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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Brasileiros celebram criação do Estado de Israel na embaixada do país

O 69º aniversário da independência do Estado de Israel foi celebrado na embaixada israelense, em Brasília. O Portal Guiame foi convidado para fazer parte do encontro.

Embaixador israelense Yossi Shelley no 69º aniversário do Estado de Israel. (Foto: Guiame/Marcos Correa)
Embaixador israelense Yossi Shelley no 69º aniversário do Estado de Israel. (Foto: Guiame/Marcos Correa)
O 69º aniversário da independência do Estado de Israel foi celebrado na noite desta quarta-feira (17) na embaixada israelense, em Brasília.

Convidados pelo embaixador Yossi Shelley, o Portal Guiame fez parte do encontro ao lado de representantes políticos, como o pastor e deputado federal Roberto de Lucena e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes.

Em discurso, Shelley ressaltou que Israel e Brasil compartilham os mesmos valores democráticos. “A democracia para nós é como uma tocha que foi acesa quando o Estado de Israel surgiu há 69 anos. Hoje, todo líder israelense garante que essa tocha não se apagará jamais”, disse ele.

Shelley ainda lembrou que o Brasil foi um dos primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com o novo Estado de Israel. “Relação que nos orgulhamos por ser forte hoje”, reforçou.

Embaixador de Israel, Yossi Shelley e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. (Foto: Guiame/Marcos Corrêa)
Um brasileiro foi dos grandes responsáveis pela aprovação da partilha que culminou na criação do Estado de Israel. O diplomata Oswaldo Aranha presidiu a sessão histórica da Assembleia Geral da ONU, em novembro de 1947, que fez uma votação para a partição da Palestina.

Sem os esforços do diplomata brasileiro nos dias que antecederam o voto, talvez os judeus não tivessem conseguido o reconhecimento do Estado judaico na comunidade internacional, de acordo com o jornal Estadão.

Embora houvesse uma cobrança dos países árabes para adiar a votação e anular a divisão do território em duas nações, Aranha não cedeu à pressão e continuou com a crença na solução de dois Estados. O embaixador do Brasil entrou para a história e hoje dá nome a um kibutz (fazenda comunitária israelense) e a uma praça em Israel.

Apesar do importante papel do Brasil na votação da partilha, o governo Getúlio Vargas não reconheceu imediatamente o Estado de Israel quando foi proclamada a independência, em maio de 1948.

O reconhecimento aconteceu apenas em fevereiro de 1949, mesmo sob as intensas críticas do Egito. Na época, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que “não seria correto não reconhecer Israel”.

Deputado federal Roberto de Lucena (à esquerda) e Yossi Shelley (à direita). (Foto: Guiame/Marcos Corrêa)
Hoje, o embaixador israelense afirma que Brasil e Israel “são aliados na área política”. Shelley relembrou as viagens oficiais promovidas em fevereiro por uma comitiva de senadores e deputados federais, para conhecer os programas do governo israelense, e em março, pelo ministro da Saúde Ricardo Barros, que esteve em Israel para discutir possíveis cooperações.

Além disso, o embaixador israelense ressaltou a importância do Estado de Israel para  o judaísmo, cristianismo e islamismo. “Desde sua criação, Israel é protetor da Terra Santa e guardião das três religiões monoteístas. Por essa razão, aquele lugar sagrado deve estar sempre aberto para que os religiosos possam adorar seu Deus”.

Confira o discurso de Yossi Shelley na íntegra:


FONTE: GUIAME

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Nova embaixadora dos EUA irá defender Israel na ONU

Nikki Haley é cristã e deixou claro o seu apoio ao Estado de Israel. Ela tem criticado as recentes resoluções aprovadas pela ONU e disse que irá apoiar a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém.

Nikki Haley é cristã e está deixando de ser governadora da Carolina do Sul (EUA) para assumir o cargo de Embaixadora dos Estados Unidos na ONU. (Foto: CNS News)
Nikki Haley é cristã e está deixando de ser governadora da Carolina do Sul (EUA) 
para assumir o cargo de Embaixadora dos Estados Unidos na ONU. (Foto: CNS News)
A governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, foi confirmada na última terça-feira (24) para se tornar a próxima embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU) e ficará encarregada de representar o novo governo norte-americano em uma instituição cuja eficácia o próprio Donald Trump questionou.

Ela deixará seu posto na Carolina do Sul para assumir um dos cargos diplomáticos de perfil mais alto do país.

Haley ganhou apoio significativo até mesmo entre os democratas, com uma votação de 96 a 4 refletindo que os membros do partido acreditam que Haley seria um diplomata sensata na nova administração.

Os quatro senadores que votaram 'não' foram Bernie Sanders, Christopher A. Coons, Tom Udall e Martin Heinrich.

O Comitê de Relações Exteriores do Senado aprovou a nomeação de Haley com uma votação oral na última terça-feira (24).

Espera-se que Haley seja recebida de braços abertos, não apenas pelo Senado dos Estados Unidos, mas também pelo governo e o povo israelense, que está bem consciente do apoio explícito e publicamente expresso da nova embaixadora ao Estado de Israel.

Na audiência de confirmação do Senado, ela dirigiu suas críticas à ONU, em razão do que ela considerou um "mau tratamento" dado a Israel por parte do órgão mundial, referindo-se à Resolução 2334 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em dezembro de 2016.

A resolução, que exige que Israel pare de construir seus assentamentos em áreas como a Faixa de Gaza, evocou reações furiosas do governo israelense, particularmente do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que criticou o então presidente Barack Obama e seu governo, por terem escolhido não exercer a sua capacidade de vetar a votação da resolução.

Haley afirmou também que "nunca se absterá quando a ONU tomar qualquer ação que entre em conflito direto com os interesses e valores dos Estados Unidos".

Falando especificamente sobre a questão dos assentamentos, Haley admitiu: "Eu compreendo como eles podem pensar que isso prejudica a paz, mas, ao mesmo tempo, eu sempre estarei com Israel".

Haley também tocou em outra questão premente que tem ocupado palestinos e líderes israelenses iguais nas últimas semanas: a intenção declarada do presidente Trump de transferir a embaixada dos EUA em Israel de Tel Aviv para Jerusalém.

Haley disse que apoiaria "absolutamente" a medida, que o enviado eleito de Trump, David Friedman, deve liderar.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JERUSALEM POST