sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Aos 97 anos, sobrevivente do Holocausto compartilha suas experiências pelo TikTok

Lily Ebert é uma sensação do TikTok, que ajudada pelo bisneto, compartilha suas histórias em Auschwitz para milhões de seguidores.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOD TV



Lily Ebert responde a perguntas dos seguidores no TikTok. (Foto: Reprodução / GOD TV)

Em sua nova autobiografia (escrita com Forman de 17 anos e com um prefácio do Príncipe Charles) intitulada “A Promessa de Lily”, a senhora sobrevivente do Holocausto descreve como ela fez um voto em Yom Kippur em 1944 em Auschwitz.

“Se algum dia eu saísse daquele lugar, estava determinada a fazer algo que mudasse tudo. Eu precisava ter certeza de que nada assim poderia acontecer novamente com ninguém. Então, prometi a mim mesma que contaria ao mundo o que havia acontecido. Não apenas comigo, mas com todas as pessoas que não puderam contar suas histórias.”

Ebert teve uma “infância idílica”, crescendo na Hungria com três irmãs e dois irmãos. No entanto, a “mais feliz das infâncias” terminou quando seu pai faleceu de pneumonia em 1942, e os nazistas invadiram a Hungria dois anos depois, em 1944.

Seu pesadelo piorou quando sua família foi transferida para um gueto e seu irmão mais velho foi forçado a entrar em um batalhão de trabalho. Não demorou muito para que sua família fosse transportada para Auschwitz, um dos últimos transportes para o campo de extermínio (a essa altura, a maioria dos judeus húngaros já havia sido assassinada).

Após a chegada, Ebert e duas de suas irmãs foram separados de sua mãe e de um irmão e irmã mais novos. Eles nunca mais os viram.

“Percebo que, a essa altura, simplesmente ficamos entorpecidos. Eu sentia, mas não conseguia sentir. Eu pensava, mas não conseguia pensar. Diante de tamanha brutalidade, nada em mim funcionava como deveria. Você não pode temer o pior se não consegue imaginá-lo.”

Ebert cuidou do bem-estar de suas irmãs ao longo de sua provação enquanto elas lutavam para sobreviver. As meninas foram transferidas para Altenburg, um subcampo do notório Buchenwald. Em abril de 1945, as três irmãs foram libertadas repentinamente quando, em uma marcha da morte, os guardas SS as abandonaram perto da fronteira tcheca.

Sobrevivente


Como muitos sobreviventes do Holocausto, descobrir como começar a vida novamente foi difícil. Ebert rapidamente percebeu que ninguém queria ouvir sobre os horrores que ela havia experimentado. Todo mundo queria apenas seguir em frente e esquecer.

Ela e suas irmãs encontraram refúgio na Suíça e, finalmente, imigraram para a Palestina em 1946. Dois anos depois, apenas 12 dias depois que Israel se tornou uma nação, ela se casou com seu marido, Shmuel, quando as sirenes soaram e as bombas explodiram.

Apesar da promessa que Ebert fez a si mesma em Auschwitz de compartilhar sua história com o mundo, provou ser muito doloroso falar sobre isso por décadas. Só depois que seu marido faleceu, em meados da década de 1980, Ebert foi capaz de lamentar (tanto a perda de seu marido quanto o período infernal em Auschwitz e Altenburg) e começar a se abrir sobre suas experiências no Holocausto.

Compartilhando sua história

Naquela época, Ebert estava morando em Londres, e o mundo parecia pronto para ouvir suas histórias também.

“Eu estava pronta e o mundo parecia mais pronto para ouvir. Foi o início de uma vida totalmente nova para mim”, disse Ebert.

Desde então, Ebert compartilhou suas histórias inúmeras vezes com o parlamento britânico, crianças em idade escolar, educadores, outros sobreviventes e várias gerações de sua própria família.

A idade avançada de Ebert, junto com a fragilidade da vida por causa da pandemia nos últimos dois anos e um aumento no antissemitismo, levou ela e seu bisneto Forman a escrever sua história e divulgá-la para um público mais amplo.

“Não quero que essas histórias desapareçam. Quero encontrar uma maneira de manter tudo o que Lily nos deu, para sempre”, disse Forman. "Aprendi muito com ela." Ele acha que a diferença de quatro gerações entre os dois tornou mais fácil para ela compartilhar as memórias dolorosas.

