sexta-feira, 17 de junho de 2022

Tiroteio em igreja deixa dois mortos nos EUA

O ataque, feito por um único atirador, foi na Igreja Episcopal St. Stephen's, no subúrbio de Vestavia Hills, no Alabama.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NPR E CNN BRASIL

Mobilização policial após ataque na Igreja Episcopal St. Stephen's, no Alabama. (Captura de tela CNN Brasil)

Um atirador disparou contra um pequeno grupo reunido em uma igreja perto de uma das principais cidades do Alabama na noite de quinta-feira (16). A ação criminosa provocou a morte de duas pessoas e uma terceira com ferimentos.

Segundo as autoridades, o atirador foi levado sob custódia e ainda não há informações sobre a motivação do ataque, que aconteceu na Igreja Episcopal St. Stephen's, no subúrbio de Vestavia Hills.

Igreja Episcopal St. Stephen's, no subúrbio de Vestavia Hills. (Google Maps)

O capitão da polícia Shane Ware disse que os policiais correram para a igreja após receberam uma ligação relatando um atirador ativo na igreja às 18h22.

"Pelo que coletamos das circunstâncias desta noite, um único suspeito entrou em uma reunião de um pequeno grupo da igreja e começou a atirar. Três pessoas foram baleadas. Duas pessoas estão mortas. Uma pessoa está sendo tratada por um ferimento desconhecido em um hospital local", disse Ware em uma coletiva de imprensa na quinta-feira.

Ele acrescentou após a prisão do atirador "não havia ameaça à comunidade neste momento".

As vítimas e o suspeito ainda não tinham sido identificados até a quinta-feira (16).

‘Confraternização’

De acordo com o site da igreja, um jantar do Boomer's Potluck estava marcado para quinta-feira à noite. O anúncio do evento pedia às pessoas que levassem “um prato para compartilhar” e as convidava a “simplesmente comer e ter tempo para confraternização”.

O reverendo John Burruss, que atua como reitor da igreja, disse em um vídeo postado online que estava na Grécia na quinta-feira em uma peregrinação, mas estava trabalhando para chegar rapidamente em casa.

Reverendo John Burruss: ‘A igreja compartilhará maneiras de orar e se reunir’. (Captura de tela CBS News)

“Estou profundamente comovido com o apoio radical de amor de muitas pessoas que chegam de todo o país”, disse Burruss.

Ele acrescentou que nos próximos dias, a igreja compartilhará maneiras de “orar e se reunir”.

“Isso é o que fazemos como pessoas de fé”, disse ele. “Nós nos reunimos no meio da vida e da morte.”

Tragédia

O ataque no Alabama foi o mais recente de uma série de tiroteios mortais que têm abalado os EUA, levando à discussões sobre controle de armas de fogo no país.

A governadora do Alabama, Kay Ivey, emitiu uma declaração lamentando o que ela chamou de chocante e trágica perda de vidas na igreja.

Embora ela tenha dito que estava feliz em saber que o suspeito estava sob custódia, acrescentou: "Isso nunca deveria acontecer - em uma igreja, em uma loja, na cidade ou em qualquer lugar".

Vestavia Hills é uma comunidade residencial a sudeste de Birmingham, uma das duas cidades mais populosas do Alabama.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Irã está realizando uma 'jihad invisível' para eliminar cristãos, diz relatório

Há milícias iranianas atuando no Líbano, Iraque e Iêmen, sequestrando, torturando e matando os “infiéis”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN TODAY E PORTAS ABERTAS


Militante islâmico com a bandeira do grupo terrorista. (Foto: Wikipedia)

De acordo com o novo relatório do Projeto Philos — A Jihad Invisível: como são tratados os cristãos pelos aliados do Irã — nota-se o claro objetivo por parte das autoridades iranianas em criar uma “pureza demográfica muçulmana”.

Em busca dessa possibilidade, eles estão produzindo condições que forçam os cristãos a sair de várias regiões do Oriente Médio.

“As milícias do Irã que atuam no Líbano, Iraque, Síria e Iêmen desempenharam um papel significativo no declínio dramático dos cristãos na região”, destaca o relatório.

“A Jihad invisível é uma redução demográfica através da emigração forçada. Essas milícias usam conflitos existentes para fabricar as condições por trás do êxodo em massa”, disse o autor do relatório, Farhad Rezaei.

Estratégias para “eliminar” cristãos

Historicamente, os países islâmicos protegiam tanto os muçulmanos quanto os cristãos. Porém, é verdade que os cristãos sempre foram tratados como cidadãos de segunda classe por eles.

Entre os anos de 1979 e 1989 — quando ocorreu a Revolução Fundamentalista do Irã — o primeiro líder supremo, Xá Mohammad Reza Pahlevi, estava por trás do êxodo de cristãos do Oriente Médio, conforme indica o relatório.

