quarta-feira, 3 de abril de 2019

Alcançando a fé salvadora


Lothar Gassmann

“Pois ele é a nossa paz...” (Efésios 2.14)

Há dois mil anos Deus enviou o seu Filho ao mundo. Ele nasceu em condições de miséria, numa estrebaria. Ele era uma verdadeira pessoa, mas diferente de todas as outras pessoas. Ele é homem e Deus, simultaneamente. Ele pregava sobre o reino de Deus, realizava milagres e curava enfermos. Acima de tudo, no entanto, ele era diferente das outras pessoas porque não tinha nenhum pecado sequer. Deus o escolheu como o inocente cordeiro para o sacrifício, que deveria carregar sobre si os pecados de todo o mundo.

Mesmo sem ter nenhuma culpa, ele foi condenado como se fosse um criminoso e foi pregado na cruz. O inocente morreu pelos culpados, para redimir os culpados. Na verdade, a cruz em que foi pendurado seria o nosso lugar. Ele era inocente, nós somos culpados. Ele era puro, nós somos impuros. Ele veio do reino da luz do Pai celestial, nós estamos envoltos nas trevas de nossos corações. A ira de Deus paira sobre nós, de maneira justa. Contudo, ele, Jesus Cristo, desviou de nós a ira de Deus ao morrer em nosso lugar na cruz. Ele nos reconciliou com Deus, o Pai. Ele convida a cada um de nós – a você e a mim – a aceitar essa reconciliação, essa paz com Deus.

Como isso acontece? Acontece por meio da fé, por meio da plena confiança em Jesus Cristo e no seu sacrifício na cruz. Por meio da fé temos acesso ao Pai e temos paz com Deus. Por meio da fé reconhecemos que nós deveríamos ter sido pregados na cruz por causa de nossa culpa. Por meio da fé reconhecemos que estamos livres da ira de Deus, pelo mérito do sacrifício de Jesus na cruz. Por meio da fé a sua morte torna-se nossa morte. Por meio da fé a sua ressurreição torna-se a nossa ressurreição. A fé no Filho de Deus e na sua obra redentora nos abre a porta para o céu.

Sim, é verdade: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Romanos 5.8). Deus não é somente o Juiz que – com toda a justiça – pode condenar a você e a mim. Não, ele é primordialmente o Salvador que nos convida: “Voltem para mim, e eu me voltarei para vocês” (Zacarias 1.3) e nos promete: “Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” (Isaías 1.18b). Felizes são as pessoas cujas consciências são tocadas por Deus de tal maneira que elas chorem por seus pecados. Tanto mais elas brilharão de felicidade quando pela fé recebem o perdão que Jesus Cristo conquistou na cruz – para nós. Oremos:

Lothar Gassmann nasceu em 1958 na cidade alemã de Pforzheim. É pregador, professor, evangelista e publicista. Escreveu numerosos livros, artigos e canções na área teológica. Desde 2009, é colaborador do Serviço das Igrejas Cristãs (CGD, na sigla original) e editor da revista trimestral Der schmale Weg [O Caminho Estreito]. Completou seu doutorado em teologia em 1992, na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
Fonte: chamada

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Bolsonaro cita a Bíblia e fala sobre admiração por Israel: “Precisamos ter a mesma fé”

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido com uma cerimônia de honra no aeroporto pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL E UOL

O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursa durante cerimônia oficial de chegada à Israel. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro foi recebido em Israel neste domingo (31) pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em uma cerimônia de honra no aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.

A recepção de Netanyahu é um gesto de especial atenção que o premiê não tem com todos os líderes que chegam ao país.

Bolsonaro iniciou seu discurso lembrando de sua última visita a Israel, há dois anos, quando foi batizado no Rio Jordão. “Por coincidência, meu nome também é Messias. Senti-me emocionado naquele momento. Aceitei um chamamento de um pastor da nossa comitiva e desci as águas do Rio Jordão, uma emoção, um compromisso, uma fé verdadeira que me acompanhará pelo resto da minha vida”.

Citando a passagem bíblica de João 8:32, que diz ‘conhecereis a verdade e ela vos libertará’, Bolsonaro destacou sua admiração por Israel.

“Nós sabemos que Israel não é tão rico quanto o Brasil em recursos naturais entre outras coisas. Eu dizia: olha o que eles não tem e veja o que eles são. E daí eu dizia para os meus irmãos brasileiros: olha o que nós temos e o que nós não somos. Como poderemos ser iguais a eles? Precisamos ter a mesma fé que eles têm”, afirmou.

Bolsonaro ressaltou que seu governo está firmemente decidido em fortalecer a parceria entre Brasil e Israel. “A amizade entre nossos povos é histórica. Tivemos um pequeno momento de afastamento, mas Deus sabe o que faz. Voltamos”, celebrou.

“Eu e meu amigo Netanyahu queremos aproximar nossos povos, nossos militares, nossos estudantes, nossos cientistas, nossos empresários e nossos turistas. (...) Os israelenses e os brasileiros compartilham valores, tradições culturais, apreço à liberdade e à democracia. Juntas, nossas nações podem alcançar grandes feitos. Temos que explorar esse potencial, e é isso que pretendemos fazer nesta visita”, declarou.

O presidente brasileiro agradeceu a ajuda do Exército israelense na tragédia em Brumadinho (MG) e citou a intervenção do diplomata Oswaldo Aranha na criação do Estado de Israel. Ele finalizou seu discurso dizendo, em hebraico: “Eu amo Israel”.



O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebe o presidente Jair Bolsonaro em cerimônia de chegada à Israel. (Foto: Alan Santos/PR)

Bolsonaro está acompanhado por uma comitiva formada pelos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Bento Costa Lima (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia, Informação e Comunicações), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além do tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, e do secretário da Pesca, Jorge Seif. O grupo ainda inclui os senadores Chico Rodrigues (DEM-RR), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e Soraya Thronicke (PSL-MS) e a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF).

Na agenda, está prevista neste domingo uma reunião ampliada com o primeiro-ministro Netanyahu e assinatura de acordos e parcerias em áreas como defesa, serviços aéreos, saúde e ciência e tecnologia.

Nos próximos dias, Bolsonaro terá reuniões com empresários, representantes políticos e membros da comunidade brasileira em Israel e visitará o Museu do Holocausto e alguns dos lugares santos de Jerusalém, como o Santo Sepulcro e o Muro das Lamentações.

Embora não haja confirmação oficial, a expectativa é que Bolsonaro anuncie a abertura de um escritório de negócios em Jerusalém, que poderia ser um passo prévio à possível transferência da embaixada brasileira à cidade. A previsão é que Bolsonaro retorne ao Brasil na quarta-feira (3).

Confira a cerimônia completa: