sexta-feira, 24 de abril de 2020

O interesse sobre o fim dos tempos está crescendo durante a pandemia, dizem pastores

Pastores que estudam as profecias bíblicas notaram um aumento no interesse sobre o fim dos tempos, diante dos acontecimentos atuais.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


"O fim está próximo", diz manifestante em cartaz sobre coronavírus na Times Square, em Nova York. 
(Foto: Johannes Eisele/AFP)

Estudiosos em profecias bíblicas sobre o fim dos tempos notaram um interesse crescente no assunto durante a pandemia de coronavírus.

Pastores conversaram sobre o tema no webcast “Pandemias, Profecias e Oriente Médio” transmitido na quarta-feira (22). Eles tiveram como foco a pesquisa da LifeWay Research, realizada antes da pandemia, na qual a maioria dos pastores diz que eventos atuais são sinal do fim dos tempos.

Joel Rosenberg, fundador do The Joshua Fund, que mobiliza cristãos em todo o mundo a abençoar Israel, disse durante o webcast do ministério Chosen People que há um “interesse crescente” no assunto entre os pastores.

“Na verdade, acho que se fizermos essa pesquisa novamente daqui a uma semana, daqui a um mês, veremos esses números realmente crescerem”, disse ele.

Rosenberg disse que acreditava que o número de pastores que viam os acontecimentos atuais como sinal do fim dos tempos fosse “mais baixo” e ficou “encorajado” pelo por ser um número grande.

“Eu acho que houve uma tendência nos últimos 30 ou 40 anos para alguns no meio evangélico a não falar sobre as profecias bíblicas”, disse ele.

Uma das justificativas de Rosenberg é pelo fato de ser um assunto considerado “polêmico” ou até mesmo “maluco”. “Há muitas pessoas sensacionalizando a profecia bíblica e colocando qualquer coisa nas manchetes” como evidência de que o fim está próximo.

“Existem várias implicações geopolíticas, econômicas e sociais da crise pela qual estamos passando agora com o Covid-19”, continuou Rosenberg. “E acho que o que você está vendo é um aumento no interesse e precisamos ter cuidado ao ensinar isso”.

Darrell Bock, professor de estudos do Novo Testamento no Seminário Teológico de Dallas Theological, no Texas, também abordou o crescente interesse pela profecia do fim dos tempos, mesmo antes da pandemia.

“Essa pesquisa foi feita quando os relatos do vírus estavam saindo da China e ainda não haviam atingido a Europa”, observa. “Portanto, esses números não refletem a realidade em que nos encontramos hoje e eu concordo com Joel. Se nós fizéssemos novamente essas perguntas, veríamos números ainda mais altos à luz do que está acontecendo”.

Sinais atuais do fim dos tempos

No início de abril, a LifeWay divulgou uma pesquisa que examina como as denominações evangélicas vinculavam as profecias do fim dos tempos e os acontecimentos modernos.

O estudo realizado com 1.000 líderes evangélicos descobriu que quase nove em cada 10 pastores viam as profecias da Bíblia do fim dos tempos se manifestar nos dias atuais.

Questionados sobre o que consideram as “dores de parto” na qual Jesus se refere em Mateus 24, 83% apontaram o “surgimento de falsos profetas e falsos ensinamentos”, 81% indicaram o “amor de muitos crentes esfriando”, 79% apontaram “a moral tradicional se tornando menos aceita”, 78% indicaram “guerras e conflitos nacionais” e 76% apontaram “terremotos e outros desastres naturais”.

A pesquisa também constatou que 56% dos pastores ​​acreditam que Jesus voltará ainda durante sua vida, enquanto 20% acreditam que isso irá acontecer quando não estiverem mais vivos.

“Há detalhes do retorno de Cristo e de Seu reinado que os estudiosos discordam. No entanto, a grande maioria dos pastores acredita que certos acontecimentos atuais correspondem às profecias que o próprio Jesus deu”, disse Scott McConnell, diretor executivo da LifeWay Research.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Perguntas e respostas sobre o Ramadã

Entenda como funciona o Ramadã, o mês do jejum islâmico, e qual a importância dele para os cristãos perseguidos

Fonte: portas abertas

Hoje começa o Ramadã, o jejum islâmico que une os muçulmanos de todo o mundo em um só propósito
Crédito: Portas Abertas

Neste dia 23 de abril de 2020 tem início mais um Ramadã, o mês do jejum islâmico. São 30 dias de jejum, indo até 23 de maio. Você tem perguntas sobre o Ramadã? Talvez você tenha dúvidas sobre o que o Ramadã tem a ver com os cristãos e por que a Portas Abertas aborda o assunto. Aqui você encontrará as explicações necessárias sobre o Ramadã e suas implicações para a Igreja Perseguida. Leia a seguir algumas perguntas e respostas sobre o tema.

O que é essencial saber sobre o islã?

A palavra "islã" significa "submissão".

O islã é uma religião monoteísta que surgiu no século 7, sob a liderança de Maomé.

Maomé é considerado o "homem ideal", mas não divino. É considerado o último profeta, aquele que trouxe a revelação final de Alá.

Seguidores do islã são chamados islâmicos ou muçulmanos, que significa "aqueles que se submeteram".

A palavra árabe para Deus é Alá.

Para os muçulmanos, Jesus é um dos grandes mensageiros enviados por Alá e não possui nenhuma divindade.

Por que o Ramadã importa para os cristãos?

Porque muitos cristãos perseguidos vivem no contexto de países islâmicos, onde os muçulmanos são a maioria. A grande maioria dos cristãos perseguidos vive em países onde a opressão islâmica é o principal tipo de perseguição. Prova disso é que dos 50 países da Lista Mundial da Perseguição 2020, 41 têm a opressão islâmica como tipo de perseguição. Assim, o Ramadã afeta diretamente a Igreja Perseguida nos países de maioria muçulmana.

No Ramadã, os muçulmanos se sentem mais unidos do que nunca em uma comunidade global. Esse sentimento dá espaço a um exclusivismo religioso, em que todos os que não praticam essa fé são vistos como infiéis e, em casos mais extremos, dignos de algum tipo de punição. Assim, é inaceitável para a maioria muçulmana de um país islâmico que não muçulmanos possam comer enquanto eles jejuam.

Por que o Ramadã é importante para a fé islâmica?

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico e celebra a primeira revelação que Maomé recebeu do Alcorão. O propósito do jejum realizado durante todo esse mês é tirar os muçulmanos de seu cotidiano e fazê-los reexaminar sua vida sob o contexto de um ideal maior. Por exemplo: quando você experimenta fome, torna-se mais consciente do sofrimento dos pobres; e, ao passar por um sofrimento real, mas limitado, pode se preparar para provas mais duras. O jejum do Ramadã é um dos cinco pilares do islamismo e é obrigatório para todos os seus seguidores. Mesmo muçulmanos nominais, não tão conservadores, observam o Ramadã. O sentimento de comunidade é muito forte durante o Ramadã.

O que os muçulmanos devem fazer durante o Ramadã?

Todos os muçulmanos devem se abster de comer, fumar, beber (até mesmo água) e relações sexuais, entre outras restrições, durante o dia, isto é, do nascer até o pôr do sol. Excluem-se da obrigação crianças menores de 12 anos, mulheres grávidas ou que amamentam, pessoas debilitadas, idosas e enfermas.

Neste período de Ramadã, enquanto os muçulmanos oram e jejuam a Alá, nós oramos por eles!

Pedidos de oração

Clame pelos muçulmanos, para que Deus continue se revelando a eles através de visões, sonhos, milagres e testemunhos dos cristãos.

Ore também para que conheçam cristãos que apresentem Cristo para eles como o único caminho para a vida eterna.

Para os cristãos que vivem em países muçulmanos, é grande a probabilidade de que a pressão e a perseguição aumentem durante o Ramadã. Ore por força, sabedoria e proteção para nossos irmãos que confessam Jesus como Senhor durante o Ramadã.

 

Confira também mais três motivos para orar durante o Ramadã

Entenda um pouco mais sobre a relação do Ramadã com a Igreja Perseguida

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Como a história da família de Donald Trump está ligada ao avivamento na Escócia

A Bíblia que fez parte do avivamento das Ilhas Hébridas, na Escócia, hoje pertence ao presidente dos EUA, Donald Trump.


