sexta-feira, 3 de maio de 2019

Pessoas param por dois minutos nas ruas de Israel, em homenagem às vítimas do Holocausto

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu também reforçou a necessidade de combater o antissemitismo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

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Pessoas param por dois minutos nas ruas de Israel, em homenagem às vítimas do Holocausto



Sirenes soaram quando Israel parou por dois minutos na quinta-feira para homenagear os seis milhões de judeus assassinados no Holocausto nesta quinta-feira, 2 de maio, o Dia Memorial do Holocausto.

A nação inteira uniu-se com um sentimento de luto e de respeito às vítimas daquele genocídio.

O momento comoveu não apenas israelenses, mas também turistas que simpatizam com as causas judaicas.

"É a primeira vez que estamos aqui durante o memorial do Holocausto e foi muito poderoso. Foi algo que nunca vimos. Todos se agrupam como país. Isso foi incrível”, disse Robert Dunn, da Filadélfia, à CBN News.

Até os jovens aproveitaram um momento para homenagear as vítimas.

Dois irmãos da Califórnia, descendentes de judeus, disseram que não estudaram o Holocausto na escola, mas sabiam do que se tratava.

“Nós ficamos parados, porque nos lembramos dos judeus que estavam na guerra e que morreram. Então, queremos que isso não aconteça de novo”, disse Benjamin Weiss, de 6 anos.

"Meu pai acabou de me contar sobre isso e também penso sobre minha bisavó Bubbe Ida, que sobreviveu ao Holocausto", acrescentou Aviv Weiss, de 8 anos.

Os eventos começaram na noite anterior, quando a bandeira de Israel foi rebaixada a meio mastro no Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém.


Ao soar de sirenes, pessoas pararam nas ruas de todo o território de Israel para homenagear as vítimas do Holocausto. (Foto: Jonathan Goff/CBN News)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente Reuven Rivlin discursaram na cerimônia de abertura do “Dia da Memória dos Yom HaShoah - Os Mártires e Heróis do Holocausto”. Ambos falaram sobre o crescente antissemitismo e a necessidade de combatê-lo.

"Vivemos hoje em um paradoxo: a admiração mundial pelo Estado judaico é acompanhada em certos círculos pelo surgimento do ódio aos judeus", disse Netanyahu. "A direita radical, a esquerda radical e os grupos islâmicos radicais concordam apenas em uma coisa: ódio aos judeus ... Esta não é uma crítica legítima a Israel ... mas um ódio sistemático, venenoso e superficial que constantemente mina a legitimidade do Estado-nação judeu e apenas do Estado-nação judeu ".

Rivlin concordou.

"Forças políticas onde antissemitismo e racismo são parte de sua línguagem, seu legado ou sua ideologia nunca podem ser nossos aliados ... não existe tal coisa como amar Israel e odiar os judeus, assim como não existe amor aos judeus, odiando Israel ".

Israel se lembra do holocausto todos os anos de acordo com o calendário hebraico no aniversário da Revolta do Gueto de Varsóvia, em 1943.

Embora os combatentes judeus tenham sido quase todos mortos, isso marcou uma mudança de pensamento. Mais tarde, ajudou a moldar a identidade nacional de Israel, simbolizando a luta pela sobrevivência contra as probabilidades impossíveis.

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Cristãos alemães levam réplica da Menorá a Jerusalém como “pedido de perdão”

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por alemães entre Roma e Israel, como uma oferta de paz entre as nações.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Uma réplica da Menorá está sendo conduzida por cristãos alemães a Israel.(Foto: The Menorah Project)

Um grupo de cristãos alemães está a caminho de Jerusalém com uma réplica em tamanho real da Menorá, um candelabro de sete braços que foi feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar no Tabernáculo.

Os onze cristãos, que fazem parte do “Projeto Menorá”, estão conduzindo o candelabro de 1,5 metro e 120 quilos de ouro como uma oferta de paz e um apelo à reconciliação com o povo judeu.

A Menorá foi levada do Tabernáculo para o Primeiro e Segundo Templo, conforme a Bíblia relata no livro de Êxodo. No ano 69 d.C., com a invasão romana a Jerusalém e a destruição do Templo, a Menorá foi levada pelos invasores para Roma.

O grupo enxerga o roubo da Menorá pelos romanos como o início do rompimento da igreja primitiva de suas raízes judaicas. Eles acreditam que isso desencadeou a Teologia da Substituição, uma interpretação que vê os cristãos como substitutos da promessa feita aos judeus.