“Na nova leitura do Alcorão, os não muçulmanos foram considerados impuros e não deveriam viver entre os muçulmanos por causa da poluição espiritual e por seguirem outras ideologias”, explica o relatório.

“Como o Irã percebeu que os cristãos não poderiam ser mortos em massa, o regime optou pela política alternativa de eliminação através de migração forçada [quando as pessoas são obrigadas a sair de seu local de origem e se deslocar]”, continua.

Eliminação de cristãos no Líbano

No Líbano, o Hezbollah pró-Irã é visto como o responsável pela redução dos cristãos. Em 1950, 54% da população libanesa era registrada como cristã, já em 2020, esse número caiu para 33,7%, conforme o pesquisador.

O alvo dos extremistas islâmicos são os missionários e, dessa forma, as conversões ao cristianismo são impedidas. A outra estratégia é a imposição de suas regras rígidas, como por exemplo, códigos de vestimenta estritos. O Líbano chegou a ser apelidado de “mini-Teerã” por causa de suas duras leis.

As propriedades e terras cristãs também encolheu. Algumas terras foram vendidas legalmente por emigrantes, mas boa parte foi perdida por despejo e expulsão coordenados pelo Hezbollah.

Desde 2000, atingir a nova onda de evangélicos protestantes no Líbano tem sido o alvo dos muçulmanos radicais.

No Iraque restaram apenas 144 mil cristãos

No Iraque, a situação tem sido ainda pior para a Igreja, onde as milícias xiitas ligadas ao grupo terrorista Al Qaeda se transformaram no Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS), sob o comando de Abu Moussa al Zarqawi.

“De acordo com o censo de 1987 do Iraque, havia 1,5 milhão de cristãos no país e esse número caiu drasticamente para 144 mil”, informou o relatório.

Comunidade cristã na Síria foi reduzida em 70%

Na Síria, os cristãos foram afetados de forma extremamente violenta. “Em 2011, a comunidade era de 2,3 milhões — 10,5% da população síria total dividida em várias denominações”, especifica o relatório.

“A maioria desses cristãos vivia em torno de Qamishli, Deir Ezzour, Hasakah, Aleppo, Homs, Damasco, Vadi al Nasarah [Vale dos Cristãos] e Daraa. Em 2021, a comunidade cristã da Síria encolheu impressionantes 70%”, diz ainda o relatório.

O Irã teve sua influência na Síria graças à família Assad, que governa o país e que pertence ao grupo xiita-alauíta em uma nação predominantemente sunita. Depois que Assad perdeu contra a revolta popular em 2011, o Irã reestruturou o Exército Sírio e criou várias milícias dentro do Exército de Libertação Xiita.

Enquanto o Irã salvou o regime de Assad, a guerra civil matou 600 mil pessoas, deslocou 6,5 milhões de outras internamente e forçou 6,6 milhões de pessoas a fugir através das fronteiras.

Há notícias de que muitos cristãos foram mortos, sequestrados por resgates e ainda torturados e tendo seus bens confiscados. Houve 124 agressões a igrejas entre 2011 e 2019, com 75 atos de violência, incluindo vandalismo, segundo o relatório.

Iêmen reduz número de cristãos de 40 mil para 3 mil

O grupo Zaydis — ramificação xiita que compreende cerca de 30% da população iemenita — lançou uma rebelião em 2014, investindo um esforço considerável para acabar com a presença cristã nos territórios sob seu controle.

Havia cerca de 40 mil cristãos de várias denominações e muitos muçulmanos que abandonaram o islã para seguir o cristianismo. Atualmente, o remanescente é aproximadamente de 3 mil cristãos.

Para chegar a esse número, os terroristas sequestraram os cristãos mais proeminentes, atacaram instituições ligadas à Igreja com a extrema violência e muitos tiveram que se deslocar do país.

Sobre a Jihad

O termo jihad remete à “guerra santa muçulmana” ou luta armada contra os infiéis do islã. Muitos muçulmanos radicais acreditam que têm o dever religioso de defender o islã de forma violenta.

Enquanto muitos cumprem suas doutrinas em busca de paz, purificando-se através de vários rituais e seguindo uma agenda religiosa, outros acreditam que é preciso “fazer justiça” com as próprias mãos, praticando a guerra física.
Para os jihadistas todo não muçulmano é inimigo do islã e está ofendendo Alá, o deus do islamismo. A “infidelidade” para os extremistas islâmicos é uma inspiração para matar.

Conforme a Portas Abertas, a perseguição aos cristãos em países islâmicos se baseia nisso e muitos muçulmanos pensam que através da morte de quem segue o cristianismo eles estão assegurando para eles um “lugar no paraíso”.

