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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Eslováquia transferirá embaixada para Jerusalém

Decisão pode marcar uma ruptura na postura da União Europeia


por Jarbas Aragão

Jerusalém

Após Donald Trump anunciar o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e prometer a mudança de sua embaixada de Tel Aviv para a cidade santa, em dezembro de 2017, o governo israelense convidou outras nações para fazerem o mesmo.

Na ocasião, foi divulgado que 10 países fariam a mudança dentro do próximo ano. Depois da inauguração da embaixada norte-americana, em maio, seguiram o exemplo Guatemala a Paraguai. Honduras e Colômbia anunciaram que também pretendem mudar.

Nesta quarta-feira 4), o presidente da Assembleia Nacional da Eslováquia, Andrej Danko assumiu o compromisso de mudar sua embaixada para Jerusalém. A promessa foi feita pessoalmente a Reuven Rivlin, presidente de Israel, durante o encontro da delegação eslovaca que está em visita oficial ao país.

As autoridades eslovacas anunciaram ontem que irão abrir um centro cultural em Jerusalém no final do ano.

Yuli Edelstein, presidente do Knesset, Parlamento de Israel, afirmou que “esta é uma grande conquista na política externa para Israel, e uma agradável surpresa para todos nós. Tenho certeza que as outras delegações que chegarem aqui entenderão que Jerusalém é a capital eterna de Israel”.
Ruptura com a União Europeia

A decisão da Eslováquia poderá marcar definitivamente uma ruptura na postura da União Europeia, que sempre apoiou os palestinos e defende a entrega da porção Oriental de Jerusalém como capital de um futuro Estado da Palestina.

Em maio, o presidente da República Checa, Milos Zeman, anunciou a inauguração de centro cultural e um “consulado honorário” em Jerusalém. Sua intenção é mudar a embaixada em definitivo, mas não marcou uma data para isso.

No mês passado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a Bulgária também abrirá em breve um “consulado honorário” em Jerusalém, mas que não pretende construir uma embaixada na capital por enquanto. Com informações de Israel Hayom

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Arqueólogos encontram novas provas da destruição do Segundo Templo, em Jerusalém

Novas escavações em Jerusalém revelaram marcas da batalha por Jerusalém ocorrida entre romanos e judeus, que resultou na posterior destruição do Segundo Templo.

Arqueólogo segura bola de pedra, usada na batalha por Jerusalém, em 70 d.C. (Foto: IAA)
Arqueólogo segura bola de pedra, usada na batalha por Jerusalém, em 70 d.C. (Foto: IAA)
Novas evidências da batalha por Jerusalém há 2.000 anos, na véspera da destruição do Segundo Templo, foram reveladas pela Autoridade de Antiguidades de Israel e pela Autoridade de Natureza e Parques.

Pontas de flechas e bolas de pedra foram descobertas na rua principal que subia dos portões da cidade e do Tanque de Siloé até o Templo. Os artefatos foram descobertos durante escavações dos últimos anos, que foram financiadas pela ‘Sociedade Cidade de Davi’.

As descobertas ajudam a contar a história da última batalha entre as forças romanas e os rebeldes judeus que haviam montado barricadas na cidade. O conflito resultou na destruição de Jerusalém e foi descrito pelo historiador Flávio Josefo – que viveu nos dias da batalha por Jerusalém e a registrou ‘in loco’ a destruição da cidade no ano 70 dC.

"No dia seguinte, os romanos, tendo expulsado os rebeldes da cidade, incendiaram tudo até Siloé", escreveu Josefo.

De acordo com Nahshon Szanton e Moran Hagbi (diretores da escavação), as descrições de Josefo sobre a batalha na cidade mais baixa foram pela primeira vez comprovadas de forma clara e concreta com estas novas descobertas.

As bolas de pedra disparadas por catapultas usadas para bombardear Jerusalém durante o cerco romano da cidade, foram descobertas nas escavações. As pontas de flechas, usadas pelos rebeldes judeus nas duras batalhas contra os legionários romanos, foram encontradas exatamente conforme os relatos descritos por Josefo.

Até agora, uma parte da estrada, com cerca de 100 metros de comprimento e 7,5 metros de largura, pavimentada com grandes lajes de pedra como era o costume na construção monumental em todo o Império Romano, já foi exposta pelas escavações.

A Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) disse que até agora as escavações arqueológicas reforçam a compreensão de que ‘Herodes, o Grande’ não foi o único responsável pelos grandes projetos de construção de Jerusalém no final do período do Segundo Templo.

A IAA informou que pesquisas recentes indicam que a rua foi construída após o reinado de Herodes, com o apoio dos procuradores romanos de Jerusalém, e talvez mesmo durante o mandato do governador romano Pôncio Pilatos, que condenou Jesus à morte por crucificação.

Szanton e Hagbi disseram: "Esta conclusão, de fato, lança uma nova luz sobre a história de Jerusalém e o final do Segundo Templo, reforçando o reconhecimento da importância da autoridade dos procuradores romanos na formação do caráter de Jerusalém”.

"Dois mil anos depois da destruição de Jerusalém e 50 anos após sua libertação, vamos voltar às cisternas de água, ao mercado e à praça da cidade na véspera da sua destruição", acrescentou.

De acordo com o Dr. Yuval Baruch, arqueólogo da região de Jerusalém para a Autoridade de Antiguidades de Israel, as escavações devem continuar por mais cerca de cinco anos e mais provas contundentes devem ser encontradas.

"Pretendemos descobrir todo o comprimento e largura da rua dentro de cinco anos e, assim, completar a escavação deste local único, que já chamou a atenção dos arqueólogos de todo o mundo, cerca de 100 anos atrás”, contou.

"Na verdade, pode-se considerar as escavações atuais, financiadas pela ‘Cidade de Davi’ como uma continuação natural das escavações arqueológicas anteriores, feitas no local, que foram iniciadas no passado por estudiosos europeus e americanos. Cerca de quatro anos atrás, as escavações arqueológicas foram renovadas ao longo da rua, desta vez, a fim de expor seu comprimento total e largura. Quando as escavações forem concluídas, o que restou da rua será conservado e preparado para receber as dezenas de milhares de visitantes”, acrescentou.

Fonte: FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

terça-feira, 16 de maio de 2017

Israel faz apelo ao mundo “mudem as embaixadas para Jerusalém”

Netanyahu lembra que "A capital eterna do povo judeu é Jerusalém", não Tel Aviv

por Jarbas Aragão


Israel faz apelo ao mundo "mudem as embaixadas para Jerusalém"







A visita do presidente dos EUA, Donald Trump, a Israel ocorrerá entre os dias 22 e 23 de maio. Muito tem se especulado se ele anunciará a mudança da embaixada americana para Jerusalém, cumprindo uma promessa de campanha. O gesto é muito mais que uma decisão administrativa, ele afeta toda a política externa em relação ao Oriente Médio.
Assim que a UNESCO aprovou outra resolução contra Israel, afirmando que o país não tem soberania sobre sua capital e chamando-a de “território ocupado” o governo israelense reagiu.
Na mesma data que a ONU assinava o documento – 2 de maio – Israel comemorava os 69 anos de sua independência. Considerando o documento uma afronta, o presidente Reuven Rivlin fez um apelo público.
“É chegado o momento de acabar com este absurdo e reconhecer Jerusalém como a capital”, insistiu, pedindo a transferência de todas as representações diplomáticas no país.
O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, também presente na celebração, reforçou o pedido, classificando como absurdo o gesto da agência especializada da ONU.
“Ainda existe uma brecha entre as nossas relações bilaterais, em expansão e crescimento, e a diplomacia multilateral”, observou, acrescentando desejar que essa brecha desapareça, pediu: “Mudem as vossas embaixadas para Jerusalém, a eterna capital do povo judeu durante 3.000 anos”.
Até o momento nenhum país deu indícios que fará isso. A Rússia é o único país a reconhecer oficialmente Jerusalém como capital de Israel. No mês passado, o Kremlin divulgou a decisão, fazendo a ressalva que se referia à porção Ocidental e que não tem planos de mudar sua embaixada.
Em breve Israel comemorará o 50º aniversário da unificação da cidade, desde que a porção oriental foi retomada da Jordânia durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Na semana passada, durante um evento político, Netanyahu voltou a fazer um apelo público para que os Estados Unidos, como seus grandes aliados, deem o exemplo.
Por causa das decisões da ONU, o reconhecimento de Jerusalém está condicionado a um acordo entre israelenses e palestinos, que reivindicam a porção Oriental como sua.
Estranhamente, Jerusalém possui consulados-gerais, que na prática funcionam como embaixadas, mas para lidar com a Autoridade Palestina!
Além dos Estados Unidos, em Jerusalém ocidental ficam as representações diplomáticas de França, Itália e Grécia. Outras cinco – Reino Unido, Turquia, Bélgica, Espanha e Suécia – estão em Jerusalém Oriental. A União Europeia e a Santa Sé também possuem escritórios de representação em Jerusalém Oriental.
Nenhum dos países que possuem esses consulados de fato em Jerusalém reconhece a soberania israelense sobre a cidade. Consequentemente, suas embaixadas oficiais permanecem em Tel Aviv.

Polêmica antiga

Desde a fundação do Israel moderno, em 1948, a maioria das embaixadas ficava em Jerusalém. Contudo, o cenário político internacional contrário a Israel começou a tomar a forma atual após a aprovação da Resolução 478 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assinada em agosto de 1980.
Ela exigia que os países membros da ONU movessem as representações diplomáticas para Tel Aviv, já que Jerusalém passava a ser considerada uma “cidade internacional”, questionando a soberania do governo israelense sobre ela.
As recentes decisões da Organização das Nações Unidos para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) passaram frontalmente a negar a soberania de Israel sobre seus lugares santos, bem como Jerusalém. Em 2 de maio a Resolução da 201ª sessão foi proposta por países muçulmanos e aprovada pela maioria dos votos, incluindo o Brasil.
Atualmente existem 87 embaixadas estrangeiras em Tel Aviv, embora Jerusalém seja a capital. O Knesset [Congresso], a sede dos Ministérios, o Supremo Tribunal e a residência do primeiro-ministro estão baseados em Jerusalém.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sábado, 28 de janeiro de 2017

Os inimigos de Israel poderão acabar na lixeira da história, diz Benjamin Netanyahu

Netanyahu fez seu discurso na véspera do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, em Jerusalém.

Benjamin Netanyahu em discurso no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)
Benjamin Netanyahu em discurso no Memorial do Holocausto, em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)
Em discurso na véspera do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu que os inimigos que ameaçam a nação judaica poderão acabar no "cinzeiro" da história.

“O regime que promoveu o Holocausto acabou na lixeira da história. Essa é uma lição para o Irã. É uma lição para todo inimigo do povo judeu e do Estado judeu”, disse Netanyahu num encontro no Memorial do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, nesta quinta-feira (26).

Netanyahu afirmou que, apesar de surgir no Ocidente um movimento de antissemitismo (hostilidade contra judeus), o maior perigo "vem do Irã". “O Holocausto, graças a Deus, ficou no passado, mas o ódio e a intolerância que deram surgimento a isso, não”, lamentou.
Durante sua mensagem, o premier disse que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entende o "perigo" do acordo nuclear com o Irã. Ele ainda disse que Israel irá tomar as medidas necessárias para impedir que a capital iraniana, Teerã, obtenha armas atômicas.

“Nós não pretendemos simplesmente ficar nas palavras, mas tomaremos todas as medidas para nos defender e impedir que o Irã obtenha os meios de assassinato em massa, para prosseguir com seus planos horríveis. Não podemos e não ficaremos calados diante do objetivo declarado do Irã, de destruir Israel”, disse ele.

Em 2015, o Irã firmou um acordo com as potências mundiais, incluindo os Estados Unidos, para limitar sua capacidade de enriquecer urânio em troca da remoção de algumas sanções econômicas internacionais.

Durante a campanha eleitoral de Trump, o republicano prometeu, por diversas vezes, que irá afastar os EUA do acordo ou renegociar sua relação, mas não há indícios claros de que isso será feito em seu cargo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE AP E JEWISH PRESS

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Soldados do Estado Islâmico são mortos ao tentar invadir Israel

Caças israelenses foram acionados e os jihadistas, mortos

por Jarbas Aragão




Um grupo de quatro soldados armados, que possuem ligações com o Estado islâmico tentaram invadir Israel pela fronteira norte, vindos do lado sírio das Colinas de Golã.  Eles estavam em um veículo militar e dispararam contra os soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF), que patrulhava o local.
O confronto no início deste domingo (27), resultou em quatro jihadistas mortos. Caças israelenses deram cobertura e também atacaram alvos dentro da Síria. Não há baixas registradas nas IDF. Seu  porta-Voz oficial declarou: “não toleraremos qualquer violação da soberania de Israel e responderemos duramente qualquer tentativa de violá-la”.
Além disso, um morteiro atingiu a área, mas sem causar danos. O governo israelense não tem certeza se o foguete é um “colateral” de um combate durante a guerra civil síria que se desviou da rota ou fazia parte da tentativa de invasão por terra.
Os quatro soldados mortos foram identificados como membros da Brigada dos Mártires de Yarmuk, informou o porta-voz do exército israelense, Peter Lerner. Eles juraram lealdade ao Estado Islâmico, que embora tenha perdido quase todo seu território no Iraque, ainda permanece forte na Síria.
O site Breaking Israel News repercutiu as declarações do vice-Ministro da Cooperação Regional, Ayoob Kara, o qual lembrou que Israel está alertando sobre isso “há muito tempo”.  “O assassinato de quatro membros do Estado islâmico na fronteira Israel-Síria nas Colinas do Golã significa que esse grupo terrorista abandonou seu principal objetivo de tomar o poder na Síria e agora busca tomar nosso Golã”, assegurou.
Kara também elogiou os soldados da FDI que abateram os invasores e lembrou que Israel está “seguindo de perto todos os grupos da região e pronto para todas as possibilidades”.
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Território disputado

O território norte de Israel, em especial as colinas são disputadas desde 1967, após a guerra dos Seis Dias. Na região fica o monte Hermon, citado na Bíblia.
Desde o fim da guerra, a região é ocupada e administradas pelo governo israelense. Foi anexada ao território de Israel em 1981. Contudo, a Síria ainda a reivindica como seu território.
No ano passado, quatro foguetes foram disparados contra o norte de Israel a partir da porção síria das Colinas de Golã. Oficialmente os danos foram apenas materiais, não deixando feridos.
Em maio, o jornal The Jerusalem Post denunciou que o Irã planejava atacar Israel em conjunto com os jihadistas a partir de suas bases sírias, localizadas a cerca de 15 km da fronteira.
O sheik Abu Mus’ab al-Zarqawi, um influente líder religioso iraniano, afirmou que “Aqueles [soldados] que estão lutando no Iraque, estão sempre com os seus olhos sobre Jerusalém”.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Candelabro e óleo para o Terceiro Templo estão prontos, anuncia Sinédrio

A construção do Terceiro Templo é apontada como um sinal profético para os últimos dias. Segundo o livro de Daniel, o local já existirá em Jerusalém durante a Grande Tribulação.

Judeus oram em frente a um menorá no Muro das Lamentações. (Foto: Miriam Alster/Flash90)
Judeus oram em frente a um menorá no Muro das Lamentações. (Foto: Miriam Alster/Flash90)
O óleo e a menorá (candelabro de sete braços) foram cuidadosamente preparados pelo Sinédriopara fazerem parte do Terceiro Templo, local que os judeus aguardam para ser construído em Jerusalém. A menorá será acesa pelo óleo durante o Chanucá, festa judaica também conhecida como o Festival das Luzes, que começa no dia 24 de dezembro.

"O óleo está pronto, por isso, se o governo decidir permitir, nós estaremos prontos para ir até o Monte do Templo e acender a menorá", disse o rabino Yaakov Savir, nomeado pelo Sinédrio para supervisionar o processo de produção do óleo.

Segundo Yaakov, o ato de acender a menorá é considerado uma oferta a Deus. "O óleo é queimado como um sacrifício animal e é considerado uma das ofertas diárias do Templo", explicou o rabino ao site Breaking Israel News.

Curiosamente, o Templo físico não é necessário para cumprir o mandamento de acender a menorá. Diante dos atuais conflitos que envolvem o Monte do Templo, seria difícil realizar este tipo de ritual no local, que atualmente proíbe qualquer tipo de oração judaica. No entanto, o Sinédrio continua esperançoso.

"Nós podemos fazer esta parte do ritual no Monte do Templo, sem a construção de um templo. Estamos preparando o óleo agora para que, se a situação mudar, possamos estar prontos para executar este mitzvah (mandamento da Torá)", disse o rabino Yaakov.

De acordo com a Torá, a menorá do Templo deve ser produzida com ouro. Na ausência deste tipo de candelabro, o objeto feito com qualquer tipo de metal também é permitido dentro do Templo.
No entanto, o óleo será aceso na noite de sexta do Chanucá, no dia 29 de dezembro, com a réplica da menorá em madeira. A cerimônia acontecerá em Jerusalém; nela os cohanim (homens da linhagem sacerdotal) estarão vestidos com seus trajes sacerdotais e acenderão o óleo, conforme seus antepassados fizeram no Templo.

Produção do óleo
Orientado pela Bíblia, o processo de produção do óleo é complicado e levou alguns anos, relata o rabino Yaakov. "A Torá especifica que as azeitonas devem ser trituradas. Nenhum outro meio de extrair o óleo é permitido pela Torá", explicou.

Homens da linhagem sacerdotal em reconstituição ao ritual Páscoa. (Foto: Instituto do Templo)
"Depois de bater as azeitonas individualmente, elas são colocadas em descanso por vários dias, sem qualquer pressão, para que o óleo possa escorrer para fora delas. O rendimento é muito baixo, apenas cerca de 2%, mas a qualidade, medida pela acidez do óleo, é muito superior a qualquer outro método", Yaakov observa.

Na última quarta-feira (16), auxiliado por um grupo de voluntários, o rabino preparou 20 quilos de azeitonas, que deve produzir um pouco mais dois quartos e meio de óleo.

"O Templo será reconstruído. Pode acontecer mais cedo ou mais tarde, mas as pessoas estão cada vez mais conscientes do Templo, estudando sobre isso, e o número de visitantes ao Monte do Templo está aumentando rapidamente. É inevitável que a vontade do povo, o seu desejo de construir o Templo, se torne uma realidade", disse Yaakov,

Quando isso acontecer, a menorá e seu óleo estarão prontos.

Significado profético
O Monte do Templo é um local sagrado para muçulmanos, cristãos e judeus, sendo também um dos locais mais disputados do mundo. Neste local foi construído o Primeiro Templo pelo Rei Salomão, posteriormente destruído em 586 a.C.

Anos depois foi reconstruído o Segundo Templo, que voltou a ser destruído em 70 d.C. pelos romanos — com a exceção do muro ocidental, conhecido como Muro das Lamentações.

A Bíblia aponta que o Terceiro Templo existirá durante a Grande Tribulação. Daniel se refere a este templo quando diz que "o príncipe que há de vir" (Anticristo) irá cessar os sacrifícios no local em meio à Tribulação (Daniel 9:27). De acordo com o apóstolo Paulo, o "homem do pecado" se assentará no templo como se ele fosse Deus (2 Tessalonicenses 2:3-4).

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Templo de Salomão volta a ser visível em Jerusalém, mas em realidade virtual

Produção tecnológica é mais uma mostra do desejo crescente de se ver o Terceiro TemploResultado de imagemTemplo de Salomão volta a ser visível em Jerusalém. Assista
O projeto de reconstituição da Jerusalém de dois mil anos atrás é resultado da profunda pesquisa, feita por historiadores, rabinos, arqueólogos e estudiosos da arte. Eles usaram muito das narrativas do Talmude, dos escritos de Flavio Josefo, achados arqueológicos e evidências de outras obras da arquitetura romana. A estrutura do Monte do Templo e do próprio Templo foi recriada nos mínimos detalhes e na dimensão real.
“A pesquisa abriu o caminho para reconstituição que inclui desde o tipo de mármore, os pisos e os materiais de construção usados na época”, disse um funcionário da Fundação de Preservação do Muro Ocidental, que prefere o anonimato. “Então uma nova camada foi adicionada aos que se conhece das antigas escavações. Isso permitiu um mapeamento claro da posição de cada elemento na área do Templo”.
Segundo esse funcionário, o objetivo não é a excelência tecnológica. “Para nós, a tecnologia é simplesmente uma ferramenta que deve ser usada com moderação. Não somos a Disneylândia”.
Cerca de 9 milhões de pessoas visitam o Muro das Lamentações todos os anos. Quase 1 milhão deles descem pelos túneis que ficam embaixo da estrutura, em excursões projetadas para grupos. A nova atração, inaugurada este mês é voltada para o indivíduo. Uma turnê em realidade virtual (RV) foi criada pelos designers da empresa ArchTour, visa o indivíduo.
Ela possibilita que, por 15 minutos, a pessoa sente numa cadeira especial e, usando óculos de RV, tenham uma visão em 360º de como era aquele espaço antes da cidade toda ser destruída pelas tropas romanas no ano 70 d.C. O tour está atraindo uma grande quantidade de pessoas, ávidas para verem o esplendor do Templo que representava a presença de Deus na Terra.
Curiosamente, nas últimas semanas uma polêmica decisão da UNESCO negou qualquer ligação dos judeus com o Monte do Templo.
“Queríamos criar um lugar que não seja controverso e focado na peregrinação. Nossa tarefa é mostrar o que estava aqui no passado, para transmitir a herança do Muro Ocidental, que era uma base do Templo”, explica o funcionário.
Ele faz questão de esclarecer: “O Templo que apresentamos aos visitantes não é o Terceiro Templo. Trata-se de uma reconstrução precisa do que existia no passado, para que os visitantes possam entender como era o Muro Ocidental em seu contexto histórico e geográfico”.
“O filme que produzimos trata de nosso anseio. Não é um desejo lógico, é emocional. Queremos que os visitantes saiam daqui com a sensação de que a experiência virtual foi emocionante e estimulante”, finaliza.

Desejo de reconstrução

A nova atração turística da cidade milenar dos judeus é só mais uma maneira de se vislumbrar como ela se parecia nos tempos de Jesus. Ela se junta à maquete gigante que está no Museu de Israel. Lá está um modelo em 3D de Jerusalém no período do Segundo Templo. Representa Jerusalém no ano 66, pouco antes do início da grande revolta dos judeus contra os romanos, que resultou na sua destruição.
A cidade em miniatura foi construída no início dos anos 1960, segundo a interpretação do Professor Michael Avi-Yonah das descrições feitas pelo historiador Flávio Josefo. Abrange cerca de 2.000 metros quadrados em uma escala de 1:50. Sua representação do Templo tornou-se a imagem mais conhecida do Segundo Templo. Ela ficava na entrada de um hotel que acabou fechando.
Em 2006, numa complicada operação de engenharia, o modelo foi cortado em mil pedaços e transferido para o Museu de Israel. No processo, reparos e melhorias foram feitas com base nas informações obtidas por arqueólogos desde sua criação original.
No centro de Jerusalém há uma terceira maneira de se viajar no tempo e ver Jerusalém como ela era antes da destruição. Trata-se do Instituto do Templo, cujo museu fica aberto ao público.
Nele é possível ver, além de uma maquete detalhada do Templo construído por Herodes, todos os apetrechos usados para o serviço sacerdotal. Eles fizeram tudo usando como base a descrição do Antigo Testamento e centenas de estudos rabínicos sobre o tema.
Acreditam que tudo precisa estar pronto para a construção do terceiro templo, que marcará o início da era messiânica.
O Dr. Motti Inbari, professor de religião na Universidade da Carolina do Norte escreveu um livro sobre a relação intrínseca do judaísmo com o Templo.  Ele explica que nos últimos tempos houve mudanças “dramáticas”. Segundo ele, “O assunto não era tão popular há 20 anos como é hoje. O Monte do Templo estava fechado aos judeus então, e para muitos a frustração era gigantesca”.
A reabertura do acesso para judeus, ainda que eles estejam proibidos de fazer orações, renovou o desejo de reconstrução. “Isso naturalmente teve um efeito imediato sobre a necessidade de uma visualização do antigo Templo. A busca por essas visualizações aumentou rapidamente nos últimos anos”.
Para Inbari, o investimento da Fundação de Preservação do Muro Ocidental em projetos de realidade virtual é apenas mais um passo nesse sentido.
“É importante entender que o povo que visita o Muro Ocidental e os fiéis que desejam retomar o Monte do Templo estão envolvidos em um conflito. Durante muitos anos, o Muro das Lamentações foi considerado o lugar mais sagrado para os judeus. Muitos agora dizem que isto não é correto, que o Monte do Templo e o próprio Templo são os lugares mais sagrados”, garante.
O estudioso acredita que esse sentimento deve continuar crescendo e se espalhando entre os judeus.Com informações Haaretz

Fonte: noticias.gospelprime.com.br