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quinta-feira, 23 de março de 2017

Um ano após massacre na Nigéria, cristãos continuam sendo mortos por muçulmanos

Em 2016, mais de 300 foram mortos em um ataque de extremistas muçulmanos. O objetivo era atingir os cristãos.

Um ano depois que os muçulmanos de etnia fulani mataram cerca de 300 agricultores, onde a maioria eram cristãos, em Agatu, estado de Benue (Nigéria), os ataques continuaram acontecendo no estado e até hoje não houve trégua. Mais de 29 cristãos em Agatu e em outras áreas rurais foram mortos nos ataques a comunidades predominante cristãs, neste ano.

No dia 11 de março, muçulmanos fulani mataram pelo menos seis cristãos em Tombo-Mbalagh, área de governo local de Buruku (LGA), segundo relatos locais. Justina Sorkaa, administradora da área do conselho de Buruku LGA, disse aos repórteres na segunda-feira (13) que as vítimas eram membros de congregações locais. Ela disse que os corpos tinham feridas de balas e cortes de machado.

No dia 10 de março, muçulmanos fulani, de acordo com o estado de Taraba, encontraram resistência quando tentaram pastar seu gado em terras proibidas na vila de Mkgovur, no LGA de Buruku, no estado de Benue, e depois em um ataque de represália mataram oito cristãos.

Mais cedo, membros da Igreja Cristã Reformada Universal, da Igreja Católica Romana e da Igreja Metodista foram mortos em Agatu e em comunidades cristãs em Mbahimin, Ipiga, Ajegbe, Edumoga e Ogege, disseram fontes locais.

Mais mortes
No dia 24 de fevereiro mataram 10 cristãos na aldeia de Mbahimin, Gwer East LGA, a informação foi de um cristão local. "Fazendas pertencentes a cristãos foram destruídas e suas casas incendiadas", disse ao Morning Star News.

“Entre os mortos estavam Jimmy Angbian Ugon, Benjamin Iorcher Agah, e outro cristão identificado apenas como Puusu, todos membros de congregações cristãs”, ele disse. “Centenas de aldeões foram deslocados”, acrescentou.

Na aldeia de Edumoga, na área do Conselho de Okpokwu, muçulmanos fulani mataram cinco católicos em um ataque nas primeiras horas da manhã do dia 5 de janeiro, de acordo com uma residente da área, Josephine Akioyamen. Ela disse ao Morning Star News por telefone que o ataque foi o segundo na área, como os pastores também atacaram a aldeia de Ogege em janeiro. "Nossos povos estão sendo caçados por estes muçulmanos" disse.

O massacre
No ano passado, entre 22 de fevereiro e 29 de fevereiro, os muçulmanos atacaram predominantemente Agatu, matando cerca de 300 pessoas. Segundo os relatos, eles estavam fortemente armados e mataram pelo menos mais oito no dia 8 de março de 2016.

Entonu Adamu, que representa Agatu, havia dito anteriormente aos legisladores que o governo federal deveria desarmar os pastores, pois desarmou os jovens das comunidades agrícolas atacadas. O governo Ortom desarmou a maioria das pessoas no estado de Benue em um programa de anistia de 2015, e o governador apelou aos moradores para que permanecessem cumpridores da lei diante aos ataques dos pastores.

Em suas observações à Assembléia Nacional, Entonu Adamu instou o governo a designar os fulani como um "grupo terrorista" para que o governo pudesse tomar medidas mais decisivas contra eles.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Uma vida dedicada a Deus



Nigéria

"Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé". (2 Timóteo 4.7)

Algumas mortes recentes de cristãos nigerianos serviram para a refelxão da importância que tem um ministério cumprido com integridade. Existem mártires até os dias de hoje, que podem olhar para o céu e declarar: "Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé". (2 Timóteo 4.7). Eunice*, de 42 anos, foi uma guerreira de Cristo. Em julho, ela foi atacada por militantes radicais islâmicos, enquanto pregava a Palavra numa pequena igreja, perto de sua casa, na região de Kubwa, na cidade nigeriana de Bwari. Ela era casada com o líder cristão Olowale Eliseu e tinha sete filhos. O funeral aconteceu em 23 de julho, dia em que Eunice comemoraria mais um aniversário.

Eliseu conta que nas últimas semanas houve alguns contratempos.

Eunice pregava ao lado de uma mesquita. "Num certo dia, o pregador muçulmano fez silêncio para ouvir o que ela dizia na igreja. Alguns dias depois, um estranho procurou minha esposa, se identificando como um imã (líder muçulmano), e pediu uma quantia em dinheiro. Ela disse que não tinha e ele agiu violentamente. Eu andava muito preocupado com ela, mas ela se levantava todos os dias às 5hs para ir à igreja e realizar seus trabalhos evangelísticos", disse ele.

Na noite anterior, segundo Eliseu, eles oraram durante várias horas e Eunice cantou muitos louvores a Deus. "Eu não sabia que aquele era o nosso último dia juntos. Quando fomos dormir já passava das quatro horas da manhã, e mesmo assim, às cinco, ela foi para a igreja para a sua pregação matutina. "Minha mulher morreu pregando o evangelho, e a vida dela foi dedicada para Deus. Ela honrou a Cristo. Não sei se os culpados serão presos ou não, mas eles devem ser perdoados. Eu oro para que eles conheçam Jesus e se convertam. Nós estamos bem, recebemos o consolo e muitas palavras encorajadoreas da Portas Abertas", conclui o marido.
*Nomes e foto alterados por motivos de segurança.

Pedidos de oração
  • Ore para que Deus console a família da irmã Eunice e que sua vida dedicada ao evangelho sirva de exemplo a todos os irmãos.
  • Eliseu continua com todos os trabalhos que estavam sendo realizados na igreja onde ele dirigia junto de sua esposa. Interceda pela vida dele, para que tenha força e estratégia para seguir em frente.
  • Ore também pelos filhos de Eunice e que eles sejam confortados através do Espírio Santo. Peça ao Senhor para tocar nos corações dos militantes que tiraram a vida de Eunice, que eles possam ser impactados pelo evangelho.
Fonte: www.portasabertas.org.br