sexta-feira, 16 de abril de 2021

Israel celebra 73 anos de independência com a maior população desde a sua fundação

Os judeus representam mais de 73% dos habitantes e 46% da população global judaica já vivem no estado israelense.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO TIMES OF ISRAEL

O Estado de Israel completou 73 de anos de existência. (Foto: Yonatan Sindel/Flash90).

Nesta quarta-feira (14), Israel comemorou os seus 73 anos de independência. Dois dias antes, dos judeus celebrarem o Dia da Independência, a população na nação chegou aos 9.3700 milhões de habitantes, de acordo com o Escritório Central de Israel (CBS, na sigla em hebraico).

Deste número, 6,9 milhões são judeus, representando 73,9% da população; 1,96 milhões são árabes e 467 mil são pessoas de outros grupos.

Desde o Dia da Independência do ano passado, 167 mil bebês nasceram em Israel, 50 mil morreram e 16.300 mil imigraram para o estado israelense, segundo dados do CBS.

Quando o estado de Israel foi criado, em 1948, a população do país era de 806 mil pessoas. Desde então, 3,3 milhões imigraram para a nação.

Em 1948, apenas 6% da população global judaica de 11,5 milhões vivia em Israel. Em 2019, a estatística era de que 46% dos judeus passaram a viver no estado israelense.

A previsão do Escritório Central de Estatísticas é que quando Israel completar 100 anos de existência, em 2048, sua população terá cerca de 15,2 milhões de pessoas.

Israel tem uma população jovem, 28,1% são jovens, com idades entre 0 e 14 anos, e somente 12% dos habitantes tem 65 anos ou mais, conforme o CBS.

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Países que perseguem a Igreja: cristãos são executados na Somália, assim que descobertos

Num país onde a Igreja não existe, se tornar cristão é um desafio que pode levar à morte.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS

Cristãos somalis enfrentam o preconceito de extremistas islâmicos. (Foto: Portas Abertas)


POPULAÇÃO: 16,1 milhões
CRISTÃOS: Algumas centenas
RELIGIÃO: Islamismo
GOVERNO: República parlamentarista
LÍDER: Mohamed Abdullahi Mohamed
POSIÇÃO: 3º lugar na Lista Mundial da Perseguição

A República Federal da Somália, como é conhecida oficialmente, é uma nação localizada no Chifre da África. Antigamente, era um país conhecido por seu comércio relevante no mundo inteiro, fornecendo incenso, mirra e especiarias.

Tornou-se independente, em 1960, quando os protetorados britânico e italiano se uniram. Em 1969, o governo militar do presidente Siad Barre ganhou o poder, introduzindo o socialismo científico no país. Durante esse processo, propriedades de missões cristãs e igrejas, incluindo escolas e hospitais, foram apreendidas e os cristãos expulsos do país.

Uma nova lei, introduzida em 1974, deu às mulheres os mesmos direitos de herança que os homens. Líderes islâmicos que pregavam contra esse novo decreto foram presos ou executados. Essa natureza secular e reformista do governo terminou por abalar a identidade islâmica do povo somali. Isso resultou no surgimento e crescimento de uma militância islâmica radical.

Essas organizações, então, almejaram tornar a Somália em um Estado islâmico. O regime de Siad Barre e os militantes islâmicos compartilhavam seu maior inimigo: os cristãos. Durante o governo de Barre, extremistas usaram de sua influência para incentivar o governo a proibir a impressão, importação, distribuição e venda de literatura cristã no país.

Além disso, o Serviço de Segurança Nacional ameaçava, prendia, torturava e assassinava cristãos somalis. Outros perderam seus empregos e negócios. O país se transformou em um centro para o islamismo militante e lar de terroristas.

Pressão aos cristãos em nível extremo

Cristãos ex-muçulmanos enfrentam a pior forma de perseguição e são considerados um alvo de alto valor para as operações do Al-Shabaab. Na história recente do país, os convertidos a Jesus, ou acusados de se converter, têm sido assassinados imediatamente quando descobertos.

É impossível admitir publicamente a fé cristã na Somália, e a igreja não existe. Isso acontece porque o islamismo é considerado uma parte crucial da identidade somali e, se houver suspeita de que algum nativo tenha se convertido ao cristianismo, ele estará em grande perigo.

Como as mulheres cristãs são perseguidas

As mulheres cristãs podem ser agredidas sexualmente e casadas à força. As ex-muçulmanas mais jovens estão entre as mais vulneráveis na Somália. É comum que uma mulher suspeita de ser cristã seja agredida sexualmente, humilhada em público e até morta.

Não existem leis que tratam da violência doméstica e quase todas as mulheres somalis levam uma vida pré-determinada, com pouca possibilidade de mudança para crenças ou expressões pessoais.

Desafios para os homens cristãos

Todos os cristãos ex-muçulmanos na Somália enfrentam perseguição extrema. Na cultura somali, os homens são vistos como líderes que devem representar a fé islâmica e determinam a crença dos familiares.

