Raushana, que Deus as proteja e que lhes dê estratégias para seguir em frente com sua fé em Cristo.
  • Ore pedindo a Deus para acalmar os vizinhos e que eles mudem de atitude em relação aos cristãos.
  • Peça ao Senhor para quebrantar os corações duros e que esses vizinhos também sejam tocados pelo amor de Cristo, tendo suas vidas transformadas.
www.portasabertas.org.br

domingo, 13 de novembro de 2016

Líderes evangélicos pedem a José Serra que Brasil mude de postura e apoie Israel

O Brasil já teve um posicionamento desfavorável a Israel em 20 votações de projetos sobre Israel na ONU. Pastores pediram a José Serra que essa postura seja mudada.

Líderes evangélicos se encontraram com o ministro das Relações Exteriores. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)
Líderes evangélicos se encontraram com o ministro das Relações Exteriores. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)
Na última quinta-feira (10), um grupo de líderes evangélicos se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, José Serra, no Itamaraty, para pedir que o Brasil reveja sua postura diante de situações, como a resolução da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que acabou ignorando a relação dos judeus com locais considerados sagrados em Jerusalém, como o Monte do Templo.

Na votação do dia 13 de outubro, o Brasil contestou o conteúdo e a forma como a proposta foi apresentada, mas acabou votando a favor do texto.

Segundo o deputado e pastor Roberto de Lucena (PV - SP), o tema é de preocupação também dos evangélicos brasileiros e o encontro teve como objetivo, expressar esse sentimento às autoridades que representaram o Brasil na votação.

“Viemos aqui para afirmar que 1/4 da população brasileira é composta de cristãos evangélicos e que essa parcela significativa da população deseja ser ouvida neste tema tão sensível e importante para nós. Apoiamos este novo posicionamento do Brasil, reconhecemos o esforço que vem sendo feito, mas pedimos ainda mais empenho no sentido de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, explicou Lucena, que liderou o grupo na visita a José Serra.

Além de pedir mais equilíbrio no texto da Unesco, Lucena pediu ao ministro que reavalie votos do Brasil em 20 outras resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), nas quais o posicionamento também foi desfavorável a Israel.

“Como evangélico, cristão e deputado, não posso compactuar nem apoiar qualquer governo que aprove textos parciais e desequilibrados, claramente prejudiciais a Israel", destacou.
Pastores pediram ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, posicionamentos mais equilibrados em decisões sobre Israel. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)

Resposta
José Serra afirmou estar empenhado para encontrar uma saída e comentou suas expectativas sobre a próxima sessão deliberativa.

“Vamos nos mobilizar novamente acerca deste tema na próxima sessão deliberativa ano que vem”, disse o ministro, assegurando que se não houver avanços, o Brasil poderá votar contra. A 201ª Sessão Deliberativa do Comitê Executivo da Unesco está prevista para ocorrer em abril de 2017.

Manifesto
Durante o encontro, os líderes evangélicos entregaram um manifesto assinado pelo Cristãos Brasileiros e simpatizantes, afirmando que o Brasil tem um laço de unidade com Israel e não estará de acordo com posições contrarárias à nação judaica.

No texto, os assinantes exigem que “com a mesma firmeza de princípios que defende um lar nacional para o povo árabe-palestino, que a Diplomacia brasileira defenda expressamente, de forma pública e textual, o direito de Israel existir como uma nação judaica, tendo como sua capital indivisível a Cidade de Jerusalém”.
Um manifesto assinado por lideranças cristãs a favor de Israel foi entregue a José Serra, durante a reunião. (Foto: Izys Moreira - Assessoria de Imprensa)
Segundo o apóstolo Paulo de Tarso Fernandes, “o primeiro impulso do grupo era de uma posição de confronto com o governo, mas o deputado Roberto de Lucena tem sido um interlocutor importante para mostrar os esforços e os avanços conquistados pelo Itamaraty”. 

“Bendito são os que abençoarem Israel e malditos àqueles que amaldiçoarem Israel”, lembrou o líder, ao comentar a importância da iniciativa.

