sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Veja quem são os líderes cristãos na lista ‘Amigos de Israel 2023’

A Fundação dos Aliados de Israel publicou sua lista anual dos 50 principais aliados cristãos de Israel.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Primeiros colocados na lista ‘Amigos de Israel 2023’: Mike Pompeo, Jair Bolsonaro e Larry Huch. (Foto: Wikipedia/Instagram/larryhuchministries)

Em meio às celebrações da Festa dos Tabernáculos, que tem início nesta sexta-feira (29), na Cidade Santa, 50 pessoas estão sendo homenageadas pela Fundação dos Aliados de Israel (IAF).

O motivo, de acordo com a IAF, é que essas personalidades “mantêm a Jerusalém bíblica e moderna perto da sua consciência pública e devoção religiosa”.

A lista anual dos 50 principais aliados cristãos de Israel foi divulgada para coincidir com o feriado de Sucot (ou Tabernáculos), quando os peregrinos encherão as ruas de Jerusalém para a celebração.

Pessoas de vários continentes e denominações, incluindo ativistas e líderes proeminentes das esferas religiosa e política, estão na lista da IAF como amigos de Israel.

O número 1 da lista deste ano é o ex-secretário de Estado dos EUA e diretor da CIA Mike Pompeo, seguido pelo 38º presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Na terceira posição está o casal de pastores, Larry e Tiz Huch.

“Estamos honrados todos os anos em reconhecer esses incríveis homens e mulheres de fé de todo o mundo”, disse o presidente da IAF, Josh Reinstein.

“Eles são os maiores amigos e aliados mais leais de Israel. Devido aos seus anos de trabalho árduo, estamos testemunhando embaixadas transferidas para Jerusalém, clamores de antissemitismo, abrigos antiaéreos construídos, políticas pró-Israel promulgadas aos mais altos níveis do governo – o impacto do seu apoio é verdadeiramente ilimitado.”

Alguns outros na lista incluem a televangelista americana Paula White, no 5º lugar; o pastor John Hagee, fundador e presidente nacional dos Cristãos Unidos por Israel (CUFI), na 6ª colocação; Joni Lamb, cofundadora da Christian Daystar TV Network, na 7ª posição; Bispo John Drew Sheard, presidente e líder principal da Igreja de Deus em Cristo (COGIC) no 8º lugar.

Tradição judaico-cristã

A IAF exerce a função central de coordenação entre os 53 Caucuses dos Aliados de Israel espalhados pelo mundo, reunindo ativamente apoio político para Israel, fundamentado em princípios comuns que têm raízes na tradição judaico-cristã.

A organização ressaltou que enxerga a decisão dos Estados Unidos, Guatemala, Honduras e Papua Nova Guiné de transferir suas embaixadas para Jerusalém, juntamente com o aumento da adoção de legislação anti-BDS em 37 estados dos EUA, como resultados que manifestam uma clara influência dos líderes políticos cristãos que apoiaram essas ações.

A legislação anti-BDS se refere a leis ou regulamentações adotadas por governos ou entidades legislativas para combater ou proibir o Movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS, na sigla em inglês) contra Israel.

Segundo o Jerusalem Post, esta é a quarta lista anual da IAF. Reinstein disse que tudo começou como uma forma de agradecer aos sionistas cristãos pelo seu trabalho em nome de Israel.

“Os cristãos, e não os países, estão ao lado de Israel e estão trazendo os seus países com eles”, disse Reinstein. “É por esses líderes que vemos muitos dos sucessos diplomáticos de hoje, e queríamos uma forma de reconhecer esses líderes corajosos em todo o mundo.”

Conforme observado por Reinstein, a lista tem adquirido um caráter cada vez mais internacional a cada ano, à medida que o sionismo cristão se expande além dos aproximadamente 70 milhões de evangélicos na América do Norte, abrangendo agora países na América do Sul, África e Oriente Médio.

Brasil e Israel

A IAF diz que antes da presidência de Bolsonaro no Brasil, o país mantinha uma relação diplomática mais distante com Israel. Em vez disso, o Brasil tinha uma postura de maior proximidade com o Irã, um dos principais inimigos de Israel.

No entanto, sob o governo do ex-presidente, Israel e Brasil tornaram-se bons amigos.

“Não é por acaso que os cristãos, que acreditam na Bíblia, apoiaram a candidatura de Bolsonaro; e depois de ser eleito, ele fez demonstrações incríveis de amizade para com Israel”, disse Reinstein.