Há muita pressão sobre os suspeitos de conversão, que podem ser obrigados a liderar as orações na mesquita, deixar a barba crescer, se casar com mais de uma esposa ou realizar rituais islâmicos em público.

Quando são descobertos, os cristãos têm a herança negada; quando meninos, não recebem educação e são levados para centros de reabilitação islâmicos, onde são forçados a se juntar às milícias islâmicas.

Nacionalismo religioso

Quem nasce na Somália é considerado um muçulmano. Abandonar a religião nacional é praticamente um crime. Os seguidores de Jesus são considerados “alvos preciosos” pelos jihadistas, que muitas vezes executam os “infiéis” no mesmo instante em que são descobertos.

Não há perspectiva de melhoras, pelo contrário, nos últimos anos a situação parece ter piorado na Somália. Os militantes islâmicos intensificaram os ataques aos cristãos, principalmente aqueles em posição de liderança.

Mesmo assim, os poucos cristãos somalis continuam firmes em sua fé. “Estávamos todos mortos, mas Jesus veio para nos salvar e nos dar uma nova vida. Deixo minha vida nas mãos dele. Estou tão entusiasmada que Deus está comigo onde quer que eu esteja; também estou feliz porque o Senhor ouve minhas orações”, disse Momina, cristã perseguida no Chifre da África.

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Bíblia estará acessível em todos os idiomas até 2033, projetam tradutores

De acordo com o IllumiNations, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma.



FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma. (Foto: Reprodução / UGCN)

Dez das principais organizações mundiais de tradução da Bíblia lançaram recentemente a campanha “Eu Quero Saber”, que visa “tornar a Palavra de Deus acessível a todas as pessoas até 2033”.

Essa aliança de tradutores da Bíblia é chamada de “IllumiNations” e inclui instituições como American Bible Society, Biblica, Deaf Bible Society, Lutheran Bible Translators, Seed Company, SIL International, United Bible Societies, The Word for the World, Pioneer Bible Translators e Wycliffe Bible Translators USA.

De acordo com o IllumiNations, mais de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à Palavra de Deus em seu idioma, 3.800 comunidades de idiomas em todo o mundo não têm uma Bíblia completa e mais de 2.000 desses idiomas não têm um único versículo das Escrituras traduzido ainda.

O projeto espera que “95% da população mundial terá acesso a uma Bíblia completa, 99,96% terá acesso a um Novo Testamento e 100% terá acesso a pelo menos alguma porção das Escrituras em 12 anos”.

A maior campanha de tradução da Bíblia

“Imagine sua vida se você não conhecesse a verdade. Não conhecesse o amor incondicional de Jesus. Não conhecesse a palavra de Deus que altera a vida, porque ela não existia em sua língua. Essa é a dura realidade para mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo”, diz a campanha.

E acrescenta: “Temos a missão de mudar isso, porque conhecer a Verdade muda tudo”.

Segundo seus criadores, a campanha "Quero Saber" é a maior campanha de tradução da Bíblia lançada nas mídias sociais e digitais e mostra depoimentos de 6 pessoas que ainda não têm acesso à Bíblia completa em seu próprio idioma.

A campanha compartilha testemunhos de seis pessoas que ainda não têm acesso à Bíblia completa em seu próprio idioma. (Foto: Reprodução / IllumiNations).

Os participantes da iniciativa podem patrocinar "um versículo bíblico traduzido em um idioma que aguarda a Palavra de Deus" por U$ 35. Eles também são incentivados a postar o versículo bíblico que “querem que o mundo saiba” nas redes sociais usando a hashtag #IWTKBible.

“Os tradutores estão no lugar, a estratégia está no lugar e, com o apoio dos cristãos dos Estados Unidos e do mundo, podemos ajudar cada pessoa na terra a acessar as Escrituras no idioma que melhor entendem”, apontou Bill McKendry, da campanha diretor criativo.

'Erradicar a pobreza bíblica’

Mart Green, diretor de investimentos do ministério da empresa de varejo Hobby Lobby, reuniu-se com parceiros de recursos e agências de tradução para formar IllumiNations em 2010, com o objetivo de traduzir a Bíblia em todas as línguas para todas as pessoas, "um 'Golias' de proporções bíblicas por gerações".

“Mas agora estamos à beira de um estilingue gigante; cada pessoa pode ter pelo menos uma parte da Bíblia em sua própria língua nos próximos 12 anos”, acrescentou.

De acordo com Green, “nenhum outro projeto de tradução das Escrituras na história foi tão ambicioso ou tão bem coordenado, e nunca antes os tradutores tiveram a habilidade, por meio da tecnologia e do software, de turbinar a tradução em um ritmo tão rápido. A estratégia, as pessoas e a tecnologia existem para fazer isso acontecer”.

“Você pode imaginar não ter a Bíblia em inglês ou em sua língua nativa? Um bilhão de pessoas ainda não sabem o que a Palavra de Deus tem a dizer a eles. Podemos ajudar a cumprir a Grande Comissão e erradicar a ‘pobreza bíblica’ nesta geração”, concluiu Green.