FONTE: GUIAME


Donald Trump fez juramento sobre a Bíblia em posse da presidência dos EUA. (Foto: Mark Ralston/AFP/Getty Images)

Uma Bíblia que o presidente Donald Trump ganhou de sua mãe pertencia a um ministro que fez parte do avivamento das Ilhas Hébridas, um arquipélago na costa oeste da Escócia.

O vídeo que conta a ligação do avivamento de Hébridas com o presidente dos Estados Unidos foi gravado pelo pastor Clarence Sexton, da Igreja Batista do Templo no Tennessee. O trecho foi tirado de uma pregação de Sexton gravada em abril de 2018, mas viralizou no fim de semana depois de ser publicado por ele no Twitter na última sexta-feira (17).

O pastor contou que o despertar espiritual começou em 1949 com duas mulheres idosas, Peggy e Christine Smith, de 84 e 82 anos. Uma era cega e outra era corcunda devido a um grave problema de coluna, mas eram movidas pelo desejo de ver um avivamento na Ilha de Lewis, uma parte das Ilhas Hébridas.

“Elas nem mesmo conseguiam ir à igreja para adorar. A casa delas se tornou um lugar de reuniões, e as pessoas vinham. Elas tinham tanta paixão por ver o avivamento em sua ilha”, disse Clarence Sexton.

Na época, o pastor da igreja local, o Rev. James McKay, convidou o pregador Duncan Campbell para visitar a ilha e abanar as chamas de avivamento. Enquanto Campbell pregava, um grupo de pessoas se reuniam para interceder nas casas e o avivamento tomou os moradores da região.

Durante cinco semanas, centenas de pessoas foram tocadas pelo Espírito Santo e tomadas por arrependimento. Um deles era Donald, um jovem que mais tarde passou a liderar as reuniões de oração. “As pessoas começaram a ouvir e o fogo do avivamento se espalhou”, contou o pastor.

A prima de Donald, Mary Anne Smith MacLeod — que também era sobrinha de Peggy e Christine Smith — imigrou para os EUA aos 18 anos para procurar trabalho como empregada doméstica. Seis anos depois, ela se casou com o promotor imobiliário Frederick Trump, filho de imigrantes alemães.

“Aquela duas mulheres que eram suas tias, que carregavam o fogo do avivamento, enviaram uma Bíblia, uma cópia que havia sido usada em especial naquele avivamento, para Mary Anne”, contou Sexton.

Juntos, Mary Anne e Frederick tiveram cinco filhos. Em 1946, eles tiveram o quarto filho, que recebeu o nome de Donald, seu jovem primo que marcou o avivamento nas Ilhas Hébridas. Em 2017, Donald Trump se tornou o 45º presidente dos EUA.


Mãe escocesa de Donald Trump, Mary Anne MacLeod, com marido e filhos. (Foto: Daily Record)

“E aquela Bíblia do avivamento está no Salão Oval”, disse o pastor Clarence Sexton.

“Eu não sei como tudo isso se encaixa, mas eu creio que Deus está juntando algumas peças para nos dar uma oportunidade”, observou o pastor. “Será que essa é a hora? A janela de oportunidade está aberta”.

“Providencialmente, Deus preparou esse momento e nós nos tornamos um povo de oração, clamando a Deus. Esse é o clamor: O Senhor pode nos avivar mais uma vez?, acrescentou o pastor. “Você será parte disso?”

Confira o vídeo completo:


segunda-feira, 20 de abril de 2020

"Nova York, arrependa-se", prega homem nas ruas da cidade em meio à pandemia

Vestido de saco, Phillip Blair pregou na Times Square, um dos principais pontos turísticos de Nova York.



FONTE: GUIAME

Phillip Blair prega na Times Square, um dos principais pontos turísticos de Nova York. (Foto: Reprodução/YouTube)

No dia 28 de março, o evangelista Phillip Blair ocupou a Times Square, um dos principais pontos turísticos e comercial da cidade de Nova York, e começou a pregar, com veemência, sobre arrependimento.

