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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Roberto de Lucena cobra equilíbrio em decisão da Unesco sobre Israel: "Não posso compactuar"

Na última semana, José Serra disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)

O Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou na última quarta-feira (26) uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo, considerando para o local apenas os nomes muçulmanos.

Preocupado com o voto do Brasil em favor da moção iniciada pelos palestinos nas duas últimas sessões do Conselho Executivo da Unesco, o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP) cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores quanto ao posicionamento do país em relação à Israel.

“Quase ¼ da população brasileira é evangélica e Israel é a segunda casa de cada cristão. Como evangélico, cristão e deputado, não posso compactuar nem apoiar qualquer governo que aprove um texto parcial e desequilibrado, claramente prejudicial a Israel”, declarou o parlamentar.

Em uma reunião promovida na última quinta-feira (27) no gabinete do ministro das Relações Exteriores, José Serra, o parlamentar disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.

Para o governo brasileiro, o texto aprovado recentemente — embora ainda não seja o adequado — representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente, de acordo com funcionários do Itamaraty. Segundo o departamento, o novo texto passou a reconhecer os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém, dando um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

Em abril deste ano, ainda sob o governo de Dilma Rousseff, o posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco foi contrário à Israel. Na 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, realizada neste mês, o tema foi conduzido pelo atual governo com uma nova postura, a fim de que a revisão do texto fosse aprovada.

Ainda assim, a resolução manteve problemas e uma linguagem parcial, principalmente ao atribuir exclusivamente a Israel o ciclo de violência na região. Diante disso, Lucena está mobilizando as bancadas evangélica e católica, o Grupo de Amizade Brasil-Israel e as lideranças evangélicas de todo o país para acompanhar de perto este assunto.

“Vamos acompanhar de perto todas as ações do governo brasileiro referentes a este tema, na expectativa de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, disse o parlamentar.

O próximo encontro do Comitê Executivo da Unesco, a 201ª Sessão Deliberativa, irá acontecer no primeiro semestre de 2017. O Itamaraty afirma que o Brasil está trabalhando, juntamente com outros países membros do Comitê, para que o texto da resolução sobre a preservação do patrimônio na região evolua ainda mais, a fim de que os pontos conflitantes e mais complexos, considerados excessivos, possam ser revistos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DO PARLAMENTAR

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Nova resolução que nega registro bíblico sobre Monte do Templo é aprovada pela UNESCO

A nova resolução parece complementar o resultado de uma votação recente na UNESCO, que negou as ligações judaicas com o Monte do Templo. Agora, o local só terá oficialmente seus nomes muçulmanos.

Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)
Monte do Templo e vista da Cúpula Dourada. (Foto: Ido Keynan)

Em uma votação dramática, o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO / ONU (WHC) aprovou nesta quarta-feira (26), uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo e só considera os nomes muçulmanos para o local que é considerado sagrado, também para o judaísmo e o cristianismo.

Segundo a Bíblia, no local foram construídos o primeiro e o segundo templo judaico de Jerusalém. Porém atualmente há uma mesquita construída no Monte.

Israel já temia que a proposta fosse aprovada, mas também tinha esperanças de que alguns dos 21 Estados-Membros optassem pela abstenção ou oposição ao texto.

Em vez disso, a Tanzânia e a Croácia tinha pediram por uma votação secreta. Quando os votos foram contados, apenas 10 países tinham votado a favor da proposta, dois se opuseram a ela, oito se abstiveram e uma nação - a Jamaica - se ausentou da sessão.

A Autoridade Palestina e a Jordânia tinham avisado que iriam fortalecer as reivindicações muçulmanas ao local na resolução, a menos que houvesse uma votação sobre o texto existente, que era uma versão mais suave que aquele que o WHC já havia aprovado em 2015.

Israel permitiu-lhes acreditar que tinham o apoio do consenso. Parte dessa estratégia foram as declaraçõe dadas à mídia sobre como Israel esperava uma grande perda na reunião do WHC, em Paris.


Ajustes
Entre as críticas diferenças e disparidades que foram ajustadas no novo texto, estava a restauração dos termos judaicos para se referir ao Muro das Lamentações. Em resoluções anteriores os nomes estavam entre aspas ou parênteses e o local considerado sagrado era referenciado apenas com seu nome muçulmano: 'Muro Buraq'.

O Embaixador de Israel na UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse que até o fim não ficou claro quanto de apoio a resolução tinha. No final, ele disse, que apenas os estados árabes do Comitê, juntamente com Cuba e Vietnã apoiaram a resolução.

