sexta-feira, 19 de maio de 2023

Bandeiras de Israel e do Terceiro Templo se destacam no ‘Dia de Jerusalém’

As celebrações que marcaram o calendário anual do ‘Dia de Jerusalém’ aconteceram nesta quinta-feira (18).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST

Bandeiras de Israel e do Instituto de Terceiro Templo nas celebrações do Dia de Jerusalém. (Captura de tela/YouTube/ABC News)

A bandeiras de Israel, em primeiro lugar, e as do Instituto do Terceiro Templo, em segundo, foram as mais populares durante as celebrações que marcaram o calendário anual do ‘Dia de Jerusalém’, que aconteceram nesta quinta-feira (18). Com isso, as ruas ficaram ‘pintadas’ de azul e branco e azul e amarelo, com as cores dos dois estandartes, respectivamente.

A Marcha da Bandeira começou com um grande fluxo de pessoas, a maioria vestida de azul e branco – as cores de Israel – enquanto agitavam as bandeiras do país.

O Jerusalém Post escreveu:

“Parecia que todas as escolas, seminários, yeshivas [as escolas religiosas judaicas] e grupos de jovens abriram suas comportas e colocaram seus filhos nas ruas da capital. O ar estava girando com a excitação sem fim da juventude.”

Alguns diziam que era “maravilhoso que Israel seja nosso e possamos celebrá-lo”.

Durante o trajeto, havia palcos com música ao vivo, o que animava ainda mais os desfiles. “À medida que a marcha passava, a rua ganhava vida. Ondas de jovens saltavam e balançavam em uníssono”, descreveu o Jerusalem Post.

Alegria e descontração

Nas ruas, eles cantavam “Am Yisrael Chai”, uma frase em hebraico que significa "O povo de Israel vive" ou "O povo judeu vive". E ao longo do percurso também dançavam ao som da música.

Hasya, que se mudou do Canadá para Israel quase cinco anos atrás, teve sua primeira experiência em uma passeata. Ela sempre teve o desejo de participar, mas o trabalho sempre a impediu. Porém, ela considerou um feliz acaso, pois acabou sendo arrastada pela marcha no caminho de casa.

“É tão lindo ver todo mundo tão feliz”, disse Hasya. “É um ambiente maravilhoso; há tantos jovens.”

Enquanto a marcha prosseguia, uma multidão permanecia para apreciar a música. Vendedores ambulantes e barracas atraíam uma enxurrada de pessoas, oferecendo garrafas de água e sacos de pipoca. A marcha se espalhava para os parques, que se tornavam breves refúgios para famílias com crianças pequenas que ficavam agitadas com toda a agitação e barulho ao redor.

Yehudah Glick, ex-membro do Likud, afirmou que o feriado não se trata apenas do amor por Jerusalém, mas sim da essência que está no coração da cidade sagrada, Sião, e do local do Templo.

“Nossa missão é fazer de Sião uma casa de orações para todas as nações do mundo”, disse ele.

Terceiro Templo

Segunda bandeira mais popular, as amarelas e brancas do Instituto do Terceiro Templo tingiram as ruas por onde a marcha passava.

Grupos de jovens e yeshivas carregavam faixas e usavam camisetas representando os templos, demonstrando seu apoio e identificação. As bandeiras amarelas de Mashiach de Chabad também eram bastante populares, simbolizando a espera pelo Messias.

Há pouco mais de 55 anos a cidade foi dividida.

Um membro do grupo de jovens de Samaria ressaltou a importância de lembrar, no Dia de Jerusalém, que há pouco mais de 55 anos a cidade foi dividida e que agora eles têm o privilégio de caminhar por ela como uma cidade unificada.

Perguntado sobre a situação de segurança, ele respondeu que embora exista a possibilidade de ataques terroristas, as forças de segurança e a polícia estão empenhadas em fazer o seu melhor para preveni-los.

Ao longo de todo o percurso da marcha, a polícia estava a postos. Eles montaram diques de metal e bloquearam as ruas com caminhões para guiar os manifestantes em direção à Cidade Velha.

Políticos discursaram nas tribunas, com alguns deles fazendo apelos explícitos de apoio à direita política e à reforma do Judiciário.

