sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Cristãos afegãos enviam cartas à canal de TV revelando o terror do Talibã e o agir de Deus

“A situação de segurança para alguém que aceitou o cristianismo é extremamente preocupante”, escreveu um deles.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD REPORTS


Afegãos cristãos estão sendo perseguidos até a morte pelo Talibã. (Foto: Portas Abertas)

Em meio ao terror vivido pela Igreja no Afeganistão, depois que o Talibã tomou o poder, cristãos enviam cartas para o canal de TV SAT 7, responsável por levar programação cristã em todo o país.

A rede de televisão por satélite, que transmite mensagens de encorajamento em 25 países do Oriente Médio e Norte da África, juntamente com cerca de 50 países na Europa, compartilhou as cartas, conforme o God Reports.

Alguns dão detalhes sobre a forma como o novo governo, que é guiado por terroristas islâmicos, está impondo certas regras à sociedade, enquanto outros relatam experiências sobrenaturais.

“A situação para quem aceitou o cristianismo é extremamente preocupante”

Um dos cristãos, chamado Amin, disse que “funcionários de departamentos governamentais, que não foram expulsos de suas funções, receberam ordens para deixar crescer a barba e usar roupas e turbantes tradicionais”.

“Aqueles que não o fizerem serão removidos de seus cargos. Fome e desemprego estão ganhando força, e os impostos aumentaram. A situação de segurança para alguém como eu que aceitou outra fé — o cristianismo — é extremamente preocupante. Para resumir, a maioria das pessoas ficaria feliz em morrer.

“Nosso pai nos casou — minha irmã e eu — com homens que não são cristãos, e moramos em uma aldeia isolada. Nossa fé enfraqueceu e realmente precisamos de força. Obrigada pelas orações enviadas. Quando as escuto com os olhos fechados, sinto que estou em outro mundo e sinto uma grande paz. Quando abro os olhos, vejo o sofrimento e a miséria que sempre conhecemos”, escreveu Afia.

Afegãos vivem um tempo de pobreza e miséria. (Foto ilustrativa: Portas Abertas)

“A única esperança que temos está no verdadeiro Deus”

Um cristão chamado Arman, disse que há uma atmosfera de medo e intimidação que governa a sociedade: “A cada momento convivemos com a possibilidade de violência física, prisão, humilhação, insultos e até execuções sumárias”.

“A única esperança que temos está no verdadeiro Deus que é o poder sobrenatural que nos concede conforto e graça. Minha mensagem para meus irmãos e irmãs cristãos é que, como crentes em Deus, todos somos chamados a trabalhar juntos na divulgação de Sua Palavra, para difundir a verdade e apagar a ignorância e as trevas”, enfatizou.

Danaash disse que o medo e o pavor tomaram conta de todo o Afeganistão e afetaram especialmente as minorias religiosas e étnicas, com massacres ocorridos em Panjshir, Andarab e Balkhab.

“Apesar de todas essas dificuldades, damos graças ao Senhor pela paz que Ele nos deu. Sempre oramos em nome de Jesus Cristo para que Ele nos conceda paz e proteção. Pedimos que orem por nós. Estamos em segurança, a menos que alguém nos denuncie ou faça acusações falsas contra nós”, ele explicou.

“Temos irmãos na fé aqui, junto com minha própria família. Eles são todos crentes e agradeço a Deus por isso. Às vezes, nos reunimos em uma igreja doméstica para orar. Minha mensagem para nossos irmãos em todo o mundo é que façam sua parte pelos irmãos no Afeganistão”, escreveu ao frisar a necessidade por orações.

“Como nosso Senhor Jesus Cristo disse, os campos estão brancos para a colheita, mas os trabalhadores são poucos. Verdadeiramente, as oportunidades para compartilhar o Evangelho no Afeganistão são muito grandes, se o trabalho puder ser feito”, resumiu.

Cristãos precisam viver como clandestinos no Talibã. (Foto: Portas Abertas)

‘Nunca havia sentido algo assim antes, foi fantástico’

Abteen relatou sobre seus sentimentos ao ser inspirado a orar na madrugada: “Numa noite de sábado, às 23h30, deitei-me para descansar enquanto o nome de Jesus Cristo estava em meus lábios e adormeci. Deve ter sido depois da meia-noite quando senti como se todo o meu corpo estivesse eletrizado, algo que eu nunca havia sentido antes”, descreveu.

“Foi fantástico. Abri meus olhos e comecei a falar com Jesus, dizendo: Oh Senhor Jesus, eu preciso do Senhor porque sou um pecador. Confesso todos os meus pecados e te agradeço porque foi pelos meus pecados que foste à cruz e morreste. Depois de três dias, o Senhor ressuscitou, e eu quero lhe entregar meu coração. Faça de mim a pessoa que o Senhor que eu seja, amém”.