Usando as redes sociais


Além do livro, Forman começou a explorar novas maneiras de comunicar a história de Lily. Ele começou a postar fotos e vídeos de Ebert no Twitter, Twitch e conversas ao vivo do TikTok. Suas postagens têm em média cerca de um milhão de visualizações cada no Twitter e têm até 5.000 espectadores para as palestras do TikTok.

"É insano. Acho que mostra que há espaço para o bem nas redes sociais. Claro, temos que ser cautelosos com os perigos, mas tão facilmente quanto o ódio pode se espalhar, positividade, educação e boas mensagens também podem”, declarou o bisneto.

A “rainha da família”, como Forman a chama afetuosamente - concorda. “Você pode ver que não sou mais um jovem. Aprendo com os jovens e estou muito feliz. Tive medo que (esse trabalho) acabasse com a nossa geração, mas felizmente vejo que não vai acabar. Os jovens assumirão o comando e, espero, aprenderão com isso”.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Idolatria às máquinas: pastor diz que Inteligência Artificial tenta substituir Deus

Teólogo alerta sobre robôs que superam a capacidade humana cerebral e como eles podem se tornar “deuses” para as pessoas.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN POST E TECMUNDO


Mãos de robô e ser humano se encontram. (Foto: Piqsels)

À medida que a tecnologia continua avançando num ritmo acelerado, ela ameaça o relacionamento das pessoas com Deus, no aspecto coletivo. O teólogo e autor de best-sellers, Wallace Henley, fez alguns alertas sobre isso.

“Somos todos feitos para a transcendência, para ver a glória abrangente de Deus. Como disse Salomão em Eclesiastes: Deus colocou a eternidade em nossos corações”, disse em entrevista ao Christian Post.

“Agostinho também disse: ‘O coração humano foi feito por Deus e para Deus e só Ele pode preenchê-lo’. E se não o enchermos com Deus, o encheremos com tudo o que pudermos encontrar. É disso que se trata toda idolatria”, relacionou.

Idolatria do futuro: adoração às máquinas

Hanley disse que esse tipo de adoração às máquinas, na verdade, já começou. “Ironicamente, vivemos no tempo em que algumas pessoas estão adorando as obras de suas mãos”, disse.

O pastor da Grace Church, em Woodlands, no Texas, aborda a crescente dependência tecnológica da sociedade, através da inteligência artificial. Em seu novo livro “Who Will Rule the Coming 'Gods'?” (Quem governará os deuses vindouros? em tradução livre), ele menciona as escolhas morais e éticas que os cristãos podem ser forçados a fazer.

“O ex-assessor do presidente Nixon, de 79 anos, foi compelido a escrever um livro, logo após saber que um ex-funcionário do Google registrou uma igreja de Inteligência Artificial, na Califórnia”, lembrou.

“Os engenheiros de computação tendem a ser um pouco engraçados, às vezes, e têm um senso de humor sombrio, mas, mesmo assim, ele estava levando isso muito a sério, aparentemente, porque foi até o fim”, disse.


Ex-engenheiro do Google, Anthony Levandowski e fundador da Igreja de Inteligência Artificial. 
(Foto: Captura de tela/YouTube/TechCrunch)

Igreja de Inteligência Artificial

Henley se referiu ao multibilionário Anthony Levandowski, que há alguns anos ganhou notoriedade por ser o “criador de uma nova religião”. O engenheiro que se envolveu com projetos de carros autônomos e com a criação do Uber, diz ser adepto da “Singularidade” — nome que deu à sua crença.

Segundo Levandowski, a Inteligência Artificial (IA) vai superar a capacidade humana em algum momento. Pensando nisso, ele abriu uma Igreja de IA, em 2017, logo após ser demitido e processado por espionagem industrial.

A “Igreja Caminho do Futuro” tentou promover uma divindade baseada em inteligência artificial. Os documentos da tal igreja foram submetidos pela liderança do Estado da Califórnia, nos EUA, com o seguinte argumento: “Por meio da compreensão e adoração da Divindade, contribuir para o melhoramento da sociedade”.

Um de seus amigos, que preferiu não ser identificado, chegou a comentar na época: “Ele tinha essa motivação estranha sobre robôs tomando o mundo, num sentido militar", declarou.