“Por que não há um juiz iemenita na Suprema Corte de Justiça?”, dizia a placa e a camiseta de um homem.

Segurança

O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, foi acompanhado por seguranças que tentaram separar a multidão, mas acabou sendo cercado por admiradores de qualquer maneira.

Apesar de o tom do desfile ser predominante jovial, havia algum extremismo, destacou o Jerusalem Post.

Um pequeno número de bandeiras pretas e amarelas da Lehava se destacavam em meio ao mar de bandeiras azuis e brancas. Algumas bandeiras kahanistas também eram visíveis, e pelo menos um homem usava uma camisa do La Familia, um grupo associado aos torcedores do time de futebol Beitar Jerusalém conhecidos por suas visões antiárabes.

Um estande defendia a libertação de Amiram Ben Uliel, que foi condenado por seu envolvimento no ataque terrorista incendiário em Duma, que resultou na morte de três membros da família Dawabsha, incluindo um bebê palestino e seus pais. Os responsáveis pelo estande afirmaram que Ben Uliel foi injustamente condenado após ter sido submetido a tortura pela Agência de Segurança de Israel, conhecida como Shin Bet.

Milhares de celebrantes subiram e desceram as colinas e adentraram a Cidade Velha. Dentre eles estavam os bons e os maus – representando a diversidade do povo de Israel. No entanto, as cores azul e branco prevaleceram, suprimindo todas as outras.

Chaya, uma das participantes, explicou por que compareceu e gostou da marcha.

“Você vê as bandeiras, vê os sorrisos nas pessoas, e isso é importante”, disse ela. “São as pessoas que fazem a cidade.”

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Especialista alerta que IA pode aumentar a perseguição: “Eles usarão a censura”

David Curry fala sobre as tecnologias que podem ser usadas no futuro para acusar os cristãos de crimes que não cometeram.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

Inteligência Artificial pode ser usada para controlar e censurar cristãos. (Foto representativa: Piqsels)

Enquanto Elon Musk e outros especialistas pedem uma pausa para os experimentos de Inteligência Artificial, por conta dos potenciais riscos à sociedade, um especialista em perseguição religiosa também faz um alerta.

David Curry, presidente e CEO da Global Christian Relief — organização dedicada aos cristãos perseguidos — falou à Faithwire da CBN News sobre a possibilidade de regimes repressivos e terroristas utilizarem a tecnologia.

Ele deu como exemplo a China, que há tempos já usa recursos tecnológicos avançados para monitorar o movimento de sua população: “Eles têm um sistema de pontuação social que rastreia a frequência à igreja e pode proibir menores de 18 anos de frequentar cultos”.

‘A situação pode piorar’

De acordo com Curry, se o governo ditador chinês não consegue proibir seus cidadãos, ele dá um jeito de punir quem desobedeceu as rígidas leis através da pontuação social.

Ele alerta que a situação pode piorar à medida que as manipulações tecnológicas evoluem: “Estamos tentando alertar sobre os efeitos que vão crescer enquanto mais destas tecnologias de inteligência artificial se tornarem online”.

“A maneira pela qual os preconceitos e suposições que são incorporados a essa modelagem preditiva podem afetar a fé religiosa. No momento, estamos focados na perseguição aos cristãos, no monitoramento da atividade cristã, na censura dos cultos e na postagem de vídeos por pastores”, continuou.

Perigo do uso de deep fake no contexto cristão

Outro alerta que o presidente da Global Christian Relief faz é sobre o uso de deep fake — tecnologia voltada para criar vídeos falsos e bem realistas, com pessoas fazendo coisas que nunca fizeram de verdade ou em situações que jamais presenciaram.

O algoritmo utiliza inteligência artificial para manipular imagens de rostos e criar movimentos, simulando expressões e falas. Curry se mostrou preocupado com esse tipo de tecnologia, já que pode ser usada para criar ameaças únicas à Igreja Perseguida.

“Os cristãos em muitas áreas do mundo já enfrentam perseguição por meras reivindicações. Deep fakes podem aumentar o sofrimento dos cristãos e as ameaças podem ser sustentadas [com vídeos falsos]”, ele observou.