Os líderes afirmaram que estão reunindo milhões de assinaturas de evangélicos a favor de Israel e que o documento será entregue ao ministro José Serra logo após a Festa do Purim, realizada no dia 8 de março de 2017. A celebração relembra a história bíblica de Ester, que ajudou a salvar os judeus no Império da Pérsia.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DE IMPRENSA

sábado, 12 de novembro de 2016

Sinédrio de Israel pede a Trump e Putin que ajudem na construção do Terceiro Templo

O Rabino Hillel Weiss explicou que a eleição de Trump nos EUA e seu apoio declarado a Israel tornaram o eterno sonho judaico "uma possibilidade muito real".


A eleição de Donald Trump (à esquerda) à presidência dos EUA torna possível a reaproximação com países, como a Rússia. (Imagem: CNN)
A eleição de Donald Trump (à esquerda) à presidência dos EUA torna possível a reaproximação com países, como a Rússia. (Imagem: CNN)

O Sinédrio Nascente está convocando o presidente russo, Vladmir Putin, e o novo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para unir forças e construir o Terceiro Templo Judeu em Jerusalém.

O Rabino Hillel Weiss, porta-voz do Sinédrio, contatou o site 'Breaking Israel News' para anunciar que a eleição de Trump, que já havia prometido reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, juntamente com o desejo expresso por Putin de reconstruir o Templo, solicitou à Suprema Corte judia que envie uma carta oferecendo aos dois a oportunidade de atuar como "figuras modernas de Ciro": reis não judeus que reconhecem a importância de Israel e do Templo.

Ciro, o Grande, rei da Pérsia no século VI aC, anunciou no primeiro ano de seu reinado que ele foi incitado por Deus a emitir um decreto que o Templo em Jerusalém deveria ser reconstruído. Então o rei enviou os judeus sob seu domínio de volta a Israel com uma considerável quantia de dinheiro para reconstruir o Templo.

O Sinédrio planeja chamar os dois líderes mundiais para assumir este antigo decreto bíblico e apoiar o povo judeu em sua missão sagrada.

O Rabino Weiss explicou que as eleições nos EUA tornaram o eterno sonho judaico uma possibilidade muito real.

"Estamos preparados para reconstruir o Templo. As condições políticas de hoje, em que os dois líderes nacionais mais importantes do mundo apoiam o direito judaico a Jerusalém como herança espiritual, são historicamente sem precedentes", disse o Rabino Weiss à revista Breaking Israel News.

A carta do Sinédrio nota que a vitória de Trump foi devido ao seu apoio a Jerusalém e lembra ao presidente eleito recentemente de sua promessa de campanha, que é mover a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo efetivamente a cidade como a capital de Israel. A Lei de Embaixada de Jerusalém, aprovada no Congresso em 1995, iniciou o deslocamento da embaixada, mas foi vetada por todos os presidentes americanos desde então. O Sinédrio pediu a Trump para reter o veto depois que ele assumisse o cargo.
A Unesco (ONU) aprovou recentemente duas resoluções que negam os laços de Jerusalém com o povo judeu. (Foto: Reuters)

Rússia
O Sinédrio também lembrou a conexão de Putin com o Templo em sua carta. Durante sua terceira viagem oficial a Jerusalém em 2012, Putin fez uma visita ao 'Kotel' (Muro Ocidental ou Muro das Lamentações). Quando chegou ao local sagrado, o líder russo ficou em silêncio por alguns minutos, fazendo uma oração pessoal, depois da qual ele leu Salmos de um livro de oração russo-hebraico.

Putin aproximou-se do homem, que explicou a importância do Monte do Templo e do Templo Judaico. Chadrei Charedim, um site de notícias hebraico ortodoxo, relatou que Putin respondeu: "É exatamente por isso que vim aqui - orar para que o Templo seja construído novamente".

Após esta troca notável, o Sinédrio enviou uma carta a Putin convidando-o a cumprir sua oração. Na época, o presidente Putin não respondeu ao pedido da liderança judaica, mas agora que o novo presidente eleito dos EUA é um aliado em potencial no projeto, o Sinédrio acredita que seja hora de Putin também assumir um papel ativo na reconstrução do Templo.

Além de seus pedidos sobre o Templo, o Sinédrio também está pedindo a Putin e Trump que renovem a resolução da Liga das Nações de 1920, conhecida como o tratado de San Remo, que essencialmente permitiu a criação de um Estado judeu, dividindo o Império Otomano. A Carta incorporou a Declaração Balfour, emitida pela Grã-Bretanha em 1917, que deu reconhecimento oficial e apoio para o estabelecimento de Israel.

