sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Mais de 270 mil cristãos são socorridos durante a pandemia

 Campanha #UmComEles revela a generosidade dos seguidores de Jesus pelo mundo

Fonte: Portas Abertas


O ano de 2020 foi marcado pela COVID-19 e as consequências indiretas dela, como o aumento da pobreza e desigualdade social. De acordo com a universidade americana Johns Hopkins, o mundo registrou novo recorde de morte por coronavírus: 11.247 óbitos no dia 18 de novembro. É a quarta vez que mais de 10 mil pessoas morrem em 24 horas, neste mês.

Os dados da universidade apontam mais de 1,3 milhões de vítimas fatais em todo o mundo. E os países mais afetados foram Estados Unidos, com mais de 250 mil óbitos, Brasil com 167 mil, Índia com 131 mil, México com 99 mil e Reino Unido com 53 mil mortes pela COVID-19. Mas ainda há outros atingidos pela pobreza extrema e, por isso, lutam contra a fome e falta de acesso à água e itens básicos de saúde e higiene.

Qual o resultado da generosidade durante a pandemia?

A Portas Abertas recebeu pedidos de socorro de cristãos perseguidos da maioria dos países elencados na Lista Mundial da Perseguição 2020. Os seguidores de Jesus que já viviam marginalizados, agora precisavam de comida e itens de higiene para sobreviver à pandemia. Mesmo afetados também pela COVID-19, os irmãos e irmãs da igreja global deram um passo de fé e repartiram o que tinham com os membros da Igreja Perseguida.

Até agora, na Ásia, 190 mil cristãos perseguidos foram assistidos com kits de alimentação e higiene. O socorro alcançou 100 mil pessoas na Índia, 20 mil em Mianmar, 19 mil em Bangladesh, 6.800 no Nepal e Malásia, 12.500 na Ásia Central, 3.100 no Sri Lanka, 150 no Vietnã, 3 mil nas Filipinas, 1.400 na Indonésia, 50 no Butão e 15 mil em outros países.

Algumas crianças assistidas na Índia tiveram a reação de agradecer a Deus no momento em que receberam os pacotes de alimento da Portas Abertas. Shashikala* orou: “Querido Senhor, nosso rei, obrigado por essas pessoas que querem nos ajudar. Abençoe-as, satisfaça todas as necessidades delas; toque nelas, mantenha as mãos do Senhor sobre as cabeças de cada uma. Se elas estiverem doentes, cure-as. Cubra-as com as suas asas, Senhor”.

Já na África, 58 mil cristãos perseguidos foram socorridos. Na Nigéria, 11.295 pessoas foram assistidas, 1.860 no Níger, 790 no Mali, 2.500 na República Centro-Africana, 4.360 em Burkina Faso, 375 na Costa do Marfim, 765 em Guiné, 200 em Guiné Bissau, 120 no Senegal e 325 no Togo. A viúva Abebu foi uma das beneficiadas durante a quarentena, confira a diferença que as doações fizeram na vida da cristã.

No Oriente Médio e no Norte da África, onde o trabalho da Portas Abertas precisa ser mais discreto e cuidadoso, coletar dados específicos de países ficou mais difícil. Mas os parceiros locais assistiram 23 mil cristãos perseguidos nas necessidades básicas, como alimentação, saúde, cuidados preventivos e suporte espiritual.

A Portas Abertas agradece a todos os cristãos brasileiros que têm compartilhado as bençãos dadas por Deus com a Igreja Perseguida. Pedimos que continuem a orar e colaborar para que nossos irmãos sejam supridos em todas as necessidades durante a pandemia.

Assista ao vídeo e veja mais do que foi e ainda pode ser feito durante a pandemia, pelos cristãos perseguidos no mundo.

Seja #UmComEles

Mais cristãos precisam de socorro imediato neste momento em que a humanidade luta contra a COVID-19. Sabemos que todos foram atingidos, mas cremos que cada um pode contribuir orando ou investindo financeiramente para sanar as principais necessidades dos nossos irmãos mais vulneráveis. Doe e seja #UmComEles!