Acusações de blasfêmia

“As acusações de blasfêmia ou violência da multidão por extremistas contra os cristãos não são baseadas em um evento real que aconteceu, mas no boca a boca”, lembrou o especialista.

No contexto muçulmano radical, quando alguém grita “Allahu Akbar” (Alá é maior), indica que uma pessoa caluniou Maomé. “Depois disso, uma multidão vem, ataca, mata, incendeia a igreja. E isso é feito antes que os fatos possam ser confirmados”, explicou Curry.

Ele aponta para a existência de alguns ângulos realmente perniciosos e difíceis nesses casos e observa que a situação pode ser bem pior no caso de deep fakes, lembrando do nível de sofisticação entre os grupos terroristas na Nigéria, que já usa da tecnologia para atingir os cristãos, isolando-os dos telefones celulares e da tecnologia e depois atacando.

‘É só o começo’

Ao mencionar os ataques às igrejas aos domingos de manhã, Curry disse que é só o começo: “Só estão arranhando a superfície de como a Inteligência Artificial estará envolvida nisso”.

Tudo isso também ocorre em meio a um debate sobre como a mídia social lida com aqueles que expressam valores bíblicos. O especialista expressou preocupações mais amplas e associadas sobre censura e “proibição total” que podem se desdobrar em várias plataformas, exacerbando as outras questões como a IA e a tecnologia avançada.

Posicionamento da Igreja

“Temos que deixar claro que a história bíblica básica é um desafio para a cultura agora. E acho que isso será banido em plataformas públicas em um futuro não muito distante”, lembrou Curry.

À medida que a IA continua a evoluir, o especialista diz que é necessário haver um esforço por parte dos cristãos na aprovação de leis de proteção para ajudar as minorias religiosas em todo o mundo, em especial onde prevalece o terrorismo.

“Eles vão usar toda a censura, todas as suposições de programação de Inteligência Artificial e até policiamento”, disse ao se referir às proibições que farão parte de um futuro próximo.

“Não estamos olhando para um horizonte distante. Eu acho que nos próximos cinco a 10 anos, veremos isso crescer para, talvez, ser o problema do nosso tempo”, concluiu.

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Atriz de Hollywood recebe cura de câncer no pâncreas durante gravidez

Depois de enfrentar muitos problemas de saúde, a atriz que esperou 10 anos para engravidar, descobriu um câncer no pâncreas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA GOD TV

Maria Menounos decidiu permanecer confiando em Deus. (Foto: Reprodução/Instagram/Maria Menounos)

Maria Menounos, atriz e ex-apresentadora de TV, compartilhou recentemente seu diagnóstico de câncer de pâncreas. Ela foi surpreendida com o milagre de Deus, que além da cura, permitiu que seu ventre continuasse gerando vida.

Maria contou que anteriormente passou por uma cirurgia para retirar um tumor cerebral benigno.

Em uma entrevista no programa de TV americano “TODAY”, a atriz revelou que também foi diagnosticada com câncer de pâncreas em estágio dois, no início deste ano.

Segundo Maria, ela descobriu que tinha diabetes tipo 1 no ano passado. Então, no final de novembro, ela começou a sentir muita dor no quadrante superior do estômago.

Após uma ressonância magnética, os médicos descobriram um câncer pancreático. Porém, a atriz também estava grávida.

Permanecendo em fé

Durante a batalha contra o câncer, Maria ficou preocupada com sua gravidez:

“Deus finalmente me abençoou com um bebê depois de 10 anos. Agora não vou conhecê-la?”, perguntou ela.

Mais tarde, porém, a atriz escolheu renovar sua fé e confiar em Deus. Apesar das circunstâncias, ela decidiu continuar animada com a chegada de seu bebê.

De acordo com a GOD TV, Maria, de 44 anos, passou por uma cirurgia para remover o câncer. Deus usou as mãos dos médicos para curá-la. Ela está livre da doença e continua esperando seu bebê.

Em uma publicação no Instagram, ela relembrou as superações em cada batalha que enfrentou em sua saúde e agradeceu a Deus:

“E sou muito grata. Sei que Deus fez tudo isso acontecer para que eu pudesse ajudar outras pessoas”.