O então presidente dos EUA, Calvin Coolidge, ratificou o acordo de San Remo em 1925, tornando assim o reconhecimento de um Estado judeu juridicamente vinculativo pela lei dos Estados Unidos. O Sinédrio enfatizou que é imperativo neste momento - quando a Autoridade Palestina está tentando reescrever a história mundial, fazendo campanha contra a declaração Balfour - fortalecer o histórico compromisso americano com o Estado de Israel, reatribuindo o acordo.

O Rabino Weiss enfatizou que apoiar a reivindicação judaica a Jerusalém traria benefícios à Rússia e à América, assim como ao mundo inteiro.

"Os líderes da Rússia e da América podem levar as nações do mundo à paz global através da construção do Templo, a fonte da paz", explicou Weiss. "Isso compensará as resoluções da UNESCO que são a raiz do terror e da violência".

No mês passado, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência (UNESCO) aprovou duas resoluções, negando qualquer conexão entre a cidade de Jerusalém e o povo judeu, cedendo ao Islamismo um monopólio religioso em muitos dos locais mais sagrados do Judaísmo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO BREAKING ISRAEL NEWS

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cristã estuprada por terroristas se recusa a abortar: "O filho é meu e não do Estado Islâmico"

Umm Al'aa foi violentada por membros do Estado Islâmico, mas mesmo assim ela decidiu não matar seu bebê. Ela ainda disse que não irá falar de seu pai para o filho.

Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Uma mulher cristã iraquiana que deu à luz uma criança depois de ter sido violentada sexualmentepor combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) compartilhou o motivo pelo qual ela escolheu manter seu bebê. Ela também disse que nunca vai contar a ele sobre a paternidade da criança.

"Ele é meu filho e não do Estado Islâmico", disse Umm Al'aa, de 40 anos, ao canal CNN. Ela compartilhou que o EI assumiu sua cidade natal em 2014. Enquanto seus vizinhos apoiaram os lutadores, ela e sua família se recusaram a prometer lealdade ao grupo, tornando-se um alvo.

Os combatentes ameaçavam Umm Al'aa com alta frequência e eles passaram a ir em sua casa para amedrontar sua família. Um dia, sua filha foi atacada durante uma dessas visitas. "Eles vieram e bateram nela. Eles rasgaram o lenço, rasgaram suas roupas e disseram: 'Vamos estuprá-la'. Mas um deles, o superior, não permitiu que eles fizessem isso. Ele disse: 'Queremos a mãe", contou.

Um dia, Umm Al'aa foi encurralada em um mercado e foi forçada a entrar em um carro por militantes do Estado Islâmico. Como milhares de outras pessoas, ela foi transformada em uma escrava sexual e ficou presa por um ano e meio. Perto do fim de seu cativeiro, um dos militantes decidiu bater e estuprá-la.

"Eu tentei lutar, chorei muito, tive muita dor, apanhei muito, mas não consegui fazer nada", ela narrou.
Al'aa foi liberta pelo EI, traumatizada e grávida. No entanto, em vez de deixar suas experiências horríveis controlá-la, ela decidiu seguir em frente e esquecer o passado. Ela nomeou seu bebê de Mohammed, depois que seu marido foi morto na batalha entre forças lideradas pelo Iraque e lutadores do grupo extremista.

"Ele me amava muito. A minha melhor lembrança era o quanto ele me amava e me respeitava. Sim, somos pobres, mas éramos felizes", disse ela.

Cenário caótico
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. Bushra, uma menina de 21 anos que escapou do EI, disse ao canal CNN que ela havia testemunhado dois médicos examinarem as garotas para descobrir se elas estavam grávidas. Aquelas que estavam esperando eram obrigadas a abortar seus bebês.

"Uma de minhas amigas estava grávida", lembra Bushra. "Seu filho tinha cerca de três meses no útero, levaram-na para outro quarto, havia dois médicos lá e eles fizeram o aborto. Depois, eles a trouxeram de volta. Eu perguntei o que aconteceu e como eles fizeram. Ela disse que os médicos lhe disseram para não falar nada do que aconteceu".

O aborto deixou sua amiga sangrando muito. A jovem ficou com tanta dor que ela não podia mais falar e nem andar. "Ela foi a primeira, depois que eles levaram as mulheres grávidas e as colocaram em uma casa separada", disse Bushra.

