sexta-feira, 8 de abril de 2022

77% dos evangélicos acreditam que Irã usará armas nucleares para destruir Israel

Embora haja muitas evidências de um plano de destruição contra os judeus, por parte do Irã, a Bíblia diz que Israel jamais será aniquilado.

FONTE: GUIAME, CRIS BELONI

Bomba atômica. (Foto: Pixabay)

Uma pesquisa realizada entre 17 e 22 de março, pela McLaughlin & Associates — especializada em opinião pública — revelou que a maioria dos cristãos (77%) acreditam que o regime iraniano é capaz de construir uma bomba nuclear e de usá-la para “varrer Israel do mapa”. 

Essa ameaça, inclusive, vem do próprio líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei. “Mesmo se o Irã desistir de seu programa nuclear, a determinação deste país para destruir Israel não vai enfraquecer”, disse seu representante na Guarda Revolucionária, Mojtaba Zolnourdisse, em 2015. 

Na ocasião, ele também declarou que “o governo da República Islâmica do Irã tem permissão divina para destruir Israel”, ao se referir ao Alcorão. Em várias ocasiões, políticos iranianos já ameaçaram Israel com a destruição.

O Irã disse que iria “varrer Israel da existência”, quando Ruhollah Khomeini tomou o poder no país, em 1979. O ódio de Khomeini pelo país foi amplificado pelo desenvolvimento militar e econômico de Israel, que foi se expandindo nas regiões iranianas.

Um mundo “mais perigoso”

A nova pesquisa que foi publicada pelo Joshua Fund — organização de ajuda humanitária e educacional a Israel — entrevistou mil americanos adultos: 67,6% disse que acredita na força do Irã para destruir Israel, 12,5% não acredita que um Irã nuclear represente uma ameaça ao Estado judeu e quase 20% não sabia responder. 

Os pesquisadores separaram depois o grupo por religião e apontou que, entre aqueles que acreditam que o Irã quer destruir Israel com uma arma nuclear, estão 49,7% dos ateus, 59,3% dos agnósticos, 40% dos americanos seculares, 80% dos judeus, 71,2% dos católicos e 74,9% dos protestantes.

Na pergunta: Você acredita que o novo acordo nuclear tornará o mundo mais seguro ou mais perigoso? A maioria dos protestantes e evangélicos e quase a metade dos americanos responderam que “o acordo tornará o mundo mais perigoso”. 

Isso porque suspender as sanções econômicas possibilita ao governo do Irã enormes receitas de petróleo e facilita seu investimento na construção de uma bomba nuclear, através do acúmulo de urânio. 

Irã não respeita o acordo nuclear

Quando o grupo foi separado por filiação política, a pesquisa também mostrou que há uma grande lacuna entre republicanos e democratas. Cerca de 67,6% dos republicanos contra 28,2% dos democratas acreditam que o acordo com o Irã é perigoso e instável.

Isso porque o país nunca respeitou as regras do acordo que estabelece o limite de estoque de urânio enriquecido que o Irã pode manter. Os iranianos sempre armazenam muito mais do que poderiam. 

O acordo também limita a pureza até a qual o Irã pode refinar urânio em 3,67%, muito abaixo dos 20% atingidos antes do acordo. Até fevereiro de 2021, o nível de enriquecimento permaneceu estável em 4,5% conforme as alegações iranianas. 

O pacto permite ao Irã produzir urânio enriquecido usando cerca de 5 mil centrífugas avançadas (IR-1 de primeira geração) na instalação nuclear subterrânea de Natanz. 

Mas, o país já tinha cerca de 19 mil centrífugas instaladas antes do acordo. E ainda vale ressaltar que a instalação nuclear subterrânea tem capacidade para armazenar 50 mil delas. 

O que a Bíblia diz?

O Irã pode destruir Israel e riscá-lo do mapa? De acordo com as Escrituras, a resposta é um enfático “não”. Apesar das ameaças, o que prevalece é a palavra de Deus. 

E, embora o exército de Israel tenha um complexo sistema antimísseis conhecido por Domo de Ferro, não é exatamente o que protege a nação. O baixo número de vítimas tem sido encarado como um favor de Deus sobre os judeus

Guiame publicou uma notícia que mostrou isso, em maio de 2019, quando um operador do Domo de Ferro relatou que viu a bateria do sistema falhar três vezes para derrubar um míssil que seguia em direção a Tel Aviv, em 2014.

