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terça-feira, 25 de abril de 2017

Judeu reconhece Jesus após ler o Novo Testamento pela primeira vez: “Tudo ficou claro”

Filho de um sobrevivente do Holocausto, Ze'ev foi ensinado por seu pai que Deus não existia. Ele foi ateu até se deparar com o Novo Testamento e ser evangelizado por um judeu messiânico.

Ze'ev foi ateu até se deparar com o Novo Testamento. (Foto: Reprodução/One For Israel)
Ze'ev foi ateu até se deparar com o Novo Testamento. (Foto: Reprodução/One For Israel)
“O Novo Testamento em hebraico? Quem precisa disso?”. Esse foi o questionamento do israelense Ze'ev quando se deparou pela primeira vez com a mensagem do Evangelho de Yeshua, nome hebraico de Jesus Cristo.

Filho de um sobrevivente do Holocausto, Ze'ev nasceu em Jerusalém. Seu pai se mudou sozinho para Israel aos 20 anos de idade, depois que toda sua família foi morta em nos campos de concentração de Auschwitz, na Polônia.

“O Holocausto mudou a forma como meu pai olhava para a existência de Deus. Aparentemente, ele chegou à conclusão de que Deus não existia. E foi com esse ensinamento que eu cresci. Eu não acreditava em Deus. A verdade é que eu nem gastava meu tempo pensando nisso”, disse ele em um vídeo registrado pela organização One For Israel.

Ze'ev conta que em Jerusalém existem basicamente dois grupos: religiosos e não religiosos. No entanto, ele não tinha ligação alguma com as pessoas que seguiam o judaísmo. “Eu não entendia como naquele calor sufocante eles usavam toda aquela roupa preta. Por que preta? Então é isso o que significa acreditar em Deus? Isso não tinha lógica para mim”, ele questionava.

Perto de completar 13 anos de idade, Ze'ev se deparou com a obrigação de realizar o Bar Mitzvá, cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica. Embora seu pai fosse incrédulo, ele incentivou o filho a cumprir os ritos de sua cultura — mantendo distância da fé.

“Eu tive que aprender a Haftarah (uma série de seleções dos livros dos Profetas), mas eu nem me encontrei com um rabino, meu pai me trouxe alguns vídeos cassetes que alguém deu para ele”, lembra Ze'ev.

Judeus para Jesus?

Depois de cumprir o serviço militar, Ze'ev foi trabalhar com música eletrônica em Londres, na Inglaterra, onde estava vivendo o que fazia parte de seu sonho. No entanto, um simples acontecimento gerou uma mudança em sua trajetória de vida.

“Eu estava no ônibus vendo lojas, pessoas e, de repente, notei a placa de um lugar totalmente estranho: Judeus Para Jesus. Eu disse: ‘Essas pessoas são loucas! O que significa Judeus Para Jesus? Ou você é judeu ou você é cristão. Não há judeus para Jesus’”, ele relata.

Por quase dois anos Ze'ev fez o mesmo trajeto de ônibus e passou em frente a placa do estabelecimento. Certo dia, ele decidiu matar sua curiosidade e entrar no local para conhecer essa proposta.

Ze'ev foi ateu até se deparar com o Novo Testamento. (Foto: Reprodução/One For Israel)
“De repente, eu vi um pequeno livro cor de vinho — o Novo Testamento, em hebraico! Como assim em hebraico? Quem precisa do Novo Testamento em hebraico? Essa é a Bíblia cristã, e não a nossa!”, o jovem questionou.

Ze'ev foi abordado por um judeu, que conversou com ele em hebraico. Ele explicou que acreditava na Bíblia Hebraica e acreditava que Yeshua é o Messias que os profetas anunciaram.

“Yeshua?”, ele questionou naquele momento. “Eu nunca tinha ouvido esse nome. Eu tinha ouvido sobre Yeshu. Por que eles mudaram o nome dele? Isso parece duvidoso. Se você tem um problema com alguém, por que você vai lá e muda o nome da pessoa?”.

Diante da descoberta, Ze'ev decidiu pesquisar mais sobre isso. “Foi inacreditável. De repente eu vi que existem muitos detalhes escritos sobre O Próprio. Aquele que deveria vir após a destruição do Segundo Templo, como estava escrito no livro de Daniel, morreu como um sacrifício por todos os nossos pecados”.

Mudança de consciência

Naquele momento, Ze'ev teve que lidar com um dilema. “Sou ateu, não acredito em Deus. Mas me vi encarando duas opções: ou está é uma incrível coincidência ou é realmente a verdade. Eu senti que eu precisava ter mais fé para acreditar que isso era apenas uma coincidência do que para aceitar isso como verdade”.

No entanto, Ze'ev viu em Isaías 53 o resumo de toda a revelação que ele recebeu da parte de Deus sobre Jesus Cristo: "Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de todos nós", afirma o trecho bíblico. “Ele morreu por todos nós. Aquilo realmente falou comigo”, disse o jovem.

“Eu agradeço a Yeshua. Eu recebi uma nova consciência que me permitiu enxergar as coisas como elas realmente são. Todas as coisas que eu costumava fazer, que para mim pareciam coisas normais, coisas aceitáveis, coisas legais; de repente, eu comecei a sentir que não estavam certas. Eu vi as coisas de uma forma diferente. É como se eu tivesse uma consciência quebrada, que foi substituída por uma nova consciência. Tudo ficou claro”, Ze'ev afirma.

“É uma nova vida. Sou eu, mas sou um novo eu — completamente novo”, acrescenta o jovem. “Não é como antes”.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

terça-feira, 14 de março de 2017

Extremistas islâmicos já pregam o fim de cristãos e judeus no Brasil

Segundo o líder islâmico Rodrigo Jalloul, muitos muçulmanos brasileiros "estão abraçando a fé cegamente" e pregam o extermínio de cristãos e judeus.

Muçulmanos em momento de oração. (Foto: Sputnik)
Muçulmanos em momento de oração. (Foto: Sputnik)
A perseguição religiosa sofrida por cristãos em todo o mundo, devido ao extremismo islâmico - que já está sendo reconhecida como genocídio no Oriente Médio - tem chocado o mundo. Apesar de ainda parece uma realidade distante para muitos brasileiros, este contexto de intolerância promovido pelos radicais muçulmanos já está chegando ao Brasil, segundo alertou Rodrigo Jalloul o principal xeique xiita do país.

Em entrevista à revista Veja, Jalloul falou que "é preciso tomar cuidado com a radicalização" do islamismo e alertou que muitos brasileiros estão estão "abraçando a fé [islâmica] cegamente".

"A religião islâmica é de origem árabe. No Oriente Médio, as pessoas lidam com a religião com naturalidade. Alguns brasileiros, porém, estão abraçando a fé cegamente. Há muitos fanáticos pregando para gente intelectual e emocionalmente vulnerável por aí. Não necessariamente incitando ao terrorismo, mas ensinando uma forma equivocada de lidar com a religião", destacou.

Jalloul alertou que tal fanatismo prega - entre outras ideias - o extermínio de cristãos e judeus.

"Esses fanáticos pregam que cristãos e judeus não podem existir. Pregam até o afastamento da família, apesar de o profeta Maomé dizer que o respeito aos pais deve ser mantido até o fim da vida. Aqueles que têm mais sede de conversão são os piores. Eles querem se converter e não discutem nem questionam nada", explicou.


Islamismo
Apesar das declarações de Jalloul serem uma tentativa de seguir a linha da "mensagem de paz" do islamismo, o ex-muçulmano e escritor, Nabeel Qureshi afirmou que o extremismo islâmico é, na verdade, uma consequência da interpretação fiel do Alcorão.


"Quando eu vi [os ataques de] 11 de setembro acontecendo e aqueles prédios sendo derrubados, minha resposta foi: 'Como isso pôde acontecer em nome da minha fé?", relatou Nabeel, que nasceu na Califórnia, mas foi criado por pais muçulmanos.