Antes de morrer no começo deste ano, a refém americana Kayla Mueller, de 26 anos, foi condenada a ter relações sexuais com o chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr Baghdadi.

FONTE: GUIAME, COM INFORMA

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Crianças cristãs são espancadas e expulsas da escola por não recitarem o Alcorão

Egito experimenta um crescimento contínuo de perseguição
Crianças cristãs são espancadas por não recitarem o Alcorão

Alunos cristãos estão sendo privados do acesso à educação no Egito por se recusarem a recitar o Alcorão. No caso das meninas, elas são obrigadas a usar o hijab, lenço que cobre toda a cabeça, mesmo contra sua vontade. Além de serem agredidos caso não concordem, os estudantes não muçulmanos podem inclusive ser expulsos das escolas.
Os casos não são isolados, ocorrem em quase todo o Egito, enquanto o governo ignora mais essa forma de discriminação, sobretudo contra a minoria copta. Durante séculos os adeptos deste que é um dos mais antigos ramos do cristianismo, viveram em relativa paz com seus vizinhos islâmicos. Contudo, desde a chamada Primavera Árabe, a perseguição religiosa no país vem crescendo continuamente.
Rahman Salem, 12 anos, foi expulsa da sala de aula e proibida de participar de qualquer atividade em sua escola em Delta, no norte do Egito. “Fui obrigada a ficar sozinha no pátio da escola. A diretora mais tarde veio até mim e disse: ‘Aqui na escola, você coloca o lenço. Lá fora, faça o que quiser. Nenhuma menina pode mostrar seu cabelo. Todas têm que usar o hijab”, contou.
Por ser cristã ela não tem o hábito de usar a indumentária e diz que a maioria das colegas cristãs foram forçadas a ceder para não perderam aulas.
A mãe de Salem conta que foi criticada pelas outras mães que aguardavam lado a lado a saída das filhas. Conta que ouviu várias vezes frases como: “Pare de ser idiota! Você não quer que sua filha seja decente?”. “Fiquei chocada quando outras mães me agrediram no portão.”, reclama.
No mês passado, a escola al-Nassiriya, localizada na província de Sharqia decretou que todas as alunas seriam obrigadas a usar o hijab. O diretor da escola afixou um grande cartaz dizendo que o vestido do Islã agora faz parte do uniforme das meninas. Quem desobedecer pode ser expulsa.
Viola Samir, 7 anos, contou que seu professor de estudos religiosos islâmicos agrediu os oito alunos cristãos em sua turma de 35 crianças. Aqueles que não sabiam recitar o Alcorão apanhavam na frente dos demais.
Pelas leis do país, os estudantes cristãos podem usar uma sala de aula diferente durante aulas de estudos religiosos. Lá eles aprenderiam sobre o cristianismo, enquanto os muçulmanos – por serem maioria, ficam e aprendem sobre o Islã.
O pai de Viola lamentou o sofrimento da menina: “Quando minha filha disse ao professor que os textos que ele exigia não faziam parte do currículo, foi severamente punida por ele. Ao saber o que estava acontecendo, o professor de estudos religiosos cristãos queixou-se ao diretor, mas ele não tomou ação disciplinar contra o professor muçulmano”.
Numa escola da cidade de Samalout, a 155 milhas da capital Cairo, outro pai reclama do tratamento dado ao filho de 11 anos de idade foi humilhado por não saber recitar versos do Alcorão. O menino, cujo nome não foi revelado, foi forçado a ficar por muito tempo em um canto da sala com o rosto contra a parede e os dois braços abertos, numa posição que lembra a crucificação de Jesus.
Outro caso relatado foi o de Christian Kyrellos Shafiq, 9 anos, que recebeu um “zero” nas lições somente por ser cristão. Seu pai conta que “O professor fez com que os outros alunos batessem no meu filho. Somente os cristãos sofrem estas punições. Na turma do meu filho eles são minoria, apenas 12 contra mais de 30 crianças muçulmanas.
A maioria dos pais cristãos está preocupada pois seus filhos dizem não querer mais ir à escola, por causa do bullying infligido a eles por professores e colegas. Com informações Christian Daily

Fonte: noticias.gospelprime.com.br