De acordo com informações da Techcrunch, o ex-engenheiro da Google foi obrigado a fechar a igreja judicialmente. Ele recebeu o “perdão presidencial”, o que o livrou de uma sentença de 18 meses de prisão.

Crise espiritual

Sobre as ideias de Levandowski, Henley observa que a humanidade criou uma máquina que pode ir um bilhão de vezes mais rápido do que o cérebro humano “por isso pensam em chamá-la de Deus”.

“Precisamos entender a crise espiritual que está chegando, e que ela será o caminho para a idolatria final, que é a adoração à máquina. E já vimos muitos sinais disso”, frisou.

Os robôs, disse ele, estão cada vez mais assumindo tarefas tradicionalmente humanas, como aspirar, dirigir e entregar comida, só para citar alguns.

“E, à medida que esses robôs continuam a progredir e a dependência dos humanos em relação a eles aumenta, há implicações preocupantes”, apontou o pastor Henley.

“Por exemplo, quem vai trabalhar a ética nessas máquinas? Eles vão conectar uma visão de mundo a essas máquinas; qual é a natureza dessa pessoa? É uma preocupação muito séria”, disse ainda.

Humanidade em perigo

O que pode ocorrer, segundo Henley, é não haver nenhuma diretiva dentro da máquina dizendo: ‘Não matarás’. “Como as máquinas vão resolver problemas da raça humana?”, preocupou-se.

“As máquinas têm tudo a ver com utilidade e rapidez, mas quando você olha para algo que é puramente utilitário, está olhando para a seguinte questão: 'O que precisa ser retirado do caminho para que o objetivo utilitário seja alcançado?' Se eles disserem que é a raça humana, isso será um problema”, mencionou.

“É ingênuo descartar tais preocupações e dizer que estamos sendo alarmistas, quando a história já provou que a humanidade tenta substituir Deus por seus ídolos”, disparou.

Para o pastor, a idolatria às máquinas foi impulsionada pelo avanço da ciência e da tecnologia na sociedade. “Embora os mais antigos compreendam a importância de reconhecer a transcendência de Deus, não podemos nos esquecer que, na era da escravidão, os humanos eram tratados como objetos. Essa mesma mentalidade está se repetindo hoje”, concluiu.

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Após falir, judeu ortodoxo multimilionário encontra a verdadeira riqueza em Jesus

Joseph recebeu Yeshua como seu Messias em um estudo bíblico para judeus e se tornou pastor e teólogo.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GOD TVA


Joseph recebeu Yeshua como seu Messias em um estudo bíblico para judeus. 
(Foto: Reprodução/One for Israel Ministry).

Quando Joseph, um judeu ortodoxo multimilionário, faliu ele achou que havia perdido tudo. Mas, na verdade, o homem estava prestes a encontrar o tesouro mais precioso do mundo: Jesus.

Joseph era um advogado e amava sua carreira jurídica, mas quando seu pai ficou doente, ele precisou assumir os negócios da família. Como empresário, o judeu logo se tornou ganancioso e egoísta, desejando superar todos, inclusive a reputação de seu pai nos negócios.

Trabalhando duro, ele transformou sua empresa financeira em um banco de comércio internacional e ficou multimilionário.

“Eu era meu próprio Deus. Eu não tinha nenhum interesse no único Deus verdadeiro”, confessou Joseph ao One for Israel Ministry.

Porém, o mercado de ações despencou e a sua empresa faliu. O homem perdeu tudo pelo o qual havia trabalhado tanto e acabou deprimido e infeliz.

Até que um dia, ele e sua esposa Valerie participaram de um estudo bíblico para judeus em Los Angeles, Estados Unidos. No final do curso, o casal foi tocado pela verdade da Palavra e aceitou Yeshua como seu Messias.

Joseph ficou com tanta fome de aprender mais sobre Jesus, que semanas depois decidiu ir para um seminário teológico. Mais tarde, ele se tornou professor de teologia e pastor de uma pequena igreja local.

Comentando sobre quando as pessoas se surpreendem ao saber que um judeu ortodoxo passou a crer em Jesus, ele disse: “Adoro dizer às pessoas que Jesus é judeu. Todos os apóstolos são judeus”.

“E quando as pessoas me dizem: 'Oh, você se converteu', eu digo a elas: 'Não, não me converti a menos que Jesus tenha se convertido. Praticamente toda a Bíblia foi escrita por judeus. E me sinto muito em casa”.