“A igreja nunca devolveu os instrumentos sagrados ao povo judeu”, diz o grupo em seu site. “Em vez disso, a igreja se via como o novo Israel espiritual. Queremos estabelecer uma declaração. Queremos aceitar nossas falhas como igreja, como um sinal de retorno”.

A Menorá saiu da Alemanha e está viajando de barco por Roma até o porto de Israel, em Haifa. Espera-se que chegue a Israel no próximo domingo (5) e seja apresentado aos cidadãos israelenses na quinta-feira (9) em uma cerimônia em Jerusalém.

A chegada da réplica do candelabro irá coincidir com duas datas importantes para os israelenses: o Dia da Lembrança do Holocausto, que terá início no entardecer de 1 de maio e o Dia da Independência de Israel, que se iniciará em 8 de maio.

“Com o retorno da Menorá, nosso agradecimento e nosso amor pelo povo judeu, juntamente com o pedido de perdão, devem ser expressos. Um sinal que talvez fale mais alto e signifique mais do que muitas palavras”, afirmam.

Eles encaram o retorno da Menorá como um símbolo da restauração de Israel. “A Menorá é um símbolo de esperança de que o que foi roubado do povo judeu todos esses anos será devolvido, e que Deus está juntando as peças que estamos trazendo de volta”.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Evangélicos montam acampamento em ponte e evitam pelo menos 16 suicídios, no RN

O grupo contou que a abordagem é cautelosa, oferecendo ajuda e tentando conversar com a pessoa prestes a cometer suicídio.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTISUL

Atualmente, seis voluntários da Assembleia de Deus Milagres permanecem no alto da ponte em cada turno, para evitar que pessoas cometam suicídio, se jogando do alto do viaduto. (Foto: Tribuna do Norte)

Um grupo de evangélicos montou um tipo de "acampamento" em uma ponte e já evitou pelo menos 16 suicídios, na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

O plantão teve início na Ponte Newton Navarro no último dia 20 de abril, quando um rapaz que tentou pular para tirar a própria vida foi removido do parapeito por policiais militares.

Ao saber da notícia, membros da igreja Assembleia de Deus Milagres acabaram montando um acampamento ao pé da ponte para fazer um tipo de plantão contra o suicídio no local. O acampamento tem uma tenda para refeições, barracas para repouso dos voluntários e também para atendimento das pessoas que foram resgatadas.

Os voluntários se dividem em turnos e usam rádio comunicadores, se revezando para fazer plantão sobre a ponte e impedir que mais pessoas tentem tirar a própria vida. O grupo contou que a abordagem é cautelosa.

"A gente chega junto, oferece ajuda, conversa, ora e acompanha a pessoa... um de nós, ou mesmo a polícia, que passa muito por aqui, dá uma carona pra casa e entrega à família", explicou o voluntário Wellington Inácio de Melo Filho, que está na ponte há cerca de uma semana, atuando no trabalho de vigília.

Reforço

Wellington lamentou o fato do plantão não ter conseguido evitar um dos suicídios na ponte.

"Um a gente não conseguiu salvar. Ele pulou quando saímos pra comer", contou Wellington.

Porém, a notícia do suicídio levou ao aumento do número de voluntários para troca de turnos. Agora, pelo menos seis pessoas da igreja ficam no alto da ponte, sendo 3 de cada lado. Elas ficam atentas a qualquer um que chegue por lá aparentando uma atitude suspeita.

"Ficamos por aqui, evangelizando e prestando atenção às pessoas. Quando identificamos um possível suicida, passamos uma mensagem por rádio a alguém que está no alto da ponte, passando as características físicas e vestimentas. Carros que param lá em cima, também são abordados pelos irmãos”, contou a voluntária Elisângela Leonês, que trabalha como vendedora autônoma.

Os homens e mulheres que se comprometeram em manter o trabalho de vigília no local têm a expecativa de permanecer pelo menos 30 dias com a ação. O grupo quer alertar para a necessidade de vigilância 24 horas e sete dias por semana no local.

Ajuda

Para manter o trabalho ativo, os da Assembleia de Deus Milagres têm com a solidariedade de muitas pessoas. Os rádios comunicadores e a moto para transporte, por exemplo, foram emprestados por empresários locais.

O grupo também continua recebendo doações de água, comida pronta e colchonetes para a área de apoio, montada abaixo da ponte. Elisângela destacou a necessidade de um banheiro químico no local.

"Seria muito bom se alguma empresa pudesse nos emprestar um banheiro químico, porque estamos tendo que ir no mato mesmo", explicou ela.

O assessor de comunicação da Polícia Militar do Rio Grande do Norte afirmou que a corporação tem um desejo antigo de manter guarnição 24 horas por dia na Ponte Newton Navarro, mas falta pessoal para o serviço.