"Quando comecei a investigar, realmente acreditava que o contexto eram todos de batalhas defensivas no Corão. Mas quanto mais eu investigava, mais eu percebia que simplesmente não era o caso. O capítulo 9 do Corão é o mais violento. Fala sobre o arrependimento. É o mesmo capítulo que diz: 'Combatei os judeus e cristãos, até que eles paguem, humilhados, o tributo (9:29)", acrescentou o escritor que acabou se convertendo ao cristianismo.

Confira o trecho de uma das palestras do escritor cristão, Nabeel Qureshi:


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES D'O ANTAGONISTA

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O Poder da Palavra de Deus

Steve Herzig

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Walid Shoebat, de terrorista a sionista

Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5).Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”
O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.
Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.
Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.
A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.
Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).
O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.
Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.
Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar


Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.
Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]

Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.
Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.
Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.
A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.
A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. (Steve Herzig - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)
Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Fonte: http://www.chamada.com.br

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Judeu reconhece Jesus ao ler o Novo Testamento: “Ele é o cumprimento das Escrituras”

Ari Hauben cresceu em um lar judaico, mas nunca teve a certeza do perdão e da existência de Deus. No entanto, suas dúvidas foram esclarecidas depois de ler o Novo Testamento pela primeira vez.

Ari Hauben reconheceu Jesus como Messias, em 6 de abril de 1997. (Foto: Reprodução/YouTube)
Ari Hauben reconheceu Jesus como Messias, em 6 de abril de 1997. (Foto: Reprodução/YouTube)
Ari Hauben cresceu em uma família judaica reformista, que vivia em Filadélfia, na Pensilvânia, Estados Unidos. Ele comemorava os feriados judaicos, frequentava a escola hebraica, comemorou seu Bar Mitzvah e participou de acampamentos judaicos. Apesar disso, ele nunca teve a certeza sobre a existência de Deus.

Quando completou 20 anos de idade, Ari resolveu fazer uma pergunta intrigante a seu rabino: “O que você, pessoalmente, acha que vai acontecer com você quando morrer?”. Sua resposta foi: “Eu não sei”.

Essas palavras intrigaram o jovem judeu. “O fato de ele não ter uma resposta para isso realmente me confundiu, e me fez buscar entender se ser judeu significava apenas se envolver na cultura e tradição de seu povo, sem pensar em qualquer coisa além disso”.

Procurando respostas para suas dúvidas, Ari começou a estudar um pouco mais sobre as religiões. “Quando eu tive acesso às informações sobre Jesus, eu aprendi que os judeus eram sobreviventes da perseguição cristã. Eu nunca tinha lido o Novo Testamento. Por mais que eu quisesse, eu tinha medo, porque eu tinha certeza que algo naquilo diria: ‘Vamos matar os judeus!’”.

No entanto, Ari se encontrava em um mar de conflitos. “Eu cresci aprendendo sobre a importância da expiação dos pecados, e isso realmente me deixava nervoso. Se Deus era real, eu estava distante Dele. Eu estava desnorteado, sujo, e sentia que estava tão longe de Deus quanto a Lua estava longe de mim. Eu não me sentia capaz de estar próximo de Deus”.

Processo de conversão
Certo dia, Ari descobriu que seu grande amigo havia passado a acreditar em Jesus. Embora sua conversão o tivesse deixado nervoso, Ari ficou intrigado com a transformação dele. “Eu não tinha certeza se Deus era real, mas eu vi essa mudança nele. Um amor sereno, uma paz e uma confiança tomaram a vida dele. Eu acho que por causa disso, eu fiquei mais aberto a entender o que aconteceu em sua vida”.