De acordo com fontes diplomáticas, dentre os países que apoiaram a resolução estavam: Líbano, Cuba, Kuwait, Tunísia, Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Indonésia, Vietnã e Angola.

Aqueles que se abstiveram foram: Polônia, Portugal, Croácia, Finlândia, Coreia do Sul, Burkina Faso, Peru e Zimbábue.

Já os que se opuseram foram a Tanzânia e Filipinas.

"Conseguimos surpreendê-los (os palestinos e os Estados árabes) no último minuto", disse Shama-Hacohen. "O crédito para isto é devido ao Ministério das Relações Exteriores e ao Gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

"Quero expressar um agradecimento especial às duas nações valentes: Croácia e na Tanzânia, que estavam indecisas sobre Israel e publicamente pediram uma votação, se colocando contra a vontade do mundo árabe", disse Shama-Hacohen. Ele também agradeceu aos Estados Unidos, pelo o papel significativo que desempenharam.

"Com relação ao conteúdo [da resolução], as nações árabes não tinham escolha, senão bater em retirada quase que por completo sobre a questão do Muro das Lamentações", disse Shama-Hacohen.

O problema é com referência ao Monte do Templo, unicamente por seus nomes muçulmanos de 'Al-Aqsa' e 'Haram Al-Sharif', que permanecem, disse ele.

"Mas essa questão também será resolvida um dia e a verdade vai prevalecer", acrescentou.

Ainda criticando o WHC pela votação em Paris nesta quarta-feira, Shama-Hacohen criticou os Estados-Membros que votaram a favor da nova resolução.

"Vocês acabam de adotar uma [resolução] contra a verdade histórica. Isto está em contradição total e absoluta a todos os valores", disse ele.

O representante da Autoridade Palestina, por sua vez acusou Israel de transformar uma questão sobre direitos em um debate sobre religião.

Já os Estados Unidos disseram que essas resoluções "minam o apoio da própria legitimidade desta organização" e exortou "os membros [do WHC] a adotarem uma abordagem em que todos possam trabalhar juntos".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALÉM POST

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel

Encontro reúne mais de 5 mil pessoas

por Jarbas Aragão 
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Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel
Cristãos de 90 países vão a Jerusalém demonstrar apoio a Israel


Uma semana após a decisão da UNESCO de negar “qualquer ligação” dos judeus com o monte do Templo, milhares de cristãos, vindos de mais de 90 nações, chegaram a Jerusalém para celebrar o Sucot, também conhecido como Festa dos Tabernáculos. Para muitos essa era uma resposta “profética” de que apesar das decisões dos seus governos, eles continuariam ao lado do povo judeu.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém realizou a 37ª anual Festa dos Tabernáculos para Cristãos, que inclui conferências e cultos de adoração. Segundo eles, a reunião é um claro cumprimento da profecia descrita em Zacarias 14:16.

As comemorações duraram uma semana – 16 a 21 de outubro – e foram marcadas pela manifestação de total apoio dos cristãos a Israel.

Segundo a tradição judaica, o Sucot tem um significado para todas as nações do mundo. Nos tempos bíblicos, 70 touros eram trazidos para serem sacrificados no Templo. O número representava o que seria o mundo conhecido na época: 70 nações.

A celebrações desse ano contou com dezenas de parlamentares cristãos pró-Israel e funcionários do governo de mais de vinte países. A Embaixada Cristã afirmou que 2016 teve um número recorde de peregrinos vindos da China e de países de língua espanhola, confirmando a tendência dos últimos anos do aumento de fluxo da América Latina e da Ásia.

O tema esse ano foi “Todas as famílias”, referindo-se à família espiritual que identifica sua linhagem até o patriarca Abraão, chamado de “pai de nações”. O número estimado de participantes passou de cinco mil.

A primeira noite do evento foi um grande culto em En Gedi, uma fonte natural nas margens do Mar Morto. Com música e dança, milhares de peregrinos cristãos demonstraram seu amor e apoio à Terra Santa. No dia seguinte, ocorreu uma grande reunião de oração no Jardim do Túmulo, identificado pela maioria dos estudiosos como o local do sepultamento e da ressurreição de Jesus.

A ICEJ foi em 1980, quando as últimas embaixadas oficiais abandonaram Jerusalém, mudando-se para Tel Aviv. Ela é considerada a maior organização cristã pró-Israel do mundo, com filiais estabelecidas em mais de 85 nações, incluindo o Brasil. Com informações Breaking Israel News

Fonte: noticias.gospelprime.com.br