*Nome alterado por segurança.




Netanyahu entrega Bíblia a Pompeo e agradece aliança dos EUA com “o povo do Livro”

Pompeo é primeiro secretário de Estado dos EUA a visitar as Colinas do Golã e colônia israelense na Cisjordânia.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO JEWISH NEWS SYNDICATE

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, 
falam à imprensa em Jerusalém. (Foto: Amos Ben-Gershom/GPO)

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, entregou uma Bíblia nesta quinta-feira (19) ao secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, durante sua visita a Cisjordânia e Israel.

“Acabamos de ter uma conversa muito íntima e produtiva olhando para os muros de Jerusalém, e isso me lembrou de quão profundo é seu vínculo com o Estado judeu”, disse Netayahu no início da coletiva de imprensa.

“Dei a ele uma Bíblia de presente e disse que o povo do Livro não teve um amigo melhor, e estou falando sério”, acrescentou o premiê em menção à aliança entre Israel e EUA.

Netanyahu reforçou seu agradecimento ao governo de Donald Trump: “Graças ao presidente Trump, os EUA reconheceram Jerusalém como capital de Israel e transferiram sua embaixada para cá. Graças ao presidente Trump, os EUA reconheceram a soberania israelense sobre as Colinas de Golã. Eles se retiraram do perigoso acordo nuclear com o Irã, impuseram sanções rigorosas ao regime iraniano, eliminaram o mega terrorista Qassem Soleimani, propuseram o primeiro acordo realista para paz entre israelenses e palestinos e Israel conseguiu estabelecer paz com três países árabes: os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão”.

O premiê israelense também expressou gratidão a Pompeo por sua gestão como chefe da CIA, afirmando que, na época, a cooperação de inteligência entre os EUA e Israel “se tornou mais forte do que nunca, aumentando a segurança de ambos os países”.

Ele ainda mencionou que a liderança de Pompeo no Departamento de Estado americano, “os representantes dos EUA na ONU e outros fóruns internacionais defenderam Israel descaradamente, sem apologética e sem corretivos artificiais. Simplesmente defenderam Israel”.

A visita de Pompeo à Cisjordânia foi considerada “sem precedentes” e criticada pela Palestina. É a primeira vez na história que um secretário de Estado visita um assentamento israelense, visto pela comunidade internacional como uma espécie de “invasão” a um território palestino.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

"Vocês não são como nós"

Como pais cristãos em Bangladesh precisam lidar com a rejeição e isolamento da comunidade muçulmana


Fonte: Portas Abertas

Maya, que é cristã, sabe que a filha é atacada por colegas muçulmanas na escola

A família de Maya* é apenas uma das poucas cristãs na vila de 50 casas em Bangladesh. O marido, Badol*, é motorista. Badol sorri enquanto fala: “Em minha família, meu pai foi o primeiro cristão, então meus irmãos se tornaram cristãos, e depois eu aceitei a Jesus Cristo”. Na verdade, o pai dele recebeu treinamento bíblico por meio de parceiros da Portas Abertas e, agora, ele é um líder de igreja.

Mas sua decisão de deixar a tradicional fé muçulmana da vila e seguir a Jesus não foi fácil para a família. Ele lembra: “Eu tinha um pouco de medo que os muçulmanos da vila não quisessem fazer nada comigo”.

Infelizmente, seus medos se concretizaram. Badol explica: “Ninguém conversa, se comunica ou se associa conosco”. A família escolheu não participar mais de festivais muçulmanos, mas eles também foram deixados de fora de outros eventos sociais, como casamentos, e são rejeitados pelos vizinhos.
Como lidar com a rejeição

Badol e Maya precisam lidar com as frustrações da filha ao ser rejeitada por colegas muçulmanos

“Nós somos cristãos, mas na vila, muçulmanos são a maioria. Eles nos falam: ‘Vão embora, vocês são cristãos, vocês não deveriam se misturar conosco. Vocês não são como nós’”, afirma Maya.