“Então eu orei: Pai, eu te dou graças porque é por causa de seu amor que enviaste seu único filho à terra para tomar sobre si os nossos pecados e a maldição que estava sobre nós, e dar sua vida na cruz. Abri meu coração para Ele”, concluiu.

Afeganistão violou direitos humanos

A situação de liberdade religiosa no Afeganistão se deteriorou muito desde o fatídico dia 15 de agosto de 2021, quando o Talibã assumiu o controle de Cabul, à força. Na ocasião, insurgentes armados tomaram o palácio presidencial, poucas horas após o presidente afegão Ashraf Ghani fugir do país.

Cenas do tumulto no aeroporto de Cabul, de pessoas penduradas em um avião durante a decolagem e de uma multidão tentando fugir do Afeganistão chocaram o mundo todo.

Com pouco mais de um ano no poder, o Talibã espalhou seu terror e reprimiu duramente todas as formas de religião que não se enquadram com a interpretação extrema do islã.

O país ficou conhecido mundialmente como “um dos maiores violadores de direitos humanos”. Atualmente, os cristãos estão sendo perseguidos e executados, de porta em porta, conforme mostrou um relatório de uma organização cristã.

Mesmo assim, a Igreja resiste e os cristãos corajosamente continuam evangelizando como podem, mesmo sabendo que correm o risco de morrer. Há relatos de terroristas que se converteram durante a caça a cristãos.

Terroristas do Talibã estão se convertendo a Cristo. (Foto representativa: Wikimedia Commons)

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Descendentes de judeus portugueses e espanhóis podem pedir certidão sefardita

A iniciativa foi lançada por organização dedicada a ajudar os descendentes de comunidades judaicas espanholas e portuguesas a se reconectarem com o povo judeu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JPOST


Genealogista Assis Arruda acompanha o processo de 60 brasileiros para tentar provar elo com judeus expulsos da Europa nos anos 1500. (Foto: Assis Arruda/Arquivo pessoal)


Portugal e Espanha abriram certificado de ascendência para milhões de descendentes de comunidades judaicas sefardita. Segundo pesquisas recentes, cerca de 200 milhões de pessoas nas Américas e na Europa estão nesses grupos.

Os descendentes de comunidades judaicas espanholas e portuguesas, cujos ancestrais foram convertidos à força a partir do século XIV, agora podem solicitar um “Certificado de Ancestralidade Sefardita”.


As pesquisas acadêmicas e genéticas recentes mostraram que essas pessoas, principalmente na América Latina, América do Norte e Europa, têm “ascendência judaica significativa” que remonta à época da Inquisição nos dois países europeus.

A iniciativa foi lançada pelo Instituto de Experiência Judaica da Federação Sefardita Americana (ASF IJE), Reconectar, uma organização dedicada a ajudar os descendentes de comunidades judaicas espanholas e portuguesas a se reconectarem com o povo judeu.

A autora premiada, pesquisadora e genealogista Genie Milgrom conseguiu documentar completamente sua linhagem materna ininterrupta de 22 gerações, desde 1405 até a Espanha e Portugal pré-Inquisição.

Ela também está liderando o trabalho para digitalizar os registros da Inquisição que fornecem uma grande quantidade de informações genealógicas para aqueles que procuram descobrir suas possíveis raízes judaicas.

Estas e outras informações no site da certificação ajudarão os descendentes, também conhecidos como Anussim, Marranos, Conversos ou Cripto-Judeus, a descobrir sua herança.

“A certificação, em conexão com minha coleção de ferramentas de genealogia, especificamente para aqueles com linhagens cripto-judaicas e sefarditas que estarão no site, permitirá que eles também pesquisem seu próprio passado e os capacitem no processo.”

“O Certificado de Ancestralidade Sefardita é histórico para tantos ao redor do mundo, e especialmente na América Latina e do Norte, que anseiam por se conectar com seu passado e até agora não tinham como conseguir isso”, disse Milgrom.

“A certificação, em conexão com minha coleção de ferramentas de genealogia, especificamente para aqueles com linhagens cripto-judaicas e sefarditas que estarão no site, permitirá que eles também pesquisem seu próprio passado e os capacitem no processo.”

Árvores genealógicas

Os interessados no processo de certificação devem preencher um questionário sobre seus antecedentes, com pistas sobre sua herança judaica, como costumes, árvores genealógicas ou itens com conexão judaica, e suas razões para acreditar que tem ascendência sefardita.