Em 2019, por exemplo, o Brasil inaugurou uma nova missão comercial em Jerusalém, o que indicou um fortalecimento nas relações bilaterais. Além disso, os dois países também firmaram acordos de cooperação em áreas como defesa e segurança cibernética.

Apesar das polêmicas envolvendo Bolsonaro, Reinstein disse que a lista dos 50 melhores não considera a política interna quando escolhe os vencedores.

“Procuramos líderes cristãos que acreditem na Bíblia e estejam ao lado de Israel”, sublinhou Reinstein, acrescentando que a IAF apenas nomeia políticos que estão fora do cargo para não terem qualquer influência política direta.

Por isso a escolha de Pompeo este ano, disse ele. Enquanto estava no cargo, o americano foi fundamental na transferência da Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, no reconhecimento das Colinas de Golã, na intermediação dos Acordos de Abraão e no apoio ao direito de Israel à Judeia e Samaria.

(Foto: Unsplash/Benjamin Rascoe)

Influência em causas pró-Israel

Após sair da Casa Branca, Pompeo continuou a demonstrar seu apoio a Israel. Recentemente, ele e o ex-embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, coproduziram o filme "Route 60: The Biblical Highway" (Rota 60: A Rodovia Bíblica, em tradução livre).

Este filme narra a história da estrada de 230 quilômetros que corta o centro da Terra Santa, também conhecida como Caminho dos Patriarcas.

Conforme relatado pelo Box Office Mojo, o filme foi exibido em mais de 1.000 cinemas convencionais e registrou uma venda de ingressos por sala superior à de qualquer outro filme americano exibido simultaneamente durante suas duas primeiras noites. Além disso, o filme desempenhou um papel importante em divulgar o significado histórico e bíblico da Cisjordânia para um público mais amplo.

Pompeo afirmou que considera crucial que todos os cristãos reconheçam Jerusalém e Israel como elementos centrais de sua fé.

“Os cristãos têm a obrigação de garantir que Israel continue a ser a pátria legítima do povo judeu”, disse ele, destacando especificamente como a Judeia e Samaria conectam a Bíblia à terra.

‘Diplomacia baseada na fé’

O terceiro lugar na lista é ocupado pelo casal Larry e Tiz Huch, fundadores e pastores seniores da Igreja New Beginnings em Bedford, no Texas. Além disso, eles lideram um ministério de alcance global conhecido como Larry Huch Ministries.

O programa de televisão e o ministério de mídia sob a marca New Beginnings (Novos começos, em tradução livre) são transmitidos diariamente em todo o mundo, com uma audiência que abrange centenas de milhares de pessoas. Através desses esforços, eles levantam fundos para apoiar Israel, concentrando-se em áreas como a aliá (imigração judaica para Israel), o apoio aos sobreviventes do Holocausto, a assistência a hospitais e a promoção da diplomacia baseada na fé.

“Para mim e minha família, nosso ministério é um chamado divino”, disse Larry Huch. “Sinto que fomos colocados aqui na Terra para derrotar o antissemitismo, para que o mundo gentio saiba o quão errada a Igreja tem estado de muitas maneiras e para ajudá-los a ver que o mundo está a mudar.”

Huch apela ao povo cristão para abençoar Israel e diz que “judeus e gentios devem unir-se para servir o Deus de Abraão, Isaque e Jacó” e que, ao fazê-lo, Deus os abençoará.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

A tecnologia do anticristo: como a Inteligência Artificial acabará com a liberdade humana?

É importante observar que essas tecnologias têm o potencial tanto para benefícios quanto para desafios e preocupações.

FONTE: GUIAME, FERNANDO MOREIRA

(Foto: Unsplash/ThisisEngineering RAEng)

A Bíblia alerta que nos últimos tempos as pessoas buscariam respostas em vários lugares: ... muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará. Daniel 12:4

E que as pessoas estariam ansiosas e enfadadas por tanta informação ... filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne. Eclesiastes 12:12.

Deus nos criou para crescer, multiplicar e liderar (Gênesis 1:28; Salmos 8:6). Crescer dói! O excesso de informação que não se transforma em conhecimento útil e produtivo, gera a ansiedade e medo. Por outro lado, o ser humano, cada vez mais está dependente de terceiros, máquinas e assistentes virtuais para minimizar o seu fardo de pensar.

