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terça-feira, 9 de maio de 2017

Jovem que tentou o suicídio

Mesmo frequentando a igreja, o jovem confessou que sentia vontade de se matar. No entanto ele se arrependeu após chegar ao ponto de tentar tirar a própria vida.

O jovem rapaz praticava a automutilação desde os 12 anos. (Foto: Reprodução).
O jovem rapaz praticava a automutilação desde os 12 anos. (Foto: Reprodução).
Uma mãe cristã relatou a luta que teve com seu filho, um jovem que tentou o suicídio. E mesmo os dois sendo cristãos, o caso não deixou de acontecer. O que levaria um rapaz que frequenta a igreja tentar tirar a própria vida? Ele explica em entrevista a Alex Passos, no programa Balaio.

“Perto dos meus 12 anos eu já tinha alguma ideia de querer morrer, de que seria melhor se eu morresse”. O rapaz conta que a internet o influenciou e também, músicas pesadas. “Eu ouvia muito rock, rock pesado e eu ficava querendo até mesmo matar as pessoas”, conta.

A mãe ressalta que aconselhou o filho a ter ajuda médica. “Por ser cristã a gente não espera que vai chegar a esse ponto. A tristeza e angústia dele, a automutilação, a gente já havia conversado, tentando que ele aceitasse ajuda médica e ele não aceitava. Mas chegar a esse ponto de suicídio, realmente a gente não imaginou que fosse capaz”, disse.

“Eu comecei a me cortar um seis meses depois que completei 12. Eu realmente acho que me cortava para eliminar uma culpa de mim, sabe? Eu me castigar por estar fazendo isso comigo mesmo. É como se eu batesse em alguém pra ela bater em outra pessoa”, disse o jovem que não foi identificado.

Automutilação

Rebeca Louise Santos é terapeuta ocupacional. Ela alerta que a automutilação é mais recorrente nos adolescentes. “Eles fazem isso como uma forma de expressão dos sentimentos, expressão das suas angústias, como forma de pertencer a algum grupo que se identifique com aquele sofrimento junto com eles. Então, são várias nuances desse comportamento, mas geralmente é uma maneira de lidar com a própria angústia”.

Ela continua dizendo que a automutilação pode aparecer de várias formas, não apenas pelo corte. “Queimaduras, ingestão de medicamentos. O sinais são muitos variados, mas os que a gente mais vê na prática clínica mesmo é a questão dos adolescentes que geralmente cobrem muito as partes do corpo, usam blusas de frio o tempo inteiro para cobrir as partes do corpo que estão machucadas”.

“O isolamento social também é uma questão, um sintoma que a gente pode ver quando eles estão se automutilando. Um quadro depressivo, uma tristeza mais forte. Tem que manter uma observação maior do adolescente”, pontuou.

Arrependimento

“No momento em que o meu corpo tocou o chão eu me arrependi completamente. Eu percebi que tudo era ilusionário”, disse o rapaz que se jogou de uma ponte. “Era como se satanás tivesse colocando a gente numa pérola para dizer que tudo é legal e divertido”.

A mãe conta como tudo aconteceu: “A gente estava dormindo, ele tinha fugido de casa e acordei com a polícia na minha porta, dizendo que tinha acontecido algo com ele e que ele estava sendo encaminhado pro hospital. Ele fraturou a coluna e ficou acamado durante uma semana, sem poder se mover. Não poderia fazer as necessidades dele, não podia tomar um banho”.

O crente e o suicídio

“A questão da gente ser cristão é que a gente vai num pastor e o pastor fala: 'Vamos orar'. E as vezes tem que ter atitude, tem que ter ação”, disse a mãe. “A gente já vinha orando e buscando de Deus a direção, mas eu creio que Deus nunca perdeu o controle, sempre esteve no controle. Mas eu creio que a gente tem que falar mais sobre esse assunto. O cristão tem pouca informação sobre isso. O cristão fica no âmbito do espiritual, acha que tudo é espiritual e esquece das atitudes que a gente tem que ter no dia a dia”, comenta.

“Mesmo com todo cuidado que eu tive, se não fosse o Senhor, ele não estaria aqui. Eu glorifico a Deus o tempo todo pelo milagre de chegar a ele e falar: ‘Esse é o seu Deus’. E esse é um Deus maravilhoso que permitiu sim, mas permitiu conhecer que existe um Deus poderoso que é com ele, que é conosco”, concluiu.

Confira a matéria na íntegra:
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Pastor comenta série da Netflix que aborda suicídio: "Há um trilhão de razões para viver"

Russell Moore reconheceu que a série levantou um debate sobre suicídio, mas aborda o tema de uma forma perigosa para jovens e adolescentes.

A atriz Katherine Langford intepreta a personagem Hannah Baker, que comete suicídio na série '13 Reasons Why'. (Imagem: Netflix)

Amada por muitos, odiada por tantos outros, a nova série do Netflix "13 Reasons Why" ("13 Razões Por quê") é uma das mais comentadas no momento e, por essa razão, o pastor Russell Moore está exortando os pais cristãos de adolescentes e os líderes do ministérios de jovens das igrejas a estarem preparados para responder aos questionamentos levantados por programas como este, que falam sobre o tema complexo, que é o suicídio.

Em um editorial publicado em seu site, Moore - que é presidente da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, disse que, embora não queira que seus próprios filhos vejam a série, ele acredita que a controvérsia em torno do programa "pode servir como uma oportunidade para os cristãos expressarem a graça e o amor de Deus".

"Se a série mostra alguma coisa, é que há várias razões por trás da escuridão que pode levar à morte, ao suicídio", disse ele. "Talvez esta controvérsia leve os amigos, os pais e os líderes de jovem a falarem sobre o suicídio, para sinalizar aos que estão em apuros que eles não estão sozinhos e não serão julgados, se procurarem ajuda nesta área. Talvez leve os pais ou amigos de adolescentes a falarem sobre o que fazer se alguém começar a ver 'razões' para o desespero, abrindo um diálogo, explicando que podem compartilhar fardos com e que estarão felizes em ajudar a suportá-los".

A série "13 Reasons Why", produzida por Selena Gomez e baseada no famoso livro de iJay Asher, segue a história de Hannah Baker (Katherine Langford), que tira a sua própria vida, depois de enfrentar uma série de experiências traumáticas no ensino médio. Antes de sua morte, ela grava 13 fitas para dar aos indivíduos que ela diz que "desempenharam um papel importante em seu suicídio".

Os apoiantes da série a elogiaram por ela fornecer uma oportunidade de discutir sobre o risco de suicídio com adolescentes, dado o aumento da taxa deste tipo de morte em todo o país.

No entanto, os que críticam a série dizem que ela pode afetar negativamente os jovens que já estão lutando com pensamentos suicidas ou desencadear um "contágio suicida", pelo fato do roteiro apresentar que a decisão de tirar a própria vida é "meramente uma opção" e não uma atitude equivocada.

Moore concorda que a série é "perigosa", porque retrata o suicídio simplesmente como uma "válvula de escape". 

"Para provocar tragédias na vida de adolescentes magoados, ninguém precisa tornar o suicídio glamouroso. Só precisa tornar o suicídio uma opção plausível", explicou. "Eu temo que '13 Reasons Why' poderia alimentar a atração pelo suicídio em alguns, porque o próprio enredo promove a ilusão de que o suicídio está 'consertando alguma coisa".


Ele acrescenta: "A 'estrela' da série ainda é a adolescente que que tirou a própria vida. Isso não mostra a verdade sobre o suicídio - e a dramatização do suicídio como mudança de história pode ser mortal para alguns".

Em última análise, Moore disse que espera que os cristãos ajam "como o tipo de igreja que proclama a vida e esperança para aqueles que vêem a morte como sua única saída".
"Nem todos os adolescentes suicidas são loucos ou perturbados mentais", disse ele. "Eles são nossos irmãos e irmãs, nossos filhos e filhas e, como todos nós, eles têm dificuldade em ver a saída para algo no momento".