Essas informações serão então avaliadas por uma equipe de especialistas e pesquisadores que determinarão se o solicitante possui informações suficientes para receber o certificado.

“A identidade de uma pessoa é baseada em seu passado, presente e o que ela quer para o futuro”, disse Drora Arussy, diretora sênior do Instituto de Experiência Judaica da ASF.

“Com o Certificado de Ancestralidade Sefardita, estamos ajudando a verificar seu passado para criar um senso mais forte de identidade e identidade. Na ASF IJE, nosso objetivo é educar o mundo sobre a rica herança, cultura e espírito do povo sefardita. Juntamente com a Reconectar e a Genie Milgrom, esperamos ajudar as pessoas a encontrar suas raízes sefarditas e aprender mais sobre sua herança.”

Certificado

O certificado não tem status legal, mas tem sido procurado por um número crescente de pessoas com ascendência judaica que dizem significar um enorme sentimento de orgulho e identidade para eles.

“Testemunhamos nos últimos anos um interesse sem precedentes entre aqueles cujos ancestrais judeus foram convertidos à força, para se reconectar com sua herança e aprender mais sobre seu passado”, disse a ex-assessora sênior do governo israelense Ashley Perry (Perez), presidente da Reconectar e diretora da o Knesset Caucus para a Reconexão com os Descendentes de origem espanhola e portuguesa.

“Este é um momento de formação de paradigma na história judaica, porque pela primeira vez, dezenas de milhões daqueles cujos ancestrais foram desconectados à força do povo judeu têm as ferramentas para buscar algum tipo de reconexão. O certificado que estamos oferecendo é uma maneira de se conectar formalmente com sua herança judaica e se reconectar com seu povo.”

Brasil

Há diversos genealogistas que, nos últimos anos, especializaram-se no levantamento de informações sobre os descendentes de judeus sefarditas brasileiros. Esses serviços costumam custar entre 100 euros (cerca de R$ 612) e 500 euros (R$ 3.600), dependendo do grau de complexidade.

Com a lei em vigor há mais de cinco anos, as comunidades sefarditas portuguesas já têm validadas diversas linhagens de descendência no Brasil. Assim, o processo de comprovação da ancestralidade muitas vezes acaba simplificado, já que é possível fazer uma busca entre os ancestrais reconhecidos.

Especialista em pedidos de nacionalidade para descendente de judeus sefarditas, advogada Raphaela Souza diz que as etapas de levantamento de documentação são burocráticas, mas que o processo em si é simples. “E as autoridades portuguesas têm se mostrado muito comprometidas com a iniciativa, uma forma de reparação histórica”, diz ela, sócio da consultoria jurídica Portugal para todos.

Para aproveitar a busca documental, a nutricionista carioca Juliana Negry e vários familiares optaram por fazer o processo simultaneamente, uma opção comum para muitos dos que pleiteiam a nacionalidade. “Entramos eu, minha mãe, meu tio, minha prima. Como a gente tem de fazer a árvore genealógica e todas essas coisas relacionadas a história da família, resolvemos fazer tudo de uma vez.”

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

“O arrependimento trás salvação.

                                     Café com Deus “O arrependimento trás salvação”

Lucas 24:46,47




Autoridades de Israel e Emirados celebram 2 anos dos Acordos de Abraão, em Jerusalém

Na ocasião, o Sheikh Adbullah, ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, visitou o Museu do Holocausto pela 1ª vez.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO ALL ISRAEL


Cerimônia de assinatura dos Acordos de Abraão, estabelecendo laços formais entre Israel e dois estados árabes, ao lado de Donald Trump, na Casa Branca. (Foto: Shealah Craighead/White House Oficial)

Os Acordos de Abraão completaram dois anos, nesta quinta-feira, em 15 de setembro. Em 2020, o então presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o documento no qual Israel estabeleceu laços formais com dois estados árabes: os Emirados Árabes Unidos e Bahrein.

O acordo foi assinado, na Casa Branca, contou com a presença dos chanceleres Sheikh Adbullah bin Zayed al-Nahyan, dos Emirados Árabes, e Abdullatif Al Zayani, do Bahrein e do primeiro-ministro israelense, na época, Benjamin Netanyahu.

A partir dali outros países da região aderiram à proposta, que recebeu o nome do patriarca Abraão em homenagem às três religiões abraâmicas enraizadas no que hoje é Israel e nações vizinhas.

Em comunicado à imprensa, o Departamento de Estado americano emitiu uma nova enaltecendo o acordo, em nome do secretário Antony Blinken:

“Esses passos foram transformadores para Israel, Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos. Eles levaram a novas formas de cooperação e integração regional no Oriente Médio e além, incluindo o histórico Fórum de Negev, que nos uniu a Israel e seus vizinhos”.

Em celebração ao acordo, que estabeleceu laços diplomáticos, econômicos e outros entre Israel e seus vizinhos do Golfo Pérsico, o Sheikh Abdullah esteve em Jerusalém ao lado de autoridades israelenses.

De acordo com Joel C. Rosenberg, escritor e jornalista israelense, a visita marca “um grande dia na história das relações árabe-israelenses”.

Rosenberg explica que além de ministro das Relações Exteriores e Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, o Sheikh Abdullah é o irmão mais novo do presidente Mohammed bin Zayed e filho do Sheikh Zayed al Nahyan, o fundador do moderno estado dos Emirados.

“Ele também é um dos coarquitetos dos Acordos de Abraão, tendo trabalhado em estreita colaboração com seu irmão e com Yousef al-Otaiba, embaixador dos Emirados Árabes Unidos em Washington, na elaboração do acordo histórico de paz e normalização com Israel”.

Em razão das comemorações, foi a primeira vez que o líder dos Emirados Árabes Unidos visitou Jerusalém, tornando o Sheikh Abdullah o mais alto funcionário dos Emirados a visitar a Cidade Santa.

Ele também esteve pela primeira vez no Yad Vashem, o Memorial do Holocausto.

Só o começo

Rosenberg diz que essas novidades são apenas o começo de mais avanços nas relações entre Israel e os países do Golfo, incluindo a visita do próprio presidente dos EAU ao país futuramente.

“Suspeito que a viagem esteja lançando as bases e preparando o terreno para uma dramática, histórica e emocionante visita de Estado a Israel pelo presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed”.

Rosenberg acredita na possibilidade após uma confidência do próprio MBZ, como é chamado o presidente.

“[Ele] me disse pessoalmente quando levei um grupo de líderes evangélicos para se encontrar com ele em Abu Dhabi em outubro de 2019 que ele queria duas coisas: 1) fazer as pazes com Israel; e 2) visitar Jerusalém pela primeira vez em sua vida”.

“Tendo cumprido o primeiro objetivo, agora acredito que a MBZ está ansiosa para cumprir o segundo”, disse Rosenberg.

Reunião em Jerusalém

Após chegar em Israel, o ministro das Relações Exteriores dos Emirados foi para a residência oficial do presidente israelense, em Jerusalém, onde almoçou com o presidente Isaac Herzog e depois foi para o Museu do Holocausto.

“Os Emirados tornaram-se assim um dos poucos líderes árabes muçulmanos a fazê-lo. Lá, ele honrou os 6 milhões de judeus que morreram no Holocausto, colocou uma coroa de flores no Hall of Remembrance e assinou o livro de visitas”, contou Rosenberg.

“Estou aqui hoje para nos lembrar das lições que a história nos ensina e da grande responsabilidade que temos de agir com tolerância para construir nossa comunidade e sociedade”, escreveu o Sheik. “Devemos dar o passo corajoso de construir uma ponte de verdadeira paz para as próximas gerações.”

Em seguida, o Sheikh Abdullah foi para a residência do primeiro-ministro israelense Yair Lapid.

Os dois discutiram uma série de assuntos econômicos, comerciais, agrícolas e turísticos, contemplados pelos Acordos de Abraão.

“Mas o ‘tópico A’ era como lidar com a ameaça iraniana em rápido crescimento e a aparente falta de vontade do governo de Biden em ser duro com Teerã”, informa Rosenberg.

Após conversaram com os repórteres, Lapid disse.

“Meu amigo, juntos, estamos mudando a face do Oriente Médio. Estamos mudando de guerra para paz, de terrorismo para cooperação econômica, de um discurso de violência e extremismo para um diálogo de tolerância e curiosidade cultural.”

Era de paz e cooperação

Com o avanço da aliança, espera-se que o comércio entre Israel e os Emirados Árabes Unidos quase dobre este ano para US$ 2 bilhões, e suba para US$ 5 bilhões em breve.

“Várias centenas de milhares de israelenses viajaram para os Emirados Árabes Unidos nos últimos dois anos para ver o lindo país do Golfo por si mesmos”, diz Rosenberg.

Com isso, os voos diretos entre os países estão lotados.

“Em breve, oramos, um grande número de muçulmanos dos Emirados começará a vir a Israel para adorar na Mesquita Al Aqsa em Jerusalém, visitar a Cúpula da Rocha e visitar locais sagrados judeus e cristãos e também as muitas maravilhas históricas de Israel”.