Isso tem gerado uma dependência crítica no GPS (guia de mapa virtual), nos comentários pré moldados de textos e artigos etc., enfim o ser humano vive não mais para pensar, mas para depender de outros pensando por si.

As tecnologias são maravilhosas, porém o seu excesso limita o raciocício e o senso crítico das pessoas, tornando-as emburrecidas e dependentes delas para resolução de problemas. Quem não sabe resolver problema, apesar da tecnologia, está fadado ao fracasso.

Há várias tecnologias que estão tendo um impacto significativo e disruptivo no mundo atualmente. Algumas das mais notáveis incluem:

- Inteligência Artificial (IA ou AI, sigla em inglês): A IA está transformando setores inteiros, desde a automação industrial até assistentes virtuais e diagnósticos médicos mais precisos.

- Aprendizado de máquinas: Uma subcategoria da IA, o aprendizado de máquinas é usado para melhorar a análise de dados, personalizar experiências dos usuários e desenvolver carros autônomos, entre outras aplicações.

- Blockchain: A tecnologia por trás das criptomoedas, como a Bitcoin, tem o potencial de revolucionar sistemas financeiros, contratos inteligentes e a segurança de dados.

- Computação Quântica: Embora ainda esteja em seus estágios iniciais, a computação quântica tem o potencial de resolver problemas complexos em uma fração do tempo necessário para os computadores tradicionais.

- Biologia Sintética: A capacidade de projetar organismos vivos está levando a avanços na medicina, na produção de alimentos e na solução de problemas ambientais.

- Energias renováveis: O uso crescente de fontes de energia limpa, como solar e eólica, está transformando a matriz energética global e combatendo as mudanças climáticas.

- Tecnologias Espaciais: Empresas privadas estão tornando o espaço mais acessível, o que pode levar a avanços em comunicações, exploração espacial e recursos extraterrestres.

- Internet das coisas (IoT): A conexão de dispositivos cotidianos à internet está gerando dados valiosos e criando oportunidades em áreas como cidades inteligentes, saúde e manufatura.

- Realidade Aumentada (AR) e Realidade Virtual (VR): Essas tecnologias estão transformando como interagimos com o mundo digital e podem ter aplicações em áreas como educação, entretenimento e treinamento.

- Biotecnologia: Avanços na edição de genes, terapias genéticas e medicina regenerativa têm o potencial de revolucionar o tratamento de doenças e a longevidade humana

Destas todas, a Inteligência Artificial tem se sobreposto às outras, acrescentando cadência e novas formas de usá-las. O anticristo não tem capacidade de criar quaisquer coisas porque não é Deus, mas sabe muito bem, como excelente marqueteiro, usar a tecnologia para rastrear, monitorar, controlar e manipular pessoas. A Bíblia diz em João 10:10, o diabo vem senão para roubar, matar e destruir. Sendo assim, aquilo que pode ser algo bom, tem sido usado para intimidar, gerar dependência e controle, e mover a população como se fosse gado.

Nenhuma tecnologia é autossuficiente, depende de seres humanos por trás para existirem e crescerem. É importante observar que essas tecnologias têm o potencial tanto para benefícios quanto para desafios e preocupações. A adoção responsável e ética dessas inovações é fundamental para moldar um futuro melhor e mais sustentável.

Nenhuma tecnologia tem a capacidade de temer a Deus. Todas têm o viés de seus criadores, desenvolvedores e programadores. O ser humano foi criado para dominar, mas cada vez mais, está sendo acuado para as cercas do controle e manipulação de militâncias, governos autoritários, populistas, demagogos e que buscam um mundo sem Deus.

Acorda! A tecnologia deveras não é o anticristo, mas o anticristo a utilizará para o seu governo e manipulação. Que cada um de nós possa estar atento com relação da dependência tecnológica, da mornidão espiritual e da ansiedade que rouba o ânimo de continuar, tornando-se para Deus que pode nos avivar e nos tornar agentes de transformação de um mundo, que jaz do maligno, e que se prepara para usar tudo que existe de tecnologia para o seu propósito.

Fernando Moreira nasceu em São Paulo (SP) é formado em Ciência da Computação e Teologia. Mestrado em Ciência da Computação. Doutorado em teologia. Membro da Academia de Letras, Artes e Cultura do Brasil. Associado do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Pastor na Igreja Batista do Povo. Executivo de uma multinacional de tecnologia. Mentor de carreiras executivas. Membro de conselho administrativo. Palestrante, conferencista, escritor de 8 livros, intérprete e executivo.

