Há grupos radicais ligados ao Estado Islâmico atuando em
Mindanao
De acordo com informações da Fundação Jamestown, rebeldes
muçulmanos que fazem parte do ‘Bangsamoro Islamic Freedom Fighters’
(Combatentes da Liberdade Islâmica de Bangsamoro), um grupo dissidente da
"Frente de Libertação Islâmica Mindanao", sequestraram e mataram 9
agricultores cristãos em Mindanao, segunda maior ilha no arquipélago. Os crimes
aconteceram no dia 24 de dezembro do ano passado. "Este é um lembrete
muito claro de que a perseguição religiosa é algo muito mais ampla do que tudo
o que somos capazes de mostrar através da Classificação da Perseguição
Religiosa", disse um dos analistas.
Ele também alerta que, nas Filipinas, a situação realmente
vai continuar difícil durante o ano de 2016. "Não é só por causa da
situação política do país ou das eleições presidenciais, mas por que as
minorias muçulmanas estão conquistando sua autonomia a cada dia, principalmente
no sul. Há também a presença dos grupos radicais aqui e alguns estão ligados ao
Estado Islâmico, e como todos eles compartilham da mesma ideologia, tudo indica
que vão aterrorizar os cristãos que vivem nessa região", comenta.
Líderes cristãos que atuam nas pequenas aldeias já são
ameaçados, e por que pregam o evangelho são mal vistos pelos muçulmanos.
"Eles me disseram, um dia, que o Deus de Israel é inimigo deles.
Então,
cavaram um buraco e disseram que eu morreria. Todos nós oramos muito e eu disse
a eles, que eu morreria se Jesus assim quisesse. Mas, eles mudaram de ideia
depois, e minha vida foi poupada.
Eu sei que Deus agiu a meu favor", conta
um dos líderes perseguidos. Atualmente, o cristão e sua família vivem em outro
local, mas continuam evangelizando em Mindanao. "O incidente me ensinou a
não temer a morte e eu vi o poder de Deus. Jesus me livrou e fez de mim um
homem mais ousado para servi-lo", conclui o líder. Fonte: www.portasabertas.org.br
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