A jihad declara morte aos infiéis

Seguem algumas declarações de extremistas quando realizam um ataque contra os que são considerados infiéis: “Vamos seguir em frente nesta luta, vamos lançar medo e aterrorizar seus corações”.

“A jihad é tão brilhante quanto o sol que brilha no céu. Essa é uma guerra entre muçulmanos e infiéis”, disse um porta-voz dos extremistas islâmicos que atua nas Filipinas.

Ele conclui sua mensagem com as seguintes ordens aos seus soldados: “Matem os infiéis onde quer que eles estejam. Não usem de misericórdia, atinja-os com seus punhais e coloquem fogo em suas casas”.

“Pedimos a Alá que abençoe a operação realizada pelos leões do Califado, pedimos a Alá que mate os cruzados”, escreveu nas mídias sociais um apoiador do Estado Islâmico, logo após a explosão em um metrô, na Rússia, em abril de 2017.

Outro apoiador chegou a dizer que aquele trem era “um atalho para o inferno para os adoradores da cruz”.

Isso é só uma amostra de como os cristãos são tratados em diversos países do mundo, onde eles são considerados infiéis pelos islâmicos radicais. A “jihad invisível” tem os mesmos princípios, mas vem com um disfarce de guerra e conflitos políticos.

A Portas Abertas enfatiza que a igreja no Brasil é livre para orar, louvar e adorar a Deus: “Que a nossa liberdade possa ser usada para estender a mão aos nossos irmãos perseguidos. Persevere e interceda pela nossa família em Cristo”.

terça-feira, 14 de junho de 2022

Café com Deus "Sejamos Gratos a Deus"

 Deus tem nos dados porções da sUa Palavra para compartilharmos com nossos leitores.

Que o Senhor venha falar com vocês poderosamente.

Nosso Tema: "Gratidão Sempre" Salmos 107:1



Estaremos compartilhando os vídeos toda segunda-feira.
Te Amamos com o Amor de Jesus.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Professora que salvou 300 crianças do Holocausto morre aos 100 anos

Andrée Geulen-Herscovici fazia parte do Comitê para a Defesa dos Judeus, instituição clandestina que ajudava a proteger grupos perseguidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO YAD VASHEM E CRESCER


Andrée Geulen com um de seus sobreviventes durante uma visita ao Museu de História do Holocausto Yad Vashem, ‏2007. (Foto: Reprodução / Yad Vashem)

Andrée Geulen-Herscovici, conhecida por ter salvado centenas de crianças do Holocausto morreu, em 1º de junho, aos 100 anos. A professora belga impediu que elas fossem enviadas a campos de concentração nazistas na Segunda Guerra Mundial.

A professora tinha apenas 20 anos quando foi confrontada com a perseguição aos judeus. Lecionando em uma escola em Bruxelas, na Bélgica, viu alguns de seus alunos chegaram para estudar com a estrela amarela obrigatória na roupa.


Andrée Geulen era professora em uma escola belga. (Foto: Reprodução / Yad Vashem)

Ao se deparar com a discriminação de seus alunos, ela decidiu agir. Andrée ordenou que todos usassem aventais na escola, cobrindo assim a humilhante marcação imposta aos judeus.

Escola invadida

Durante o ano de 1943, a escola onde Andrée dava aulas foi invadida pelos alemães.

Na época, as tropas começaram a levar famílias inteiras para campos de extermínio.

Durante a ocupação nazista na Bélgica, Andrée fazia parte do Comitê para a Defesa dos Judeus, uma instituição clandestina que ajudava a proteger os grupos perseguidos. Ela era responsável por entrar em contato com as famílias judias e oferecer acolhimento. Para isso, atuava para conseguir documentos e identidades falsas com famílias e instituições católicas.

Salvando 300 crianças

Junto com a diretora Ida Sterno, ela tentou esconder 12 crianças. Mas logo os alunos foram encontrados e as duas foram pegas.

Andrée Geulen [à esq.] com Ida Sterno [à dir.], sua parceira judia no CDJ. (Foto: Reprodução / Yad Vashem)

Apesar dos riscos, a professora escapou da prisão continuou trabalhando para impedir que mais famílias judias morressem nos campos de concentração. Andrée procurava estudantes para alertá-los a não voltar à escola.

Durante dois anos, Andrée alugou um apartamento e tirou crianças judias do convívio com os pais e as enviou para mosteiros cristãos, onde estariam a salvo das tropas alemãs.

Para mantê-los em segurança, nem mesmo os pais sabiam onde a professora escondia seus filhos.

Andrée conseguiu salvar a vida de 300 crianças.

Em 2 de agosto de 1989, Andrée Geulen foi reconhecida como “Justa entre as Nações”.