* O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Café ☕️ com Deus “Convide Jesus para sua vida” João 2:1-12

Convide Jesus para sua vida




Yom Kipur: Origem e significado bíblico do dia mais sagrado do calendário judaico

Este dia de expiação é o último dos dias sagrados judaicos do ano com celebração iniciada após Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NATIONAL GEOGRAPHIC E CURSO BÍBLICO ONLINE

Judeu ortodoxo. (Foto: Unsplash/Maayan Nemanov)

Yom Kipur, também conhecido como o “Dia da Expiação” ou “Dia do Perdão”, é reverenciado como o mais sagrado dos feriados na tradição judaica.

Este dia representa o ponto culminante dos 10 Dias de Reverência, um intervalo destinado à introspecção e ao arrependimento que se inicia após o Rosh Hashanah, a celebração do Ano Novo Judaico.

Ele ocorre no décimo dia de Tishrei, que é o primeiro mês do ano no calendário civil e o sétimo mês no calendário religioso hebraico, que segue o sistema lunissolar.

Neste ano, o Yom Kipur teve início no pôr do sol do dia 24 e termina no pôr do sol de 25 de setembro.

Levítico 16

Segundo o pastor Felipe Morais, “esse era o dia que toda a nação de Israel dependia de um só homem para interceder por eles diante de Deus”.

“Esse dia era tão importante que era considerado um Sábado de Descanso Shabat Shabatôn – era um duplo feriado, uma espécie de sábado reforçado”, diz o pastor, citando a descrição da data em Levítico 16:31.

“Nesse dia se fazia Expiação pelo Santuário, pela Tenda, pelo Altar do Holocausto, pelos Sacerdotes, por todo o povo da Congregação", explica o pastor Felipe Morais, que também é colunista do Guiame.

Segundo o pastor, as orientações foram dadas diretamente a Arão, mas servia para todos os que assumissem em seu lugar na função de Sumo-Sacerdote.

“Foi dito que Arão não poderia entrar no Santuário, dentro do véu a qualquer hora, senão seria morto (Lv 16:2). Assim, Arão e, depois de sua morte, quem o sucedesse nessa importante função, só poderia entrar no Santo dos Santos uma vez por ano, no Dia da Expedição que aconteceu por causa dos pecados (Lv16:34)”, explica.

Origens e significado do Yom Kipur

De acordo com a tradição judaica, o Yom Kipur tem raízes que remontam ao tempo de Moisés.

Após receber os Dez Mandamentos de Deus no topo do Monte Sinai, Moisés retornou ao povo de Israel. No entanto, durante sua longa ausência, os israelitas haviam começado a adorar uma imagem de um bezerro de ouro, que foi considerado um falso ídolo, uma violação flagrante dos ensinamentos divinos.

Moisés ficou profundamente perturbado com aquela idolatria e intercedeu em nome do povo diante de Deus, buscando perdão e reconciliação.

Deus perdoou o povo de Israel e concedeu a Moisés as instruções para um dia de expiação, que se tornou o Yom Kipur.

Esse dia especial foi estabelecido como um tempo para o arrependimento, expiação e busca de perdão divino, uma oportunidade para restaurar a relação entre Deus e o povo de Israel após o incidente do bezerro de ouro.

Como é comemorado o Yom Kipur

O feriado começa ao anoitecer e se encerra ao entardecer do dia seguinte. Durante esse período, o trabalho é estritamente proibido, e a expiação pelos pecados do ano anterior é manifestada através de práticas de "aflição", que incluem o jejum, abstenção de lavagem, banho, relações íntimas, uso de calçados de couro, bem como a não aplicação de loções ou cremes.

Embora nem todos os judeus sigam todos os rituais desta ocasião, o Yom Kipur é notável por ser o único feriado em que muitos judeus não praticantes frequentam a sinagoga.

A sinagoga desempenha um papel crucial no Yom Kipur, oferecendo cinco serviços de oração distintos.

Em cada um desses serviços, a congregação realiza confissões coletivas de seus pecados. Alguns participantes escolhem usar roupas brancas ou um kitel, uma vestimenta branca que simboliza uma mortalha, o vestuário dos anjos e a pureza associada ao perdão.

Quando as últimas orações do Yom Kipur chegam ao fim, é tradicionalmente tocado o shofar, um chifre de carneiro, simbolizando a concessão do perdão divino e marcando o fim do jejum de 25 horas.

As pessoas então retornam às suas casas para quebrar o jejum junto de suas famílias e amigos.