Quanto à rejeição islâmica, a cristã acrescenta: “Eles nos afastam, ficam bravos e brigam conosco. Não permitem nos aproximarmos deles. É um problema”.

Maya e Badol são pais de dois filhos, uma menina de 10 anos e um menino de 5. A rejeição e isolamento são especialmente difíceis para as crianças. Maya explica que, algumas vezes, a filha vem para casa chorando após suas “amigas” a atacarem. “Ela chega e diz: ‘Mãe, elas me bateram. Elas disseram que somos cristãos. Elas não nos deixam ficar com elas’”, conta Maya.

Apesar dos dois filhos brincarem juntos e com algumas outras crianças cristãs na vila, Maya explicou: “Eles não podem brincar com crianças muçulmanas”.

*Nomes alterados por segurança

Filhos criados com valores bíblicos

Assim como Maya e Badol, em Bangladesh, pais cristãos do Irã têm o grande desafio de transmitir valores bíblicos aos filhos. Isso acontece por serem uma minoria em meio à cultura islâmica dominante. Mas o seu envolvimento ajuda a prepará-los para edificar a próxima geração da Igreja Perseguida. Sua contribuição permite que um pai ou mãe do Irã participe de cursos sobre criação de filhos segundo o modelo bíblico, oferecidos por nossos parceiros.


segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Igrejas evangélicas suíças assinam parceria histórica com capelania do exército

Os novos capelães do exército são obrigados a apresentar uma referência e concluir um curso introdutório de sete semanas.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EVANGELICAL FOCUS

Representantes do exército e das igrejas livres suíças após a reunião. 
(Foto: Reprodução / RES)

As igrejas evangélicas livres da Suíça estão agora autorizadas a enviar pessoal qualificado para servir na capelania do exército, depois que a Aliança Evangélica Suíça (SEA-RES) e a organização língua alemã Freikirchen.ch assinaram uma parceria com o exército suíço em 2 de novembro.

Freikirchen.ch é uma associação nacional de igrejas com 20 movimentos religiosos livres da Suíça de língua alemã, que incluem mais de 750 igrejas locais. A Associação de Igrejas Livres da Suíça descreve o acordo como “histórico”.

O anúncio segue uma reunião entre o chefe do exército, comandante do corpo de exército Thomas Süssli, e os representantes evangélicos, juntamente com representantes da Igreja Católica Romana na Suíça e da Igreja Evangélica Reformada da Suíça (EERS). Foi a conclusão de um ano e meio de conversas intensas.

“O Exército Suíço já deu o primeiro passo com sua capelania militar para todos. Este encontro é um sinal de respeito e gratidão. Nunca houve tal encontro na história da Suíça”, disse Stefan Junger, chefe da capelania do exército.

Formação religiosa

Segundo Junger, “a abertura da pastoral do Exército a outras comunidades religiosas é feita de forma consciente. Queremos fazer justiça à formação religiosa do pessoal do exército. É neste contexto que nasceram essas parcerias”.

Peter Schneeberger, presidente da Freikirchen.ch, destacou que “estão muito satisfeitos com esta parceria com a capelania do exército suíço. É um serviço importante para nós em benefício da sociedade”.

“A confiança mútua e a necessidade de jovens profissionais tornam isso possível. Vamos exercer o nosso serviço com responsabilidade”, sublinhou Jean-Luc Ziehli, presidente da RES.

7 capelães evangélicos

A pastoral da capelania do Exército tem uma população-alvo de 170 membros. A cada dois anos, são necessárias 30 a 40 novas pessoas. No dia da assinatura do acordo, entraram 36 novos capelães, todos recrutados pelo próprio exército, sete deles de igrejas evangélicas.

Os novos capelães do exército são obrigados a apresentar uma referência e concluir um curso introdutório de sete semanas e um curso de treinamento técnico de três semanas. “Com a sua assinatura, você honra um compromisso que acompanha uma obrigação dentro da capelania do exército em benefício de todos os militares”, disse Junger aos capelães da notícia.