Por causa de sua educação, Ari acreditava que Jesus e o judaísmo eram "núcleos opostos". No entanto, os dois extremos se reuniram quando ele reconheceu Jesus como Messias, em 6 de abril de 1997. Naquele dia, ele leu o Novo Testamento pela primeira vez.
“Quando eu li o Novo Testamento pela primeira vez — no qual eu não queria ler — eu fiquei muito surpreso e chocado: ‘Isso é judeu!’ Eu chequei tudo o que era dito nas profecias do Antigo Testamento e no livro de Isaías, e vi que tudo era exatamente dito no Novo Testamento. Era um livro sobre um homem que realmente era o cumprimento das Escrituras. Quando eu estava lendo sobre Jesus no Novo Testamento e percebi que Ele era o caminho que me aproximava de Deus, eu comecei a me aprofundar e vi que tudo isso fazia sentido”, Ari relata.

“Eu fui realmente tomado por Ele. Ele disse palavras que eram tão verdadeiras, ardentes e cheias de vida”, completou. “Eu ainda vivo altos e baixos em minha vida, mas com a certeza de saber que eu ando com Deus e que eu tenho o milagre do perdão. Deus me deu mais amor, mais paciência e, o mais importante, mais perdão. Meu coração clama para que meu povo judeu também saiba qual é o significado de viver o perdão”.

Logo após sua profissão de fé, Ari passou a compartilhar sua fé com judeus e não-judeus através do Ministério “Chosen People”. Ele é casado com Karen e, juntos, têm três filhas.

FONTE: GUIAME

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Judeu incrédulo se entrega a Cristo e declara: "Deus não está no mundo da fantasia"

O escritor Andrew Klavan explica que descobriu que Deus não é apenas uma fantasia da mente humana, mas é real e pode senti-lo nos momentos cotidianos.

Andrew Klavan apresenta programas sobre a arte e o pensamento humano. (Imagem: Youtube)
Andrew Klavan apresenta programas sobre a arte e o pensamento humano. (Imagem: Youtube)

Um judeu incrédulo acabou entregando sua vida a Cristo e hoje afirma que a sociedade não reconhece o quão poderosa é a atual corrente intelectual da descrença, uma cultura onde o ateísmo é a configuração padrão e alertou que "essa corrente intelectual está levando as pessoas para um um mar de mentiras".

Em uma recente entrevista ao site 'Christian Post' o autor Andrew Klavan falou mais sobre como ele teve uma experiência pessoal com Deus e sobre o seu novo livro "The Great Good Thing: A Secular Jew Comes to Faith in Christ" ("A Grande Coisa Boa: Um Judeu Incrédulo que se Entregou a Cristo", observa que ele está fazendo muito mais do que simplesmente compartilhar o testemunho de sua conversão ao cristianismo.

Os críticos têm inequivocamente elogiado seu trabalho — alguns o têm chamado de um "mestre contador de histórias".

"Minha história não era só a minha história", disse Klavan. "Foi realmente uma história que afetou um monte de gente".

"Como, obviamente, nem todo mundo é judeu, nem todo mundo tem a minha educação", continuou ele, "estamos vivendo em um mundo onde a suposição é que se você é uma pessoa inteligente, uma pessoa perspicaz, uma pessoa sofisticada, você não acredita em Jesus".

Aqueles que procuram uma leitura inteligente, perspicaz e sofisticada não precisam ir mais longe do que as memórias de Klavan. Pungente e muito bem escrito, Klavan descreve sua jornada para até a fé cristã, narrando suas perguntas profundas e emoções em um livro cativante.

Klavan, de 62 anos, foi criado em Great Neck (Long Island, EUA), mas agora reside em Hollywood Hills, Califórnia, com Ellen, sua esposa de 36 anos, com quem tem dois filhos. Depois de ter passado a maior parte de sua vida profissional como um roteirista de novelas, hoje Klavan investe seu tempo como roteirista e é o anfitrião da 'Amostra Klavan Andrew', um podcast de cultura e política no site do jornal 'The Daily Wire'.

Apesar de não ser de uma família judia religiosa — seus pais nem sequer acreditavam em Deus — seu pai garantiu que ele estava ligado à sua herança. Mas Klavan entendeu que o judaísmo em sua maioria era sem sentido; os rituais religiosos não significavam nada para ele. Como ele relata no livro, suas objeções eram contra o bar mitzvah e ele disse que via a Páscoa judaica ("Pessach") como algo "cômico".