“Um míssil foi disparado de Gaza. O Domo de Ferro calculou precisamente [sua trajetória]. Sabemos onde esses mísseis irão pousar em um raio de 200 metros. Esse míssil em particular ia atingir os prédios do Azrieli Center, a Kirya Tower ou uma estação ferroviária central de Tel Aviv. Centenas poderiam ter morrido”, disse o operador na época. 

“Nós disparamos o primeiro [interceptador]. Ele errou. Disparamos o segundo. Ele errou. Isso é muito raro. Eu estava em choque. Neste momento, tínhamos apenas quatro segundos até o míssil pousar. Nós já havíamos notificado os serviços de emergência e avisamos sobre um incidente em massa”, acrescentou.

“De repente, o Domo de Ferro mostrou um grande vento vindo do leste, um forte vento que enviou o míssil para o mar. Ficamos todos atordoados. Eu me levantei e gritei: ‘Existe um Deus!’”, ele relatou.

“Eu testemunhei esse milagre com meus próprios olhos. Não foi contado ou relatado para mim. Eu vi a mão de Deus mandar esse míssil para o mar”,destacou o operador. 

Na mesma semana do ataque contra Israel, o coronel Ofer Winter, comandante da Brigada de Infantaria Givati, descreveu um nevoeiro misterioso que cobriu favoravelmente a ele e suas tropas enquanto avançavam em uma posição inimiga na luz da manhã, após o ataque noturno ser adiado. O Coronel Winter rotulou a cobertura como “nuvens de glória”.

Esses são apenas alguns relatos, há muitos outros que mostram a glória e o poder de Deus sobre as nações e tudo o que acontece no mundo, em cada detalhe. “O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe”. (Salmos 103.19)

O ódio e a perseguição a Israel alcançarão seu ápice, conforme a Bíblia, na grande batalha conhecida como Gogue e Magogue. Mas, segundo a profecia, os exércitos “que cercarão o acampamento do povo de Deus e a cidade que ele ama” serão totalmente destruídos, conforme Apocalipse 20.8-9. E Israel nunca será aniquilado. 

 

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Noivos fazem casamento na UTI para que pai leve a filha ao altar

Com o pai diagnosticado com câncer, Hailey não aceitou que ele não estivesse no dia especial.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE

A noiva Hailey casou no hospital para que o pai pudesse participar da cerimônia. (Foto: YouTube/Logan Health).

Hailey Carvey, de Montana, nos Estados Unidos, planejou seu casamento durante meses para ser realizado em maio deste ano. A celebração contaria com a presença de pessoas especiais em sua vida, como seu amado pai Jose Guzman.

Porém, Hailey e seu noivo Ethan receberam um notícia triste e inesperada: Jose foi diagnosticado com câncer de próstata, que acabou se espalhando para o fígado e para a coluna, agravando seu quadro de saúde. O tratamento de quimioterapia não foi suficiente para erradicar a doença.

A filha não aceitou a ideia do pai não a levar ao altar no seu casamento. Hailey decidiu que faria de tudo para que Jose estivesse presente no dia especial. 

“Eu não sei o que teria feito se não tivesse ele lá”, confessou ela à TV local, em lágrimas. “Eu teria apenas andado com o chapéu dele. Isso simplesmente me quebrou, e eu estava pensando na minha cabeça: 'Ele tem que sair daqui, porque ele tem que estar lá'”.

O estado de Guzman piorou e ele foi internado na UTI. Então, os noivos decidiram realizar a cerimônia no hospital para que o pai pudesse participar. 

A família contou com a ajuda da equipe do Logan Health Medical Center, em Kalispell, para antecipar o casamento até o final de março. Em apenas 18 horas, eles conseguiram planejar toda a cerimônia para ser feita no hospital.

O Departamento de Serviços de Nutrição e Saúde do hospital fez o bolo de casamento, os membros do Departamento de Voluntários decoraram o quarto do pai de Hailey na UTI e a capelã do hospital oficializou a cerimônia. 

“Queríamos ter certeza de fazer tudo o que pudéssemos. Ter alguma felicidade neste momento triste de sua vida; queríamos fornecer isso para eles”, disse a capelã Logan Health à KECI-TV.

Com o pai ao seu lado, Hailey e Ethan se casaram em uma cerimônia íntima e única no hospital, na presença de alguns amigos e familiares


segunda-feira, 4 de abril de 2022

Países do Acordo de Abraão se reúnem em Israel e indicam mudança de “ordem mundial”

Líderes se comprometeram a ampliar a cooperação econômica diplomática entre si e falaram sobre o Acordo Nuclear do Irã.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CNN

Encontro de líderes do Acordo de Abraão, em Israel, 28 de março de 2022. (Foto: Reprodução/Facebook Yair Lapid)

Encontro de líderes do Acordo de Abraão, em Israel, 28 de março de 2022. (Foto: Reprodução/Facebook Yair Lapid)

Desde que Israel assinou o Acordo de Abraão — como ficou conhecido um tratado de paz com várias nações árabes — muitas coisas aconteceram. 

E na última segunda-feira (28), houve uma reunião diplomática entre os ministros das Relações Exteriores de Israel, Estados Unidos e quatro governos árabes, para falar sobre assuntos em comum. 

O encontro aconteceu no deserto de Negev, sul de Israel, na cidade de Sde Boker, onde os líderes se comprometeram a ampliar a cooperação econômica diplomática entre si. 

Compareceram o chanceler israelense, Yair Lapid, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, os chanceleres do Bahrein, Egito, Marrocos e Emirados Árabes Unidos

Real objetivo do Acordo de Abraão

Muito do que une esses países é uma posição comum sobre o Irã, especialmente porque as negociações para reviver o acordo nuclear iraniano de 2015 atingem um estágio avançado.

A reunião foi uma oportunidade para os ministros das Relações Exteriores expressarem sua decepção com o que veem como um acordo fraco. Para eles, o acordo nuclear só reforçará ainda mais o que eles apontam como “atividades desestabilizadoras do Teerã na região”. Entre elas, citam o  apoio às organizações militantes do Líbano ao Iêmen.

“Esses interesses compartilhados giram em torno de combater o Irã e lidar com o vácuo que os EUA estão deixando para trás”, explicou Ezzedine Fishere, professor do Dartmouth College e ex-diplomata egípcio em Tel Aviv. 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, disse na reunião que a “nova arquitetura regional” com os países árabes “intimida e dissuade o Irã e seus representantes”. 

Ele explicou que os Emirados Árabes Unidos têm feito questão de apresentar seus alinhamentos regionais em um contexto mais amplo, como parte de uma “ordem mundial” em mudança que não é mais unipolar.

“Nossa intenção é encontrar uma maneira de trabalhar funcionalmente com o Irã”, disse Gargash, que é assessor diplomático do presidente dos Emirados Árabes Unidos, ao se referir à necessidade de uma agenda estável.

Palestina não participou da reunião

A não participação dos palestinos fez lembrar uma série de ataques em Israel, neste mês, mostrando que o conflito entre as duas partes está cada vez mais violento e longe de ter um fim. 

Cinco pessoas foram mortas em um tiroteio perto de Tel Aviv, na terça-feira, segundo a polícia israelense, marcando o terceiro ataque desse tipo em Israel em uma semana.

Diante do aumento de atos terroristas em solo israelense, o primeiro-ministro Naftali Bennett diz que o país vai combater o terrorismo “com mão de ferro”.

A ausência dos palestinos “é uma vitória importante para Israel”, disse Hasan Alhasan, pesquisador do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos do Bahrein. “Isso permite que ele apresente suas relações com o mundo árabe como livres do conflito israelo-palestino”, continuou. 

Pontos discutidos na reunião

Dentre os temas tratados, estão as ameaças de segurança pelo acordo nuclear do Irã, a diminuição da presença dos Estados Unidos na região e um compromisso sobre a criação de um estado da Palestina. 

Embora os Estados Unidos tenham ajudado Israel a intermediar os acordos de paz com Bahrein, Marrocos e Emirados Árabes Unidos, em 2020, a cúpula foi uma indicação de que Israel agora pode agir como um canal público entre Washington e alguns países árabes, conforme o Estadão. 

Segundo o ministro das Relações Exteriores de Israel e anfitrião da reunião, Yair Lapid, a cúpula “intimida e dissuade” o Irã, que ameaça produzir armamento nuclear. 

O país discute novamente com os Estados Unidos um acordo que o impeça de fabricar armas nucleares, em troca do fim de sanções econômicas. 

Israel vê com maus olhos um possível acordo com o país persa, seu inimigo número um, porque teme que o Irã aproveite a situação para fabricar armamento nuclear. Emirados Árabes Unidos e Bahrein compartilham a mesma preocupação sobre as atividades iranianas na região.

Outras discussões abordaram a segurança alimentar, uma preocupação agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia porque ambos os países são grandes fornecedores de grãos para o Egito e outras partes do Oriente Médio, bem como para o resto do mundo.