Ele concluiu: "Pode ser que você se sinta como se estivesse enfrentando seu próprio drama na escuridão. Talvez você seja um cristão e se sinta mal por pensar assim, mas você quer que a morte interrompa sua história. Se este é o seu caso, não assista a esta série sozinho. Procure ajuda. A vida pode parecer desesperadora para você, mas você tem uma vida que vale a pena viver. Há um trilhão de razões para isso".


"Justificativa"
Em um editorial publicado na 'Vanity Fair' na semana passada, o autor da série "13 Reasons Why", Nic Sheff explicou que eles escolheram mostrar o suicídio de Hannah e incluir uma cena gráfica de sua morte "para dissipar o mito da tranquilidade".


"Desde o início, concordei que devemos descrever o suicídio com o máximo de detalhes e precisão possível, até mesmo discuti-lo - relatar a história de minha própria tentativa de suicídio para os outros escritores", explicou ele.

"Pareceu-me a oportunidade perfeita para mostrar com o que realmente se parece um suicídio - para dissipar o mito do silêncio à deriva", acrescentou. "Parece-me que a coisa mais irresponsável que poderíamos ter feito seria não mostrar a morte em detalhes".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO GOSPEL HERALD

terça-feira, 28 de março de 2017

Ronaldo Ésper conta como Deus o livrou do suicídio: "Meu passado foi perdoado"

Ronaldo Ésper falou mais sobre como a Bíblia o ajudou a abandonar a homossexualidade e disse que o acolhimento de sua igreja foi essencial para livrá-lo do suicídio. Assista ao vídeo, clicando abaixo.




No último domingo (26), foi ao ar pela Rede TV! uma entrevista com o estilista Ronaldo Ésper, que acabou gerando muita expectativa, após ser anunciada aqui no Guiame e em diversos outros veículos de comunicação.

O estilista, que agora é evangélico, disse em uma entrevista à apresentadora Daniela Albuquerque que decidiu mudar o rumo de sua vida, após uma grande crise pessoal. A fé e o abandono da homossexualidade estão fazendo parte dessa nova fase de sua vida.

"Depois de um período de grande crise, eu parti para outra direção na minha vida. Hoje em dia, eu não sou mais homossexual. Não sou mais, por força da minha vontade, porque ninguém se cura disso", afirmou.

"Pelo o que estou seguindo de fé e a palavra que eu tenho ouvido, isso [homossexualidade] pode ser um monte de coisa... até um encosto, uma maldição, tudo isso", acrescentou.
O estilista também apontou a homossexualidade como uma parte de sua vida que o leva a pedir perdão.

"Eu quero pedir perdão pelo meu passado. Vai ser um negócio difícil... vc vai ver... vai criar uma polêmica, porque eu acho que é uma infelicidade. Eu não queria ter um filho homossexual", afirmou.

Quando questionado se ele sofreu preconceito, Ronaldo foi enfático em dizer que nunca foi alvo de discriminação por ser homossexual.

"Eu nunca sofri nada [de preconceito]. Mas eu vejo, agora na minha idade, o que eu sou? Um homem solitário e mais nada", confessou.

Quando questionado se virou evangélico, Ronaldo Ésper afirmou que está de fato frequentando a Igreja Universal e explicou que sua fé vai além da religião.

"Não é religião, é uma fé e a nossa fé é o que está escrito na Bíblia. Ali está o certo e o errado", destacou.

"Estou muito feliz de estar lá. Há alguns anos eu estava à beira do suicídio, se não tivesse sido acolhido da forma que fui, teria me matado", acrescentou.

Finalizando a questão de sua transformação de vida, Ésper sintetizou o que gostaria de deixar claro.

"Eu só gostaria de esclarecer isso: continuo muito feliz agora, me encontrei, o meu passado foi perdoado. Deus perdoa sempre, mas [o meu passado] não serve de exemplo pra ninguém", disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA UOL