Desde que se entregou a Cristo, observa o autor — e muito a contragosto de seus amigos judeus — Jesus permitiu que Klavan experimentasse o seu judaísmo.

Como um adolescente curioso, para grande desgosto de seu pai, ele começou a ler o Novo Testamento e seu interesse intelectual no cristianismo acompanhou a então nova leitura.

"Eu achava que a religião importava, porém eu pensei nisso como um mito vivo que forma a mente humana e expressa os nossos medos e desejos mais íntimos. Muitos dos pensadores que eu conhecia e lia rejeitavam o poder da religião sobre a vida das pessoas. Eles achavam que a fé era apenas uma relíquia do passado, algo supersticioso da humanidade".

Ao contrário de seu pai, Klavan não está particularmente preocupado com o anti-semitismo, crescente nos Estados Unidos, mas está mais preocupado com a crescente hostilidade contra os judeus na Europa.
Andrew Klavan. (Imagem: Youtube)

A resposta, Klavan opina, é bastante evidente: "As pessoas odeiam os judeus, porque elas odeiam a Deus".

"Os judeus são o povo escolhido de Deus e que trouxe a noção de Deus de volta para a humanidade, depois que ela foi perdida após a queda. Eles eram a porta para Deus voltar a entrar no mundo e as pessoas os odeiam por isso. Indo um pouco mais longe, as pessoas odeiam os judeus, porque eles odeiam a Deus e você [ateu ou incrédulo] odeia a Deus porque você se odeia. Eu realmente acho que essa é a incapacidade de aceitar o pecado original, essencialmente", destacou.

Klavan destacou o quão importante é experimentar mais de Deus, enquanto a cultura contemporânea julga que apenas o que fazemos "racionalmente" é válido, enquanto o sentimos é "inválido".

Entre outras coisas, Klavan observou que a experiência subjetiva de se apaixonar por sua esposa ao longo de muitas décadas foi uma espécie de "epifania". O amor mostrou-lhe que só porque algo pode ser subjetivo, isso não significa que não seja real.

"Isso me levou a começar a pensar: 'Agora, espere um minuto, talvez se você pode se enganar em suas percepções subjetivas, então talvez você pode estar certo em suas percepções subjetivas", disse Klavan.

Ao longo do caminho, a rejeição ao ateísmo por parte de Klavan foi, em parte porque ele descobriu verdades importantes em lugares onde muitos cristãos devotos raramente olham. Klavan disse ao 'Christian Post' que um dos compromissos mais importantes que teve com uma obra de arte foi do autor e filósofo francês Marquês de Sade.

"De Sade escreveu alguns dos livros de pornografia mais sádicos, algumas das coisas mais repugnante que já li. Seus livros são atados à filosofia ateísta e quando eu li aquela filosofia ateísta e eu vi que a pornografia que a acompanhava, eu disse a mim mesmo 'isso é o ateísmo honesto. Isso é simplesmente o verdadeiro ateísmo, o mais verdadeiramente fundamentado que eu já vi'. Eu entendi que se você quisesse ser um ateu, aquela era a lógica e ela me deu as costas. Então virei as costas e afastei-me dele", contou.

Klavan também destacou que os cristãos podem ser mais atenciosos sobre como eles se envolvem com os intelectuais e com a cultura em geral.

"A única coisa que eu gostaria de ver os cristãos fazerem é: parar de condenar a arte que não ecoa imediatamente suas crenças mais profundas. Porque eu realmente acredito que toda grande arte está falando a verdade. Deus é o Senhor no mundo real, ele não é Deus da terra da fantasia. Quando você fecha as pessoas, escondendo feiúra da vida, desde o aspecto físico da vida, a paixão, a luxúria que estão na Bíblia e nas artes, você fecha as pessoas fora do verdadeiro Deus", ele disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST