sexta-feira, 11 de outubro de 2024

“Chineses compartilham uma página da Palavra entre si”, diz contrabandista de Bíblias

A Mission Cry tem contrabandeado Bíblias em operações arriscadas para a China comunista, em meio a escassez de exemplares no país.

Fonte: Guiame, com informações de Mission Network 

Envio de Bíblias da Mission Cry. (Foto: Facebook/Mission Cry).

Na década de 1980, houve um grande crescimento do contrabando de Bíblias para a China, para atender os cristãos que sofriam restrições do regime comunista.

Hoje, o trabalho de contrabando das Escrituras continua necessário, à medida que o governo chinês impõe cada vez mais controle sobre o cristianismo no país.

"Você olha para as restrições que o governo tem sobre a Bíblia, a quantidade de impressão que eles permitem da Bíblia, com muita supervisão, é de cerca de 150.000 cópias por ano”, relatou o reverendo Jason Woolford, presidente da Mission Cry, organização que envia Bíblias e literatura cristã em todo o mundo.

Jason afirmou que há escassez de Bíblias na China. "Então, você pode imaginar os bilhões de pessoas que estão esperando ou querendo a Bíblia e estão em segredo compartilhando uma página da Bíblia entre si? Há uma necessidade desesperada”, enfatizou.

Operações arriscadas

O líder explicou que, atualmente, cidadãos chineses da equipe da Mission Cry têm comprado Bíblias em Hong Kong e levado para aqueles que não possuem um exemplar da Palavra de Deus, em uma operação secreta e arriscada.

“Esses crentes locais têm boas pontuações no sistema de pontuação social da China e podem viajar dentro do país. Eles estão dispostos a arriscar tudo para ter acesso a mais cópias da Palavra de Deus”, contou Jason.

“Existem 6.000 Bíblias. Estamos comprando isso e trazendo nosso pessoal de volta do norte e os trazendo para Hong Kong. Então, mais uma vez, eles estarão arriscando suas vidas e tudo o que têm para contrabandear essas Bíblias de volta para a China comunista”, acrescentou.

E observou: “Sabemos que toda vez que um livro é dado a alguém, ao longo de seu ciclo de vida, ele será lido por 20 pessoas. Então você pega esses 6.000 e multiplica por 20, são 120.000 pessoas que ouviram a Palavra de Deus por meio dessa operação”.

Jason Woolford pediu oração pela sua equipe que têm arriscado suas vidas para levar as Escrituras aos chineses.

“Orem por eles [que] estão dispostos a arriscar tudo para fazer isso. Ore para que o restante dos fundos entre para a compra dessas Bíblias e, em seguida, também o dinheiro que estamos pagando para nossa equipe reduzir suas despesas de viagem e enviá-los de volta”, concluiu ele.

Ditadura chinesa contra a Igreja

Imprimir e distribuir Bíblias e outros textos religiosos não autorizados é considerado um crime passível de punição no país. Em 2021, o governo de Xi Jinping fechou aplicativos da Bíblia e sites cristãos.

Por isso, os cristãos contrabandistas correm risco de perseguição, prisão e morte, conforme o presidente da Mission Cry.

A China ocupa o 16º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2023, onde os cristãos encontram um ambiente hostil, vigiado e violento.

A Constituição chinesa funciona como uma “ditadura” que eles chamam de “democrática popular”, mas a democracia realmente não existe. A liderança chinesa é pautada pela paranoia ditatorial e pelos abusos a todos os tipos de liberdade.

Os regulamentos sobre religião são estritamente aplicados e limitam as igrejas no país, que são totalmente monitoradas pelo governo.

A maioria delas faz parte do Movimento Patriótico das Três Autonomias, as outras são consideradas ilegais.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Ministro diz que não pode aprovar licitação vencida por judeus por questões ideológicas

O ministro da Defesa José Múcio revelou que questões diplomáticas têm interferido na capacidade de defesa do Brasil.

Fonte: Guiame, com informações do Metrópoles

José Múcio, ministro da Defesa. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, José Múcio, disse que Israel ganhou uma licitação promovida por sua pasta, mas a concorrência não foi finalizada devido a “questões ideológicas”.

A declaração foi feita durante um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira (08).

“A questão diplomática interfere na Defesa”, declarou Múcio. “Houve agora uma concorrência, uma licitação, e venceram os judeus, o povo de Israel. Mas, por questão da guerra, do Hamas, os grupos políticos, nós estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas nós não podemos aprovar”.


Múcio também informou que o Tribunal de Contas da União (TCU) não autorizou a concessão da licitação ao segundo colocado e que o ministério está esperando que essas questões sejam resolvidas para que possa apresentar sua defesa.

A acusação de que “questões ideológicas” estão influenciando a administração brasileira surge enquanto o conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza completa um ano.

Desde que iniciou seu terceiro mandato, Lula tem adotado uma postura crítica em relação às ações de Israel no enclave palestino.

Entre as diversas declarações contra a violência israelense e a de grupos armados no Oriente Médio, o presidente brasileiro reiterou suas críticas à postura do governo de Benjamin Netanyahu.

Durante uma entrevista coletiva em Nova York, realizada no dia 25 de setembro, Lula afirmou que as ações de Israel na região são equivalentes a “genocídio”.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

50 detentos se entregam a Jesus e são batizados na prisão mais perigosa dos EUA

O evento evangelístico na Prisão Angola foi mais um compromisso do ministério cristão God Behind Bars.

Fonte: Guiame

Presos são batizados na Prisão Angola. (Captura de tela/Instagram/godbehindbars)

No início de setembro, o ministério prisional God Behind Bars (“Deus Atrás das Grades”, em tradução livre) anunciou sua intenção de evangelizar mais de 2.000 reclusos em uma prisão de segurança máxima americana.

No final do mesmo mês, a organização cristã dedicada a levar esperança e fé aos encarcerados visitou a Prisão de Angola, reconhecida como uma das mais perigosas dos EUA.

Oficialmente chamada de Louisiana State Penitentiary, a Prisão Angola está localizada no estado da Louisiana e é frequentemente considerada a "prisão mais perigosa da América".

Essa reputação se deve à sua alta taxa de criminalidade e ao fato de abrigar um grande número de detentos que cumprem penas longas ou perpétuas.

Durante o evento, que foi descrito como um verdadeiro “reavivamento”, cinquenta homens, muitos dos quais cumprem pena perpétua, tomaram ainda a decisão de se batizar nas águas.


Vidas para Jesus

A equipe do God Behind Bars relatou que, ao compartilhar o Evangelho com cerca de 1.000 reclusos, centenas levantaram as mãos em sinal de entrega a Jesus.

“Convidamos os homens para descerem para serem batizados e por mais de 30 minutos, homem após homem entrou na piscina de batismo”, descreveram. O ambiente era marcado por um profundo sentimento de comunhão e transformação.

“Tudo o que conseguíamos ouvir era o som de centenas adorando, orando, chorando e se alegrando. Os homens estavam em lágrimas ao declararem a toda a sua prisão que estão entregando tudo para Jesus!”, testemunharam os organizadores.

O ministério prisional enfatizou a importância desse momento de renascimento espiritual, expressando sua gratidão a Deus: “Obrigado, Jesus.”

O evento na prisão Angola foi mais compromisso de evangelização em detenções realizado ministério God Behind Bars.

No mês passado eles estiveram na Prisão de San Quentin, uma das mais antigas da Califórnia, onde o cantor de rap cristão, Holy Gabbana, teve um papel central ao compartilhar seu testemunho e pregar a Palavra de Deus para 3.000 homens.

Após o testemunho de Gabbana (nome verdadeiro do artista, John Robert Hill Jr.), 35 homens decidiram entregar suas vidas a Jesus, marcando um momento de transformação espiritual e renovação de esperança.

“Foi por isto que oramos e jejuamos. Nós sabíamos que Deus iria se mover!”, celebra o post acompanhado de um vídeo onde Gabbana ora com os presos.