“Arrependa-se, Nova York! Jesus Cristo está voltando em breve! E ele é Rei! E ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, o Alfa e Ômega, começo e o fim”, disse ele citando Apocalipse 19.16;22.13.

Integrante do Torch of Christ Ministries, Phillip viaja pelo mundo para pregar a Palavra de Deus. Ele já esteve em El Salvador, na Índia, na Nova Zelândia, Myanmar e em países da África.

Um vídeo mostra o evangelista alertando sobre alguns motivos pelos quais a cidade deveria se arrepender, incluindo o aborto, permitido na cidade até pouco antes do nascimento.

“Nova York, seus pecados encheram o cálice da ira de Deus (Apocalipse 14.9-10) e ele está muito irritado com você! Você sabia, Nova York, que seus bebês estão sendo removidos do útero e mortos com 40 semanas de gestação? Vidas inocentes tomadas em nome da conveniência”, declarou Phillip.

Incluindo-se na humanidade que precisa arrepender-se, ele disse: “Nosso egoísmo e nosso orgulho têm nos devorado”.

O homem aponta Jesus como a solução: “Se você correr para Jesus Ele não te negará. (João 6.37) Ele te tomará como se fosse dEle e vai te envolver numa roupa de justiça, ele te dará vestes de louvor contra o espírito de angústia (Isaías 61.3) e Ele pode sarar essa terra, meus amigos”.

Pandemia

Ele cita as doenças, viroses, bactérias como algumas das consequências dos erros humanos dos dias atuais. Nova York é uma das principais cidades com o surto de Covid-19, com milhares de mortos pela doença.

“Vocês não têm que viver com medo. Nós estamos com tanto medo de morrer, mas a alma é eterna, e um dia estaremos diante do Deus Todo-Poderoso, nus em nossos pecados, e vamos dar conta das palavras e das ações da nossa vida. (Mateus 12.36)”, diz.

O jovem explica que na Bíblia diz que "o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna" (Romanos 6.23)

“Você pode achar vida em Jesus Cristo. Na mão dEle está a alma de cada coisa que vive, a respiração de toda a humanidade”, explica, dizendo que o que está escrito na palavra de Deus está acontecendo. “Você ouve a voz dEle, Nova York?”, pergunta.

Nação ímpia


O homem diz para a cidade deixar Deus levantá-la. “Deixe-o soprar vida! Deixe-o trazer arrependimento, restauração e perdão. Hoje é o dia da salvação, não desvie seus ouvidos da voz do Deus Todo-Poderoso”, implora.

Citando Isaías 59.1-3, diz: “A mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar nem seus ouvidos surdos para não ouvir, mas suas iniquidades têm te separado de Deus e os seus pecados encobrem o rosto dEle de vocês; suas mãos se tornaram contaminadas de sangue inocente, e seus dedos cobertos de iniquidades; seus lábios dizem mentiras, e suas línguas dizem todo tipo de perversidade.”

O rapaz levanta sua voz para todo o país. “Nós somos uma nação ímpia, América, nós temos que nos arrepender”.

Ele cita o orgulho e o materialismo como um grande mal da cidade. “Nova York, agora é o momento, humilhem-se diante dEle e Ele os exaltará. Arrependa-se, Nova York, arrependa-se da sua idolatria. Arrependam-se da sua rebeldia, do seu orgulho, vaidade, amor pelo dinheiro, materialismo”.

Ele fala ainda sobre as desavenças entre as pessoas: “A mídia diz a vocês no que acreditar, o que temer, o que amar, o que odiar, nós nos voltamos um contra o outro, brancos odiando negros, negros odiando brancos, racismo sendo ensinado pela mídia e a televisão mostrando programas com cegos guiando os cegos, e a Bíblia diz: nós vamos cair num precipício. (Mateus 15.14)”,

Ouça Jesus

Como um apelo, o homem alerta: “Jesus disse: ame seu próximo como a si mesmo (Mateus 22.39). Amigos, o que adianta se ganharmos o mundo e perdermos a nossa alma na eternidade? (Marcos 8.36). O que adianta? Se ganharmos todo tipo de dinheiro, nossos bolsos estarem cheios, mas nossa alma estiver vazia?”

