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sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Pastor preso no Vietnã é forçado a comer comida misturada com vidro quebrado e chumbo

O líder é conhecido por lutar pelos direitos dos cristãos, ser ativista de liberdade religiosa e militar pela democracia. Chinh já fez greve de fome na prisão por não ter seus cinco minutos mensais de ligação para a família.

Antes de sua prisão, Nguyen Cong Chinh era um pastor protestante sincero e ativista da liberdade religiosa. (Foto: Reprodução).
Antes de sua prisão, Nguyen Cong Chinh era um pastor protestante sincero e ativista da liberdade religiosa. (Foto: Reprodução).
Nguyen Cong Chinh, um pastor vietnamita, teria recebido comida misturada com vidro quebrado e chumbo, relata o site Persecution.org. Sua água cheirava como inseticida e sua comida muitas vezes tinha moscas mortas. O pastor fez uma greve de fome depois que não lhe foi permitido sua chamada de cinco minutos por mês a sua família.

Ele já foi transferido para várias prisões e está cumprindo uma sentença por lutar pelos direitos religiosos de grupos nas terras altas. Ele foi transferido para outro campo de prisioneiros onde foi colocado em isolamento por supostamente liderar o protesto.

Sua família não foi informada sobre a transferência, e sua esposa, Tran Thi Hong, só descobriu quando ela o visitou no dia 12 de dezembro. As autoridades da prisão lhe disseram que Chinh foi transferido para a prisão de Xuan Loc, na província de Dong Nai.

Maus tratos e humilhações
Membros do Congresso dos Estados Unidos e 14 líderes religiosos vietnamitas pediram o fim do assédio e dos ataques físicos contra o Pastor Chinh, que cumpre pena de 11 anos. Depois que ele emitiu uma queixa por escrito no dia 23 de março de 2014, detalhando as ocasiões em 2012 e 2013 em que os guardas da prisão o agrediram fisicamente, as autoridades penitenciárias o forçaram a ficar na frente de outros prisioneiros enquanto ele era humilhado.

No dia 29 de maio, 14 membros do Conselho Inter-Religioso do Vietnã - que inclui líderes religiosos protestantes, católicos, budistas, Cao Dai e Hoa Hao - enviaram uma carta ao primeiro-ministro vietnamita, Nguyen Tan Dung, pedindo o fim do "terrorismo mental e físico de prisioneiros que enfrentam a injustiça".

Membros do Congresso dos Estados Unidos, incluindo o senador Marco Rubio, que concorreu a presidência dos EUA neste ano, e o representante Bill Posey, também expressaram preocupações sobre o tratamento do pastor Chinh e pediram sua liberação imediata.

Quem é Chinh?
Antes de sua prisão, Nguyen Cong Chinh era um pastor protestante sincero, ativista de liberdade religiosa e militante da democracia. Ele teve uma longa história de conflito com autoridades locais.

Natural de Quang Nam, desde 1985 vive nas províncias de Kon Tum e Gia Lai, nas Terras Altas Centrais, onde foca seu ministério em minorias étnicas. Em janeiro e setembro de 2004 a polícia usou escavadeiras para destruir a capela menonita não registrada do pastor Chinh em Kon Tum.

Em 2006, o Pastor Chinh fundou a Sociedade Evangélica do Povo Vietnamita (VPEF), que se concentra no trabalho de caridade, bem como na assistência aos prisioneiros minoritários e suas famílias. Em 2008, a polícia convocou o pastor Chinh para sessões diárias de interrogatório por mais de 50 dias.

Em 28 de abril de 2011, ele foi preso em sua casa em Plei Ku, Gia Lai sob acusações de sabotagem da política de unidade sob o Artigo 87. Um artigo no jornal da Polícia Popular no dia seguinte declarou que a agência provincial de investigação de segurança da polícia havia recolhido centenas de arquivos através da "inspeção administrativa" do "autoproclamado" Pastor Chinh desde 2003, que mostrou ter supostamente relação com reacionários estrangeiros, incluindo membros exilados do ex-grupo de resistência Montagnard conhecido como FULRO, para conduzir atividades anti-governo.

Em particular, o artigo afirmou que ele havia coletado informações de sites de organizações como a Human Rights Watch e grupos democráticos baseados no exterior, entrevistas concedidas a meios de comunicação estrangeiros e parceria com ativistas anti-governo para acusar falsamente o Vietnã de suprimir a liberdade religiosa e apelar sua re-designação como “País de Preocupação Particular” por violações da liberdade religiosa.

Em 2009, Pastor Chinh recebeu o Prêmio dos Direitos Humanos do Vietnã da Rede de Direitos Humanos do Vietnã, nos Estados Unidos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO SITE HELLO CHRISTIAN

domingo, 18 de dezembro de 2016

Cristão é crucificado pelo Estado Islâmico: `Se ama tanto a Jesus, morrerá como Ele´

Ato aconteceu na presença de sua esposa e filhos, que foram obrigados a assistir a execução

Os extremistas do Estado Islâmico perseguem, capturam e matam cristãos nas áreas em que estão controlando, e um exilado relatou a crueldade do grupo à organização World Watch Monitor.
O cristão iraquiano Esam, da região de Qaraqosh, dominada pelos extremistas, contou que seu cunhado foi crucificado “da mesma forma que Jesus”, na presença de sua esposa e filhos, que foram obrigados a assistir a execução.
Esam fugiu da região com sua esposa e três filhos, mas vários parentes não tiveram a mesma sorte. Qaraqosh é uma área predominantemente cristã e passou a ser controlada pelo Estado Islâmico em 2014.
Ele contou que recebeu um ultimato quando os extremistas tomaram a região: “Saiam, convertam-se ao Islã, paguem um imposto de proteção ou serão mortos”. Diante do cenário, ele resolveu sair, mas soube que os que se recusaram, foram mortos.
“O irmão de minha esposa foi crucificado pelo Estado Islâmico”, disse Esam, segundo informações do Gospel Herald. “Ele foi crucificado e torturado na frente de sua esposa e filhos, que foram obrigados a acompanhar tudo. Os terroristas disseram que se ele amava tanto a Jesus, deveria morrer como Jesus”, relembrou.
Os extremistas torturaram o cunhado de Esam por cinco horas, e depois de pendurá-lo na cuz, esfaquearam-no no estômago e atiraram nele, deixando-o lá. Os filhos e a esposa desse mártir foram ajudados por uma entidade sueca, que facilitou os trâmites para que eles fossem viver na Suécia.
Um casal cristão, parentes da esposa de Esam, foi aprisionado pelos extremistas, que nunca fizeram uma “audiência” com o homem. Já a mulher “agora vive com um dos militantes do Estado Islâmico”, segundo Esam. Outras meninas de sua cidade natal foram levadas como escravas sexuais: “Ouvimos falar de 12 meninas cristãs que estão com o Estado Islâmico. Pode haver mais delas nessa situação. Nosso bispo disse às pessoas para não dizerem se eles perderem suas meninas: é uma vergonha para a família”, lamentou.
Atualmente, Esam e sua família aguardam a Jordânia autorizar sua entrada como refugiado, assim como milhares de outras famílias cristãs.
Fonte: Gospel Mais