Ele alertou para a futilidade da fama e do dinheiro ao dizer que isso não preenche a vida das pessoas. “Celebridades se matam por uma razão. Pessoas famosas, pessoas ricas morrem nas mãos da loucura. Pois o dinheiro não pode salvar, não pode satisfazer, não pode preencher, não pode te dar vida, Jesus te dá vida! Ele disse: eu sou a ressurreição, eu sou a vida. (João 11.25)”.

Arrependimento

No final ele chama as pessoas a entregarem suas vidas a Jesus Cristo. “A Bíblia diz: se você confessar com sua boca o Senhor Jesus e crer no coração que Deus o ressuscitou dos mortos você pode ser salvo. (Romanos 10.9)”, diz.

“Salvo do quê? Salvo da eternidade no inferno, salvo de ser jogado no lago de fogo, onde o bicho nunca morre, o fogo nunca acaba, o sofrimento nunca acaba; você pode achar vida em Jesus. (Marcos 9.43-48)”, explica.

O homem cita Efésios 2.8 e diz ainda que a salvação é um dom gratuito. “Você não pode ‘ganhar’ vida com Deus, o resgate foi pago, o pagamento foi feito, e você pode receber de Deus, mas você precisa se humilhar. Você tem que deixar o orgulho, você tem que se arrepender, Nova York. O tempo é tarde, a noite é passada, escolha hoje quem você irá servir. Vai servir às corporações? Vai servir aos grandes negócios? Vai servir ao governo? Ou vai servir ao único e verdadeiro Deus?”.

Ele finaliza: “Vamos deixar os caminhos de maldade e voltar para Deus, pois é tudo o que te resta”.

Assista:

Sociedade Bíblica da Dinamarca elimina referências a Israel em nova Bíblia

A Sociedade Bíblica da Dinamarca lançou uma nova tradução bíblica que elimina a palavra Israel do Novo Testamento.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO 24NYT


A Sociedade Bíblica da Dinamarca lançou uma tradução que elimina Israel do Novo Testamento. (Foto: Divulgação)


Uma nova tradução oficial da Bíblia para o dinamarquês desperta admiração entre as pessoas religiosas. A Sociedade Bíblica da Dinamarca, responsável pela tradução, eliminou a palavra “Israel” do Novo Testamento — que na nova edição é chamado de “O Novo Acordo”.

Cerca de 60 referências à terra de Israel foram removidas da nova tradução da “Bíblia 2020”. Em todas as passagens bíblicas, a palavra Israel é substituída por “judeus”, “a terra dos judeus” ou não é substituída por um termo alternativo.

A Secretária-Geral da Sociedade Bíblica da Dinamarca, Birgitte Stoklund Larsen, alega no site da organização que a palavra Israel foi reescrita para que a Bíblia possa ser compreendida por pessoas que não possuem conhecimento bíblico.

Larsen também defende a mudança afirmando que Israel “nos textos bíblicos tem uma variedade de significados”.

“O Novo Acordo foi publicado pela primeira vez em 2007 e foi levemente revisado até o lançamento da Bíblia 2020. Muitos ficaram satisfeitos pelos tradutores terem optado por parafrasear Israel com, por exemplo, o ‘povo judeu’, ‘os judeus’ ou simplesmente ‘povo’, para evitar um mal-entendido óbvio com o estado moderno de Israel”, alega.

Em um vídeo publicado no YouTube, o dinamarquês Jan Frost faz uma crítica aberta sobre a mudança na nova Bíblia. Ele relata a explicação dos tradutores da nova edição, que alegaram que Israel nos tempos bíblicos não é a mesma Israel atual.

Os tradutores, no entanto, não aplicaram a mesma lógica ao mencionar a terra do Egito. A palavra Egito permanece inalterada na nova edição da Bíblia, observa Frost.

Nas redes sociais, vários usuários estão criticando a mudança de um elemento tão central do Novo Testamento. Na maioria dos comentários, há uma suspeita generalizada de que Israel tenha sido removido pela Sociedade Bíblica por razões políticas.